- Intervenção de PHILIPPE DE LYON -
“As circunstâncias da vida vão levá-los, bem
depressa, a posicionar-se definitivamente: é ou a Graça, ou o resto.”
Eu sou o Mestre PHILIPPE DE LYON e eu intervenho, entre vocês, enquanto Melquizedeque da Terra (Elemento Terra).
Irmãos e Irmãs, vivamos um momento de Amor e de Paz.
... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...
O que o Conclave dos Anciãos encarregou-me de dizer-lhes decorre diretamente de meu posicionamento em meio a esta Assembleia dos Anciãos.
A matéria, a consciência da matéria, e a consciência do lugar onde vocês estão, estão inscritas segundo um princípio de resistência e de oposição denominado ação-reação.
Tudo o que acontece sobre este mundo, aí onde vocês estão, será sempre submetido à ação-reação que é o próprio princípio do confinamento.
A ação-reação é expressa pela resistência, ou pela ausência de resistência, por tudo o que pode ocorrer e acontecer em meio a este mundo.
A colocação de sua consciência, seja onde for que ela estiver, sempre vai se expressar pela possibilidade de ação ou de reação em meio a este mundo, assim como pela possibilidade de ali não reagir enquanto ali estando ativa.
É sobre isso que eu vou tentar desenvolver o que eu tenho que dizer a vocês.
CRISTO disse: se lhe derem um tapa, ofereça a outra face.
O que pode parecer para a personalidade como um ato de submissão, ligado a uma Predação, pode ser explicado, ou por uma fraqueza, ou, pelo contrário, por uma grande força.
Esta força não sendo levada na ação-reação deste mundo, mas no que eu chamaria de uma espécie de tipo de alma ou de espírito.
Este mundo foi construído baseado na resistência e na oposição.
Ao que vocês se opuserem, em sua vida, vai ser reforçado.
No exemplo de CRISTO, aquele que leva um golpe e devolve um golpe, mantém, permanentemente, a ação e reação.
Mesmo se houver um sentimento de justiça, mesmo se houver um sentimento de reparação, neste mundo, o principio de causalidade não está, entretanto, certamente extinto.
O que eu quero dizer com isso é que, tudo ao que vocês se opuserem, tudo ao que vocês resistirem (pelo simples fato da mobilização de sua consciência no ato de resistir ou de se opor), irá fazê-los encontrar, inevitavelmente, as consequências desta resistência e desta oposição.
Vocês não podem, com os meios comuns da consciência, em meio a este mundo, provocar qualquer modificação da percepção deste mundo.
Eu diria até mais: o fato de se opor à causalidade deste mundo mantém-nos na causalidade e os impede de viver a Graça.
A Graça, longe de ser uma demissão ou uma forma de fraqueza, seja ela qual for, consiste em compreender e em viver que as leis da matéria, da materialidade mais grosseira, como da consciência presente em meio a esta matéria, jamais poderá, em última análise, escapar à sua condição e ao seu condicionamento.
***
O princípio de não-ação não é um ato de passividade, mas, sim, uma grande força daquele que compreendeu que resistir ou se opor mantém o que é chamado de confinamento.
Aceitar este princípio, não como uma crença, mas viver os efeitos diretos, deixar-se-á, se isso já não ocorreu, constatar que, se vocês não se opuserem mais, que, se vocês não mais resistirem seja ao que for da matéria deste mundo, isto não pode mais ter qualquer influência, não em sua matéria, é claro, mas em sua consciência não ligada a esta matéria.
A não-resistência e a não-oposição ('oferecer a outra face', se vocês preferirem) é a maneira mais rápida, mais direta, de extrair-se de suas próprias resistências, da resistência deste mundo e, portanto, de viver o Choque da Humanidade com a maior das facilidades.
Ao que vocês se opuserem, irá se reforçar inevitavelmente.
Opor-se significa confrontar-se.
Opor-se significa comparar-se.
E, nesse tipo de comparação, vocês sempre vão sair perdendo, pois a força em quantidade, em meio aos mundos confinados, é bem mais importante do que a força de um indivíduo.
Nenhum indivíduo (seja ele quem for, em meio a uma pessoa) pode derrubar as barreiras deste mundo, nem mesmo suas próprias barreiras.
O exemplo de CRISTO foi flagrante.
Qualquer oposição, qualquer contestação, qualquer resistência às leis deste mundo, é acompanhada, quer vocês queiram ou não, de sua participação nas leis deste mundo.
