- Intervenção de RAM -
Sri RAM Chandra
Primeira intervenção de RAM no site francês Autres Dimensions.
“Não pode haver Mestria sem passar pelo silêncio. Os maiores Mestres sempre se realizaram no momento em que os seres estavam sós. Isso foi ilustrado tanto pelos grandes místicos de todas as tradições e mesmo também, eu creio, pelo próprio CRISTO que se isolou no deserto durante quarenta dias, frente unicamente a ele mesmo, para encontrar a Mestria. Dito de outra forma, Mestria, ela é silêncio.”
Meu nome, para vocês, é RAM.
Saudações de Luz e saudações fraternais.
Queiram dar-me, por favor, alguns instantes de silêncio a fim de que minha Vibração possa totalmente entrar em concordância com o canal no qual eu estou.
Eu venho com Paz e Amor entretê-los com uma série de elementos às vezes dificilmente apreensíveis neste mundo, apesar das aberturas vividas e apesar de um estado Vibratório que lhes torna propício viver a dimensão do Amor, que é essencial.
O ser humano, após uma fase ligada a seu Despertar, deve fusionar em si alguns elementos importantes.
Esta fusão com outra parte de Si vai realizar um estado particular.
Este estado particular se assemelha a uma integração particular de níveis de Luz, diferentes daqueles atingidos durante a fase de Acordar, ou de Despertar, se vocês preferirem.
O que vocês chamam de Mestre (de Luz ou encarnado) é uma entidade que viveu a fase inicial de Despertar, mas tendo também vivido certo número de fusões peculiares.
Estas fusões são etapas prévias à Mestria.
Essas fusões concernem à capacidade de um ser Desperto para contatar sua própria Fonte, não enquanto Fonte da alma, mas sua Fonte Divina.
Nesta Fonte Divina existe o que eu chamaria de correntes, semelhantes, se vocês preferirem, às filiações.
Estas correntes não são, todavia, senão a expressão da mesma Verdade e da mesma realidade.
No entanto, o Mestre vai aderir, em função da tradição da qual ele provém, de sua própria vivência, de suas encarnações passadas e de suas afinidades de ressonância, vai desposar, no momento da mestria, uma corrente energética particular.
Esta corrente energética vai colorir suas manifestações, tanto para este mundo, quanto em outros mundos.
Esta coloração particular é a etapa prévia à aquisição do estado de mestria.
***
O Mestre, além mesmo da Dimensão da encarnação, é aquele que foi capaz de integrar em si uma corrente, uma linhagem, uma filiação.
Assim, do outro lado como deste lado em que vocês estão, existem ordens espirituais não encarnadas.
Uma delas, eu sei que já é de seu conhecimento, é a ordem dos Melquizedeques.
Esta ordem está em relação com uma filiação e uma afiliação a uma corrente energética e de consciência particular.
Existem outras ordens, é claro, todas em relação com uma linhagem de evolução específica.
Minha linhagem (se é que se pode empregar a palavra “minha” linhagem), a linhagem que se revelou a mim durante minha última encarnação colore, de maneira infinita e eterna, a qualidade energética de minha consciência até a dissolução total de todas as formas além de certa escala Dimensional.
O Desperto deve ser capaz de adquirir a mestria fusionando sua Fonte com a Fonte da Fonte, em uma corrente evolutiva.
As correntes evolutivas foram criadas desde tempos imemoráveis por alguns grandes seres.
Assim, como eu dizia, vocês ouviram falar da Ordem dos Melquizedeques.
Existem também linhagens diferentes: por exemplo, a linhagem daquele que vocês chamaram João [o Evangelista], proveniente da linhagem das Águias, relacionada, pelo nome mesmo, com uma filiação Espiritual, mas também Solar, particular.
A filiação que é a minha está ligada mesmo à estrutura de meu nome que eu lhes dou hoje que é a linhagem de RAMA KRISHNA.
Na Índia isto corresponde ao Deus RAM e à RAMA.
***
Assim, cada tradição viu Mestres emergirem após sua fase de Despertar.
Trata-se, de alguma maneira, de uma benção que os marcará, com um selo indelével, de sua pertença a uma corrente vinda do Espírito diretamente além de todas as suas manifestações dimensionais.
