- Intervenção de Jiddu Krishnamurti -
“A Unidade não é nem a transcendência do Bem, nem a transcendência
do mal, mas um estado Vibratório que nada tem a ver com o Bem e o Mal.”
~ ELEMENTOS PARA REFLEXÃO ~
Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs, todo o meu Amor os acompanhe.
Vivamos primeiramente, se vocês quiserem, um momento de Comunhão, antes de prosseguir com o que eu tenho que expor hoje.
... Efusão Vibratória ...
Eu venho, hoje, levantar uma questão.
Esta questão pode se resumir assim: em meio à encarnação neste planeta, por que o Bem jamais pode resolver a equação Bem/Mal?
Por que este princípio de Bem e Mal, inscrito em todas as camadas e em todas as esferas da vida, não pode ser solucionado?
Então, é claro, nós iremos excluir, de algum modo, o destino de algumas almas particulares tendo conseguido, pelo Bem, justamente extrair-se desta equação.
Essas almas particulares estiveram presentes na superfície da Terra, em todos os tempos e em todos os lugares.
São almas cuja Doação de si mesmas, no nível da alma, foi tal que este Sacrifício da alma permitiu, efetivamente, para elas, viver o Espírito, CRISTO, ou em todo o caso sair do confinamento.
É preciso reconhecer que estas almas foram muito poucas na história da humanidade, mas foram suficientemente influentes para deixar marcas concretas, por toda a parte.
Isso de que vou falar, obviamente, dirige-se a toda a humanidade e não faz menção a exceções.
Eu vou falar, então, em escala coletiva, na escala humana e, ainda uma vez, o que eu vou dizer pode ser aplicado a todas as camadas da vida, a todos os estratos (sejam sociais, políticos, afetivos, morais e espirituais).
***
O Bem e o Mal estão inscritos em um princípio de Ilusão, e nós substituímos estas palavras pelas palavras Atração e Repulsão, a fim de tentar desprender da noção moral, justamente de Bem e de Mal, como ela é compreendida, veiculada, tanto na sociedade global como na moralidade, ou como nos sistemas filosóficos, ou espirituais.
O Bem e o Mal são interações permanentes que todo ser humano prova e sente, ao longo de sua vida, muitas vezes por dia, em graus diversos e de maneiras diversas.
Naturalmente, o Bem e o Mal são próprios de cada indivíduo.
Pois o que pode parecer Bem para um indivíduo, irá parecer e será vivenciado como um Mal para um outro indivíduo.
Portanto, existe através desta noção de Bem e de Mal, de Atração e de Repulsão, alguns elementos que fazem parte de tudo o que é veiculado pela consciência comum de um dado indivíduo.
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Então, é claro, existe um Bem e um Mal que eu poderia qualificar de arquetípico, exprimindo-se na sociedade, no sentido mais amplo.
O Bem é muitas vezes assimilado a um princípio de felicidade, a um princípio de equidade, a um princípio de algo justo e de algo que não vai contrariar, de modo algum, a vida.
O Mal pode ser definido exatamente o oposto e o inverso, como algo que vem entravar um desenrolar normal, como algo que vem fazer sofrer.
Nós excluímos, aí também, evidentemente, os casos em que algumas pessoas podem confundir o Bem e o Mal, deliberadamente.
Alguns, na realidade, podem experimentar o que eu chamaria de Bem para fazer o Mal.
Nós saímos, é claro, aí, da normalidade deste mundo, para entrar nesses casos específicos que eu não vou abordar agora.
O Bem e o Mal (vamos, até mesmo, dizer) vai guiar todos os comportamentos, todos os impulsos, todas as decisões de cada ser humano.
Este Bem e este Mal são onipresentes em tudo o que transcorre tanto na vida de um indivíduo como na sociedade.
Cada elemento da vida vai ser colorido, quer decidamos ou não, no sentido humano ou no sentido individual, por um juízo de valor, pois o Bem e o Mal são efetivamente uma escala de valores.
Uma escala de valores global e coletiva, mas que pode se tornar, vocês entenderam, profundamente diferente para cada um, em função de seu próprio contexto moral, de sua própria experiência, de seu próprio benefício ou não.
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O Bem e o Mal podem então inscrever-se em princípios que são coletivos e pessoais, sem, contudo, podermos afirmar que o coletivo seja o resultado dos diferentes modos de viver este Bem e este Mal, no nível individual.
O peso do que poderia ser chamado de crenças, sejam elas quais forem, é amplamente predominante no Bem e no Mal.
Assim, cada ser humano, ao nascer, aqui, sobre este mundo, vai rapidamente ser confrontado com esta noção de alternância, de Bem, de Mal, de Atração, de Repulsão, de prazer ou de desprazer.
Pois, frequentemente, o Bem o e Mal estão além mesmo das crenças inculcadas e vivenciadas desde a infância, por percepções que podem ser tanto oriundas diretamente das crenças como de emoções.
Em geral, um ser humano, a título individual, chama de Bem o que lhe faz bem, ou o que, em todo caso, vai corresponder ao seu próprio contexto de valores ou ao seu próprio julgamento de valores, aplicáveis na sociedade e em suas diferentes camadas (aí também, pessoais, próximas ou distantes).
