- Intervenção de Jiddu Krishnamurti -
~ Dinâmica da Consciência ~
Meu nome é IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs, aqui e em outros lugares, estabeleçamos, se vocês quiserem, um momento de Paz e de silêncio, antes que eu retome, de algum modo, a sequência lógica de minhas diversas intervenções recentes, entre vocês, a propósito do conhecido e do Desconhecido, a propósito da Autonomia e da Liberdade e também, do que eu denominaria, se quiserem, a própria dinâmica da Consciência.
Eu abrirei, em seguida, um espaço de questionamentos.
Mas instalemo-nos, primeiramente, nesse espaço de Paz e de silêncio, onde as palavras são os suportes da própria consciência e não mais, simplesmente, a expressão de uma ideia ou de um pensamento.
Nós iremos, inicialmente, se vocês quiserem, questionar as circunstâncias de suas vidas atualmente sobre a Terra, e da vida sobre a Terra, de maneira geral.
A penetração da Luz, em sua expressão Supramental, assim como a penetração da Onda da Vida (ou Onda do Éter), assim como a aproximação do que nós nominamos estados multidimensionais, levam a Terra, e tudo o que vive sobre esta Terra, a mudar de paradigma.
Essa mudança de paradigma não é somente uma progressão e, ainda menos, uma forma de linearidade da consciência.
Existe, portanto, uma descontinuidade.
Frente à descontinuidade, a consciência (de maneira geral e qualquer que ela seja) vê suas referências, suas normas, suas percepções, modificarem-se.
Essa modificação ocorre (como vocês constataram), em um primeiro momento, de maneira progressiva, como uma espécie de aclimatação, resultando e ressoando diretamente em associação com a interação das diferentes formas da consciência, assim como do Absoluto (levando e sustentando a Luz).
Esse ajustamento é então, além mesmo da mudança de paradigma, uma modificação total das próprias percepções da consciência, pondo fim ao que eu tinha denominado, há mais de um ano, o Eixo ATRAÇÃO / VISÃO ou Atração da alma para a materialidade (ndr: intervenções do IRMÃO K de 06 e 07 de julho de 2011 (1)).
O que se expressa, hoje, de diferentes modos, em vocês, é a Reversão da alma.
Essa Reversão (ilustrada, já, há certo tempo, pela Reversão do Triângulo do Fogo no nível Elementar, portanto, no nível das Estrelas de MARIA) permitiu, por diferentes mecanismos, criar, de alguma maneira, as condições e as circunstâncias mais adequadas, para vocês, a fim de viver essa mudança.
***
Essa mudança é uma Transição, uma Translação, uma Ascensão, uma metamorfose, uma Transfiguração: as palavras podem ser várias, a significação também.
Mas, além de toda a significação, e além até mesmo da percepção, mais ou menos clara, que vocês têm, isso vem, evidentemente, opor-se aos hábitos (tais como eu os defini) da vida que qualquer ser humano encarnado suporta e aos quais ele é submetido pelas leis fisiológicas da Ação / Reação (normais, nesse mundo).
Nisso que vocês se encontram colocados face a face é, de fato, apenas a antecipação e o prenúncio de seu próprio face a face (final, terminal), do Encontro entre o conhecido e o Desconhecido, entre o efêmero e o Eterno.
Isso, é claro, pode acontecer (como vocês o vivem e como, talvez, vocês se comunicam, através de seus diálogos, da vivência) por um posicionamento que será mais ou menos agradável, mais ou menos pacífico, mais ou menos próximo da Verdade Final, que é o Fogo do Amor, da Luz.
Viver o Fogo do Amor acompanha-se de uma série, aí também, de transformações dos hábitos, de modificações e supressões dos hábitos mais corriqueiros.
Essa supressão de hábitos vai atingir todos os setores de apropriação da consciência, ou seja, todos os movimentos que visam fazer penetrar, no nível de seu campo da coerência consciente, tanto um alimento, como pensamentos, como interações com o conjunto dos Irmãos e Irmãs que podem estar em contato com vocês, de diferentes modos.
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Há mais de um ano e meio que vocês experimentam (para a maioria de vocês) estados particulares da consciência, vivenciados enquanto experiências e, por vezes, enquanto estado definitivo.
Nos modos de expressão da consciência (porque é preciso, entretanto, permanecer consciente de que toda a forma, e a princípio, em meio a esse mundo, aí onde vocês estão, acompanha-se da ocultação, da limitação da própria consciência), a limitação e a ocultação de alguns aspectos da consciência, fazem-nos experimentar o que nós nominamos, todos nós, quando nós estamos sobre a Terra, o fato de “viver”.
