- E
BEM, CAROS AMIGOS... -
Bem,
caros amigos, bom dia!
Vocês
me veem muito contente por reencontrá-los hoje.
E eu
lhes dou, de imediato, toda a minha bênção por sua necessidade de
compreensão.
E vou,
primeiramente, voltar ao que pude dizer ao meu canal, há três noites, em
relação a esses fenômenos de barreiras de consciência expandidas e, sobretudo,
de novas raízes.
É
extremamente importante compreendê-lo e eu vou, aliás, começar por um curso.
Há, no
ser humano, certo número de barreiras.
A
palavra barreira tem um significado extremamente preciso: o que separa dois
espaços, ou um casulo preciso de outro casulo ou de outro espaço.
Há
grandes barreiras ou pequenas barreiras.
Elas
são situadas, primeiro, no ser humano.
As
grandes barreiras são situadas na raiz dos membros, ao nível dos ombros, ao
nível das virilhas.
Essas
grandes barreiras permitem a ruptura, a separação entre o corpo etéreo e o
corpo mental.
Agora,
nós temos quatro outras barreiras que são situadas, elas, ao nível das pequenas
barreiras.
Essas
pequenas barreiras são situadas ao nível das articulações dos pulsos e ao nível
das articulações dos tornozelos.
Essas
pequenas barreiras formam uma separação entre o que se chama o corpo astral e o
corpo etéreo.
Assim,
em cada membro, nós temos duas barreiras: uma grande barreira e uma pequena
barreira, que separam, portanto, o corpo mental do corpo etéreo e o corpo
etéreo do corpo astral.
***
Essas
barreiras são instituídas para evitar que certo número de fenômenos produza-se
e, em especial, a descida direta de uma perturbação mental ao nível etéreo ou
de uma perturbação astral, diretamente, no corpo etéreo.
São
processos evolutivos que foram implementados há efetivamente muito tempo,
quando da constituição do corpo físico da humanidade atualmente encarnada sobre
a Terra.
Cada
uma dessas barreiras governa um território específico.
É
demasiado complicado entrar nisso hoje.
Mas
saibam, simplesmente, que a cada uma dessas barreiras corresponde o que se
chama um código de consciência expandida que permite, quando algumas condições
são reunidas, abrir a barreira e, portanto, abrir a comunicação entre o corpo
mental e o corpo etéreo, ou, ainda, entre o corpo astral e o corpo etéreo.
Mas
isso necessita, antes de abrir a porta, que o plano etéreo correspondente seja
desengajado de todas as influências nefastas ao nível do corpo mental ou do
corpo astral.
Caso
contrário, se vocês abrem a barreira e, em um dos espaços, há algo que está
perturbado, bem, isso passa ao outro lado.
Isso é
muito simples a compreender.
Cada
barreira corresponde, portanto, a um código de consciência expandida.
***
Entretanto,
durante a passagem da terceira à quinta dimensão, que está ocorrendo para essa
humanidade, há uma passagem de barreira.
Mas a
passagem de barreira apenas pode ser feita quando o corpo etéreo é
desembaraçado, totalmente, de patologias, de perturbações que estão enquistadas
no interior porque, se vocês abrem a barreira entre o corpo mental e o corpo
etéreo, e se o corpo mental, em sua ressonância etérea, não está purificado,
ele vai cristalizar, diretamente, no corpo físico, e, em seguida, diretamente,
do corpo etéreo ao corpo físico.
Agora,
essas barreiras, em todo caso, no que concerne às barreiras inferiores, estão,
diretamente, sob a influência do que se chama de dois primeiros chacras (que se
chama, na tradição Oriental, mudalara chacra e suadistana chacra).
O
chacra raiz religa ao fundamento e, também, o segundo chacra, que é ligado,
particularmente ligado, a todas as codificações cármicas ligadas à entidade.
Esses
dois chacras estão em ressonância com as pequenas barreiras e as grandes
barreiras da perna direita e da perna esquerda.
Assim,
se vocês destrancam as barreiras situadas ao nível da virilha e ao nível do pé.