Então, a questão que vem infalivelmente a se pôr é: tem-se a liberdade, após o Despertar, de se afiliar a uma corrente mais que a outra?
Trata-se de fato de um problema de ressonância e de afinidade vibratória.
Esta afiliação vai ser em função, por um lado, de sua própria polaridade de alma e de suas funções evolutivas na encarnação.
Mas também, de certa forma, do histórico de suas próprias encarnações e de suas próprias afiliações ligadas aos seus juramentos anteriores, ligando-os à sua Fonte e à sua Luz original.
Este princípio de ressonância ou de filiação é algo muito importante, por quê?
Porque ele vai conectá-los com um conhecimento particular e com uma Luz particular que vai fazer com que, tanto nos mundos encarnados quanto nos mundos não encarnados, a entidade seja capaz de transmitir o conhecimento e a Luz ligados a esta afiliação de alma.
Assim, no exemplo dos Melquizedeques, isto está ligado à Iniciação Solar e ao Fogo.
Na linhagem das Águias, a Luz e o conhecimento estão ligados à noção do Ar, mas também a uma forma de conhecimento muito particular.
A particularidade que foi a minha, que me conectou, portanto, com a corrente de RAMA, é diretamente ligada à influência do Coração.
Eu não disse voluntariamente o Amor, pois todos os Mestres, todas as correntes, todas as afiliações são polarizações do Amor, remetendo inevitavelmente ao Amor original e principal.
Por outro lado, quando eu falo do Coração, eu falo, de alguma forma, da via do meio, quer dizer aquela que foi chamada, também, em sua tradição alquímica ocidental, de via úmida, contrariamente à via seca.
Eu digo isto porque se tem frequentemente apresentado minha encarnação e o que eu fiz como uma via intelectual.
Isto é falso.
O Caminho do Coração ou o caminho do meio é um caminho totalmente independente do intelecto (1).
Ele consiste em desenvolver uma qualidade essencial que é justamente o silêncio do intelecto.
O silêncio do intelecto começa também, e primeiramente, prioritariamente, pelo silêncio das palavras.
No momento em que uma palavra é dita, ela tem a particularidade de tirar o ser encarnado do caminho do meio.
***
Na minha vida eu insisti muito sobre a necessidade da meditação e do silêncio, os únicos pré-requisitos indispensáveis para se estabelecer na Verdade do Coração e para se afiliar à dimensão do Coração.
Isto necessita do silêncio dos sentidos, do silêncio da palavra, mas também do silêncio do intelecto.
Eu especifico que jamais o pensamento poderá fazer penetrar, um Desperto, no Coração.
Existem caminhos que, depois do Despertar, podem passar pelo pensamento.
Trata-se da via seca.
Eu diria hoje, para a época que vocês deixam, que a maneira mais direta de adquirir (ou de abrir, o que dá no mesmo) o estado de mestria (que está bem além do Despertar ou da própria Realização) passa por uma via de maior facilidade que é a via do Coração que necessita do silêncio.
Uma vez estabelecido o contato com a Divindade, será preciso cultivar o silêncio Interior, o silêncio de palavras, a fim de permitir encontrar sua filiação.
O interesse é que todo ser humano Desperto não esteja necessariamente afiliado ao Coração, mas à sua filiação, que é uma fusão com a Fonte da Fonte, que se realizará mais facilmente quando vocês se dirigirem para a via do Coração.
Por outro lado, e principalmente hoje, é ilusório crer que a abertura do Coração pelo silêncio e pela meditação poderia conferir o Despertar.
Isto é impossível.
Se vocês trabalharem no Coração antes de terem vivido o Despertar, vocês vão criar uma relação de dependência e não de liberação.
Esta dependência vai acontecer através do que nós chamamos de guru, mesmo que ele seja um verdadeiro Mestre e não um falso Mestre.
Se vocês mesmos não viverem previamente o período de Despertar, vocês não poderão, em momento algum, chegar à mestria.
Isto seria a ilusão de uma mestria.
Esta noção está clara para vocês?
Pois ela é fundamental para a sequência de minha intervenção, agora, mas também das intervenções, eu diria, posteriores, se tal for seu desejo.