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O Bem e o Mal, em sua forma mais bem sucedida (se tanto é que podemos falar assim), vão, em certos casos, transcender as crenças e as emoções, ou a história pessoal, para inscrever-se em emoções que podem, em alguns casos, levar ao Coração, denominadas compaixão e empatia.
Deste modo, existe, para cada ser humano, um limiar de tolerância, um limiar de basculamento, entre o que poderia ser Bem e Mal, com uma zona (mais ou menos ampla) qualificada e considerada como neutra, no interior de si.
Tudo o que vai interagir com um ser humano, seja qual for o plano considerado, vai, de maneira inelutável, encontrar este conceito de Bem e de Mal.
Qualquer interação entre dois seres humanos, independentemente das ligações, dos prós e os contras, irá se colocar (se não for desde o início, depois de um certo tempo, e geralmente bem depressa) nesta dialética, de algum modo, de Bem e de Mal, mesmo se isso jamais for pronunciado ou vivenciado assim.
Este é um princípio fundamental que se expressa, sejam quais forem as palavras, e seja qual for a aceitação ou a negação, como a realidade, de fato, primordial e final do ser humano.
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Então, é claro, no contexto de uma personalidade bem inserida, bem integrada no seu plano de vida, o Bem e o Mal vão atuar principalmente através de uma busca do Bem, seja para si ou para seu círculo próximo.
E em uma visão que eu qualificaria de compassível: tentar ‘fazer o Bem’ seja onde for, proximamente, como de forma mais distante.
Referindo-se, diretamente, aos conceitos de humanismo, de compaixão, obviamente, ou até mesmo de religião ou de espiritualidade.
É muito fácil, assim, chegar a algo que pode parecer, à primeira vista, perfeitamente lógico, perfeitamente normal, perfeitamente evolutivo, que poderia ser chamado de ‘vontade de Bem’.
Mas todos nós tivemos, durante nossa vida, situações onde, tendo desejado fazer o Bem (para outra pessoa, ou em uma situação), nós percebemos que o que acontece é exatamente o contrário.
E isso remete, de maneira inevitável, ao significado para cada um deste conceito de Bem.
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Na realidade, aí também, para uma palavra e um conceito como este, a vivência de cada um, a experiência de cada um, a memória de cada um, é profundamente diferente.
Fazendo com que o Bem do outro não seja necessariamente o Bem dele.
Embora admitindo que exista, é claro, um Bem coletivo, este Bem coletivo se aproxima mais, aliás, não do Bem, mas de uma noção de harmonia ou de equilíbrio nas trocas que podem existir, que podem se manifestar, em um grupo social, restrito como o mais importante (como um país ou, nesta fase particular da Terra, como o que vocês denominariam uma espécie de globalização, onde a Terra iria se tornar como uma aldeia).
Os meios de comunicação (tecnológicos e não espirituais) operando nesta Terra, permitem ignorar a distância e o tempo que podem separar um acontecimento, e então um julgamento, que outrora levava algum tempo, ou até mesmo jamais chegava: o que acontecia, mesmo dramático, em um ponto da Terra, muitas vezes jamais era conhecido em outro ponto bem afastado.
O que não é mais, vocês hão de convir, realmente o caso, hoje, sobre esta Terra, graças a diferentes meios tecnológicos empregados e que utilizam a comunicação, no seu sentido mais amplo.
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Então, o ser humano, neste princípio de Atração e de Repulsão, vai buscar, em geral (e nós permanecemos, ainda uma vez, em um contexto habitual, dito normal e não patológico), em sua vida, tudo o que puder atraí-lo (e é o grande princípio da Atração, de que eu já falei longamente) que vai orientar, de alguma forma, para uma busca de aprimoramento.
Esta busca de aprimoramento decorre, ela também, da lei de ação/reação, habituando o ser humano a buscar (na maioria das vezes conscientemente, mas mesmo também nos atos inconscientes) situações e estados que propiciam, neste eixo linear de tempo que é a sua vida, antever, advertir e procurar, de algum modo, um equilíbrio, uma Atração.
E isso em todos os setores da vida, sem qualquer exceção.
Evidentemente, a experiência de qualquer ser humano mostra que nem tudo acontece de maneira uniforme, e que existem muitos acontecimentos, muitas relações, eventos acidentais, não intencionados, que vão manifestar mais o Mal do que o Bem.
Dessa maneira, é claro, o ser humano, quando ele é confrontado com o Mal (e principalmente quando ele é confrontado com o Mal), vai querer buscar o sentido, esta busca de sentido podendo se expressar tanto na causa imediata, como em causas anteriores (ou até mesmo mais antigas, não pertencendo à causalidade desta simples vida).
E quando não há sentido possível, então, ele considera uma palavra muito importante, que é: o acaso.
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Então, todos vocês constataram, e todos nós constatamos, que fazer o Bem não é suficiente para preservar-se do Mal, de maneira alguma, e que muitas vezes, a alternância do Bem e do Mal parece escapar a qualquer lógica.
Naturalmente, existem comportamentos coletivos, decididos independentemente de cada um, consciente ou inconscientemente, que vão (através de fatos bem conhecidos sobre este mundo, como a predação, a competição) resultar no que é chamado de injustiça, e, então, em um predomínio do Mal dentro da sociedade.
