- Intervenção da Estrela AL -
“O ego ama por convicção ou interesse. O Ser não tem que amar já que essa é sua Natureza, sua Essência e sua única fundamentação.”
~ O Ego e o Ser ~
Eu sou MA ANANDA MOYI.
Vivamos um momento na Comunhão e na Graça do Amor.
... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...
Minha vinda, entre vocês, inscreve-se esta noite no contexto da Vibração que eu trago, enquanto Estrela AL, e enquanto Oficiante do Manto Azul da Graça.
Eu não farei grande discurso, mas eu vou, através da Vibração de AL e da Vibração da Graça, dar-lhes uma série de frases.
Essas frases vão corresponder precisamente a isso: o ego será sempre uma questão.
A resposta, ela, está sempre no nível do Ser.
Através de cada enunciado, a Luz Vibral de AL e do Manto Azul da Graça será eficiente e ativa, em vocês.
O ego sempre se inscreve no fazer.
O Ser é a única coisa que se acompanha exatamente do oposto: de nada fazer.
O ego está inscrito permanentemente na ação e na reação, assim como na adaptação.
O Ser é a Graça personificada, além da pessoa.
O ego é resistência.
O Ser é facilidade.
O ego tem necessidade de ver.
O Ser está bem além de qualquer ver.
O ego está sempre em movimento.
O Ser é o não-movimento.
***
Viver, refere-se ao ego como ao Ser.
A vida do ego sempre tem necessidade de justificativas e de explicações.
A vida do Ser é evidência e Silêncio.
O ego sempre vai inscrever sua ação em uma sequência lógica, onde o ponto de referência é sempre ele mesmo.
O Ser abstém-se de qualquer referência e o ponto de vista é qualquer ponto de vista, sem diferença alguma.
***
Do ego ao Ser, há apenas a distância que é concebida pelo próprio ego.
Do Ser ao ego, há coincidência e Alegria.
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O ego sempre irá depender de alguma outra coisa.
O Ser de nada mais depende senão do que ele É.
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O ego age e faz, no mundo das aparências e das causas.
O Ser não age, mas Irradia, porque essa é sua Natureza.
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O ego é alimentado pela experiência.
O Ser é alimentado pela Essência.
Nenhuma experiência leva à Essência.
A Essência põe fim a qualquer experiência.
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Descobrir o Ser é não mais ser afetado por qualquer circunstância, por qualquer acontecimento.
O ego é ausência de Paz.
O Ser é Paz.
Nos momentos e nos instantes em que o Ser coletivo aparece, o ego desaparece, mesmo se ele não o desejar.
O Ser, além da resposta, além de qualquer evidência, é satisfação, Alegria e Plenitude.
O ego é inquietude.
O Ser é segurança.
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O ego passa e morre.
O Ser é estabilizado.
O ego crê controlar e dirigir.
O Ser nada dirige, nada controla, mas deixa o que ele É, Ser, por ele mesmo e dele mesmo.
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O ego ama por convicção ou interesse.
O Ser não tem que amar já que essa é sua Natureza, sua Essência e sua única fundamentação.
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O ego dá o sentido de uma identidade e da propriedade.
O Ser não pode ser limitado a uma identidade ou a uma propriedade.
O ego recusa o efêmero, ao passo que ele é isso.
O Ser observa o efêmero passar e não é em nada concernido.
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Quando o Fogo ardente do Amor vier colocar a questão do ego ou do Ser, ninguém poderá ignorar as duas respostas possíveis: a recusa ou a aceitação.
O ego não pode pensar em desaparecer.
O Ser não é referido, nem pelo aparecimento, nem pelo desaparecimento.
O ego toma-os pelo ventre ou pela cabeça.
O Ser toma-os pelo Coração e pelo Centro e os torna Livre.
E ego é desconhecimento do Ser.
O Ser conhece perfeitamente o ego.
O ego é uma máscara que se adapta ao ambiente.
O Ser é Permanência, seja qual for o ambiente.
O ego é atraído pelo conhecimento, vivenciado como apropriação.
O Ser É o Conhecimento, independente de qualquer saber.