Com o intermediário que é situado ao nível do joelho (mas é a mesma coisa),
vocês vão permitir a passagem da energia do plano etéreo ao plano mental, do
plano físico ao plano astral e reciprocamente, nos dois sentidos.
É um
processo de reversão de energia que se faz no momento em que o indivíduo está
pronto a aceder à nova dimensão.
***
Em
nenhum caso vocês podem abrir as barreiras sem assegurar-se de que tudo esteja
em ordem ao nível dos dois primeiros chacras, mas, também, por correlação, ao
nível do corpo astral e do corpo mental e, portanto, ao nível do chacra coração
e do chacra solar.
E, como
vocês verão mais tarde, os códigos de consciência expandida e as barreiras dos
membros superiores são ligados ao corpo astral e ao corpo mental.
Em
contrapartida, em correlação, é preciso que o corpo físico e o corpo etéreo
sejam perfeitamente liberados, também, para ativar os códigos de consciência
expandida ao nível dos membros superiores.
Convém,
portanto, antes de trabalhar nessas aberturas de barreiras, nesses novos
enraizamentos nas profundezas da Terra (não mais na terceira dimensão, mas na
quinta dimensão), absolutamente, estar seguro de que, no momento em que o
trabalho se faz, os dois primeiros chacras e, também, o chacra coração e o
terceiro chacra (portanto, os quatro primeiros chacras) estejam perfeitamente
limpos.
Porque
vai acontecer, eu o repito, ainda uma vez, se, por exemplo, você tem uma
cristalização do mental, uma obsessão, uma ideia fixa como, por exemplo, «Ah,
estou cansado de trabalhar!» e isso gira na cabeça: «Ah, não quero mais
trabalhar, não quero mais trabalhar, não quero mais trabalhar....», e você,
você abre as barreiras e estende essa injunção à quinta dimensão das
profundezas da Terra, a reação será imediata: não vai mais trabalhar,
provocando um acidente que pode ir de uma fratura, passando por um entorse,
passando por algo que vai concretizar a realidade do que era pensado no mental.
***
O que
quer dizer que esse trabalho de ativação das barreiras, das consciências novas
ou, ainda, dos códigos de consciência expandida ao nível das pernas, apenas pode
ser feito depois de verificada a integridade total dos quatro primeiros chacras
e não, unicamente, dos dois primeiros.
Isso é
extremamente importante porque, se vocês abrem essas barreiras, que são
ligadas, também, a bloqueios ao nível etéreo, lembrem-se, de natureza cármica,
vocês vão abrir, totalmente, esses planos.
E
apenas se pode abrir o que está purificado.
Caso
contrário, os perigos são extremos.
Aí
está, o pequeno curso que eu tinha a dar.
É a
mesma coisa quando se fala de reversão.
É preciso,
efetivamente, compreender que, nos planos evolutivos, desde agora mais de
50.000 anos, o casulo astral era dirigido para o interior, ou seja, para a
individualidade, para o ego, para a personalidade, com qualidades inerentes a
essa individualização, como o sentido estético, o sentido da beleza, mas,
também, da feiura.
E,
depois, vem o grande neófito do planeta que, por Seu sacrifício e por Seu
sangue derramado, reverteu o corpo astral do planeta e do conjunto da
humanidade, o que quer dizer que o corpo astral, o casulo astral, a partir do
momento do sacrifício Crístico, não foi mais voltado para o interior, mas
voltou-se para o exterior.
E o que
havia no exterior?
O corpo
mental, a estruturação da razão, o que se chamou o mental inferior, que
permitiu compreender, com o intelecto, com a razão, a noção do bem e do mal.
***
Mas,
agora, hoje, dois mil anos depois, é-lhes solicitado ir para a mestria,
controlar seu mental, reverter seu mental, que o mental não seja mais voltado
para a individualidade, mas para dimensões outras, para o transpessoal, para a
quinta dimensão, para o mental superior ou o Supramental, até o causal, que
vocês chamam a quinta dimensão.
Todo esse
trabalho energético de barreiras, de códigos de consciências, de novas raízes
corresponde, a cada vez, a fenômenos de reversão.
