O.M. AÏVANHOV - 30 de novembro de 2006 (Parte 2) - Autres Dimensions

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- E BEM, CAROS AMIGOS... -



Questão: por que existem lutas pelo poder mesmo em contextos espirituais?

Caro amigo, isso não é complicado, é exatamente a mesma coisa que aconteceu quando CRISTO disse a Pedro «você não fará de minhas palavras uma nova religião».
E o que ele se apressou a fazer?
Uma nova religião.

Então, obviamente, é sempre similar, quando há um mestre ou um iniciado que chega sobre este planeta e que quer tentar abrir um máximo de pessoas, na condição de que seja o caminho dele abrir as pessoas, ele dá um ensinamento.
Obviamente, assim que ele partiu, inúmeras pessoas recuperam o ensinamento e, aí, sistematicamente, não há exceção à regra, aqueles que recuperam o movimento são, necessariamente, pessoas de poder, mesmo se, no início, estejam em uma boa vontade, como se diz, mas as lutas de poder são inerentes ao funcionamento na terceira dimensão.

A partir do momento em que um ser iniciado, um mestre tenha deixado alguns traços e parte, ele tenha feito sua transição, sempre haverá seres que são, no entanto, de boa vontade, mas a maior parte vai querer criar algo que é ligado ao poder e vocês podem olhar no cristianismo, seja, por exemplo, São Francisco de Assis, que era um muito grande santo, que era um personagem especial e viu-se, após sua morte, o que se tornou da ordem que foi criada.
Pode-se ficar um pouco assustado, porque os seres que vão assumir o controle, eu diria, desses seres excepcionais, têm, necessariamente (mesmo se eles tenham devotado corpo, alma, espírito à memória do mestre que eles conheceram em sua vida), para instaurar o funcionamento e a perpetuação, um mínimo de poder.
Então há, necessariamente, degradação, e vocês têm visto isso em todas as religiões que foram criadas sobre este planeta.

É por isso, hoje, mais do que nunca, com o advento da quinta dimensão, é-lhes solicitado ser seu próprio mestre, é isso que é solicitado hoje, não é seguir um mestre.
Vocês são seu próprio mestre, na condição de aceitá-lo, na condição de jogar a regra para ser esse mestre interior que vocês são.
Mas não é por isso que é preciso punir, de algum modo, aqueles que levaram a tocha porque, se a igreja católica não tivesse tomado as palavras do Cristo, mesmo transformadas, vocês não teriam tido os evangelhos, hoje.

Então, há sempre algo que é semeado, há sempre um grão que é semeado por um mestre que avança, mais ou menos bem, mais ou menos facilmente, para perpetuar, em algum lugar, esse grão e, talvez, fazê-lo germinar.
Mesmo se a maior parte não germine, não é importante.

***

Questão: como alcançar, da melhor forma possível, a quinta dimensão?

Cara amiga, não há processo, há, simplesmente, deixar cair o ego.
É, simplesmente, isso.
Não há estrada a percorrer, há que se despojar de tudo o que não é a Luz.
É a única coisa a fazer e, para isso, não há técnica.
É preciso estar na transparência, na humildade, na simplicidade, e isso chega, instantaneamente.
Não é um caminho de ascese, é algo que pode ser instantâneo, após o despertar.
Não há regra, mas enquanto o mental coloca a questão «e como eu faço para chegar após o despertar» é que ele não está pronto, ainda, para ir à mestria, porque ele ainda não soltou, totalmente.

Eu falei do ego espiritual, mas, antes, há o mental, antes, há as emoções, antes, há os apegos.
Então, há um dado momento no qual não se pode mais lutar e faz-se o que eu disse há pouco, cara amiga «que sua vontade faça-se, meu Pai, e não a minha» e nada mais.
Enquanto você acreditar que pode ali chegar com pedras, enquanto acreditar que pode ai chegar através de uma oração, você está na ilusão do mental.

***

Questão: a quinta dimensão corresponde ao que alguns chamam de águas do alto?