***
Questão: por que alguns apresentaram seus ensinamentos quando de sua última encarnação como a via dita do mental enquanto que você trabalha na via do coração?
Porque isto foi mal explicado e mal compreendido.
A via do Coração é a via do Supramental, tal como os Iogues demonstraram.
Todos os Iogues encarnados enquanto Mestres realizados ou Mestres Despertos, durante o século passado, descobriram todos esta dimensão que está além do mental, mas isto foi interpretado injustamente.
A ferramenta mental vai permitir, por uma orientação, dirigir o fluxo e a maré de energia e a maré de consciência, em direção ao coração, pela autoconsciência de todo ato.
Este é um treinamento mental.
O que não quer dizer que é a via do mental.
O abuso de linguagem vem daí.
Eu procurei, no entanto, durante toda minha vida, favorecer a emergência desta técnica que alguns denominaram a via do mental.
Estes são exercícios espirituais, da mesma maneira que vocês tiveram na tradição ocidental, alguns ensinamentos, pelos Mestres que entregaram ‘técnicas mentais’, mas é por isso que se chama isto de via mental?
É o utensílio mental que vai servir uma via, mas não é por isso a via do mental.
***
Questão: hoje, existe um Mestre encarnado que reflete e encarna esta via do Coração?
Na época que correspondeu aproximadamente ao período após minha morte e a morte de vários grandes Mestres (se vocês observaram quando morreu a maior parte dos instrutores do século vinte, Mestres realizados, eu digo) vocês constatam que houve um aumento da quantidade no século vinte, muito mais do que em outra época, de aparição de verdadeiros Mestres.
Eles são numerosos em todas as correntes tradicionais tanto orientais, extremamente orientais, mas também ocidentais.
Estes morreram após ter deixado um conjunto de saberes, de conhecimentos e de técnicas.
A época que vocês vivem hoje (que começou como eu disse logo após a minha morte [em 1983]) necessita, porque vocês estão em fim de ciclo, que vocês encontrem a mestria por vocês mesmo.
Vocês têm muitos Despertos que podem transmitir o Despertar e a Luz, mas, hoje, é-lhes pedido para afiliarem-se vocês mesmo à sua corrente espiritual; à Fonte da Fonte.
O que, anteriormente, ou seja, a apenas uma geração, era válido desde milhares de gerações, necessitava efetivamente estar afiliado a um Mestre vivo para poder esperar adquirir o mesmo tipo de Mestria e desenvolver o mesmo tipo de Mestria.
Isto também é verdadeiro em algumas tradições ocidentais, quer sejam religiosas, alquímicas ou outras.
Mas, hoje, pela influência de certas características de irradiações cósmicas, vocês devem contar apenas com vocês mesmos, não para o Despertar (embora outrora transmissível), mas para a mestria.
Aliás, os Mestres, hoje, não criam movimento.
Sua vida, na simplicidade, é suficiente.
O tempo das filiações a movimentos é definitivamente supérfluo.
É-lhes pedido não para fazer este trabalho sozinho (porque vocês são acompanhados de múltiplas maneiras), mas é-lhes pedido para se afiliar diretamente à corrente espiritual da qual vocês descendem e, principalmente, não através de qualquer Mestre encarnado, mas diretamente, pelas características energéticas e de consciência desta época.
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Questão: você pode confirmar às pessoas aqui presentes a filiação espiritual delas?
Isto deve ser descoberto sozinho.
Não pode ali haver regra imposta por uma autoridade exterior, mesmo dos planos dimensionais muito elevados.
Assim como as ajudas à Luz, assim como o que vocês chamam de corpo de Samadhi ou corpo imortal pode ser uma fase iniciática criada e gerada por outro ser humano, assim a mestria é uma descoberta de Si frente ao Si superior, ou seja, à Fonte da Fonte.
Em nenhum caso ela pode ser definida e não deve ser definida do exterior.
***
Questão: que diferença você faz entre Despertar e Mestria?
O Despertar consiste em ativar alguns chakras, algumas funções, alguns centros de consciência que permitem constituir o que vocês chamam de Corpo Imortal e o que eu chamo de corpo de Samadhi ou o que foi chamado de Supramental.
Agora, a Mestria é justamente o ato de se fusionar com sua própria filiação, quer dizer, encontrar a Fonte da Fonte.