Essa vida se manifesta, para muitos Irmãos e Irmãs, ainda, pelo sentimento de ter que procurar alguma coisa.
Essa procura de algo pode estar relacionada tanto com a própria consciência e com sua expansão, como com elementos temporais da natureza trazendo-lhes uma prova exterior das transformações em andamento.
Embora essas transformações sejam visíveis, de maneira extensa e ampla, no conjunto do planeta (referentes à ação dos Cavaleiros sobre os Elementos, sobre o aspecto geofísico da Terra e sobre seu próprio corpo), é inegável que aqueles, entre vocês, que não Transitaram em meio ao Absoluto, vivem ainda, como disse nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), mecanismos de oscilação da consciência.
Essa oscilação da consciência, passando de um estado a outro, pode parecer-lhes, às vezes, muito desagradável, com uma impressão de não poder estabilizar um estado ou outro, colocando-os frente a mudanças incessantes, manifestando-se não somente por alguma atividade do mental, mas, muito mais, por uma modificação de seu comportamento, assim como da própria percepção de suas Vibrações ou, ainda, da qualidade e da quantidade das energias que animam esse corpo.
***
Esse movimento em torno do centro do Centro (como foi explicado, à sua maneira, pelo nosso Comandante) corresponde, de fato, a um movimento que permite, pelo próprio movimento e por sua existência (para aqueles de vocês que não Transitaram em meio ao Absoluto), descobrir, de maneira cada vez mais próxima, cada vez mais imediata, o coração do Coração, que os faz aproximar-se de uma posição (se eu puder dizê-lo assim) de sua consciência, que iria se situar (de maneira difícil, para alguns de vocês) como uma dificuldade para assumir e para assegurar o funcionamento da antiga consciência, em relação ao novo que está aí (para muitos de vocês).
Isso pode se expressar por reajustamentos diversos em relação, tanto, a sua maneira de ver as coisas, como a sua maneira de pensar as coisas ou de deixá-las emergir em meio a sua consciência.
Paradoxalmente, é em meio a esse movimento, aparente, que se encontra a Paz real.
Quando o movimento se tornar extremo, em vocês, com uma oscilação ou uma amplitude de variações que lhes pareça desproporcional em relação ao que vocês têm comumente o hábito de experimentar, vocês não devem praguejar contra isso que está acontecendo, mas, muito mais, ver ali uma oportunidade suplementar para adequar-se ao plano de sua localização, de seu ponto de vista, de seu olhar, mas, também, do que representa a consciência.
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Através dessas diferentes passagens, desses diferentes movimentos, desenha-se claramente (mesmo se vocês ainda não tiverem consciência disso) o acesso ao Absoluto e ao Encontro (consciente, total e definitivo) com o Fogo do Amor.
O que se apresentar a vocês, quer seja por um sintoma corporal, quer seja por um Encontro, quer seja por uma contrariedade, não deve fazê-los tomar parte nesse Encontro e nessa contrariedade.
O conjunto do que é para viver (para vocês, de maneira individual, antes do momento coletivo) aproxima-os do que vocês terão que viver, quando chegar a hora.
Existe, portanto, uma forma de antecipação da consciência, saindo de sua linearidade, saindo de sua temporalidade.
Lembrem-se de que além do agradável ou do inconveniente, vivenciado no momento em que isso ocorrer, existe, depois de ter vivenciado esses momentos (e vocês irão constatá-lo cada vez mais facilmente), uma capacidade, cada vez maior, para extrair-se dessas ditas manifestações, desses ditos Encontros ou, ainda, dessas ditas Vibrações.
Chegará um momento (se ele já não tiver chegado para vocês) em que vocês irão viver, ciente e conscientemente, o fato de não ser realmente nem esse corpo, nem o que se exprime como agradável ou como inconveniente na própria percepção da consciência.
Existe então, através da Liberação da Terra, existe então, através do Desenvolvimento do que foi nominado o Coração Ascensional, uma capacidade, cada vez maior, para não mais ser afetado pelos movimentos vivenciados, mesmo pela consciência (ndr: ver a coluna “protocolos a praticar / Desenvolvimento do Coração Ascensional” (2)).
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A experiência é, de algum modo, uma forma de costume a esses
movimentos, que os leva, vocês mesmos, a estabelecer-se fora desse movimento e
de não considerar o movimento como uma expansão ou uma contração da
consciência, fazendo-os viver, conforme a personalidade, conforme a alma, mas
sempre nos contextos definidos e limitados, tornando-se perceptíveis e
conhecidos, gradualmente e à medida que o costume a esse movimento se instalar.
E é bem (como eu disse) em meio a esse movimento da consciência que se encontra, de algum modo, a chave do Abandono do Si.