Viver a Graça consiste em nada rejeitar, em não se opor a nada, e em não resistir a nada.
A personalidade sempre irá dizer que deixar a matéria é fonte de desordem.
O que vocês querem encontrar?
A ordem da consciência Unificada ou a ordem da consciência deste mundo?
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Não mais resistir e não se opor faz desaparecer aquilo a que vocês davam atenção anteriormente.
Assim, não mais resistir e não mais se opor é certamente, durante este período, o melhor modo de descobrir a ação da Graça, em vocês, como sobre este mundo, como no que, até agora, necessitava, de sua parte, de uma oposição ou de uma resistência.
Lembrem-se deste grande princípio, mesmo se ele não lhes for aparente de imediato, porque vocês apenas poderão compreendê-lo e vivê-lo do ponto de vista da Graça: ao que vocês se opuserem, com o que vocês se confrontarem, irá resistir.
É o princípio da lei deste mundo.
Vocês não podem fazer desaparecer ilusão alguma, vocês não podem fazer desaparecer o que os incomoda, simplesmente ali se opondo ou ali levando uma solução.
A própria solução irá permanecer inscrita segundo a lei de causalidade e irá impedi-los de ver a Graça agindo na não-reação, na não-oposição.
Então, é claro, as leis da personalidade fazem com que uma pessoa agredida esteja legitimamente no direito de se dirigir à justiça ou de reagir, ela mesma, conforme o caso.
Esta lei de causalidade (válida para tudo o que é da ordem da matéria observável, mensurável e ponderável) não diz respeito, de modo algum, ao que vocês São, em sua consciência.
Cabe a vocês apenas colocar sua consciência sob a égide da resistência ou sob a égide da Graça: Abandono ou resistência.
Abandono ou resistência não à matéria, mas à própria consciência e à fonte da própria consciência.
Enquanto sua ação se situar como uma adaptação a um mecanismo exterior, seja ele qual for, vocês irão calcar sua estratégia na lei deste mundo.
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A lei deste mundo foi construída apenas na falta de Amor e na busca deste Amor.
A lei da Graça e dos outros mundos Unificados foi construída na presença do Amor e na ausência de resistência nominada: Transparência, Humildade e Simplicidade.
As circunstâncias deste mundo e da própria Terra mostram-lhes, pela ação dos Elementos trabalhando, o que decorre das resistências e o que decorre do Abandono à Graça.
A própria matéria, a própria consciência da Terra, mostra-lhes o que acontece nela quando os Elementos se revelam e permitem, justamente, vencer as forças de resistência.
As forças de resistência são forças confinantes, compressoras e limitantes.
A Graça é sem limite, sem pressão e sem resistência.
A Graça é, portanto, Transparência.
Dessa maneira, então, o exemplo da Terra mostra a vocês, nas fases que ela vive, esses diferentes momentos de ajustamento e de reajustamento sob a ação da Graça, e não sob a influência da reação.
Isso é o mesmo em vocês: o Fogo interior, os movimentos de sua Terra, de seu corpo, as Vibrações de seu corpo, o humor que os afeta ou que vocês manifestam, podendo colocar-se sob a ação da lei de resistência, como sob a ação da lei do Abandono.
A lei do Abandono vai consistir, então, em aceitar como inevitável, como inexorável, o que ocorre em vocês e sobre a Terra.
A lei de resistência irá fazê-los entrar em oposição, em sofrimento, em relação ao que acontece em seus Elementos, bem como nos Elementos da Terra.
Como foi dito pelo Bem-Amado João (ndr: SRI AUROBINDO): o Choque da Humanidade, em suas diferentes fases, vai durar o tempo que for necessário, para vocês, a título individual como coletivo, na compreensão da resistência ou da Graça.
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O que talvez vocês tenham vivenciado, a título individual, deve ser vivido, do mesmo modo, a título coletivo.
O trabalho realizado pela Luz, o seu trabalho e o nosso trabalho, permitiu encurtar o intervalo de tempo entre a negação e a aceitação.
Fazendo, então, com que as fases de resistência (e, especialmente, da negociação e da raiva) sejam reduzidas à mais simples expressão, tanto individual como coletivamente.
A resistência à Luz mantém a ilusão: sua como do coletivo.
A instalação da Luz, realizada pela junção da irradiação do Sol com a irradiação da Terra (a Liberação do Sol e a Liberação da Terra), torna possível, para vocês e em vocês, a possibilidade de ver claramente o que está trabalhando, em vocês.
