- Intervenção do Príncipe e Regente da Milícias Celestes -
Saudações do Coro dos Anjos.
Eu sou MIGUEL, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.
Recebam minha Paz, recebam a Luz do Coro dos Anjos.
Estou com vocês, nesse momento, não para responder às suas
questões sobre um caminho de sua humanidade, mas, efetivamente, mais para
iluminar um caminho de espiritualidade, um caminho de retorno para A FONTE que
vocês São, filhos da Lei do UM, filhos da Luz.
Foi prometido, nesses tempos reduzidos, poder retornarem à
sua Fonte primordial, enriquecidos de experiências de sua encarnação,
enriquecidos de suas peregrinações.
Assim, eu venho perfazer a estrada de seu caminho, para iluminar
e restaurar a Unidade que é sua, no caminho para A FONTE, no caminho para sua
Unidade reencontrada.
Paz a seus corações, paz a suas Luzes.
Nesse instante, eu deposito em vocês a potência do Fogo de minha
Espada, em seu coração, e escuto as questões queridas a seus corações, para
permitir-lhes juntar-se à Unidade, com toda a serenidade.
Assim, eu acolho, em minha Luz, suas questões da Luz.
Então, eu dirijo minha consciência para vocês, para acolher as
questões sobre sua estrada da Luz.
Questão: podemos
conhecer nossa cor de alma?
As cores de almas, as famílias de almas são caminhos ligados às
suas encarnações, às características de seus caminhos individuais ou de suas
famílias, em peregrinação sobre esta Terra.
Todas as almas em retorno para a Luz são da cor da Luz, porque
elas não conhecem mais a noção de família, a noção de cor, porque elas se
juntam à Unidade para cantar os louvores e a glória da Unidade, os louvores e a
glória da Divindade.
Assim, a alma no caminho despoja-se das famílias, despoja-se das
cores para ir para a Luz.
***
Questão: pode-se
contatar uma alma que se conheceu na vida, no curso de nova encarnação?
Não.
Quando vocês retomam um novo caminho na encarnação, quando
retomam vida nessa realidade encarnada, nada subsiste da encarnação anterior.
Apenas seres qualificados e despertos à dimensão Divina
reencontram a memória e, isso, de maneira efetivamente incompleta.
É indispensável que a vida nova seja acompanhada de uma
liberdade nova.
Não é, portanto, possível entrar em contato, pela vontade, com
essas almas.
***
Questão: isso
quer dizer que é preciso que aqueles que ficam se esqueçam daqueles que partem?
As pontes são cortadas, exceto no nível de seu mental, no nível
de seu complexo inferior, através da lembrança e do apego.
As leis espirituais impõem, nos planos cármicos em que vocês têm
vivido, que haja dissolução total, para a alma que volta rapidamente e que seja
suscetível de reencontrar entidades presentes na vida anterior, para não serem
submetidas a qualquer aproximação energética, afetiva ou espiritual, exceto em
circunstâncias precisas nas quais uma alma viria encarnar-se no mesmo meio
familiar que ela acaba de deixar.
Isso é excepcional.
Dito em outros termos, os carmas que vocês têm que assumir, em
relação a uma entidade liberada desse plano no qual vocês vivem ainda, não têm
lugar de ser em sua própria vida, mas são reportados a uma vida posterior, na
condição de que haja uma.
Qual é a alma, entre vocês, que tem a mínima lembrança de sua
última vida e de laços que foram estabelecidos, independentemente mesmo de
lembranças?
Então, por que vocês querem que uma alma que se reencarna
mantenha os vestígios de um laço, tão forte e positivo que ele tenha sido?
Sua memória, sua lembrança do amor portado ou recebido pertence
a vocês, é suscetível de fazê-los avançar ou não, mas pertence a vocês.
Não há ninguém do outro lado.
***
Questão: como
chegar ao pleno potencial espiritual?
A primeira palavra seria a mestria, mas, através da palavra
mestria, bem além, situa-se algo que está além do conceito de abandono: a
renúncia.
Renúncia ao quê?
Renúncia à experiência, renúncia aos apegos, renúncia, até mesmo,
à vontade espiritual de algo.
Essa renúncia é abandono à Luz, para além de todo apego, de todo
condicionamento e de toda vontade pessoal, qualquer que seja.
A mínima veleidade pessoal de realização, qualquer que seja, é
um entrave à emergência de sua Unidade.
Esse é um caminho rude, abrupto, que não pode ser feito nem em
uma vida, nem em mil vidas, que apenas pode fazer-se após uma maturação
importante da alma, durante um ciclo completo de encarnação nessa Dimensão,
durante mais de cinquenta mil anos.
E ainda, ao fim dos cinquenta mil anos de experiências, apenas
uma ínfima proporção de almas é capaz dessa renúncia.
***
Questão: o que
acontece àqueles que não são capazes dessa renúncia?
Eles recomeçam um ciclo, dois ciclos, ou mesmo muitos ciclos.