O que era (até agora, para muitos de vocês) difícil de realizar, realiza-se espontaneamente a partir do momento em que sua localização não é mais aquela que participa do que se desenrola, mas aquela que observa o que acontece.
O lugar da testemunha (ou do observador) torna-se totalmente distinto daquele que age, daquele que pensa, daquele que interage, nos Encontros, nos elementos seguindo o curso de sua vida.
É dessa maneira que vocês chegarão a discriminar (sem qualquer julgamento e em perfeita neutralidade) o que releva da expressão de uma forma, de uma personalidade, e o que releva, de preferência, da Luz agindo, em vocês.
Isso os aproxima, inevitavelmente, de sua identificação com a Luz, ou seja, com sua essência e sua natureza profunda: o que foi expresso como jamais tendo se mexido, jamais tendo nascido e jamais desaparecendo.
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O que é para viver manifesta-se (e irá se manifestar, cada vez mais, para vocês) por uma capacidade cada vez mais extensa, cada vez mais ampla, para extrair-se de todo o movimento da consciência, qualquer que ele seja.
Independentemente da intensidade, ou independentemente do desaparecimento, das Vibrações que vocês vivenciaram nas etapas anteriores (se vocês tiverem vivenciado isso), vocês irão constatar, cada vez mais facilmente, que o que se expressa, para vocês, na manifestação de sua vida, aqui sobre essa Terra, torna-se cada vez mais incompatível, eu diria, com alguma normalidade, com algum costume e com alguma reprodução do que parecia adquirido de maneira definitiva.
Eu expresso, assim, tanto as percepções do corpo em si mesmas, como as manifestações de sua consciência nos locais de ação e nos locais de seus respectivos agenciamentos.
Tudo isso contribui para uma única coisa: aproximá-los, sempre mais, do que vocês puderam perceber como afastado de vocês.
A penetração da Luz (mais profundamente nos átomos, mais profundamente no conjunto desse Sistema Solar, em cada uma de suas partes) manifesta-se, para vocês, por um fenômeno que é dificilmente qualificável pela própria expressão da consciência ou pela percepção da consciência.
Isso se junta, na totalidade, ao que foi definido e nominado Infinita Presença ou Última Presença.
É no próprio coração do que lhes parece, hoje, agradável (ou desagradável) que se situa a solução para encontrar a Eternidade que vocês sempre Foram.
A consciência os convida (assim como vocês mesmos se convidam) além mesmo dessa consciência, a viver uma série de estados, cada vez mais diferenciados da consciência ordinária.
Nessa diferenciação e nessa diferença (por vezes importantes) que são para viver, em vocês, de maneira individual, desenrola-se muito exatamente a ação Elementar principal referente ao estabelecimento de sua Eternidade.
O conjunto dos processos colocado em jogo (que eles sejam denominados Elementos, Hayoth Ha Kodesh, Radiação d’A FONTE, Radiações do Ultravioleta, Radiações do Espírito Santo, as múltiplas influências que lhes eram desconhecidas) está então programado, de algum modo, em vocês, para ser reativado precisamente nesse momento.
***
Eu vou relembrar apenas um único momento histórico referente à história da humanidade: há mais de 50.000 anos, um grupo de Seres de Luz veio sobre essa Terra, a fim de permitir evitar o desaparecimento do princípio de individualidade da consciência porque, na realidade, a consciência pode desaparecer de duas maneiras: ou em sua aniquilação total (não permitindo mais a expressão de qualquer forma ou de qualquer consciência), ou na Passagem, pelo nariz (ndr: o 12º Corpo, ou o Ponto AL do nariz, cuja origem está acima da bola da ponta nasal, no limite da cartilagem), da consciência, correspondendo ao centro do Centro e permitindo estabelecer o Absoluto.
A maior dificuldade (conceitual e perceptiva) está conectada, em vocês, à dificuldade de conceber, de imaginar, de vislumbrar o que é oriundo do Absoluto, já que (do ponto de vista da lógica, da consciência ordinária, como do Si) isso é denominado, ao mesmo tempo, o nada (“néant”), o vazio ou o nada.
Entretanto, vocês sabem pertinentemente (pelo menos para aqueles que o vivem conscientemente) que não é absolutamente nada disso, mas que, do ponto de vista de sua personalidade, em sua consciência limitada ou, ainda, do ponto de vista da alma, em sua consciência ilimitada, isso vai lhes dar a possibilidade de perceber o que está além.
Retomando uma expressão de BIDI: vocês apenas veem as camadas adjacentes daí onde vocês estão (as camadas da cebola), mas vocês não têm qualquer possibilidade de conceber, de imaginar, de vislumbrar, a totalidade da cebola, porque essa cebola não é nem vislumbrável, nem imaginável, nem projetável.