Tudo o que resiste (ou tudo o que não flui, se vocês preferirem) apenas reflete suas próprias resistências.
Tudo o que é fluido e fácil apenas faz e apenas irá fazer, cada vez mais, refletir seu próprio Abandono à Luz.
Este mundo se mantém unicamente pelo princípio de causalidade, de oposição e de confrontação.
É um equilíbrio que parece dinâmico, com variações de um estado a outro (quer vocês denominem isso alegria, tristeza, raiva ou outra coisa).
Quando vocês deixam cair um objeto sobre esta Terra: ele cai.
Vocês não podem deixar cair um objeto, nas outras Dimensões, simplesmente porque não existe nem em cima, nem embaixo, nem dentro, nem fora, nem esquerda, nem direita.
Não há qualquer razão para que um objeto exista e que ele caia.
Onde ele iria cair?
Em cima ou embaixo, na medida em que não existe nem em cima nem embaixo?
Isso é o mesmo para sua consciência, nesses tempos.
Vocês irão resistir ou não?
Resistir ao quê?
À ação de resistências conjuntas deste mundo, em suas últimas fases de oposição à Luz que acontecem neste momento?
Que não são por causa da Terra (eu os lembro disso, já que a Terra está Liberada e aceitou sua Ascensão), que não são por causa de vocês, individualmente, que estão presentes, mas simplesmente pela persistência dos hábitos e dos condicionamentos da humanidade, através dos sistemas de controle do mental humano deliquescentes, e através do peso dos hábitos e, sobretudo, dos pesos da consciência limitada ligados à matéria.
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Sua capacidade para instalação na Graça depende unicamente, de hoje em diante, de sua capacidade para se opor, ou não, ao que está aí.
A oposição ou a confrontação com o que está aí pode assumir, é claro, aspectos bem diversos e variados, desde o fato de expressar um desejo contrário ao que acontece sobre a Terra e em vocês, até a impressão de controlar ou de comandar uma situação ou indivíduos, sejam eles quem forem.
Eu os remeto, para isso, ao que foi dito em várias ocasiões com relação às Linhas de Predação, pessoais ou coletivas.
A resistência é uma forma de Predação.
O Abandono à Graça é o estado de Amor Absoluto que levou CRISTO a dizer: “se lhe derem um tapa, ofereça a outra face.”.
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Complementando o esclarecimento do que lhes disse IRMÃO K (ndr: intervenção de 10 de novembro de 2012) (1), é evidente que, durante este período, quanto mais a Luz aumentar (neste corpo que vocês habitam, como na consciência que vocês notam mais ou menos expandida), mais isso irá se expressar, nesta fase final, por resistências e oposições, não de indivíduos, mas de um conjunto de indivíduos (submissos ainda às Linhas de Predação e ao medo do desconhecido) visando a perpetuação, a continuidade, de uma consciência separada.
Mas como lhes disse o Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV) e algumas Estrelas: tudo está consumado, há algum tempo, nas outras Dimensões, e desce então até sua Dimensão (da qual nós estamos também, igualmente, muito próximos, isso sendo marcado por suas Comunhões, por seus Encontros, em diferentes níveis, em diferentes estados de sua consciência de vigília ou de sono).
Compreender o princípio de não-oposição e de não-resistência os leva a descobrir, bem depressa, os efeitos do Abandono do Si e do Abandono à Graça e à Luz.
Em última análise, os comportamentos de vocês (individuais como coletivos) irão se tornar, sob o olhar da personalidade, cada vez mais extremistas, mas eles apenas farão expressar (para a consciência expandida Unificada, como para aquele instalado no Si) os últimos tormentos do esgotamento total das leis de resistência e de oposição.
As fases finais provocando a ruptura de um equilíbrio antigo para obter bem mais do que um novo equilíbrio - a Passagem do antigo ao novo Mundo, da consciência separada à consciência Unificada, da pessoa ao Absoluto, da Terra de 3D à Terra de 5D -, não fazem qualquer diferença.
A ação dos Elementos é a mesma, para todos.
Simplesmente, a resistência ou a não-resistência à ação dos Elementos será vivenciada de maneira diferente, mas, entretanto, com o mesmo instante final que é, eu os lembro, a Liberdade e a Liberação.
As circunstâncias do que vocês têm que viver, sejam elas quais forem (em sua vida, em seus relacionamentos, em seu corpo ou nas interações realizadas em meio ao conjunto da comunidade humana), apenas representam, em última análise, o que ocorre, em seu nível, na fase final da Luz estabelecendo-se inteiramente.