É muito lógico que um ser humano, pela sua constituição e pelo seu próprio jogo da encarnação, procure evitar o Mal, evitar o sofrimento, indo buscar uma melhoria mais do que uma mudança de seu estado (de suas relações, de suas finanças, de seu afetivo e do conjunto de tudo o que compõe a vida, em todos os seus setores, sem qualquer exceção).
Obviamente, alguns seres são capazes de fazer um sacrifício total, como eu dizia, de sua própria vida, em um sentido de doação e de abnegação total de sua própria existência, de algum modo, para doar-se e para entrar, até mesmo, nas etapas conscientes e ativas, que possuem nomes específicos, por exemplo, no oriente, como o Bhakti Yoga (ou Yoga da Devoção).
Vários seres, por sinal, têm uma polaridade de alma que, de algum modo, os impulsionam literalmente para trabalhar nesse sentido do Bem, e para se preservar, de alguma forma, do Mal.
E para tentar evitar, ou resolver, em todo caso, as situações de Mal no seu ambiente ou para os seres que ali são levados a frequentar, ou para procurar ajudar.
Este princípio altruísta é, evidentemente, um dos componentes do ser humano, seja qual for sua vida e seja qual for (como poderíamos dizer) seu karma.
É até mesmo uma tendência geral da humanidade.
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Deste modo, podemos levantar a questão de, como um pequeno porcentual da humanidade, trabalhando em um sentido contrário ao Bem comum, pôde levar a situação desta Terra a um estado peculiar, a tal ponto que este estado foi instaurado e reconhecido?
Em todas as escrituras (sejam elas quais forem, orientais, extremo orientais, mesmo nos povos primitivos, ou mesmo na bíblia), há este conceito de uma Era específica que é vivida, já há algum tempo, sobre esta Terra, denominada no oriente o Kali Yuga, ou Idade das Trevas.
Uma Era em que os valores justamente ligados ao Bem, ligados a um equilíbrio, evidentemente são, seja qual for seu olhar, cada vez mais rompidos, seja no nível do homem e mesmo no nível da Terra, em todos os seus componentes.
Então, é claro, é razoável fazer a pergunta fundamental que é saber como, apesar dos conhecimentos sociais, humanos, como a melhoria de condições ditas tecnológicas, tornando a vida mais fácil, pôde culminar em uma Idade das Trevas e em um fincamento em uma Era cada vez mais sombria?
Onde o ser humano, finalmente, vocês bem sabem, não manifesta qualquer felicidade e qualquer estado de Bem duradouro.
Isso, efetivamente, pode levar a perguntas.
E pode ainda incitar situações de revolução (Interiores como exteriores), podendo levar grupos de indivíduos a quererem mudar as coisas.
O que é, aí também, perfeitamente lógico, com o olhar da razão e o olhar da alma.
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Vocês talvez se apreenderam de que, nós, os Anciãos, e alguns Arcanjos, e algumas Consciências, lentamente os impulsionamos a uma forma de percepção visando fazê-los superar esse Bem e esse Mal.
Não para negá-lo enquanto realidade deste mundo, mas talvez para fazê-los viver no nível Vibratório, no nível da consciência, estados onde o Bem e o Mal não têm mais qualquer espécie de influência, nem qualquer espécie de interação.
O que não quer dizer que o Bem transcendeu o Mal, ou que o Mal se apagou diante do Bem, mas, sim, algo de diferente (um estado diferente, um olhar diferente e uma Consciência diferente) faz considerar que, finalmente, a solução não pode estar em uma busca perpétua do Bem, em um humanismo cruel visando aperfeiçoar um estado de coisas, ou de leis, tais como estão escritas neste mundo, e tais como são vivenciadas neste mundo.
Naturalmente, o conjunto de filosofias, através do humanismo, o conjunto dos movimentos espirituais ou das religiões, todos eles, sem exceção, falaram de uma melhoria, falaram de um futuro de Luz, falaram de uma espécie de revolução espiritual culminando em uma era de ouro.
Esta era de ouro obviamente sempre está situada nas mesmas condições de vida.
As leis de atração sendo o que elas são, neste mundo (se tomarmos alguma coisa espantosamente simples para compreender, mas que, eu lhes afirmo, acontece em todos os estágios e em todos os mecanismos do ser humano): a lei de atração, a lei de repulsão é onipresente neste mundo, ela está ligada, é claro, à predação, ela está ligada, é claro, à competição.
Como podemos imaginar que a competição ou a predação possam um dia cessar, na medida em que a sucessão de causas e reações permanentes não pode, ela mesma, nunca cessar?
É apenas um ideal humanista, um ideal da alma.
A história da humanidade (em todo caso, para aquela que nos é mostrada de maneira dita oficial) mostra que isso jamais pode existir, e que uma situação paradisíaca existe apenas entre duas situações de desordem.
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E, no entanto, é neste mundo que existe um mecanismo chamado de vida.
A vida nada tem a ver com a predação, a vida nada tem a ver com a competição, a vida nada tem a ver com o Bem e o Mal.
A vida é simplesmente Consciência.
A consciência do Bem e do Mal pertence irremediavelmente às leis deste mundo, mas ninguém pode afirmar, sobre esta Terra, que conhece as Leis existentes no conjunto das vidas, no conjunto das Consciências, no conjunto dos Universos.