Através disso, vai se desenrolar, em vocês, um mecanismo que pode ser (e que foi) qualificado de “medo”: esse medo do Desconhecido, ou mesmo essa raiva (como mais recentemente), pelo fato dessa justaposição do Absoluto com um Plano manifestado e que, cada vez mais, foi separado d‘A FONTE de maneira artificial.
A criação dessa individualidade, há mais de 50.000 anos, permitiu preservar a essência e o núcleo do que vocês São, ou seja, de permitir, quando o momento viesse (e ele chegou) viver esse Retorno a sua Eternidade, ou seja, de não mais ser afetado por qualquer circunstância (temporária, efêmera) tanto desse corpo como de qualquer consciência que possa se expressar nesse mundo.
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O que vocês descobrem (para muitos de vocês) é que existe um ponto (na falta de uma definição melhor), que esse ponto não está inscrito em qualquer espaço, nem em qualquer tempo, qualquer que ele seja, mesmo ultra temporal, e que nesse ponto (que não é A FONTE, mas que contém A FONTE) encontra-se a realidade de todos os potenciais, de todas as expressões, e de tudo o que está inscrito no que persiste, no Eterno e que não é, de maneira alguma, referido pela evolução de qualquer efêmero, quer seja seu próprio corpo, sua própria vida, seus próprios apegos e o próprio desenrolar da vida de vocês em seus diferentes cenários.
Esse é exatamente o elemento perturbador que pode, devido à ausência de referências, desencadear, ao mesmo tempo, esses medos, essas raivas, mas também momentos de Êxtase em que a Paz Suprema está presente em vocês, fazendo-os descobrir essa Verdade Final.
Essa Verdade Final, que nada pode qualificar, manifesta-se então na retransmissão da própria consciência, pelo fato dessa consciência ainda estar presente em meio a uma limitação denominada esse corpo, que não é seu, mas que, no entanto, vocês habitam.
O corpo da Terra pertence à Terra.
O conjunto dos envelopes sutis (que vocês denominam: corpo etéreo, corpo astral, corpo mental, corpo causal) está inserido no corpo causal da Terra.
A Liberação da Terra (através da manifestação prévia da Fusão dos Éteres, através, agora, de maneira mais evidente, da Onda da Vida) manifesta-se por uma expansão da própria Terra, da própria consciência, que descobre que, finalmente, mesmo em meio ao Ilimitado, esse Ilimitado não pode se dar conta do que É o Absoluto.
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Dessa maneira, então, o cenário específico, que lhes é próprio, faz com que (de imediato e, aí também, por antecipação) vocês experimentem, à sua maneira, na ordem que foi dada pelo Bem-Amado João, as cinco etapas do Choque da humanidade (ndr: intervenção de SRI AUROBINDO de 17 de outubro de 2010 (3)).
Esse Choque da humanidade é, antes de tudo, a título individual, o Choque da personalidade.
É o momento em que o conjunto das convicções, das crenças, das suposições, das ideias, das identificações, cessa.
Quando isso cessar, é claro, a personalidade estando ainda, em certa medida, presente (mesmo no nível do Si), isso irá se expressar por uma impressão de vazio, de nada, de grande vertigem e de distância imensurável a atravessar.
Entretanto, é apenas, justamente, a expressão da consciência, que não vai permitir, em caso algum, viver a a-consciência.
Viver a a-consciência poderá realizar-se, de maneira ainda mais precisa e exata, gradualmente e à medida que vocês aceitarem, nessa fase particular, o que se desenrola em sua vida.
Lembrem-se de que a emoção, ela própria, se manifesta sempre pela reação em relação a algo que ocorre na própria consciência, que isso se refira à consciência corporal, como a uma das consciências inscritas no nível do corpo astral, do corpo mental, do corpo causal.
Vocês não estão sem saber que o corpo etéreo, que é o de vocês, vive uma Transubstanciação essencial que está ligada à adição, ao glóbulo habitual de Prana (glóbulos que foram descritos, de várias maneiras, sobre essa Terra), de sua parte seccionada: ou seja, o Prana não está mais dividido e separado, mas ele próprio reunificado em meio a sua Vibração original que eu qualificaria de Luz Vibral Essencial.
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Viver a Luz Vibral Essencial (o que dá e fornece essas oscilações) apenas leva a expressar, em vocês, a dificuldade real de se adaptar, de algum modo, a um novo hábito que tem por nome Eternidade.