E o
fenômeno de reversão acompanha-se, a cada vez, de um processo de verificação
extremamente preciso.
Aí
está, a primeira parte do curso.
***
Agora,
a segunda parte do curso, extremamente importante, também.
O ser
humano está em pé.
Ele é
intermediário entre o céu e a terra.
As
raízes do homem são raízes cósmicas, celestes e raízes espirituais.
O
desenvolvimento das raízes espirituais corresponde à abertura de certo número
de planos que descem, cada vez mais profundamente, para juntar-se ao núcleo da
Terra, o Intraterra cristalino, assim como ao nível de suas raízes espirituais
cósmicas, celestes, se quiserem.
Há uma
abertura progressiva dos planos, em função do grau de consciência do ser humano
que habita esse corpo e que vai permitir, de algum modo, abrir, pouco a pouco,
as barreiras, as portas de abertura para outros planos: terceira, quinta, nona,
décima primeira, décima oitava, etc..
Agora,
é evidente, no plano espiritual, que não se pode abrir os planos de Luz da
décima primeira dimensão em um ser que se serviria dos poderes da décima
primeira dimensão para seu ego pessoal, para satisfazer sua pequena personalidade,
porque isso seria extremamente perigoso.
É o
mesmo para a abertura das raízes situadas embaixo.
***
Entretanto,
a natureza faz bem as coisas.
As
raízes celestes são separadas das raízes terrestres por uma interface que é o
homem.
Em caso
algum, até o presente, as raízes celestes devem comunicar-se com as raízes
intraterrestres.
Há uma
junção, que se faz no meio do ser, no coração.
Há uma
junção, que se faz no mais alto: ao nível da coroa.
Há uma
junção, que se pode fazer no mais baixo: no períneo e sacro.
Mas, em
nenhum caso, essa junção pode ser feita acima da cabeça e, ainda pior, abaixo
dos pés.
Dito em
outros termos, a Luz espiritual do que nós chamamos o Pai Sol penetra na
cabeça, pode encontrar-se no coração, mais embaixo, no primeiro chacra, mas
jamais no nível dos pés.
Agora,
a energia da Intraterra, do filho Terra, do filho Luz, se preferirem, pode
encontrar-se no nível da bacia, no nível do coração, mas, em caso algum, no
nível da cabeça e, ainda menos, acima da cabeça.
É como
se se tomassem as raízes terrestres, intraterrestres e se as levassem todas no
alto.
Há uma
separação do Pai Sol e do filho Luz ou o filho Terra.
Essa
separação, ilustrada pela posição dos astros que não são fusionados; por que
vocês querem fazer «uma»?
É uma
heresia.
Isso
apenas irá ocorrer em milhões de anos.
Não há
que conectar essas energias, se não, vocês fazem algo que é contrário às leis
da evolução e que é extremamente prejudicial no plano evolutivo pra os seres
nos quais vocês fazem isso.
***
É
extremamente importante compreender a analogia: o que está no Céu é como o que
está sobre a Terra; o que está no homem é como o que está além.
Vocês
devem respeitar as barreiras, os códigos de consciência, as regras de difusão
da energia, as regras de descida e de subida da energia, e não arrastar
energias que são feitas para ir a um lugar preciso, para além desse máximo.
Se não,
vocês vão desencadear processos mórbidos, extremamente graves, mas, também,
para vocês.
Aí está
o curso que eu tinha que dar a vocês.
Agora,
se isso não lhes parecer claro, estou pronto a escutar suas questões.
***
Questão: parece que você iguala corpo astral e corpo
emocional?
Perfeitamente.
O corpo
astral é o corpo emocional.
A
emoção é ligada ao corpo astral, o corpo de desejo, o corpo da individualidade.
É
exatamente a mesma coisa.
Não há
qualquer diferença.
Aquele
que quiser fazer uma diferença entre o corpo astral e o corpo emocional, não
compreendeu.
Há,
certamente, subplanos (subplanos inferiores e subplanos superiores) voltados ou
para o corpo físico, ou para o corpo mental.