Vocês chamam isso de águas do alto, águas do mistério, mares, águas do mistério, águas da manifestação, águas lustrais, águas do batismo.
Então, a particularidade é que vocês já viveram iniciação pela água, à época de Noé, na qual tudo foi devastado pela água.
Então, hoje, o acesso à quinta dimensão não é, de modo algum. Dessa mesma iniciação, não é a água, é o fogo.
A iniciação pelo fogo, que conduz ao éter, portanto, à quinta dimensão.
A água do mistério, a água do batismo, a água lustral não é a quinta dimensão.

***

Questão: a quinta dimensão corresponde ao que é chamado de quinto elemento?

Não completamente, o éter, ou quinto elemento, é a ligação de toda a vida que se encontra, efetivamente, na quinta dimensão; se não houvesse esse elemento éter, a terceira dimensão não poderia existir.
Mas a quinta dimensão não é, unicamente, o éter, é, também, outros elementos, mas a um nível, como dizer..., sublimado, transformado.

Eu falava de Luz, há pouco.
O agenciamento da Luz na quinta dimensão – o que vocês chamam, na terceira dimensão, o prana – nada mais tem a ver, na quinta dimensão, com o prana que vocês conhecem aqui.
Do mesmo modo, o elemento água não tem mais, de modo algum, o mesmo aspecto, o elemento terra nada mais tem a ver com o que vocês pisam hoje.
Então, a quinta dimensão compreende o éter, entre outros, mas a quinta dimensão é a verdadeira vida interior.

Isso quer dizer que vocês não estarão mais no exterior da vida, mas no interior da vida, ou seja, vocês não viverão mais no exterior do planeta, sobre o solo, mas viverão no interior do planeta, no novo planeta e ali constatarão que a vida é muito mais fácil.

***

Questão: continuar a ir ao Bonfim, onde você ensinou, pode permitir uma elevação?

Se tal for sua crença, cara amiga, então, é preciso respeitá-la.
Mas, mesmo fazer peregrinações e ir aos lugares de aparições da Virgem, como em Portugal, não leva nem ao despertar nem à mestria.
Isso pode conferir a Graça, mas é outra coisa.

***

Questão: que diferença você faz com a Graça?

A Graça é a intercessão de planos espirituais que se inclinam para vocês.
Vocês podem obter a graça, a remissão, a redenção de algumas coisas, mas, contudo, vocês não têm a mestria.
A mestria é um processo que necessita do abandono total da personalidade, do abandono do que faz sua vida, suas vidas.
O abandono é um estado de renascimento à mestria.

Então, a graça é algo que vai tocá-los, que confere o despertar, também.
Assim como os seres que vivem a experiência às portas da morte, que vocês chamam, em inglês, NDE [EQM, em português], vão viver um estado de despertar, mas jamais um estado de mestria, não a totalidade.
A mestria é estar consciente da Luz e tornar-se Luz.

Então, isso necessita de abandonar, totalmente, os medos, abandonar os freios, abandonar as regras de funcionamento que eram as suas, mas não é porque se decide abandoná-las, é porque isso se torna vital que isso se produz espontaneamente.
Todas suas referências estão viradas de cabeça para baixo, vamos abolir marido, mulher, vamos abolir tudo o que fazia sua vida, seus objetivos para encontrar-se.
Aí, podemos realmente falar de mestria.
Mas se vocês decidirem eliminar isso ou aquilo, isso não vai funcionar assim.

Então, obviamente, é importante ir para essa mestria.
A graça e a mestria são duas coisas diferentes.
A graça é a Luz que se inclina para vocês e que vem lavar, de algum modo, seus casulos de Luz, propiciar-lhes o despertar, propiciar-lhes o nascimento da criança interior, propiciar-lhes a descida da Shekinah, propiciar-lhes a abertura do coração, a subida da Kundalini.
Mas não é a mestria, não ainda.
A mestria é o acesso total à vontade da Luz, não é, de modo algum, similar.

***

Questão: como ir para esse objetivo final com nossas pressões de terceira?

Eu lhe responderei como CRISTO: “será que o pássaro se preocupa com o que ele vai comer no dia seguinte?”.
Há um medo a superar nesse nível.
Um medo ancestral é inscrito em todo ser humano, isso é a primeira coisa.
A segunda coisa é: será que vocês estão prontos para parar as experiências?
Porque vocês passam suas vidas a fazer experiências e a querer aprender isso, e a querer aprender aquilo, e a querer fazer a experiência do marido, a querer fazer a experiência da mulher, a querer fazer a experiência de religiões, a querer fazer a experiência do mestre que vão encontrar.
Tudo isso são apenas experiências.