Não é porque as leis deste mundo são observadas, analisadas, explicadas, conscientizadas, que as leis deste mundo (tal como um postulado adotado pelo conjunto do coletivo humano) bastariam para provar que isso é Verdadeiro.
Seria preciso, então, admitir que a propagação da luz, a propagação da eletricidade, que a propagação de qualquer onda, seja sempre a mesma em todos os Universos, e no conjunto do que é chamado de Cosmos.
Evidentemente, absolutamente não é.
O que o olho, mesmo científico, através da tecnologia, pode perceber, é apenas um reflexo do que lhes pôde ser mostrado, e calculado, até mesmo, mas através de alguns filtros opacos.
Que, logicamente, jamais permitem saber, de algum modo, o que há do outro lado do véu.
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Então, é claro, há pessoas, parecendo efetivamente ser cada vez em maior número, desde uma geração sobre a Terra, para trazer de algum modo experiências e lembranças, recorrendo a algo onde não existe qualquer Bem ou qualquer Mal.
De alguma forma, onde tudo é Bem, mas onde esse Bem não está em oposição a um Mal.
Eu poderia denominar isso um Bem Absoluto, onde tudo é Amor, onde evidentemente a competição, a predação, não existem.
E onde retorna uma palavra, é claro, que é extremamente importante, que é o sentimento de não mais estar apegado a qualquer atração.
E então, de não mais estar apegado ao Bem, nem ao Mal, mas operando em um Bem de natureza superior.
A experiência chamada de morte iminente (ou NDE) ilustra perfeitamente os meus propósitos.
Os testemunhos são doravante inumeráveis, mostrando, de alguma maneira, uma sobrevivência da alma independentemente do corpo.
E esta sobrevida da alma ocorre, aparentemente, em um mundo muito mais leve, onde o Bem e o Mal não existem.
Então, obviamente, há também experiências negativas, onde o Bem Absoluto não existe, e onde as pessoas são confrontadas com o nada, com a negação da vida, e o que eu poderia chamar, aí também, o Mal Absoluto, sem referência a qualquer Bem possível.
Muitas vezes, contudo, as pessoas vivem essas experiências descrevendo mais um mundo de amor, um mundo de Luz, com uma Luz que é avistada ao longe, com um sentimento de paz, de calor, onde não existe mais qualquer atração a nada deste mundo, exceto, é claro, no momento do retorno, já que as pessoas vêm para testemunhar.
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O que é importante notar é que, independentemente do que é descrito por essas pessoas, nenhum de nós descreveu, em princípio, algo profundamente diferente do que nós vivemos aqui, exceto a amplitude do Bem ou a amplitude do Mal, levada, como eu disse, em um nível Absoluto.
Mas ninguém foi capaz de descrever uma vida independente de um corpo, mesmo mais leve, uma vida independente de qualquer relação, já que aparecem frequentemente, nessas experiências, guias de Luz, Anjos, membros da família que já partiram e, por vezes, grandes entidades de Luz (como CRISTO, Krishna, Maomé e tantos outros).
Evidentemente, e vocês sabem, um ocidental não irá encontrar Maomé, ele irá encontrar mais CRISTO, eventualmente Buda, se ele for budista.
Ao passo que um hindu jamais encontrará CRISTO, mas sempre Krishna, ou Vishnou, ou, em todo caso, algo que pertença às suas próprias crenças ou à sua própria cultura.
De qualquer modo, nenhuma dessas experiências, todas tão transformadoras como elas são, vai testemunhar algo de Desconhecido já que o que é vivido, naquele momento, pertence irremediavelmente ao Conhecido, idealizado, desembaraçado do peso do corpo, mas em um estado de vida um pouco diferente, digamos mais leve.
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Os Mundos de que falamos (se tanto é que nós podemos dizer ‘falar’, digamos, os Mundos que nós abordamos) através de Vibrações (que vocês percebem, para muitos agora), são Mundos que nada têm a ver, nos mecanismos de funcionamento, justamente com o princípio do Bem e do Mal.
Lembrem-se de que isso não significa que o Bem foi transmutado pelo desaparecimento do Mal, ou que o Mal se apagou diante do Bem, mas que esta situação (e este mecanismo de Vida do Espírito) nada tem a ver com os mecanismos deste mundo, transcendendo-os amplamente, e não tendo mais como base qualquer oposição, ou contradição, entre o Bem e o Mal.
Viver esta experiência, antes mesmo que ela seja estabelecida de maneira duradoura (e isso foi explicado, ontem, pelo Bem-Amado João (ndr: SRI AUROBINDO, ver sua canalização de 23 de agosto (1) e por outros), leva a apreenderem-se de que existe, provavelmente, um outro estado da Consciência.
Este estado, eu denominei Autônomo, eu denominei Liberdade e eu denominei Desconhecido.
Pois, evidentemente, jamais a consciência ordinária poderá, sejam quais forem seus desejos de aprimoramento, seja qual for sua vontade de Bem, e seja qual for sua prática do Bem, de maneira intensiva, e até mesmo, eu diria, a mais perfeita (exceto, é claro, algumas almas ditas predestinadas), jamais poderá sair desta Ilusão.