***
Questão: isso
está ligado ao «Pai, que sua vontade seja feita»?
A ilustração da vida do grande neófito (para além, mesmo, desse
Sistema Solar), da dimensão Crística (a dimensão do pleno potencial espiritual)
é ilustrada pela crucificação, pelo momento da renúncia final, o momento em que
tudo se consuma, o momento em que nada mais pode vir entravar a vontade do Pai,
da Luz, que é fazê-los voltar em Seu seio.
***
Questão: parece
que haveria uma aceleração de evoluções?
Essa aceleração do retorno a A FONTE é conhecida por inúmeros
elementos.
Elementos ligados à mediunidade, elementos ligados às
escrituras, elementos ligados aos ciclos que vocês vivem e à observação de seu
espaço de vida.
O conjunto desses elementos é a confirmação absoluta da fase de
fim de ciclo e de emergência do novo ciclo.
Isso não é em cem anos, não é em dez anos, mas é agora, e já
chegou agora.
***
Questão: é
verdade que, a cada início de ciclo, existe uma idade de ouro?
A idade de ouro corresponde ao nascimento e à emergência de um
novo ciclo.
Para aqueles que seguiram e acompanharam esse ciclo, esse é o
caso, há 52.000 anos, quando da emergência de um estado de consciência.
Esse é, agora, o caso, com a emergência de um novo estado
vibratório.
***
Questão: os
grandes neófitos teriam concluído um ciclo e teriam voltado a ajudar a
humanidade?
Todo ser, todo Deus que acompanha uma grande respiração faz,
necessariamente, o sacrifício, pelas vias da encarnação.
Assim, é claro, muito altos neófitos, antes de percorrer o ciclo
da encarnação, desceram de domínios etéreos de realização para sacrificar e
acompanhar a criação deles.
Eles são, portanto, seres iniciados, já realizados, já
consumados, mas que fazem sacrifício para acompanhar e revelar a própria criação.
***
Questão: onde
nós estamos, nesse ciclo?
Vocês estão, todos vocês, no fim do ciclo.
Vocês estão, todos vocês, no momento de pronunciar seus votos de
renúncia, se tal for sua aspiração.
As escolhas já estão feitas, há dois anos de seu tempo
terrestre.
A renúncia é algo que está além da escolha da Luz ou da escolha
da experiência da encarnação.
A renúncia toca não à sua ascensão, mas à sua renúncia, à sua
encarnação, que está além da ascensão.
A renúncia é a crucificação e a ressurreição em outra Dimensão,
ilustrada, sempre, pela vida de CRISTO.
Não se trata da escolha entre a Sombra, a Luz, a encarnação ou a
ascensão, mas da renúncia a um estado para ter acesso a outro estado.
Isso é possível nesse fim de ciclo também.
Passar do humano à nova raça, isso é uma escolha.
A renúncia é passar de humano a anjo.
Há sede, sede de humanidade e, portanto, de relações na
humanidade, seja na 3ª Dimensão como na 5ª Dimensão.
A renúncia necessita do abandono da humanidade para juntar-se às
esferas dos anjos.
É uma coisa falar de iniciado, em sua linguagem, de estar realizado.
É outra coisa abandonar a humanidade para juntar-se ao estado
angélico.
***
Questão: como
saber se estamos no mesmo plano vibratório espiritual que um parente?
Essa interrogação faz intervir apreciações de valores que não
têm lugar de ser.
A completitude de duas almas não tem que estar amarrada em um
nível pessoal ou em um nível espiritual.
É uma experiência de completitude.
Como tal, ela se basta a si mesma e não requer valorização
pessoal ou espiritual, porque ela está fora desse âmbito.
***
Questão: é
preciso renunciar, até mesmo a toda veleidade de desenvolvimento espiritual?
Isso não pode ser colocado nesses termos.
A renúncia não pode ser decidida como na paródia de algumas de
suas ordens monásticas.
A renúncia é um processo da alma, que não pode ser decidido em
sua vida, contrariamente à escolha da Luz ou da Sombra ou da encarnação.
Essa renúncia apenas pode ser conhecida no momento final, em que
a alma reencontra a Luz, e não antes.
***
Questão: os
anjos renunciaram?
A maior parte dos anjos que acompanha a humanidade terrestre não
conheceu, ainda, a encarnação.
Eles os precedem, eles não os sucedem.
Haverá também, para alguns deles, uma forma de renúncia e, no
caso deles, uma renúncia à Unidade, para experimentar a multiplicidade.
***
Questão: haveria
como que uma troca entre os anjos e os humanos?
Não é uma mecânica tão superficial.
Não há lugar a tomar ou lugar a ceder.
A posição dos anjos que vêm do humano e a posição dos anjos que
não conhecem o humano não tem estritamente nada a ver.
***
Questão: e sobre
suas Milícias Celestes?
Elas não são constituídas de humanos.
Elas são constituídas de entidades ditas biológicas, que evoluem
na 3ª Dimensão, mas desprovidas de qualquer emoção e, portanto, de qualquer
atração reativa em função de um humor.
