"Tudo o que tenho a dizer-vos é que os deuses, os mestres, os guias, não são absolutamente necessários para atingirdes a libertação."
"O essencial é que vos torneis livres e fortes e não o podereis fazer se tendes mediadores acima de vós. Não podeis ser livres e fortes se me tomardes para Mestre. Não é isso o que eu quero e sim tornar-vos fortes e livres não pelo êxtase, mas por uam reflexão atenta e deliberada, após uma longa pesquisa. Só esta certeza interior poderá destruir em vós todas as deformações do irreal"
"Eu nego que a verdade possa achar-se através dos outros, por muito maravilhosas que sejam tais pessoas e as suas organizações. A totalidade absoluta não pode ser realizada senão pelo vosso esforço pessoal".
"Observei pessoas que levavam uma vida regrada, que se levantavam a horas certas, que se alimentavam de acordo com a maneira prescrita por um pretenso ser espiritual, e que não pensavam aquelas coisas que que lhes foram proibidas. Eu as observei e vi que faltava aquilo que traz a frescura da vida. Não é impondo-se limites, observando de maneira ininteligente e estreita disciplinas mesquinhas, que se atinge o fim. A Verdade é independente do que comeis, da maneira pela qual meditais e do caminho que seguis para alcançar a compreensão."
"As religiões são obstáculo ao entendimento e a Verdade é um país sem caminhos".
"Eu segui o santuário que vós seguis, com as vossas mediações e cerimônias. E como passei por todas essas coisas eu vos digo: - deixai-as de lado! Como sofri e também fui cativo eu vos digo: - deixai essas coisas de lado, elas não auxiliam. A Verdade é uma terra sem caminhos, porque ela é o Todo".
Morte 17 de Fevereiro de 1986 (90 anos) - Ojai
Ocupação filósofo, escritor.
Jiddu Krishnamurti (telugu: జిడ్డు కృష్ణ మూర్తి) (Madanapalle, 11 de maio de 1895 - Ojai, 17 de fevereiro de 1986) foi um filósofo e místico indiano. Entre seus temas estão incluídos revolução psicológica, meditação, conhecimento, relações humanas, a natureza da mente e a realização de mudanças positivas na sociedade global. Constantemente ressaltou a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano e enfatizou que tal revolução não poderia ser levada a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, política ou social.
Com seus três irmãos, os que sobreviveram de um total de dez, acompanhou seu pai Jiddu Narianiah a Adyar em 23 de janeiro de 1909, pois este conquistara um emprego de secretário-assistente da Sociedade Teosófica, entidade que estuda todas as religiões. Reza a tradição brâmane, a qual a família era vinculada, que o oitavo filho toma no batismo o nome Krishna, em homenagem ao deus Sri Krishna, de quem a mãe, Sanjeevamma, era devota; foi o que aconteceu com Krishnamurti, a quem foi dado o nome de Krishna, juntamente com o nome de família, Jiddu.
Com a idade de treze anos, passou a ser educado pela Sociedade Teosófica, que o considerava um dos grandes Mestres do mundo. Em Adyar, Krishnamurti, foi 'descoberto' por Charles W. Leadbeater, famoso membro da Sociedade Teosófica (ST), em abril de 1909, que, após diversos encontros com o menino, viu que ele estava talhado para se tornar o 'Instrutor do Mundo', acontecimento que vinha sendo aguardado pelos teosofistas. Após dois anos, em 1911 foi fundada a Ordem Internacional da Estrela do Oriente, com Krishnamurti como chefe, que tinha como objetivo reunir aqueles que acreditavam nesse acontecimento e preparar a opinião pública para o seu aparecimento, com a doação de diversas propriedades e somas em dinheiro.
Krishnamurti assim foi sendo preparado pela ST; algo, porém, iniciou sua separação de seus tutores: a morte de seu irmão Nitya em 13 de novembro de 1925, que lhe trouxe uma experiência que culminou em uma profunda compreensão. Krishnamurti em breve viria a emergir como um instrutor espiritual, e dito Mestre extraordinário e inteiramente descomprometido. As suas palestras e escritos não se ligam a nenhuma religião específica, nem pertencem ao Oriente ou ao Ocidente, mas sim ao mundo na sua globalidade:
"Afirmo que a Verdade é uma terra sem caminho. O homem não pode atingi-la por intermédio de nenhuma organização, de nenhum credo (…) Tem de encontrá-la através do espelho do relacionamento, através da compreensão dos conteúdos da sua própria mente, através da observação. (…)"
Durante o resto da existência, foi rejeitando insistentemente o estatuto de guia espiritual que alguns tentaram lhe atribuir. Continuou a atrair grandes audiências por todo o mundo, mas recusando qualquer autoridade, não aceitando discípulos e falando sempre como se fosse de pessoa a pessoa. O cerne do seu ensinamento consiste na afirmação de que a necessária e urgente mudança fundamental da sociedade só pode acontecer através da transformação da consciência individual. A necessidade do autoconhecimento e da compreensão das influências restritivas e separativas das religiões organizadas, dos nacionalismos e de outros condicionamentos, foram por ele constantemente realçadas. Chamou sempre a atenção para a necessidade urgente de um aprofundamento da consciência, para esse "vasto espaço que existe no cérebro onde há inimaginável energia". Essa energia parece ter sido a origem da sua própria criatividade e também a chave para o seu impacto catalítico numa tão grande e variada quantidade de pessoas.