Mas é a
mesma coisa, é o mesmo casulo de que falo.
***
Questão: em alguns ensinamentos, o corpo astral é
associado às memórias cármicas.
Cara
amiga, as memórias cármicas situam-se em todos os estágios: no nível do corpo
físico, corpo etéreo, corpo astral, corpo mental e do corpo causal.
Não há
regras precisas.
Quando
há uma vibração cármica, ela toca todas as estruturas, se ela estiver ativa.
Ela
pode se manifestar no corpo físico.
Entretanto,
há dois planos vibratórios extremamente importantes que são, eu diria, de algum
modo, as interfaces: o segundo chacra (sob o umbigo) e o chacra laríngeo.
Aquele
que está sob o umbigo corresponde ao corpo etéreo; ele codifica o carma.
E o
quinto chacra corresponde ao corpo causal.
O corpo
causal possui duas partes: um corpo sem costuras (o corpo imortal, o corpo de
glória, aquele que se vai queimar, no momento da transfiguração que fará com
que não se tenha mais necessidade de reencarnar-se), mas, também, uma parte
interior, na qual está inscrito tudo o que deve acontecer nessa vida e o que o
átomo embrião, a alma espiritual, decidiu manifestar em sua encarnação.
Mas o
que se manifestar não se manifestará no quinto chacra, mas no segundo chacra.
É por
isso que os códigos de consciência expandida da perna direita são extremamente
importantes e que é necessário respeitá-los.
O corpo
astral é um corpo de manifestação cármica, obviamente: é a emoção, o desejo, a
gratificação das paixões, dos impulsos, que desencadeou, no passado, a
codificação cármica.
Mas
essa codificação cármica não permanece no corpo astral, exceto quando é
manifestado.
É,
primeiro, engramado, codificado no corpo causal, que não está, ainda,
purificado pelo fenômeno ascensional, e que vai manifestar-se, mais cedo ou
mais tarde, no segundo chacra, quando vocês reencontrarem o lugar, a pessoa, a
vibração, a energia ou a situação em relação com a emoção passada que gerou o
carma.
Portanto,
nesse caso, efetivamente, o corpo astral está em relação com uma codificação
cármica.
Mas as
regras de manifestação não são, de modo algum, as mesmas: o corpo cármico é o
quinto e o segundo chacra, mesmo se isso passe pelo corpo astral.
Pode-se,
também, encontrar, no corpo mental, no coração, cristalizações ligadas ao
carma.
Outra
questão.
***
Questão: o curador pode destrancar uma porta sem estar
totalmente consciente disso?
É
claro, a partir do momento em que o curador, ele mesmo, começou um caminho
ascensional no qual ele ativou, nele, por seus processos de vida, os fenômenos
do fogo ligados ao reencontro com os Serafins, a partir do momento em que ele
foi perfurado pela espada de Miguel, quer ele queira ou não, a partir do
momento em que trabalhe na energia das pernas, ele vai ativar, sem o querer, a
manifestação das portas, a abertura das barreiras em relação com as novas
raízes.
Basta,
para isso, passar a mão (não importa qual mão, aquela que está de posse do
fogo).
Portanto,
a resposta é sim.
E
preciso ser extremamente prudente.
Todo
terapeuta, curador, que está no fenômeno ascensional, porque reencontrou a
energia do fogo dos Hayoth Ha Kodesh, donos quatro primeiros chacras, primeiro,
para assegurar-se de sua integridade, no momento do tratamento, antes de
trabalhar nos membros inferiores ou superiores.
Mas, no
momento, os membros superiores não estão muito em causa.
Isso
estará em causa daqui a dois anos.
Aí,
deverá ser ainda mais prudente para esses curadores.
***
Questão: como o curador pode saber que ele porta essa
energia?
Ele
porta essa energia a partir do momento em que, quando ele trabalha em alguém,
ele sente sua coroa que se ativa e a energia que desce do alto e passa através
de seu corpo.
Todo
curador que sente a vibração ao nível da coroa no momento em que ele trabalha,
ou mesmo independentemente, está em relação com o fogo do éter e o canal do
éter e, portanto, deve redobrar de prudência.