Essas Milícias são chamadas de Anjos do Senhor, ao mesmo tempo
não sendo anjos, tais como sua humanidade os concebe.
Vocês concebem os anjos como seres etéreos sem corpo.
***
Questão: e sobre
os anjos guardiões?
Anjos que estão em vias de humanização.
Eles desposam as vibrações pesadas de homens encarnados, fazem a
experiência da vibração emoção, preparando a própria renúncia à divindade.
***
Questão: isso
significa que eles conhecerão a encarnação, depois, o retorno à Unidade?
Em alguns casos.
***
Questão: nós
fomos anjos?
Isso não é uma generalidade.
Para alguns, sim, para outros, não.
Vocês seguiram o caminho da humanidade em outras vibrações, não
necessariamente sob a forma angélica.
Não há regra que vocês possam tirar daí.
***
Questão: poderia
esclarecer seu papel?
Meus papéis são múltiplos.
O papel essencial, nesse fim de ciclo, é vir iluminar o que deve
sê-lo.
A iluminação que pode ser um combate contra a Sombra.
A iluminação que pode ser cortar laços.
***
Questão: como se
pode viver da melhor forma possível, no cotidiano, essa fluidez da Unidade?
Contentando-se em viver cada segundo, cada instante de sua
encarnação inclinado, com consciência, para essa Unidade.
Abstendo-se de fazer, de maneira consciente, pela palavra, pelo
pensamento, pelo ato, qualquer violação da Luz e da liberdade.
Respeitando a liberdade, respeitando a Luz e a vontade de cada
alma na humanidade, na encarnação.
Extraindo-se da dualidade, do julgamento.
Extraindo-se do pensamento da influência de seus atos e de suas
ações.
Agindo no instante, pela Luz e para a Luz e não para qualquer
resultado.
Agindo no sentido da Graça, da Unidade,
Estando em concordância com o que vocês são.
Não enganando, pela palavra, o olhar ou o ato, não traindo, pela
palavra, o olhar ou o ato, o que vocês são.
***
Questão: o que
você chama de sentido da Graça?
O sentido da Graça é a lei de ação feita, não para provocar uma
reação, mas uma ação feita para provocar a Graça.
Toda ação que vocês fazem para provocar uma reação, mesmo se ela
for positiva, afasta-os da Graça, afasta-os do Amor, afasta-os da Unidade.
***
Questão: poucos
indivíduos podem viver assim, então, quase nenhum humano poderá juntar-se a
essa Unidade?
Haverá ainda menos humanos a juntar-se à renúncia, a mudar de
estado.
Haverá poucos humanos que terão acesso à ascensão.
É a lógica.
Porque isso demanda uma maturidade, não de encarnação, mas de
alma, o que é diferente.
O número importa pouco, assim como os anos importam pouco.
A certo estágio, a imortalidade e a eternidade são o lote cotidiano
das formas de consciência.
***
Questão: qual é
seu esclarecimento sobre a ascensão com ou sem o corpo?
Há ascensão possível com ou sem o corpo.
A ascensão é diferente da renúncia.
A ascensão, com ou sem o corpo, leva-os a uma humanidade
transcendida de 5ª Dimensão.
A renúncia os faz colocar em outro estado evolutivo, que nada
mais tem a ver, de perto ou de longe, com a humanidade.
***
Questão: como se
faz a diferença?
A escolha de alma ou as contingências corporais.
Um ou o outro.
Um e o outro.
***
Questão: Você
tem preconizações para prosseguir nosso caminho da melhor forma possível?
Procurem a verdade de ato, de olhar, de ação.
A verdade, a consciência, a Luz são essenciais ao bom desenrolar
do que vem.
Busquem, a cada minuto, a cada inspirar, aproximar-se da verdade,
aproximar-se de seu coração, ignorando os divisores que fazem parte de sua vida
na encarnação e que lhes pertencem, suas construções mentais ligadas ao seu
cérebro e não à sua consciência, as construções de emoções ligadas aos jogos de
ação e reação, ligadas, elas mesmas, aos seus jogos sociais e afetivos.
Encontrem A FONTE, lugar de serenidade e de Unidade em seu
centro e seu coração.
Não atribuir importância ao que acontece no exterior, mais do
que o necessário.
Recorrer, o mais frequentemente possível, ao recolhimento
interior.
O recolhimento interior não é oração, não é meditação, mas é
estar em concordância com todas as suas dimensões.
Vocês agem para a Luz, em ação de Graça, ou agem na reação?
***
Será tempo, agora, filhos da Lei do UM, que eu deixe esse
envelope.
Eu lhes aporto a Chama Violeta no desejo de paz.
Sejam abençoados.
Sejam unificados, agora.
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Mensagem do Bem-Amado ARCANJO MIGUEL no site francês:
29 de setembro de 2007
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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com
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Transcrição de edição: Zulma Peixinho
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