Então, vocês estão prontos para parar suas experiências?
Apenas a partir daquele momento é que vocês se aproximarão do objetivo.
O objetivo não é uma experiência, o objetivo é abandonar a experiência, justamente, é abandonar a vontade pessoal, é soltar, aceder à mestria, aceder à liberação.
Mas querer ser liberado, vocês não podem fazê-lo com o mental, vocês não podem fazê-lo conhecendo todos os mistérios do universo.

Eu os remeto, para isso, a um texto que o cabeça de caboche [o canal Jean-Luc] ama, mas que eu amo também, que se chama a primeira epístola de São Paulo aos coríntios: «ainda que eu tivesse conhecimento de todos os mistérios, ainda que eu falasse a língua dos anjos, se me falta o amor, se me falta a autenticidade, eu nada ganho, ainda que eu fosse capaz de transformar uma montanha, destruir um mundo, criar um mundo».
Tudo isso são apenas experiências, experiências de vida, experiências de encarnação, experiências que os afastam do objetivo.

O que eu propago, com isso, neste período preciso, que compreendam bem, nada mais tem a ver com o que vocês vivem ou viviam há tantas e tantas vidas, é-lhes solicitado, realmente, para parar as experiências, entregar-se à Luz.
Então, efetivamente, há medos, os medos do que dirão disso, o medo de faltar, o medo do abandono, o medo do medo.
Mas tudo isso são ilusões que foram colocadas em seu caminho, ilusões totais que os fazem crer que, se vocês não trabalham, não vão comer, que, se não se tratam, vão ficar doentes.
Tudo isso são programações que foram colocadas no cérebro, em um plano social, um plano cultural nos quais vocês creram, nos quais nós cremos.
É isso a queda, nada mais é, e, hoje, é solicitado para crer na Luz.

Então, como se pode crer na divina providência e continuar a ter medo?
Isso quer dizer que não se tem confiança na Luz, isso quer dizer que não se tem confiança na divindade interior, isso quer dizer que se tem, ainda, medos e que não se está pronto.

Então, não há técnica, as técnicas poderão, no máximo, provocar um estado específico: o estado de despertar, o estado de graça, o estado do despertar da criança interior, como se disse no início das conversas.
Mas não é o objetivo.

Há um que falava assim, e eu não gostava muito do que ele dizia, porque ele falava muito, mas não agia, entretanto, as palavras dele eram extremamente poderosas, porque ele dizia a verdade.
O que eu posso dizer-lhes da verdade, se vocês mesmos não vão ao outro lado?
O que eu posso dizer-lhes se vocês não atravessam o rio para ir à outra margem?
Eu poderia descrever a vocês, eu poderia desencadear emoções do que há do outro lado, mas isso não é sua vivência, isso não substitui o que vocês vivem, vocês, se vocês ali forem.

Então, cabe a vocês ali ir.
Eu poderia vangloriar os méritos da Luz, mas eu não posso suprimir seus medos, eu não posso apagar seus medos, mesmo se eu os ponha em um estado dito de consciência cósmica, divina ou em relação com a quinta dimensão.
A quinta dimensão, vocês não sabem o que é.
O desconhecido dá medo, e é normal, mas vocês devem superar esses medos, devem ter confiança, devem estar na mestria, não no controle de sua vida.
Vocês devem estar no soltar para atingir a mestria.
Vocês devem, absolutamente, ter confiança nessa criança interior, ter confiança na Luz e ter confiança na vontade da Luz e não na sua.

***

Questão: as experiências da vida são uma necessidade para alcançar a quinta dimensão?

Cara amiga, a experiência pertence à terceira dimensão; a quinta dimensão é tudo, exceto uma experiência.
A experiência é, por vezes, o que lhes é enviado para transcendê-los, para ir para a dimensão do despertar, mas a experiência não aporta a mestria.
A experiência não é algo a superar.
Eu falei de experiência no momento do despertar, no momento do que vocês chamam caminho.
A vida é rica de ensinamentos, mas não é mais necessário considerar a vida como uma experiência e uma prova ou um lugar de sofrimento, sobretudo, com o acesso à quinta dimensão.