Isto está além do que vocês chamam de chakra, isto está além da construção de novos chakras em vocês.
É a fase final, se vocês preferirem, final não segundo um desenrolar linear temporal, nem segundo uma gradação energética particular, mas realmente um ato consciente de fusão(ou casamento se vocês preferem) de sua Fonte com a Fonte da Fonte.
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Questão: como se situa a Realização neste processo?
Vocês se tornam realizados assim que tenham despertado e constituído o que é denominado o corpo de Samadhi.
A Realização não lhes permite suprimir totalmente o que vocês chamam de encarnação nesta Dimensão ou, nesta época particular, na Dimensão denominada quinta Dimensão.
A Mestria, por outro lado, lhes dá a total liberdade de seu futuro.
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Questão: o que você chama de iluminação?
A iluminação é a primeira etapa correspondendo ao primeiro encontro com a Luz.
É algo que é vivido pela ativação de alguns chakras situados no alto do corpo.
É a experiência que é vivida por aqueles que vivem um reencontro fora do corpo com a Luz.
O Despertar e a ativação são substancialmente a mesma coisa que iluminação.
O Despertar é remeter a iluminação a uma vontade superior, e não a desviar para si.
A iluminação corresponde à recepção da Luz, o Despertar corresponde à aceitação de que esta Luz que nós recebemos não é o poder.
Em seguida vem, em um tempo que é eminentemente variável, às vezes nunca, o que se chama de a Mestria que está além da constituição do corpo de Luz ou corpo de Samadhi.
Não pode haver Mestria sem Despertar e sem Iluminação.
É nesse sentido que houve distorção do que eu pude ensinar na medida em que não se pode fazer chegar à mestria algo que não está Desperto.
Pode-se apenas controlar o mental, mas isto não tem a ver com o Despertar.
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Questão: o termo ‘filiação’ pode ilustrar, paradoxalmente, a ideia de um ramo que se divide.
Exceto que, aí, o movimento é em outro sentido.
Vocês remontam à origem da divisão e, portanto, vocês remontam à Unidade.
Trata-se de uma geração ascendente visto que, se lembre, a palavra Mestre é a fusão que acontece, ela, efetivamente no coração.
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Questão: há um meio particular para nos ajudar a encontrar nossa filiação?
Encontrar sua filiação é um ato de fusão consciente com a Fonte de sua Fonte.
Isto necessita previamente constituir o que vocês chamam, o que eu chamo, de o corpo de Samadhi.
Isto passa pela ativação da Shakti, da Kundalini, de todos os chakras e, também, de algumas funções espirituais novas.
A partir daquele momento, e somente a partir daquele momento, não antes, será possível, através da colocação em prática do silêncio durante os períodos chamados de parada da palavra (simplesmente pelo simples fato de parar durante algumas horas de falar), às energias se centrarem naturalmente no coração.
No momento em que vocês chegarem ao centro do centro do seu coração, naquele momento, a filiação poderá se revelar, no sentido que vocês devem se aplicar na consciência permanente de cada um de seus atos e, ainda mais, no controle de suas palavras e de seus pensamentos.
Então.
Servindo-se, é claro, do utensílio mental e não é por isso que isto se torna uma via mental.
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Questão: e sobre a noção de controle dos sentidos?
Controlar os sentidos quer dizer simplesmente estar consciente do que gera uma atividade dos sentidos.
Tomemos por exemplo a noção de desejo, quer este desejo seja alimentar ou de outra natureza.
O desejo é uma impulsão em direção à satisfação deste mesmo desejo.
Onde nasce a impulsão?
Ela nasce em seu ser Desperto ou ela nasce justamente no mental?
Vocês não têm nenhum meio de saber a priori.
Por outro lado, nos períodos de silêncio, de recolhimento, de meditação, isto lhes aparecerá claramente.
É algo que vem do seu mental ou bem, é algo que vem de muito mais profundo e muito mais alto?
A diferença é essencial.
Um desejo alimentar que é, por exemplo, exigido pelo corpo, não está necessariamente ligado ao corpo.
A fome pode ser gerada pelo seu mental.
Por exemplo, vocês podem sentir um medo e, como vocês são seres Despertos, o medo não se manifesta enquanto emoção: o mental vai expressá-lo por uma necessidade de comer.