***
Questão: é a mesma coisa que o «fogo atômico»?
Perfeitamente.
O fogo
do éter, o canal do éter é ligado à reunião de um fenômeno extremamente
preciso, que nós chamamos de Agni Deva.
Os Agni
Deva são partículas corpusculares que não são glóbulos de prana, ou imaginem
glóbulos de prana nos quais há um pequeno cometa atrás, como a cauda do cometa.
Esses
Agni Deva são partículas elementares as mais ínfimas, além mesmo do átomo, e
que são os próprios constituintes da matéria.
O fogo
do éter e o fogo atômico apenas são revelados quando a pessoa recebeu a
iniciação Micaélica ou Serafínica, é a mesma coisa.
É a
iniciação pelo fogo.
Aí está
o que é chamado de fogo atômico.
Progressivamente
e à medida da evolução de consciência do curador que recebe esse fogo cósmico,
há amplitude aumentada da recepção.
Há
certo número de limiares, de patamares que se manifestam.
E, a
cada vez, progressivamente e à medida dos anos, há uma manifestação maior desse
fogo do éter.
No
estágio o mais evoluído, o curador, chamemos assim, não tem mais necessidade de
agir, ele se contenta de estar nesse estado e irradia esse fogo que se torna,
ele mesmo, curador.
Assim
curava o Cristo, pela efusão permanente do Espírito Santo, pela efusão
permanente do fogo do éter, porque Ele era, Ele mesmo, o fogo do éter, o fogo
atômico.
Mas
esse é um processo que toma anos, que pode sobrevir ou não, em função da
retidão de conduta, em função da retidão dos atos, dos pensamentos, das
emoções.
***
Questão: como dissociar uma cristalização que tem
necessidade de ser retirada, da energia das barreiras?
A
energia específica ao nível dos tornozelos e dos pulsos, que circundam os
tornozelos e os pulsos, corresponde a quatro pequenas barreiras de que já
falei, que é extremamente importante liberar.
Agora,
ao nível do curador que quer agir ao nível dessas barreiras, há três regras
extremamente fundamentais.
A
primeira é, antes de trabalhar na pessoa: «Pai, eu entrego meu Espírito em suas
mãos, eu sou seu instrumento».
Em
segundo lugar: limpar, perfeitamente, não unicamente o canal, mas, sobretudo,
os quatro primeiros chacras, porque o curador que tem acesso ao fogo deve estar
consciente de que, assim que ele toca as pessoas, ele toca as barreiras.
Isso é
normal.
O
importante é que os chacras de um a quatro, antes de tocar os membros, sejam
completamente purificados, pacificados, homogeneizados.
Terceira
regra, enfim: jamais violar a regra que quer que as energias do Pai não desçam
ao mais baixo que o sacro e que as energias do filho Terra não subam mais alto
do que o coração.
Assim,
pode-se se servir das energias da Luz do alto para limpar, purificar os
chacras, se se quiser, até o primeiro chacra, mas não mais embaixo.
Do
mesmo modo, pode-se se servir das energias do Intraterra para subir até o
coração, mas não mais alto.
São as
três regras essenciais para evitar os inconvenientes e os aborrecimentos.
***
Questão: como se pode reconhecer um chacra que está
puro?
Pela
vibração que é emitida por um chacra no plano etéreo, sem ir e procurar a três
metros.
O plano
etéreo ou astral, eventualmente, deve dar a percepção de algo que é calmo, que
gira, calmamente, sem zonas de sombra, sem opacidades, sem confrontos
específicos ao nível do chacra.
Agora,
pode-se tomar, também, a energia Luz para limpar o chacra.
Em todo
caso, não se deve, jamais, começar a trabalhar, diretamente, nos membros.
Jamais,
jamais.
Sempre
começar pelos quatro primeiros chacras ou pela coroa, se se quer, e descer a
energia.
Em
seguida, sentir os chacras.
Um
chacra que possui uma manifestação cármica ou um desequilíbrio, qualquer que
seja, sente-se com a mão.