O que quer que se manifeste em seu corpo, o que quer que se manifeste em seus envelopes sutis, todas essas manifestações são apenas o reflexo dessa interação e da cessação de um plano de Vibração, substituído por outro Plano de Vibração, muito mais ágil, muito mais Luminoso, muito mais, também, indiferenciado: o que a consciência vai chamar de seu próprio fim.
Quer seja a consciência pessoal, ou a consciência do Si, trata-se exatamente do mesmo processo que, do ponto de vista da personalidade, como do Si, será sempre interpretado (e vivenciado) como a cessação da própria consciência.
Cessação da consciência assimilada, pela própria consciência, ao desaparecimento, à morte, a algo onde não há mais, efetivamente, solução de continuidade.
Aceitar a ausência de continuidade da consciência usual e conhecida (quer ela esteja em meio à personalidade como em meio ao Si) é, certamente, durante esse período, a melhor maneira de viver e de antecipar o que vocês São, antes do Retorno total e completo da Luz, visível no nível dos sentidos.
Visibilidade no nível dos sentidos não querendo dizer somente visual, mas, é claro, pelo conjunto dos sentidos: quer seja pelo Som ouvido no Céu, na Terra, como em vocês, quer sejam as percepções Vibratórias ou a circulação de energia vindo modificar seu próprio equilíbrio.
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Independentemente do que acontecer, se vocês não buscarem ali uma explicação ou uma causalidade, bem depressa vocês irão se dar conta, em meio à consciência, de que há algo inteiramente novo, inteiramente diferente.
Quer vocês denominem isso desapego, quer vocês denominem isso ausência de emoção, quer vocês denominem isso pacificação do mental, tudo isso, sem qualquer exceção, contribui para se reajustar à nova frequência do corpo etéreo.
Esse novo corpo etéreo é exatamente o que é chamado de Éter do Fogo ou, se vocês preferirem, em língua suméria original, silabário: KI-RIS-TI.
KI-RIS-TI ou KIR-IS-TI.
Isso corresponde, se quiserem, a uma Transmutação.
Essa Transmutação muda, de algum modo, a própria textura da matéria, visando seu aliviamento.
Se eu mantiver a linguagem alquímica: é a transformação do chumbo em ouro.
A transformação do chumbo em ouro necessita da presença de uma série de elementos, nominados de catalisadores, cuja presença é suficiente para desencadear a Transmutação.
O catalisador não é a consciência.
O catalisador é, justamente, o que resulta da interação em meio ao Fogo da Luz Vibral, no nível do Éter Primordial chegando sobre a Terra durante o Alinhamento Galáctico, simultaneamente aos sinais celestes, restituindo-os ao seu próprio Duplo da Eternidade.
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Esse mundo, aí onde vocês estão estabelecidos, vive então uma expansão.
Essa expansão refere-se tanto ao átomo, como à célula, como aos corpos.
Expansão que irá permitir, por sua vez, a um dado momento, pôr fim ao próprio sentido da expansão, pelo desaparecimento do ponto de partida.
O ponto de partida da expansão corresponde a seu ponto habitual da consciência.
Quando o hábito se desintegra, quando o conjunto das referências (que lhes são habituais e ordinárias) parecem se esquivar sob seus passos, sob seus olhos, em sua própria consciência, então vocês podem estar seguros e certos de que isso ao que vocês se dirigem é o Retorno de sua Luz e de sua Eternidade.
O conjunto das circunstâncias preliminares, vivenciadas há vários anos, bem antes das Núpcias Celestes (que isso seja pelos testemunhos passados, durante o século XX, por alguns Anciãos, por algumas Estrelas e por outros que não fazem parte das estruturas organizacionais temporárias que nós nos colocamos para essa Transição), forneceu inúmeros meios de tranquilizá-los no nível mental (ndr: “Núpcias Celestes” é o nome dado às intervenções de MIGUEL de 17 de abril a 12 de julho de 2009 (4)).
Mas lembrem-se de que o fato de ser tranquilizado não é suficiente para viver o que eu denominaria a Transcendência de alguma forma de mental e de mentalidade.
Esses mecanismos específicos, vocês (e vocês sozinhos) podem vivê-los, certamente, com nossa Presença ao lado de vocês, pelo fato de chamá-los, pelo fato de nos tornarmos perceptíveis ao seu lado esquerdo que é, de algum modo, o catalisador desse Encontro Final com vocês mesmos.
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O mais difícil, para a consciência, qualquer que seja, é admitir (e conceber) que possa existir outra coisa do que a própria consciência, que possa existir algo invisível, que a consciência jamais poderá alcançar, qualquer que seja seu estágio de expansão.
Realizar isso (pelo próprio fato dos movimentos de sua consciência, pelo próprio fato do deslocamento de seus hábitos) é, certamente, o caminho mais adequado para viver, doravante, o que vocês têm que manifestar, encarnar, viver e Ascensionar.