A vida na quinta dimensão não é a experiência, a vida na quinta dimensão não conhece a sombra, não conhece a dualidade entre a sombra e a luz, entre o bem e o mal.
Isso é uma especificidade da criação da terceira dimensão, de certo plano de experiência de vida, de ação/reação, mas, na quinta dimensão, isso não existe.

Então, obviamente, para forçá-los a ir para o despertar, tudo é possível ao nível sofrimento e experiência de vida, mas porque não há meio, para alguns de vocês, de passar de outro modo, mas não é uma regra, longe disso.

Hoje, a Luz vem para vocês, a Luz é onipresente.
Eu não falo da luz física, eu não falo da luz da terceira dimensão, eu falo da Luz da quinta dimensão.
Ela está aí e pede-lhes, simplesmente, para aceitá-la e, eu repito, não é uma aceitação mental, é uma abertura total para essa dimensão nova, que não é uma nova experiência ou um novo sofrimento de vida que é, verdadeiramente, um limiar de transformação total de vida.

Tudo o que vocês conheceram até o presente deve tender a apagar-se diante da nova dimensão.
Então, eu repito, vocês ali não estão, mas é-lhes solicitado aceitar isso porque, se não aceitam, terão construído tantas resistências, tantas certezas de que a vida é prova, de que a vida é experiência, que vocês prosseguirão, indefinidamente (quando eu digo indefinidamente é durante um novo ciclo de cinquenta mil anos), ainda, esse jogo de ação / reação.

Então, qual é o objetivo?
Falava-se, há pouco, de objetivo.
Será que seu objetivo é a liberação?
Será que seu objetivo é reencontrar sua divindade interior, sua fonte, reencontrar o que vocês são, realmente?
Ou será que seu objetivo é acumular, ainda, experiências?
Ninguém os julgará, ninguém os condenará, porque vocês tomam tal caminho ou tal outro caminho, é uma decisão que vocês devem tomar serenamente, ninguém os condenará, vocês são livres de refazer cinquenta mil anos na experiência, porque vocês têm sede de experiência de vida nessa terceira dimensão.

Vocês podem, também, decidir, não mentalmente, mas aceitar, mais, viver a ascensão à quinta dimensão, mas, naquele momento, não podem pedir para permanecer na experiência da vida tal como a conceberam até o presente.
São dois caminhos diametralmente opostos: um vai para uma ascensão, o outro vai para uma perpetuação e, isso, para um novo ciclo, mas não é importante, vocês sabem.

Há seres que têm dois ciclos, três ciclos, quatro ciclos, cinco ciclos; outros que não vão, mesmo, fazer um ciclo completo, porque atingiram a mestria sozinhos, independentemente de movimentos coletivos, independentemente do que pode acontecer ao nível individual, eles vão, sozinhos, à mestria.
Mas, aí, o processo é profundamente diferente, porque é um processo coletivo, é um processo planetário, é um processo que concerne a sete constelações nas quais vocês vivem, não, unicamente, o Sistema Solar no qual vocês vivem.
É toda uma série de estrelas, de sóis, de planetas que deve aceder a isso.
Então, cabe a vocês fazer as escolhas.

***

Questão: como saber se estamos realmente no caminho da vida?

Aí está uma questão que é extremamente interessante, sobretudo, hoje, não há vinte ou trinta anos, hoje, o caminho de vida é aquele que vai aproximá-los da Luz.
A Luz é a liberdade, a Luz é o desaparecimento de sofrimentos.
Vocês podem ser privados de tudo, mas vocês continuam um ser sem sofrimento; vocês podem sofrer e, no entanto, não sofrem.
Se você está em seu caminho, a manifestação a mais importante é o que se chama a fluidez, as coisas são simples, mesmo se vocês devam tudo perder, isso se fará de maneira extremamente simples e não complicada.