Se tal
for o caso, é preciso limpar o chacra, mesmo se, efetivamente, a purificação
desse chacra não puder ser definitiva, mas permitirá, no momento dos cuidados,
no momento em que o trabalho de purificação é feito, aceder às barreiras e às
pequenas barreiras que são extremamente importantes ao nível dos tornozelos e
dos pulsos.
Aí está
o protocolo extremamente preciso a seguir.
***
Questão: e pode-se limpar o sacro por trás?
A
limpeza do sacro por trás assimila-se, não à limpeza do primeiro chacra,
assimila-se à limpeza dos canais que estão em relação com o sacrum, ou seja, o
que se chama, na tradição Oriental, a shushumna, mas, também, os canais
solilunares.
Lembrem-se
de que a shushumna está ao centro, mas que há, de cada lado, Inga e Pingala, ou
seja, as correntes solares e lunares, o fio de ouro e o fio de prata, o fio de
cobre estando no meio.
E cada
corrente de energia tece o que se chama o caduceu médico e, que, ao nível do
sacrum, faz-se uma limpeza prévia da shushumna, mas, também, de Inga e Pingala.
Mas
isso não corresponde ao primeiro chacra, mesmo se o primeiro chacra passe por
aí.
A limpeza
dos chacras deve ser feita na parte anterior.
***
Questão: o fato de tocar o sacrum ou um ponto entre as
omoplatas ou, ainda, o occipital, pode levar a uma transgressão das barreiras
de que você fala?
A
priori, absolutamente não.
Nós não
estamos no mesmo tipo de circuito.
O
circuito de que você fala (ao nível do sacrum, a shushumna, Inga e Pingala, a
mesma coisa no alto das costas, entre as omoplatas, aí se encontram as raízes
das asas) é ligado à energia central, enquanto os membros têm a particularidade
de serem energias laterais.
Não é,
de modo algum, a mesma coisa.
O
fenômeno de expansão de consciência concerne, num primeiro tempo, a uma
lateralização da energia que passa pela amplificação da shushumna, mas, também,
evitando um processo de expansão demasiado brutal ao nível das grandes raízes
ou das grandes barreiras, por exemplo, que estão situadas das raízes dos
membros.
Entretanto,
a energia lateral nada tem a ver com a energia central.
Quanto
mais se sobe em consciência, mais a energia pode ser perigosa, porque ela se
aproxima do fogo atômico e do fogo primordial, depois.
Convém
ter a mestria total de nossos feitos e gestos, de nossos pensamentos, de nossas
ações, para chegar à mestria da energia.
Agora,
há regras simples a respeitar, que eu já dei.
A
partir do momento em que essas regras são respeitadas, não pode haver estragos,
desordens importantes para o curador e para o sujeito.
É
preciso pedir a autorização ao Pai, quando se toca os níveis do fogo atômico;
não é mais à alma que se deve dirigir, é à Divina Fonte.
Não se
pode abrir o que não está pronto.
Se
vocês abrem as válvulas da barragem antes que o terreno seja preparado, vocês
correm à catástrofe para vocês e para aquele em quem vocês o fazem.
Os
códigos de consciência expandida são coisas extremamente importantes.
São
coisas extremamente novas para a humanidade atual.
Convém
disso fazer um uso extremamente preciso, sobretudo, para aqueles que receberam
o fogo.
***
Questão: como saber se é o momento ou não de abrir os
chacras raízes?
O
momento é oportuno a partir do momento em que a pessoa não exprime uma vontade
de Luz espiritual, mas já recebeu certa forma de Luz espiritual.
A
partir do momento em que ela tem certo sinal preciso de ativação dos chacras,
como o zumbido no ouvido esquerdo (o canto da alma), a percepção da vibração no
terceiro olho, no chacra do coração, no sétimo chacra, como, por exemplo, o
sentido elétrico, magnético, extremamente desenvolvido, como a capacidade para
sentir as energias dos outros seres humanos, das entidades, da natureza.
Estes
estão prontos para fazer esse trabalho.
Mas,
todos os outros, esqueçam!
Vocês
não vão curá-los.