O ego vive por contraste e comparação.
O Ser vive por Amor, sem condição e sem limite.
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A única escolha é esta: Ser ou ego, dar ou tomar, dar-se si mesmo, ou tomar para si.
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O ego permanece um sorriso circunstancial.
O Ser é o sorriso permanente do Coração, não tendo necessidade da aparência do visual.
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O ego irá sempre expressar a resistência à evidência.
O Ser irá sempre expressar a Alegria do Abandono.
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O ego irá sempre defender o seu ponto de vista.
O Ser nada tem que defender porque sua Presença é sua própria defesa.
O ego sempre terá sede.
O Ser é pleno e jamais terá sede.
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O ego é inconstante.
O Ser é permanente.
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O ego jamais poderá viver o Instante Presente.
O Ser não conhece nada mais senão o Instante Presente.
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O ego sempre procura se mostrar e demonstrar.
O Ser nada tem que mostrar, apenas Ser.
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O ego jamais irá conhecer a Vibração do Amor.
O Ser é a Vibração do Amor.
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O ego irá sempre manifestar uma densidade exagerada.
O Ser não conhece a densidade.
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O ego é afetado.
O Ser não pode ser afetado.
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O ego sempre irá buscar um ponto de comparação, uma escala de medida.
O Ser jamais compara e nada tem para medir porque o Amor não se mede.
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O ego serve-se do olho, físico ou sutil.
O Ser não tem necessidade de qualquer olho para ver.
O ego, vendo, verá sempre o que está bem e o que está mal.
O Ser não pode ver o bem ou o mal porque ambos pertencem ao ego.
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O ego precisa ser satisfeito.
O Ser É a satisfação.
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O ego sempre vai querer ter razão, mesmo reconhecendo seus erros.
O Ser não tem que ter razão ou que estar errado, porque ter razão ou estar errado apenas se expressa em meio ao ego.
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O ego é a marca deixada pela ausência de Amor, percebido e vivenciado.
O Ser não pode conhecer um amor exterior.
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O ego é submisso aos caprichos do tempo, dos pensamentos e das emoções, das lembranças.
O Ser é livre de qualquer causalidade.
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Até agora, o ego e o Ser estavam relacionados, estavam justapostos.
Dentro de algumas horas de seu tempo, o Ser e o ego não poderão mais estar justapostos, a consciência estará no ego ou naquela do Ser.
O ego está sempre ligado aos sentidos e aos sentimentos de uma história e de acreditar ser uma pessoa.
O Ser não implica no que vocês são pessoalmente, mas no que vocês São, na Verdade, e comumente.
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Abrir-se ao ego é se abrir à alternância, aos altos e baixos.
Abrir-se ao Ser é não mais viver alternâncias: é estar, ao mesmo tempo, em cima e embaixo, assim como nem em cima, nem embaixo.
O ego apenas conhece o prazer efêmero, que ele conquista lutando.
O Ser apenas conhece a Alegria Eterna, que não resulta de qualquer luta.
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Até agora e antes desse tempo, o ego podia ser tomado pelo Ser, mas o Ser jamais pode ser tomado pelo ego.
De hoje em diante, o ego verá o Ser, face a face e distante dele, a fim de, claramente, identificar si mesmo no sentido de uma identidade ou no sentido de uma perenidade.
O ego crê-se interminável e faz de tudo para evitar o fim.
O Ser sabe-se interminável e, portanto, nada tenteia.
O ego serve-se sempre da projeção.
O Ser não conhece qualquer projeção.
De hoje em diante, o ego verá o Ser, como o Ser verá o ego, em cada um, como por toda a parte, de maneira íntima, como de maneira declarada.
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Ver, além dos olhos e de qualquer visão, o que vocês São ou ao que vocês tendem ser, pelo Abandono ou pela resistência, coloca-os face a face, muito além do simples jogo da sombra e da Luz, porque o Ser sabe que nenhuma sombra pode ser tangível na Luz.
Só o ego vê as zonas de sombra e quer ali levar sua própria solução.