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O princípio do confinamento e da Ilusão espiritual, como eu desenvolvi em várias ocasiões, é exatamente oriundo desta projeção em um futuro idealizado, que, é claro, e como nós constatamos desde a história conhecida da Terra, estritamente jamais existiu e não poderá jamais existir, pelo próprio fato da existência do Bem e do Mal.
Acreditar que um dia, em breve, haverá um Bem Absoluto sobre esta Terra, tal como ela é, resulta de uma visão e de um desconhecimento total das Leis do Espírito.
Vários ensinamentos espirituais, baseados na alma, utilizaram-se desta ignorância da consciência para confiná-los, ainda mais, em um ideal de Bem, muito lógico, ainda uma vez, e muito agradável, mas que, como a experiência demonstra, para todas essas pessoas engajadas nesses movimentos espirituais, evidentemente jamais resulta, jamais, na Alegria e na Felicidade.
Somente os seres tendo, no passado, acesso ao Espírito, somente os seres, hoje, Vibrando nas Coroas Radiantes, somente alguns místicos modernos (independentemente de qualquer religião, e isso é cada vez mais frequente, independentemente de qualquer cultura), testemunham, com suas palavras, o seu acesso a esta Unidade.
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A Unidade não é nem a transcendência do Bem, nem a transcendência do mal, mas um estado Vibratório que nada mais tem a ver com o Bem e o Mal.
O que não significa que a Unidade não consista em fazer o Bem, mas simplesmente que a Unidade está além do Bem: ela é, em certo sentido, um estado e uma ação independentes de qualquer reação, de qualquer emoção, de qualquer condicionamento, de qualquer crença.
Ela está ligada à experiência da própria Consciência, ela está ligada inabalavelmente ao Espírito, e se distancia gradativamente de tudo o que pertence a este mundo, de tudo o que pertence a um corpo, a uma história, a uma vivência.
A Unidade nada tem a ver com a pessoa.
Como foi demonstrado em tudo o que foi dado durante o desdobramento da Luz (nós transmitimos um conjunto de elementos ligado à falsificação, ao confinamento), é preciso compreender que o ser humano inscrito na ‘vontade de Bem’ jamais poderá viver o Espírito.
O Espírito pode apenas ser vivido pelo Espírito, e no Espírito.
E o Espírito, como foi enunciado, anunciado, declamado, por todos os seres que vivenciaram este acesso ao Espírito, não é deste mundo.
E isso é impossível, já que é justamente o Espírito que foi removido deste mundo, deixando-os neste dilema do Bem e do Mal, neste sofrimento que todo ser humano conheceu e irá conhecer.
***
Em certas experiências de sofrimento (e eu estou bem situado para falar sobre isso), durante uma sideração, o sofrimento se torna de algum modo tão, tão terrível e intransponível que, naquele momento, pode aparecer o Espírito.
As condições da Terra atualmente os levam diretamente a isso, não enquanto um sofrimento para o sofrimento, não para um Mal por um Mal, não para uma retribuição, ligada ao Mal que teria sido feito sobre esta Terra, ou a esta Terra, ou a grupos de homens, por outros homens.
Aí estaria o erro: considerar que haveria uma recompensa e que cada um iria pagar os frutos de suas ações, ou a reação de suas ações.
A Unidade, o Espírito, a Luz Vibral, nada tem a ver com esses jogos estúpidos, tais como eu posso denominá-los, não a partir do ser humano na vida, mas a partir da própria falsificação mantendo-os sempre mais (e nos mantendo sempre mais) afastados da Verdade.
Alguns seres disseram, tendo vivido este acesso à Unidade, que a Verdade não era deste mundo e que nada do que pertence a este mundo é real.
E é a estrita Verdade.
E, no entanto, obviamente, enquanto vocês estiverem interessados em seu corpo, interessados em sua história, bem, é muito simples: para vocês, é a única verdade.
Não há outra verdade.
E é, de qualquer modo, inevitável: mesmo acabando com esta Ilusão, vocês não irão encontrar outra coisa senão a Ilusão, por um princípio de confinamento que foi longamente explicado, no nível da matriz astral, que é a mesma que a matriz física, já que é uma matriz aprisionadora, confinante, não tendo qualquer porta de saída.
***
Então, é claro, o ser humano, não podendo conceber o fato de não ter um mecanismo de saída, construiu princípios humanistas, princípios idealistas, de ir sempre para um aperfeiçoamento.
Mas quem pode dizer, na vida que é vivida hoje, seja qual for, que existe um princípio de aperfeiçoamento permanente, e certo e determinado?
Ele não existe, é evidente.
Somente o mecanismo de extração da Ilusão, pela própria Consciência, de acesso à Unidade, os faz descobrir, em uma visão ampliada e que não tem mais nada a ver com este mundo, o que a maior parte dos seres que vivenciaram a Unidade lhes disse há muito tempo: este mundo é uma Ilusão total, a personalidade é uma Ilusão total.
Enquanto vocês aderirem a um ou a outro, vocês estão aprisionados neste mundo.
E lembrem-se de que vocês não podem sair deste mundo pela morte, esperando sair da Ilusão, já que o outro lado é exatamente a mesma Ilusão.
***
A revolução que está em andamento (e é uma revolução, já que há uma mudança de paradigma e o fim desta Idade Sombria) não significa um futuro melhor no mesmo mundo de competição.
É uma mudança total da Frequência da Consciência.