A educação foi sempre uma da preocupações de Krishnamurti. Fundou várias escolas em diferentes partes do mundo onde crianças, jovens e adultos podem aprender juntos a viver um quotidiano de compreensão da sua relação com o mundo e com os outros seres humanos, de descondicionamento e de florescimento interior. Durante sua vida, viajou por todo o mundo falando às pessoas, tendo falecido em 1986, com a idade noventa anos. As suas palestras e diálogos, diários e outros escritos estão reunidos em mais de sessenta livros.
Reconhecendo a importância dos seus ensinamentos, amigos do filósofo estabeleceram fundações, na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina e na Índia, assim como Centros de Informação, em muitos países do mundo, onde se podem colher informações sobre Krishnamurti e a sua obra. As fundações têm carácter exclusivamente administrativo e destinam-se não só a difundir a sua obra mas também a ajudar a financiar as escolas experimentais por ele fundadas.
Pensamentos
"O problema por conseguinte, é este: para que o homem possa transformar-se radicalmente, fundamentalmente, torna-se necessária uma mutação nas próprias células cerebrais de sua mente. Dizem-nos que devemos mudar, que devemos agir, que devemos transformar nossa mente, nosso coração, tornar-nos uma coisa totalmente diferente. Isso vem sendo pregado há milhares de anos por homens muito sérios, muito ardorosos, e também por charlatães interessados em explorar o povo. Mas, agora, chegamos ao ponto em que não há mais tempo a perder. Compreendei isto por favor. Não dispomos de tempo para efetuar gradualmente tal transformação. Os intelectuais de todo o mundo estão reconhecendo que o homem se acha à beira de um abismo, na iminência de destruir a si próprio. Nem religiões, nem deuses, nem salvadores, nem mestres, nem as lenga-lengas dos gurus, poderão impedi-los. Dizem os intelectuais ser necessário inventar uma nova droga, uma 'pílula dourada' capaz de produzir uma completa transformação química; e os cientistas provavelmente descobrirão esta droga. Não sei se estais bem a par dessas coisas. Ora conquanto o organismo físico seja um produto bioquímico, pode uma droga, uma superdroga fazer-vos amar, tornar-vos bondosos, generosos, delicados, não violentos?"
"Não o creio; nenhum preparado químico pode fazer os homens amarem-se uns aos outros. O amor não é um produto do pensamento; também não é cultivável, como a flor que cultivamos em nosso jardim. O amor não pode ser comprado numa drogaria, e o amor é a única coisa que poderá salvar o homem - e não os artifícios das religiões, nem seus ritos, nem todos os exércitos do mundo. Podemos fugir, assistindo a concertos, visitando museus, entregando-nos a divertimentos de toda ordem - debalde! - porque o homem se acha hoje em dia em presença de um tremendo problema: se tem a possibilidade de transformar-se radicalmente, de efetuar uma total mutação de sua consciência, não amanhã, nem daqui a alguns anos, mas agora! Eis o problema principal: se o homem, em qualquer país que viva, com todas as suas belezas naturais, é capaz de operar uma mutação radical em seu interior, imediatamente. E não podeis resolvê-lo com vossas crenças, vossas ideologias, vossos deuses, salvadores, sacerdotes e rituais. Essas coisas já não tem o menor significado."
"Podemos ir longe, se começarmos de muito perto. Em geral começamos pelo mais distante, o "supremo princípio", "o maior ideal", e ficamos perdidos em algum sonho vago do pensamento imaginativo. Mas quando partimos de muito perto, do mais perto, que é nós, então o mundo inteiro está aberto — pois nós somos o mundo. Temos de começar pelo que é real, pelo que está a acontecer agora, e o agora é sem tempo. "
"Meditação é libertar a mente de toda desonestidade. O pensamento gera desonestidade. O pensamento, no seu esforço para ser honesto, é comparativo e, portanto, desonesto. (…) Meditação é o movimento dessa honestidade no silêncio "
"Estou apenas a ser como um espelho da vossa vida, no qual podeis ver-vos como sois. Depois, podeis deitar fora o espelho; o espelho não é importante. "
"… Falamos da vida — e não de idéias, de teorias, de práticas ou de técnicas. Falamos para que olhe esta vida total, que é também a sua vida, para que lhe dê atenção. Isso significa que não pode desperdiçá-la. Tem pouquíssimo tempo para viver, talvez dez, talvez cinquenta anos. Não perca esse tempo. Olhe a sua vida, dê tudo para a compreender."