O Ser vai deixar a sombra dissolver-se sozinha, pela ação do Ser que nada faz, pela ação da própria Luz.
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O ego crê-se Luz e reivindica isso.
O Ser É Luz e nada tem que reivindicar ou que mostrar.
O ego sempre vai fazer de tudo para evitar ter que se ver.
O Ser nada tem que ver, como nada tem que demonstrar, porque ele É.
O ego não É, mas ele crê nisso.
O Ser É, sem crer, sem ver, mas por proximidade e por imediatismo.
E, sobretudo, o testemunho do ego é o jogo daquele que age.
O testemunho do Ser é a Paz Suprema.
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O ego sempre irá cultivar o antagonismo e a suposição.
O Ser nada cultiva porque ele é Evidência e Permanência.
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A diferença entre o ego e o Ser mantém-se simplesmente no que a alma alcança: ou a alma tem sede da matéria, ou a alma tem sede da Luz.
A sede da matéria é um desejo sem fim, uma busca frenética.
O Ser é estranho a tudo isso.
Assim, nesse tempo, o ego conhece e irá conhecer a agitação.
O Ser conhece e irá conhecer a pacificação.
A alma que recebe a Luz pode queimar e desaparecer, ou resistir, para fortalecer o ego.
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O tempo é o tempo do Ser porque a Luz é oficiante, porque a Luz Real (não aquela que é visível aos olhos, mas aquela que ilumina a consciência) emerge.
O ego pretende buscar a Luz.
O Ser nada pretende, ele É a Luz.
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As condições da Terra chamam-na para Liberar seu Ser profundo e real.
A vocês que estão sobre a Terra, ela lhes pede, do mesmo modo, para deixarem persistir o ego ou para deixarem aparecer o Ser.
Quer o Ser viva o Si e a Unidade, ou o Absoluto, é a mesma Alegria, a mesma Paz.
O ego não pode pretender a esta Paz e esta Alegria.
O ego conhece sempre uma frustração ou outra.
O Ser é estranho a qualquer frustração.
O ego é vazio e se crê pleno.
O Ser é pleno, mas se sabe vazio para este Mundo.
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Meus propósitos desta noite irão encontrar ressonância e eco, ou não, conforme o posicionamento em que vocês me escutaram ou que vocês irão me escutar.
O Ser reconhece o sentido, além do sentido das palavras.
O ego apenas pode tentar rejeitar ou discutir.
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A Vibração da alma é um Fogo.
Esse Fogo pode alimentar a matéria ou alimentar a Luz.
Alimentar a Luz transmuta a matéria.
Alimentar a matéria não cria qualquer transmutação.
Uma e outra, matéria e Luz, foram mescladas.
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A alma recebendo a Luz tem por objetivo desenredar-se e levar a viver e a ver o ego e o Ser, a fim de que, a um dado momento, nenhum habitante da Terra possa se esconder atrás do ego, afirmando que não sabia.
O que se tornou consciente, de uma maneira ou de outra, não pode mais ser ignorado, nem dispensado.
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Vão além do sentido de minhas palavras e impregnem sua alma dessas palavras.
E se vocês forem capazes, deixem essas palavras agirem, em vocês, além de seu sentido e significado, realmente na Irradiação e na Vibrância que eu trouxe a vocês.
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Irmãos e Irmãs, Sementes de Estrelas, nada pode macular a autenticidade do Ser, somente o ego acreditou nisso, mas não se sintam culpados.
O ego será sempre o responsável.
O Ser, ele, é Liberdade.
O tempo que vem e que é curto, é aquele da Maturidade, da Liberdade, da Verdade.
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Eu sou MA ANANDA MOYI.
Pela Vibração de AL, eu saúdo, em vocês, o Ser.
Na Alegria do Amor, eu lhes digo, então, até uma próxima vez.
Permitam-me colocar, sobre seus ombros, o Manto Azul da Graça.
... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...
Até logo.
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Mensagem da Amada MA ANANDA MOYI no site francês:
31 de outubro de 2012
(Publicado em 1º de novembro de 2012)
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Tradução para o português: Zulma Peixinho
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