É uma mudança total, digamos, de Dimensão, onde as Leis nada mais terão a ver com o que existiu, a título individual ou coletivo.
As operações foram planejadas o tempo todo.
Os seres, como eu disse, saíram desta matriz aprisionadora e lhes descreveram o estado da Consciência, e manifestaram esta Consciência de diferentes maneiras.
Aliás, aqueles seres, nos tempos mais antigos (voltando a várias gerações) foram muitas vezes luzes, faróis, atraindo outras almas que evidentemente desejavam viver a mesma coisa, e, evidentemente, sem quase jamais poder vivê-lo.
Assim, durante minha vida, havia muitas pessoas que me escutavam, e havia em mim este sofrimento, qualquer que fosse a Unidade que eu vivia, de não poder comunicar este estado, pois é um estado (e isso lhes foi dito) que é absolutamente incomunicável, enquanto a pessoa que estiver à sua frente permanecer na personalidade.
As modificações Vibratórias da consciência (neste corpo onde deve ocorrer a mudança, a transformação), tornaram-se mais fáceis, isso lhes foi dito.
Mas enquanto vocês permanecerem em uma ótica de Bem e de Mal, em relação à sua própria vida, em relação às suas próprias adesões, sejam elas quais forem (seja no nível das crenças, e no próprio nível do que chega a este corpo, ou a seus próximos), vocês não podem penetrar na Unidade.
***
Naturalmente, houve mecanismos (que lhes foram, aí também, amplamente desenvolvidos) de sobreposição, de justaposição da consciência normal do homem, com um estado diferente.
Nós abordamos para vocês, em várias ocasiões e em vários momentos, esta noção de escolha, impulsionada, desde o ano de 2008 do seu calendário, pelo Arcanjo JOFIEL, permitindo-lhes traçar, de algum modo, os impulsos, ou a fim de ir para o Espírito, ou a fim de ir para a alma.
Ou, em todo caso, para tentar impulsionar outra coisa do que a ação/reação da consciência ordinária, confinada, sem qualquer conhecimento até mesmo da alma.
E depois, pouco depois, ocorreram as Núpcias Celestes, e um conjunto de elementos no nível bem além desta Terra, neste Sistema Solar e neste conjunto de Universos, tendo impulsionado, ainda mais, eu diria, as sementes da Unidade e a Vibração da Unidade, no corpo da Terra, no corpo humano, no corpo social.
***
Nós sempre lhes dissemos que a chegada da Luz, de maneira cada vez mais nítida e intensa, veria algumas reações.
A primeira dessas reações, logicamente, todo ser humano pode aperceber-se, conecta, de alguma forma, com o que eu dizia em relação ao fato de que aqueles que tinham vivido a Unidade, há algumas gerações, eram faróis para os outros, e de que um conjunto de seres humanos reagrupava-se ao redor desses seres para tentar recolher uma parcela, uma amostra.
E vocês irão se lembrar, aliás, de que independentemente das palavras (das minhas, durante minha vida, das palavras de SRI AUROBINDO, de UM AMIGO, ou do conjunto de corpos dado nos testemunhos, por exemplo, da vida de TERESA DE LISIEUX, ou de tantos outros), o fato de aderir a isso não permite viver a mesma coisa que esses seres.
Sem isso, é claro, vocês iriam se apreender do que vocês iriam viver.
Este não é o caso.
Deste modo, então, como lhes foi dito, vocês não podem contar com nada do exterior para penetrarem nos Reinos da Unidade.
O Reino da Unidade apenas é realizado, como foi dito, quando os princípios Arimânicos e Luciferianos são totalmente transmutados em vocês, e quando vocês aceitam (o que eu desenvolvi, aí também) esta noção de Sacrifício, ou seja, de Superação do Bem e do Mal, e não simplesmente da vontade de Bem ou de buscar o aperfeiçoamento.
Pois nenhum aperfeiçoamento, seja ele qual for, irá conduzir ao Espírito.
Existe apenas uma modificação da consciência, e isso também lhes foi falado por todos aqueles que vivenciaram este acesso à Unidade.
Eles lhes falaram (sem entrar nos detalhes) de sua cultura, de suas próprias crenças, e de seu ambiente.
Todos eles lhes falaram da Alegria inefável deste estado de Unidade.
Que nada tem a ver com a indiferença.
Que nada tem a ver com o fato de estar ausente, ou de estar em uma ilusão quimérica.
Já que todos (e todos nós) falamos deste estado como a única realidade tangível, imutável, Fonte de satisfação infinita e Eterna.
***
Nada do que pertence a este mundo pode rivalizar, de maneira alguma, com a Unidade.
O Bem e o Mal jamais irão conduzi-los à Unidade.
Eles irão levá-los a uma forma de perfeição (se pudermos falar assim) da alma, na encarnação.
Algumas almas, por sinal, pararam nesta aparência de perfeição, sem buscar encontrar o Espírito.
Essas almas estão confinadas em um princípio de ilusão de perfeição.
E é este princípio de ilusão de perfeição que se originou de um grande número de ensinamentos espirituais falsificados, tendo-os feito esperar um paraíso sobre a Terra, ou um aperfeiçoamento da consciência, sempre inscrito segundo os princípios das leis e das regras da encarnação.