Livros publicados
* A Busca (Poemas)
* Cartas às Escolas
* Comentários Sobre Viver
* O Despertar da Sensibilidade
* Diálogos Sobre a Vida
* Diálogos Sobre a Visão Intuitiva
* Diário de Krishnamurti
* Vida e Morte de Krishnamurti
* A Educação e o Significado da Vida
* A Eliminação do Tempo Psicológico
* Ensinar e Aprender
* A Essência da Maturidade
* Fora da Violência
* O Futuro da Humanidade
* O Futuro é Agora
* Libertação dos Condicionamentos
* Liberte-se do Passado
* O Mistério da Compreensão
* O Mundo Somos Nós
* Novo Acesso à Vida
* Novo Ente Humano
* Novos Roteiros em Educação
* Onde Está a Bem-Aventurança
* O Passo Decisivo
* Palestras com Estudantes Americanos
* A Primeira e Última Liberdade
* A Questão do Impossível
* A Rede do Pensamento
* Reflexões Sobre a Vida
* Sobre o Amor e a Solidão
* Sobre o Aprendizado e o Conhecimento
* Sobre o Conflito
* Sobre Deus
* Sobre Liberdade
* Sobre o Medo
* Sobre a Mente e o Pensamento
* Sobre a Natureza e o Meio Ambiente
* Sobre Relacionamentos
* Sobre a Verdade
* Sobre a Vida e a Morte
* Sobre o Viver Correto
* Uma Nova Maneira de Agir
* O Verdadeiro Objetivo da Vida
* O Vôo da Águia
* Acampamento em Omnen,Holanda 1937/38
* Aos pés do Mestre
SITES EXTERNOS
* Cuidar do Ser
http://www.cuidardoser.com.br/coletanea-krishnamurti.htm
* Instituição Cultural Krishnamurti
http://www.krishnamurti.org.br/
* Krishnamurti
http://www.krishnamurti.com.br/
* Homepage da Krishnamurti Foundation of America - KFA
http://www.kfa.org/
* Krishnamurti e da crise mundial (Inglês)
http://krishnamurtiworldcrisis.googlepages.com/
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jiddu_Krishnamurti
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SOBRE A MENSAGEM DE KRISHNAMURTI
Editora SOMA - São Paulo - 1984
Páginas 87 à 90
Krishnamurti centraliza todo o seu ensino num insistente convite à inteligência. Não há na sua mensagem nenhum tabu. Nada oferece de misterioso, nada apresenta para ser adotado e seguido por outrem. Todo o seu apelo consiste em despertar a criatura para que possa livre de tutelas espirituais, fazer uma autocrítica de todos os falsos valores que adotou.
Não nos trazem novas preces, novas disciplinas espirituais, novas submissões. Todo o seu convite se corporifica na luta que cada um deve assumir contra o temor. Foi o medo que criou os deuses, as igrejas e todas as explorações. E tudo isso é gerado pela incompletude do homem. Ele nos fala sempre da liberdade, compreensão, felicidade e entendimento. A palavra vida enche todo o seu ensino. A sua mensagem, sobretudo é um convite à vida no presente, imediato, no agora, e não e nunca num futuro distante como fazem todos os credos. A vida de cada instante encerra a totalidade. E tudo isso se opõe ao que pensa a maioria. Todos fogem do momento imediato, procurando toda sorte de fugas. Ele insistentemente nos diz que é preciso romper com o passado e com o futuro para viver o agora, de maneira feliz e completa. Krishnamurti verificou que o mundo dorme. O ópio lançado na alma humana pelos professores da espiritualidade, pelos negociantes da verdade, foi em largas doses e o mundo vem a custo ensaiando seus primeiros passos numa jornada sangrenta mas vitoriosa.
Dizia Ouspenky, psicólogo russo, que ninguém está acordado, o que todos fazem é dormir.
Krishnamurti quer acordar o indivíduo do sono dos séculos, quer arrancá-lo do pesado fardo que carrega, expresso como subconsciente individual e coletivo, para que possa encontrar-se a si mesmo, e integrar-se na vida. Esta vida que é eterna, que é a fonte e o fim, o começo e o nada e, portanto, sem fim, nem começo. Esta vida que pertence a tudo e a todos, e que é a cada instante a totalidade de tudo que há. Há uma verdade incondicionada, sem rótulos, nem credos, nem doutrinas, que é a compreensão inteira da vida mesma. Essa verdade ultérrima é impessoal, é dinâmica como a vida caminhante, que jamais estagna, que não tem futuro, nem passado, porque é sempre presente.