Em seguida, segundo elemento: a partir do momento em que vocês se aproximam da quinta dimensão, sobrevém um estado específico, que se chama a alegria interior.
Um estado de serenidade que se aproxima do que os hindus chamavam de Samadhi, ou seja, um estado de felicidade que era chamado, também, de felicidade suprema, ou consciência pura.
A consciência não é poluída pelos medos, não é poluída pelos apegos, pelos desejos.
Se vocês estão assim, vocês estão em seu caminho.
É o mesmo para todo mundo.

***

Questão: como, enquanto terapeuta, pode-se ajudar o outro a encontrar seu caminho, se a pessoa vier ver um terapeuta com esse objetivo?

É preciso, efetivamente, compreender que a pessoa que vem ver um terapeuta tem necessidade de terapia, ela tem necessidade de ajuda, portanto, ela não encontrou sua verdade interior, isso está claro.
O problema é que os terapeutas – quer eles o que se quer – aportam uma ajuda, mas não podem fazer o caminho no lugar daquele que está à frente dele.
Você pode ser um grande mestre e propiciar o despertar, isso sim, mas não pode propiciar a mestria.

Então, o papel de terapeuta é uma relação de ajuda, na qual a maior parte dos seres está em uma relação específica.
Há um que vem fazer-se ajudar e o outro que ajuda.
Frequentemente, os terapeutas, mesmo se tenham boa vontade, mesmo se tenham coração aberto, estarão em uma relação específica com aquele que vem pedir a ajuda.

É muito louvável ser terapeuta, é muito louvável querer ajudar o outro, mas comece por salvar-se si mesmo.
Naquele momento, você não terá mais necessidade de ajudar o outro, porque você irá se tornar, você mesmo, essa fonte de beneficência na qual o outro tentará vir regar-se, para encontrar o despertar.

Sem querer fazer nada, você irá se tornar fonte de Luz, aquele que cura como CRISTO, que disse «quem me tocou?» e a mulher viu-se curada unicamente ao tocar a veste, em momento algum Ele quis curá-la, ela se curou sozinha ao se aproximar da fonte beneficente.

Então, como terapeuta, é mais do que nunca urgente encontrar sua Luz interior e sua mestria, porque é encontrando essa mestria que você poderá, realmente, ajudar o outro sem querer ajudar, unicamente por sua presença irradiante e beneficente, para além de técnicas, de métodos e da vontade pessoal.

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Questão: se se vem da Luz para se encarnar e em seguida então retoma-se o processo no outro sentido, por que esse vai e vem?

A razão desse vai e vem é um processo que foi decidido pelo Ancião dos Dias, o Mestre ORIONIS, ou, dito diferentemente, Melquisedeque, que, há extremamente muito tempo, decidiu, como regente desse sistema planetário, fazer passar a humanidade então encarnada pelo processo da individualização de consciência e, também, de separação de bem e de mal.

Então, todo o processo, há cinquenta mil anos, é um processo pelo qual a criação não é obrigada a passar, mas por onde passam algumas humanidades ou algumas criações que experimentam os períodos de sombras e luzes, portanto, alternâncias de vidas e de mortes.
É um jogo específico no qual vocês aceitaram, obviamente, prestar-se, para fazer essa experiência, assim como um elástico afasta-se da luz, de seu ponto de união, a um dado momento, equilíbrio precário, e o elástico volta à fonte, é o mesmo dos processos dimensionais.
Em todo caso, para o que concerne à descida na encarnação de terceira dimensão, que nada tem a ver com o processo de vida nas dimensões que estão bem além, obviamente.

Então, é uma experiência, é o que eu dizia há pouco.
Cabe a você decidir pôr fim à experiência ou querer prosseguir a experiência.
Ninguém os julgará.

***

Então, vou lhes dar toda a minha bênção, todo o meu amor, e eu lhes digo, certamente, até breve, para poder esperar enriquecê-los e nos enriquecer, mutuamente, com nossas trocas.
Eu lhes dou toda a minha bênção e vou, agora, me retirar, para deixar o lugar para a Mamãe Celeste.



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Mensagem de O.M. AÏVANHOV no site francês:
30 de novembro de 2006 - Parte 2

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Versão do francês: Celia G.  http://leiturasdaluz.blogspot.com.br
Postado por Célia G..

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Transcrição e edição: Zulma Peixinho


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