Isso (eu espero que vocês tenham assimilado, tenham digerido) é estritamente impossível.
As condições desta matriz aprisionadora (e eu não falo da vida nos Mundos em carbono, mas especificamente neste mundo) privaram este mundo da Luz, da conexão com a FONTE e, portanto, de sua Unidade.
Deste modo, a Dualidade deste mundo é chamada de dissociada.
É uma 3ª Dimensão que pode existir de forma Unificada, mas que, aqui, apenas pode ser expressa pela perpetuação infinita do Bem e do Mal, da competição, da predação, da Ilusão.
Jamais vocês poderão viver a Alegria permanecendo neste mundo, mesmo se alguns seres chegarem efetivamente, agora, a conectar com sua Unidade e a viver a Unidade.
Vocês ali são ajudados, mesmo vocês sozinhos realizando isso.
Mas é evidente, para aqueles que vivem a Unidade há algum tempo (e que então perceberam, e que vivem a Ilusão deste mundo, em todos os seus componentes), que, obviamente, não pode existir qualquer solução de continuidade, em meio à Unidade, para este mundo da Dualidade, levando a uma sucessão de acontecimentos, visando totalmente Transcender o Bem e o Mal.
Isso foi descrito de várias maneiras, tanto no nível dos envelopes isolantes da Terra, como dos envelopes isolantes do homem.
***
É este processo que, agora, vai emergir em vocês, cada vez mais (isso também foi dito), mas vocês de qualquer maneira não poderão mais, de modo algum, trapacear com vocês mesmos.
Vocês não poderão mais mentir para vocês, mesmo em meio ao ego.
Ou vocês irão permanecer no ego, e a Alegria não poderá estar presente.
Ou vocês irão se estabelecer na Unidade, a Alegria estará presente e o ego irá desaparecer, por completo.
E isso não pode estar sujeito à confusão, pois a Consciência vê totalmente Claro.
Somente o ego e a personalidade vão se interrogar para saber se eles estão na Alegria.
A Consciência da Unidade jamais interroga, porque ela sabe que está na Alegria e na Serenidade, e que ela saiu das interações com a matriz, enquanto estando no Interior deste mundo, por enquanto.
Pois vocês ali têm um papel, que é estabelecer a Luz, Semear a Luz, por sua Presença.
Obviamente, nós lhes dissemos, e João (ndr: SRI AUROBINDO) disse quando ele foi São João: “haverá muitos Chamados e poucos Eleitos; os Chamados serão aqueles que serão marcados na testa e que vão saber, e que vão viver a Luz”.
Mas de qual Luz ele fala?
De qual Luz nós falamos?
Seria uma luz exterior, para a qual é preciso ir, como um ideal inscrito no sentido deste mundo e da prolongação deste mundo?
Ou é uma Luz Interior, que os estabelece de maneira definitiva, cada vez os envolvendo mais na Alegria e na Unidade?
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Toda a questão se resume nisso.
E isso irá lhes aparecer cada vez mais cruamente, eu diria, gradualmente e à medida dos dias que vocês viverem agora, em sua vida, em suas interações, em suas relações, em seus afetos, em todos os ramos e setores da sociedade.
Vocês ficaram afetados, seja o que for que vocês vivessem, ou vocês não se afetaram?
Vocês estão na Unidade, ou vocês estão na Dualidade?
E a diferença, além dos aspectos Vibratórios obtidos durante seus espaços particulares, deve se refletir, de maneira cada vez mais flagrante, em seu dia a dia mais simples, independentemente dos gestos mais comuns da vida.
E isso é muito simples: vocês existem como pessoa ou vocês existem como Espírito?
O que vai guiar sua vida são as contingências materiais, afetivas, pessoais, ou isso está diretamente ligado à Liberdade do Espírito e da Alegria?
Irá aparecer, cada vez mais claramente, não mais uma separação, eu diria, no Interior de cada consciência humana, mas uma espécie de linha rompida, tendo sido denominada, pelo Anjo METATRON, como a perfuração do pericárdio, a abertura da Porta posterior, a Passagem da Porta Estreita.
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Tudo isso remete, finalmente, à constatação de sua própria consciência, no momento em que isso ocorrer em sua vida (seja qual for o acontecimento, a relação): quem dirige sua vida, ainda neste mundo Dual?
É a Alegria, é o interesse, é a vontade de Bem ou de Mal?
Quem dita sua ação?
É a reação a um estímulo exterior, ou é uma ação que é totalmente independente de qualquer reação, em relação a este mundo, mas que é apenas uma ação inscrita na Liberdade do Espírito?
Em um caso, vocês irão para o Espírito, na Leveza e em uma Alegria cada vez mais intensa.
No outro caso, vocês irão para um peso, para uma gravidade e um sofrimento cada vez mais intenso.
Isso foi dito, agora, por vários Arcanjos, independentemente deste canal, há muito tempo, eu diria, há duas gerações: vocês querem ir para o que é pesado ou vocês querem ir para o que é Leve?
Mas vocês não podem ir para o que é Leve, levando o pesado.
A Porta Estreita não pode ser atravessada pela personalidade.
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Tudo isso, nós lhes falamos de várias maneiras.
Seja pelas Estrelas da cabeça, pelas Portas, correspondendo a Vibrações específicas, pela própria Consciência, pela descrição dos estados de Unidade por algumas Estrelas.