Lembrem-se também de que sobre a Terra, a título coletivo, existem o que nós chamamos de resistências à Luz.
Essas resistências à Luz, hoje, não estão tanto ligadas à ação das forças opostas à Luz, mas, muito mais, ligadas ao peso do hábito, das experiências de vida, das experiências de encarnação e de reencarnação que (como foi explicado), de algum modo, ocultaram, pelo próprio hábito, o que vocês São, na Verdade.
Sair do hábito, encarar o Desconhecido, é aceitar a possibilidade do Desconhecido.
Aceitar a possibilidade do Desconhecido e do próprio fim da consciência é permitir-lhes verificar (em meio a essa forma e em meio mesmo a esse mundo, aí onde vocês estão) o que vocês São, na Verdade.
Essa verificação não é nem lógica, nem mental, nem astral, nem causal.
Ela ultrapassa, amplamente, o contexto da causalidade.
A ação do Fogo do Éter (aumentado e amplificado pela Onda da Vida, pelo Canal Mariano, pela Porta KI-RIS-TI e pelo Apelo de um dos Anciãos ou de uma das Estrelas) realiza as condições ótimas para permitir-lhes atravessar o que lhes parece, do ponto de vista da consciência, intransponível.
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Cada dia, cada hora, cada Alinhamento, cada estado modificado de sua consciência habitual, será um passo a mais para sua Eternidade.
Quer haja aceitação, quer haja rejeição, quer haja medo, quer haja raiva, quer haja negação, isso estritamente nada irá mudar.
Do seu modo, qualquer que seja seu tipo de reação, seu tipo de comportamento, seu tipo de energia, o conjunto do que se manifesta, superado o primeiro olhar, irá conduzi-los, inexoravelmente, à Verdade.
O Choque da Revelação da Luz não passa mais (eu os lembro disso) pelo filtro da cabeça, já que o Supramental chega agora, diretamente, no nível do chakra do coração: quer seja no centro do chakra do coração ou, ainda, por uma das Portas denominada UNIDADE, denominada AL, denominada ATRAÇÃO, denominada VISÃO ou denominada KI-RIS-TI (ndr: ver os esquemas abaixo).
Na maioria das vezes, o conjunto dessas Portas age em concerto e lhes permite, pela atividade da Lemniscata Sagrada, revelar esse centro do Centro, como se vocês, de algum modo, mudassem de opinião, a fim de ver o que há do outro lado.
Do mesmo modo, vocês irão perceber que esse outro lado é apenas um artifício, construído pela consciência, permitindo-lhes diferenciar o que vocês chamam de vida daquilo que vocês chamam de morte: o que vocês denominam encarnação e o que vocês denominam excarnação.
Mas, em última análise, somente a personalidade e a alma participam dessa alternância de encarnação e de morte.
O que é a Verdade, além das aparências, é o que vocês São, na Eternidade, não participando de qualquer encarnação, como de qualquer morte, como de qualquer início, como de qualquer fim.
Perceber isso, vê-lo, senti-lo, eu diria, com o olho da alma, permite-lhes, de maneira inegável, dirigi-los, cada vez mais facilmente, além dos hábitos, além do conhecido, para encontrar a Liberdade e a Autonomia, muito além, simplesmente, da Liberdade e da Autonomia da consciência, mas, muito mais, da Autonomia do Amor.
A Autonomia do Amor é, justamente, não mais depender de qualquer circunstância, de qualquer Dimensão, de qualquer experiência, de qualquer estado, de qualquer dificuldade, assim como de qualquer facilidade.
A imutabilidade da consciência, a imutabilidade do estágio extremo de expansão da consciência (correspondendo ao que havia sido denominada Comunhão, Fusão, Dissolução e Deslocalização da própria consciência) permite-lhes, através da experimentação dos estados preliminares, aproximar-se, sempre mais, desse centro do Centro.
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Dessa maneira, então, ao invés de praguejar ou de reagir a uma manifestação mórbida, a uma manifestação difícil (em qualquer plano que seja), se vocês aceitarem olhar para isso, não na passividade, mas naquele que observa além do olhar, além das ideias, além dos pensamentos, o que se desenrola em sua própria vida, vocês serão, naquele momento, surpreendidos pela irrupção da Luz Vibral nos aspectos de sua consciência, desse corpo, como dos envelopes sutis, que lhes eram desconhecidos até agora.
Desse modo, viver o Desconhecido é estabelecer-se além de toda a consciência, além de toda a manifestação e além de toda a Dimensão, assim como de toda a Origem estelar.