O indivíduo é uma parte dessa vida total e sua união com o universal Krishnamurti a denomina de libertação, que só se dá quando o indivíduo transpõe as barreiras da própria separatividade, constituídas pelo "eu", ou personalidade.
O "eu" é o passado. Desde que o indivíduo desperta, dissolve-se a si mesmo. Quer dizer que a Vida existente em cada ser só pode expressar-se com plenitude quando o ego deixar de existir, quando cai a última barreira de separatividade e a criatura torna-se um foco de luz, iluminando tudo que a cerca, tornando-se a manifestação humana, consciente, da vida universal. Krishnamurti chama essa vida também de deus. São dele estas palavras: By God I do not mean the God of traditions, but the God that is in each one, and that God can only be realized through the fullfilment of life. In other words, there is no God except the God manifest in man purified, made perfect. (The Coming Dawn — in The Star, Fevereiro de 1929).
"Eu tenho dito — continua — que há somente deus manifestado em vós e eu prefiro chamá-lo Vida. Libertando essa vida limitada, atingireis esta suprema inteligência sem limite, que fica para além do pensamento. Se considerais a Vida como essa inteligência em lugar de procurar algum ser sobre-humano e longínquo, então essa Vida mesma será para vós uma inspiração. A vida é deus, liberdade, e todas as coisas. Na sua plenitude está a perfeição". Mas o homem criou deuses pelo temor - ele explica — e qualquer povo pode destruir a idéia de deus, mas enquanto o temor existir nascerão outros deuses.
O "eu" é a muralha autodefensiva que nos separa da realidade. Ele tem horror ao presente e por isso procura sempre refúgios para manter a sua continuidade.
É ele que cria todas as limitações, todos os refúgios, todas as sutilezas geradoras de confusão e atrito. Quando o indivíduo desperta rompe com o passado, com todos os obstáculos, limitações e seitas. São estas coisas que segregam o indivíduo do todo, quando a finalidade da existência é a integração do indivíduo na vida universal. A princípio temos vislumbres dessa realidade, e então prelibamos a felicidade inexprimível do que seja o contato vivo, permanente, sem muralhas, com o Todo.
Esses vislumbres são rápidos contatos com a grande realidade, quando eles se tornam permanentes há o deslumbramento do ser e o contato vivo com o eterno vir a ser da vida universal. Nesse caso o indivíduo deixa de viver entre muralhas para ser uno com o mundo. Varre de si o sonho de que é parte autônoma e reconhece em si e no todo a mesma alma, a mesma essência, a mesma vida. A personalidade do ego edificada nas areias do tempo foi dissolvida pelas águas da eternidade. E a vida deixa de ter além e aquém para só ter agora, porque o presente encerra a eternidade. Vivamos, pois, o momento que passa. Renunciar ao presente imediato é fugir e não entender. É um pretexto para continuar a sonhar. É a continuação do egoísmo que fez a vida social cruel e má.
A causa do conflito está na luta cruel, e titânica, existente entre a vida universal, cotidiana, incondicionada, dinâmica e plástica e a atitude que assumimos diante dela, porque nos apoiamos como meio autodefensivo sobre o passado cheio de afirmativas condicionadas, repleto de ilusões, sentimentos de posse e múltiplas particularidades. O conflito está aí — queremos sufocar a realidade presente com as sombras do passado. A amplificação do "eu", que é separação, não pode conduzir ao universal. Á libertação não é a amplificação do "eu", mas o desgaste do sentimento de separação.
Isso significa que a libertação é a extinção da separatividade e, portanto do ego. Quando o "eu" se quebra como uma bola de espuma, disse o Buda, seu conteúdo será conservado e viverá, na verdade, a vida eterna. Ou então como diz Krishnamurti: integrar-se no presente sem lhe interpor o passado, que é o "eu", ou o futuro, que é ainda a sua continuação, é atingir a realidade, a perfeição verdadeira e absoluta.
O ser diz: eu sou vida. O “eu” diz: eu sou eu! O ser é indiferenciado, é universalidade, é uno com a vida total. O “eu” é separação. Todo o drama da existência se desenrola entre o ser que quer recuperar a sua liberdade e o “eu” que quer prolongar o seu enjaulamento.
Francisco Ayres
fonte: http://www.cuidardoser.com.br/sobre-a-mensagem-de-krishnamurti.html
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"Tudo o que tenho a dizer-vos é que os deuses, os mestres, os guias, não são absolutamente necessários para atingirdes a libertação."
“Não sei quem sou.
A água não sabe água o que a água é.”
Enviado em 12/10/2009documentário sobre um homem que falava de liberdade, amor, compreensão, lucidez e o conhecimento de si próprio, coisas que interessam aos que se cansaram da ilusão.
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Extraído de: http://anjosereno.webnode.pt/krishnamurti/
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