Da mesma maneira é semelhante para todos os outros desejos.
O desejo sensual e sexual pode ser guiado pela alma como um meio de acessar uma forma de fusão, mas pode ser também decidido pelo mental e a finalidade não é a mesma.
A necessidade decidida pelo mental os conduz em direção a uma dependência e um desperdício.
A necessidade expressa pela alma é ao contrário gratificante no sentido de seu coração e da Luz.
É preciso se exercitar o mínimo e se exercitar graças à sua consciência, mas também ao mental.
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Questão: quais seriam suas preconizações para a colocação em prática do silêncio?
Elas são diferentes para cada entidade, mas não pode haver Mestria sem passar pelo silêncio.
Os maiores Mestres sempre se realizaram no momento em que os seres estavam sós.
Isto foi ilustrado tanto pelos grandes místicos de todas as tradições e mesmo também, eu creio, pelo próprio Cristo que se isolou no deserto durante quarenta dias, frente unicamente a ele mesmo, para encontrar a Mestria.
Dito de outra forma, Mestria, ela é silêncio.
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Questão: você falou de novas funções espirituais, quais são elas?
Elas correspondem ao que eu creio que vocês chamaram de os Novos Corpos.
São funções precisas, mas que não devem perder de vista que elas jamais irão conferir a Mestria.
Vocês podem ter ativado um Novo Corpo e ter a capacidade total para se comunicar com todos os planos, ter consciência absoluta, mas isto não irá lhes conferir a Mestria.
Lembrem que a Mestria acontece no coração.
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Questão: nesse espaço de silêncio não pode também haver ali projeções?
Absolutamente não.
Isso vem do sentido da orientação da energia e da consciência.
O que eu lhes digo aí é válido, é claro, para os seres ditos Despertos.
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Questão: como sua linhagem de RAMA KRISHNA se articula com aquela dos Melquizedeques?
A linhagem de Rama Krishna está diretamente ligada a uma coloração da Luz que é a Luz azul, diferentemente da linhagem dos Melquizedeques que são, eu os lembro, ligados ao Fogo.
A linhagem dos Seres Azuis está ligada ao silêncio.
A linhagem das Águias está ligada ao Ar e, portanto, ao movimento.
As linhagens ilustram perfeitamente as quatro energias primordiais que vocês chamam, eu creio, em sua tradição, de Hayoth Ha Kodesh.
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Questão: então, sua linhagem corresponde a qual Hayoth Ha Kodesh?
À linhagem da Água.
***
Questão: como ultrapassar o mental para estar mais na consciência do momento?
Bem, para um mental muito ativo é preciso, é claro, ocupar este mental ao invés de deixá-lo se ocupar ele mesmo com medos, antes obrigá-lo a se ocupar permanentemente do que desenvolver o que eu disse.
Quer dizer, quando o mental vai se envolver com um medo ou com uma preocupação do momento, uma contrariedade, qualquer que seja, o mental tem apenas que ir se ocupar com o que acontece no corpo, pela respiração, pelo fato de fazer movimentos repetitivos com uma parte do corpo.
Desvia-se energia do mental em direção a qualquer coisa diferente dele mesmo.
É um exercício para se colocar em prática.
***
Eu penso que terei oportunidade de voltar algumas vezes.
Eu vou encerrar agora minha intervenção.
Isto vai ocorrer, é claro, num silêncio particular em que vocês devem unicamente pensar em seu ritmo cardíaco e em sua respiração, no espaço de alguns poucos minutos de seu tempo.
Essa é a minha maneira de transmitir-lhes a Luz da Fonte.
Eu lhes digo, espero, até breve onde nós poderemos continuar este ensinamento verbal e sobre o silêncio, sobre a Mestria.
Então, nós vamos permanecer alguns minutos no silêncio.
Obrigado.
... Efusão de energia ...
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1 - ‘O Caminho do Coração’ – RAM (26.09.2009):
***
Mensagem do Venerável RAM no site francês:
22 de agosto de 2008
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Versão do francês: Shylton Dias. http://irmandadedeluz.blogspot.com
Postado por Shylton Dias.
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Transcrição e edição: Zulma Peixinho
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