Vocês
vão matá-los!
Esse
trabalho das novas barreiras e das novas raízes é destinado, unicamente,
àqueles que começaram um processo de elevação de consciência.
Não é,
de modo algum, um processo terapêutico.
***
Questão: a expansão de corpos é um critério de
abertura da pessoa?
Sim, é
claro.
***
Questão: poderia falar do chacra que se desenvolve
entre o hara e a base?
É o
chacra Intraterra.
O
primeiro chacra é o chacra raiz, mas, também, o chacra terra, ao nível do
elemento.
Portanto,
o chacra novo é o chacra Intraterra.
Seu
papel é, simplesmente, favorecer a comunicação entre o corpo astral, o corpo
mental e o corpo etéreo; aceder à quinta dimensão, aceder à Fonte, aceder à
Fonte Intraterra, estar em comunicação com a quinta dimensão num corpo
encarnado e não desencarnado.
Aí está
o papel essencial: é o de nos reconectar à nossa Fonte, coisa que não era mais
possível desde o aparecimento da terceira dimensão, com a vinda de Atlanta e a
criação do corpo astral ou do corpo emocional.
Hoje,
esse corpo astral, emocional, que foi transformado, profundamente, no momento
da energia Crística, no momento de Sua vinda, deixa o lugar a uma reversão do
corpo mental, por sua vez, não mais para o ego, mas para um mental Supramental.
E esse
Supramental está em conexão com a Intraterra da quinta dimensão, o coração
cristalino do planeta, a memória akáshica do planeta.
Mas,
também, com a quinta dimensão, ao nível cósmico.
***
Questão: você tem outras preconizações para os
terapeutas?
Bem, a
mais importante é respeitar a retidão.
Quando
se recebe essas qualidades energéticas ao nível da coroa, é preciso integrar
essas energias.
São
energias de transmutação.
Sobretudo,
nesse momento, elas são extremamente violentas.
Convém
que essa energia desça ao mais profundo do ser, até o baixo ventre, que ela se
difunda.
Paralelamente
a isso, as raízes de acabamos de falar tão longamente, os novos centros, o
chacra Intraterra começam a beneficiar-se do influxo energético do Intraterra,
que vai manifestar-se por vibrações sob os pés ou por dores ao nível das
costas, porque essa energia sobe em vocês.
A
partir do momento em que a energia sobe e que a energia desceu, vocês vão poder
reunir essas energias ao nível do meio de seu ser, no peito, e começar a tocar,
a irradiar a energia Crística, a energia que se chamou amor incondicional, que
põe nesse estado de êxtase e de íntase, ou seja, de alegria interior, que os
orientais chamaram o Samadhi.
Progressivamente
e à medida que o trabalho de descida e subida ocorrer, vocês vão começar a
sentir a energia do coração, como uma alegria imensa que os invade.
Vocês
devem centrar-se no coração, cada vez mais, aprender a sentir essas energias
que sobem, aprender a canalizá-las, ou seja, subi-las de modo harmonioso e não
de modo impetuoso, a estabilizá-las para que elas não vão mais alto do que o
coração e fazer de modo que as energias da coroa, que haviam descido, subam até
o nível do coração.
Trabalho
no coração, trabalho de reunificação nas energias do Céu e da Terra em seu
seio, trabalho de reintegração, também, que lhes permitirá viver muito mais
serenamente esse caminho, em especial graças ao Samadhi, à alegria interior.
É por
isso que é extremamente importante encontrar períodos de repouso, de
recolhimento, não de ensinamento, mas de repouso, de retorno a si mesmo, para
si mesmo, em si mesmo.
Isso é
extremamente importante a preparar.
***
Aí
está, caros amigos.
Eu lhes
dou, agora, todo o meu amor e toda a minha bênção, após essas precisões e esse
pequeno curso.
************
Mensagem
do Venerável OMRAAM (Aïvanhov) no site francês:
08 de
janeiro de 2006
***
Versão
para o português: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com/
Postado
por Célia G.
***
Transcrição
e edição: Andréa Protzek e Zulma Peixinho
************
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