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Resistência ou Abandono.
Oposição ou não-oposição.
Daí decorrem as consequências visíveis, em vocês como sobre a Terra, precisamente, durante este período.
É apenas em função disso e absolutamente de nada mais.
O que significa que, se vocês forem capazes de deixar a Luz trabalhar, na totalidade, seja o que for que aconteça, isso irá acontecer sempre sob a ação e a égide da Luz.
A matéria deve ser espiritualizada pela ação da Luz.
O que significa esta espiritualização da matéria?
Alguns a chamaram de Ascensão, Translação Dimensional, Despertar, Liberdade e Liberação.
Será que a matéria, tal como vocês a conhecem neste plano, pode ser Liberada de sua própria lei de causalidade?
Certamente que não.
Não há melhor maneira de vocês perceberem isso senão ver a diferença dos efeitos obtidos conforme vocês resistem e se opõem, conforme vocês se Abandonam.
As circunstâncias da vida de vocês, como as circunstâncias deste mundo, frente à Luz, na impregnação da Luz e no estabelecimento do reino da Luz, deixar-se-ão viver, precisamente, aí onde está a Terra, os seres humanos, o sistema de controle do mental humano, assim como vocês mesmos, no nível de resistência ou de Abandono à Luz.
“Oferecer a outra face” é um ato de humildade extrema, mas certamente não de fraqueza.
É uma força enorme pois esta força enorme não vem deste mundo, mas, sim, do outro lado do Véu, da Consciência que, em vocês, permite justamente a Fluidez da Unidade, a realização do Si, assim como a não-interferência nas leis deste mundo.
Naturalmente, quanto mais o sistema de controle coletivo do mental humano (o peso do hábito e dos automatismos) ver-se desaparecer sob a ação da Luz, mais as resistências deste sistema coletivo irão se tornar aparentes e aparentemente violentas.
Lembrem-se de que isso apenas tem um tempo, em vocês como no exterior de vocês, e de que, se vocês aceitarem, segundo o princípio da humildade, “nada ser”, tal como eu expressei em uma de minhas últimas intervenções (ndr: intervenção de 02 de outubro de 2012) (2), praticamente ao mesmo tempo que a Estrela TERESA DE LISIEUX (ndr: intervenção de 15 de outubro de 2012) (3), vocês irão apreender, por si mesmo, não o sentido de minhas palavras, mas vocês irão viver diretamente a eficácia e a eficiência delas.
Lembrem-se: tudo ao que vocês se opõem, tudo ao que vocês resistem, reforça-se e se alimenta de sua oposição e de sua resistência.
Isso é um primeiro passo, de algum modo, para a conscientização de que vocês mesmos criam sua própria realidade.
***
A realidade da Luz é imediata: não existe latência como no princípio de causalidade, o que significa que a imediaticidade das reações, a imediaticidade das circunstâncias, até mesmo, de sua vida, vai colocá-los frente a esse princípio, ou de resistência, ou de Abandono.
Cabe a vocês decidirem, mas eu posso lhes garantir, se isso já não tiver ocorrido, que o conjunto das circunstâncias deste mundo, coletivas e individuais, irá lhes permitir, bem depressa, perceberem a diferença entre os dois.
Isso se refere tanto à escolha de seus alimentos, já discutido hoje (ndr: tema amplamente desenvolvido na intervenção de HILDEGARDA DE BINGEN em 03 de outubro de 2012) (4), como à escolha de vida, à escolha de sua consciência.
Vocês serão confrontados, em uma espécie de causalidade imediata (devido à ação da Luz), com as próprias consequências de uma escolha ou outra.
E qualquer escolha, em última análise, apenas resulta de sua capacidade para deixar a Luz trabalhar ou para querer ali colocar sua consciência pessoal.
Ver isso, ver a ação da Luz na matéria, deixar a matéria espiritualizar-se necessita, é claro, de deixar trabalhar o Espírito, e a lei do Espírito, em oposição às leis da matéria.
Vocês são capazes, seja qual for sua consciência, nesse momento, de perceberem, por vocês mesmos (seja qual for sua localização, sejam quais forem as condições da vida de vocês), o que significa o que eu acabo de dizer, ou porque isso já chegou a vocês, ou porque isso está chegando, no nível coletivo.