Ou ainda, os mecanismos permitindo se aproximarem desta vivência da Unidade, e os mecanismos por vezes presentes, como ‘a noite escura da alma’, como os antagonismos que podem existir, não enquanto oposição, como o Bem e o Mal, mas realmente uma diferença total de consciência entre Ser Unitário e ser Dual.
Os dois vão se romper, na Terra inteira, como em vocês.
Pois os dois não podem coexistir.
Eles coexistiram o tempo necessário para que, de maneira coletiva, a Luz pudesse se assentar, ancorar-se, difundir-se sobre este mundo.
Vocês dali participaram, quer vocês sejam (e eu não gosto bastante dessas palavras) Chamados ou Eleitos, na medida em que o mais importante não é ser Chamado ou ser Eleito, mas o mais importante é ser Liberado, e isso todos vocês estão.
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Dessa maneira, então, cada dia, este rompimento vai aparecer cada vez mais evidente, em vocês, em seus comportamentos.
Pois irá se tornar cada vez mais claro que vocês são Unitários, ou Duais.
Lembrem-se de que a Unidade não pode ser obtida por qualquer vontade.
Mesmo, é claro, algumas almas privilegiadas lhes descrevendo esta Tensão final da alma para o Espírito, o que fazia com que esses seres, em dados momentos, por razões específicas, vivessem a Unidade.
Hoje, a Unidade não se inscreve em uma particularidade de alguns indivíduos, presentes sobre a Terra, em um dado século.
Mas ela se inscreve em um contexto transformador, cada vez mais brutal (segundo o sentido da visão separada), cada vez mais feliz (segundo o sentido da Visão Unificada), que chega de maneira bem concreta sobre esta Terra.
CRISTO disse: “aqueles que desejarem salvar sua vida, irão perdê-la”.
Vocês irão constatar, em breve, que esta frase não é uma metáfora, nem uma simbologia, mas está bem inscrita na realidade da carne e da vivência que é para viver.
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Lembrem-se de que a Unidade é, antes de tudo, marcada pela Alegria, independentemente das percepções Vibratórias, independentemente até mesmo, eu diria, das percepções no peito.
Mas é inegável que, se a Vibração presente em seu Coração for real, a Alegria apenas pode acompanhá-lo.
Vocês não podem manifestar qualquer tristeza, qualquer oposição ou contrariedade, e estar ao mesmo tempo na Alegria do Coração.
Vocês irão constatar, cada vez mais facilmente, este rompimento (como eu nominei) que existe entre os dois estados.
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O que vem não é, então, uma mudança.
O que vem não é, então, a chegada de uma luz que iria se instalar neste mundo, para perpetuar este mundo.
Mas, sim, uma transformação total do contexto de vida, e, portanto, do contexto da Consciência que, justamente, se ela aceitar a Unidade, vai perder todos os enquadramentos e todos os confinamentos.
E quando eu digo todos os confinamentos, vocês sabem pertinentemente que eu falo também deste corpo, de tudo o que pode existir como confinamento neste mundo, seja o que for.
Mesmo se for agradável, mesmo se for tranquilizante, mesmo se lhes parecer inscrito nas leis lógicas, hereditárias ou genéticas (que não têm estritamente qualquer relação, e qualquer ligação familiar possível, eu diria, com a Unidade).
Tudo isso vai realmente estar cada vez mais claro.
Não haverá esforço a fazer para perceber, pois isso vai se tornar, eu diria, como o nariz em seu rosto, evidente para todos.
O momento em que a Luz se revelar, na totalidade, para a consciência da humanidade: depois daquele momento, ninguém poderá dizer que não sabia.
Ninguém poderá dizer, sobre esta Terra, que ignorava que existia outra coisa, já que é justamente esta outra coisa que vem ao seu encontro.
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O objetivo dos elementos que eu reafirmei, hoje (que foram, para a maior parte de vocês, já desenvolvidos), é unicamente para fazê-los realmente despontar, na Consciência, esta noção de Bem e de Mal, que está inscrita, como vocês sabem, na própria estrutura do ser humano, e no próprio princípio da lei de falsificação.
Nos Mundos Unificados existe apenas a Alegria.
O Bem e o Mal não têm qualquer significado, nem qualquer sentido, já que eles estão totalmente excluídos.
Já que não existe qualquer zona de sombra, já que não existe qualquer separação, e já que não existe qualquer possibilidade de sofrimento.
O Universo é perfeito.
E isso existe, eu diria, em qualquer tempo, em qualquer espaço e em todas as Dimensões.
Nada há para aperfeiçoar, nada há para evoluir, em meio à Unidade.
Tudo já está revelado, tudo já está inscrito, em todos os tempos, e em todas as possibilidades de manifestação da Vida.
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Aí estão os elementos para reflexão que eu queria trazer para sua consciência, ainda mais, hoje.
Irmãos e Irmãs, eu lhes agradeço por sua atenção benevolente.
Nós iremos reviver um espaço de Comunhão, e eu lhes digo até uma outra vez.
Até breve.
... Efusão Vibratória ...
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1 - SRI AUROBINDO (23.08.2011):
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Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
24 de agosto de 2011
(Publicado em 25 de agosto de 2011)
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Tradução para o português: Zulma Peixinho
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