A única Paz duradoura, denominada Shantinilaya, apenas pode ser encontrada aqui e em parte alguma dos outros lugares.
E é vivendo isso que vocês percebem o que eu denominaria, do ponto de vista do Absoluto, o absurdo e a inutilidade da encarnação, como de qualquer conceito evolutivo, como de qualquer conceito de Deus, exterior ou Interior.
Não haverá mais nada a projetar.
Não haverá qualquer objetivo, qualquer caminho a percorrer, qualquer distância: tudo irá se tornar imanente, atemporal e não-localizado.
Aí se encontra a essência, real, e a manifestação, além da manifestação, de algo que não tem que aparecer, em parte alguma, nem em uma Dimensão, nem em um tempo, nem em um espaço, nem em uma forma, como em outra forma.
Conforme foi explicado, dito, repetido (e talvez, para alguns de vocês, sentido): não existe qualquer diferença entre o que eu Sou e o que vocês São.
Não há sequer a entidade chamada IRMÃO K, assim como não há a entidade chamada por seu nome e por seu sobrenome ou, ainda, por seu nome de alma ou, ainda, por seu nome de Eternidade.
Viver isso põe fim, definitivamente, a toda Ilusão.
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Entretanto, conforme vocês o vivem hoje (para aqueles que Alcançaram isso), vocês estão presentes em meio a uma forma.
Mas nada dessa forma, assim como nada desse mundo, nunca mais poderá (naquele momento e somente naquele momento) interromper, alterar ou falsificar o que vocês descobriram, ou seja, o que vocês São, além de todo o ser.
Dessa maneira, o movimento aparente contribui para a imobilidade.
Os deslocamentos aparentes contribuem para a ausência de deslocamento.
O que vocês não puderem apreender, na lógica humana, virá de uma lógica transcendental, ligada à própria vivência, além da expressão da consciência e da percepção da consciência.
Não há, no sentido humano, garantia possível referente a esse estado, do qual nada pode ser dito já que não é um estado e que compreende a totalidade dos estados, transcendendo vocês.
Mas, simplesmente, a certeza absoluta onde não existe mais o menor lugar para a mínima dúvida, a mínima interrogação, referente ao que vocês São, ao que vocês se tornam, porque nada mais há para existir, nada mais há para se tornar senão o que vocês São, na Eternidade.
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Um processo de aquiescência, vivenciado conscientemente (não dependendo de qualquer protocolo, de qualquer circunstância anterior), irá permitir-lhes viver, pela Paz interior em seu estágio mais adiantado, essa Beatitude própria de todos os seres que os antecederam sobre essa Terra e que manifestaram, independentemente de sua corrente de origem, esse estado de Plenitude, esse estado de Absoluto, esse estado de Beatitude que não depende de qualquer circunstância, Interior como exterior.
Vocês estão prometidos a isso.
A reminiscência disso, pela vivência disso, procede diretamente da expansão da Terra e do Sol.
Expansão que está em curso: ela está em curso em vocês, ela está em curso no exterior.
O movimento é a característica do Elemento Ar.
Esse movimento do Ar é diretamente impulsionado (como vocês sabem), há pouco tempo, pelo Arcanjo URIEL, que é o Arcanjo da Última Hora, da Última Passagem, da Reversão e o Anjo da Presença.
A ação de URIEL pode ser definida, à primeira vista, como uma ação de um Arcanjo fora de vocês, vindo a seu encontro em meio ao Canal Mariano ou, diretamente, pela Porta Estreita ou, ainda, pela Porta posterior do Coração (ndr: Porta KI-RIS-TI das costas).
De qualquer modo, a um dado momento desse Encontro e dessa alquimia, vocês irão apreender que vocês são, também (assim como URIEL disse a vocês), vocês mesmos, tudo isso.
A ausência de distância, a ausência de movimento, a ausência de deslocamento, a ausência de expressão e de manifestação, expressam-se, exclusivamente, por Shantinilaya.
A Onda da Vida, que era Êxtase, torna-se Beatitude.
O Fogo do Coração torna-se Presença Última a si mesmo, o momento em que o Si se contempla em seus últimos sobressaltos e em suas últimas interrogações em relação ao Absoluto.
A invalidação das interrogações (e a cessação das interrogações) não pode ser obtida por você, assim como por seu mental, já que o próprio princípio de seu corpo, como desse mental (eu os lembro disso), está fundamentado na ação / reação em meio a uma mesma Ilusão.
***
Desse modo, então, a testemunha direta do que vocês São não é a expansão da Terra através das datas e da ação dos Elementos (mesmo se isso for real em vocês), mas, simplesmente, a qualidade para se estabelecer na imobilidade de Shantinilaya.