A Luz, lembrem-se, jamais combate a Sombra: ela se estabelece e, a Sombra, desaparece por si só.
É o mesmo entre sua consciência de Luz (ligada ao que vocês São, na Eternidade) e a consciência resistente (ligada à consciência da personalidade).
Como isso foi dito de outras formas: o que acontece fora, acontece em vocês.
Os Elementos em operação, sobre o mundo, estão operando em vocês, da mesma maneira.
Do modo que vocês se ajustam à Luz (pela não-resistência ou pela resistência), resulta e vai resultar, cada vez mais, a maneira que vocês vivem este período.
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A espiritualização da matéria (ou Ascensão da matéria) não é nada mais senão a aquisição, pela matéria, de outro modo e de outro modelo Vibracional e de Consciência, acompanhando-se do desaparecimento da matéria resistente inscrita em meio à falsificação.
De seu ponto de vista (da consciência pessoal, coletiva ou individual), o resultado é, no entanto, exatamente o mesmo, mas a vivência é profundamente diferente.
A qualidade dessa vivência, durante este período, é preponderante, ao mesmo tempo para o bem-estar e ao mesmo tempo para encontrar a totalidade de quem vocês São, além de todo o Véu.
A espiritualização da matéria refere-se, é claro, a este corpo, pelos processos Vibratórios, pelas modificações fisiológicas que foram descritas a vocês, hoje como em outros dias (ndr: ver especialmente os “Protocolos Prioritários”) (5).
Vocês têm uma visão clara do que acontece em vocês.
O mundo, tal como conhecem, é uma referência, pois o que ali acontece, acontece em vocês do mesmo modo, com mais ou menos sincronia, com mais ou menos evidência.
Mas vai chegar um momento em que, se vocês ainda duvidarem, vocês não poderão mais duvidar, não pela crença, mas porque vocês irão vivê-lo.
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Muitos de vocês foram afetados, durante esses últimos anos, por uma série de mudanças de equilíbrio em relação às circunstâncias de vida como de seu próprio corpo.
Observem, real e concretamente, o resultado.
O que vocês se tornaram como consequência do que aconteceu a vocês?
Será que vocês estão ainda mais na resistência?
Ou será que vocês estão ainda mais no Abandono?
As circunstâncias atuais de sua vida dependem, então, de sua atitude em relação ao que a Vida e a Luz ofereceram a vocês.
Não há punição, castigo, falha, senão para a personalidade, certamente não para aquele que está estabelecido no Si ou no Absoluto.
As circunstâncias da Terra, associadas à ação dos Cavaleiros, visíveis sobre esta Terra ao mesmo tempo pelas modificações dos sismos, dos vulcões, do vento, da água, são as mesmas que ocorrem em vocês.
A cada dia, doravante, a Luz vai chamá-los, de uma maneira ou de outra, bem além de nossas Comunhões e de nossas Presenças, bem além da Presença de MARIA ou de URIEL, bem além da Presença de um Duplo (seja ele qual for).
A Luz vai chamá-los, não como o Apelo de MARIA, mas lhes mostrando as circunstâncias de sua consciência, assim como as circunstâncias de sua vida.
Lembrem-se de que não há, através disso, de forma alguma que se julgar, nem que julgar seja quem for ou quaisquer circunstâncias.
Mas, simplesmente, observar o que a Vida e a Luz deixam-se ver.
Observem que o que a Vida e a Luz deixam-se ver a vocês (em sua vida, em seu desenrolar, em seus acontecimentos) é capaz de facilitar a não-resistência e, portanto, o Abandono à Luz (se isso já não tiver ocorrido), o Abandono do Si, e a reintegração à sua Eternidade.
Quase nada irá importar para vocês, então, quando vocês tiverem realizado, eu diria, seu Choque da Humanidade, em vocês: nada mais poderá afetar a Consciência que vocês São.
Eu dou prosseguimento, assim, ao que pôde ser dito a vocês, por exemplo, hoje, por MA ANANDA (ndr: intervenção de MA ANANDA MOYI de 10 de novembro de 2012) (6), como por outros, simplesmente pela visão da Terra enquanto Melquizedeque da Terra.
A Terra sempre irá manifestar uma compressão (algo comprimido): a matéria.
O Elemento Terra, cortado de sua Realidade e imobilizado, não Vibra mais.
***
Aliás, a adição da Luz em meio à matéria permitiu-lhes viver os mecanismos Vibratórios da Luz Vibral e realizar uma série de transmutações, em vocês.
Hoje, não é questão de ir mais longe, mas de viver mais intensamente este princípio de resistência, de oposição, ou então do Abandono, pelas próprias circunstâncias de sua vida e da vida sobre a Terra.
Até agora, vocês podiam fazer perguntas sobre o Abandono (do Abandono à Luz e do Abandono do Si) sem, no entanto, conseguir encontrar uma resposta, nem mesmo vivê-la.
As circunstâncias coletivas vão fazer com que a pergunta não tenha mais necessidade de ser formulada, porque vocês irão viver de um lado ou do outro: ou o lado da resistência, ou o lado do Abandono.
Mas, o simples fato de ver a resistência pelo que ela é, irá ocasionar uma maior facilidade para o Abandono.
Na maioria das vezes, as resistências da matéria, além do confinamento, resultam apenas dos hábitos.
Deste modo, então, o fim dos hábitos, que já começou para muitos de vocês, através da modificação de sua fisiologia (quer esteja ligada às necessidades alimentares, às necessidades afetivas, às necessidades sexuais ou, ainda, às necessidades de sono), dá-lhes a prova (se vocês viverem isso) de que não existe qualquer barreira que a Luz não possa eliminar, mesmo em relação à fisiologia da matéria.
Assim se modificam, por justaposição e sobreposição da consciência ordinária com a consciência Unitária, suas próprias condições de vida, agora.
***
O que os afetou, mais ou menos conscientemente, mais ou menos intensamente, a título individual, torna-se simplesmente coletivo.
Isso irá aparecer no final da intervenção do Anjo URIEL, tendo dado a vocês, de algum modo, as últimas ferramentas de ajuste à sua própria Presença, mais do que à sua própria resistência (ndr: ver os “Protocolos Prioritários”) (5).
Eu os convido, então, não para analisar a fundo sua vida, mas simplesmente para observar (no que acontece em vocês como em sua vida, ao redor de vocês) qual é a sua reação, qual é o seu estado, qual é o seu estado emocional, qual é o seu estado mental e qual é o seu estado de Paz.
Vocês sabem pertinentemente: a emoção não pode implicar na Paz, assim como o mental não pode implicar na estabilidade e na Paz.
Cabe a vocês tirarem as conclusões e verem onde se colocar, em função da Luz, não mais somente em sua pessoa, enquanto Libertador, mas no conjunto do processo de Liberação da Terra.
Aí estão alguns elementos de reflexão que eu tinha que dar a vocês.
Se nós tivermos tempo, e se houver perguntas em relação a isso, então eu os escuto.
***
Pergunta: viver o estado de Graça e não ter mais vontade de “voltar a descer” é normal?
Mas quem quer voltar a descer, a não ser a própria personalidade?
Aquele que está na Graça não pergunta se ele vai descer ou subir de novo: ele É.
O estado de Graça (e vocês têm o exemplo, para isso, de algumas Estrelas que lhes contaram, um pouco, sobre a vivência delas durante a encarnação) deixa-se ver o que é o Abandono à Luz e a resistência à Luz.
Perguntar sobre voltar a descer da Graça apenas faz manifestar uma resistência da personalidade.
***
Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.
***
Irmãos e Irmãs em encarnação sobre esta Terra, eu lhes transmito todas as Bênçãos do Melquizedeque da Terra.
E eu os convido então a posicionar-se, cada vez mais claramente, em seus objetivos que, eu os lembro, não podem ser um objetivo, diferido no tempo, da Luz, mas o objetivo de sua vida.
As circunstâncias da vida vão levá-los, bem depressa, a posicionar-se, definitivamente: é ou a Graça, ou o resto.
Haverá cada vez menos meias-medidas ou ajustamento ou ambiguidade, entre a Graça e a personalidade.
Eu lhes digo até uma próxima vez, com todo o meu Amor.
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1 – IRMÃO K (10.11.2012)
*
2 – PHILIPPE DE LYON (02.10.2012)
*
3 – TERESA DE LISIEUX (15.10.2012)
*
4 – HILDEGARDA DE BINGEN (03.10.2012)
*
5 – PROTOCOLOS PRIORITÁRIOS
*
6 – MA ANANDA MOYI (10.11.2012)
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Mensagem do Venerável PHILIPPE DE LYON no site francês:
https://issuu.com/ultimasleituras/docs/01-philippe_de_lyon-10_novembre_201
10 de novembro de 2012
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Tradução para o português: Zulma Peixinho
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