Essa imobilidade não tem que ser tomada no sentido literal (ela pode sê-lo, em alguns casos), mas, na maioria das vezes, ela se refere, diretamente, aos movimentos em meio aos envelopes sutis, correspondendo, aí também, no nível do Éter, como do corpo astral, como do corpo mental ou, ainda, do corpo causal.
Assim, presente em meio a uma forma, e desse modo, vocês vão pôr fim, instantaneamente, às ilusões que são denominadas evolução, mestre, Deus, karma ou outra coisa.
Vocês irão descobrir a Verdade nua e essa Verdade nua decorre das palavras porque ela se basta a si mesma.
Essa Verdade nua, essa Verdade absoluta, vem se opor às verdades relativas do sentido de uma existência.
Em meio a essa Verdade absoluta há muito mais do que a Alegria: há essa Beatitude, essa Paz a nada comparável, que não depende de qualquer circunstância exterior, bem como de qualquer circunstância Interior.
Vocês irão notar, então, que independentemente das Vibrações percebidas, independentemente de sua presença, independentemente de sua ausência, independentemente de seu humor, independentemente do que vocês têm que fazer no que a vida pede a vocês, sobre essa Terra (por seus compromissos, por suas profissões, por suas relações sociais), em quaisquer setores, vocês irão notar que, naquele momento, vocês permanecem na mesma Paz.
E indo ao extremo, eu poderia até dizer que vocês poderiam ficar com raiva, sem, no entanto, sentir a raiva e não ser afetado pelas manifestações referentes ao efêmero desse corpo, assim como do Si.
Vocês estão definitivamente, naquele momento, fora de todo o efêmero, bem como fora do Si.
Isso não é algo que vocês podem contemplar, isso não é algo (como foi dito) que vocês podem experimentar e voltar à situação anterior.
Essa Passagem, de algum modo, é uma Passagem sem retorno.
É uma Liberdade que nada tem a ver com o que lhes foi proposto em meio a esse mundo, quaisquer que sejam seus meios (quer sejam os meios ditos financeiros, materiais, afetivos ou, até mesmo, os meios ditos espirituais) associados à aquisição de alguns poderes como, por exemplo, a intuição, o carisma, a compaixão ou os poderes da alma, de maneira mais geral.
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Dessa maneira, esse período é extremamente propício (e irá se tornar cada vez mais propício a partir da abertura do último mês desse ano), permitindo-lhes perceber o que, até agora, por uma razão que lhes é própria, que lhes é particular, não pôde ser percebido.
Vocês não têm que se preocupar com qualquer Realização, vocês têm apenas que levar sua vida na Humildade e na maior Simplicidade, e vocês irão ver, por vocês mesmos, que a ação da Luz, muito mais do que sua Inteligência, por si só, virá varrer o que deve ser varrido, no Interior de vocês como no exterior de vocês, no conjunto dos setores de sua vida.
Enquanto vocês se colocarem a questão para saber se vocês devem meditar, devem se Alinhar, ou lidar com suas obrigações, isso significa que vocês ainda estão em movimento.
A partir do momento em que vocês se aproximarem do centro do Centro, de diferentes maneiras (e eu deixarei, para isso, a Estrela NO EYES se expressar, em sua maneira particular, em relação a essa aproximação do centro do Centro), vocês irão constatar, por vocês mesmos, que, independentemente do que lhes chegar, sem qualquer exceção, como do que chegar a esse mundo no qual vocês estão situados, vocês não serão afetados de forma alguma.
Do mesmo modo que SNOW lhes disse que os Elementos e os Cavaleiros não poderiam alterar nada do que vocês São, é exatamente o mesmo em relação ao Fogo do Absoluto, ao Fogo do Amor que se verte, já, atualmente, sobre essa Terra e que remonta às profundezas da Terra (ndr: intervenção de SNOW de 1º de setembro de 2012 (5)).
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Resta a vocês, a vocês também, de algum modo, efetuar essa junção Interior - exterior, em cima-embaixo -, quaisquer que sejam o nome e as denominações que vocês formularem em relação a isso.
Quer vocês falem de consciência limitada, como de consciência ilimitada, como da a-consciência, o resultado será estritamente o mesmo.
A partir do momento em que vocês aceitarem observar, olhar, agir sem estar enredado em qualquer lógica habitual e formal da vida, isso irá fortalecer o que vocês São, na Eternidade, em detrimento, é claro, do que vocês são em meio ao efêmero.
Dito de outro modo: o estado de borboleta irá se tornar cada vez mais aparente.
E é dessa maneira que a maioria de vocês que seguiram, o que eu denominaria, talvez, um caminho espiritual, um caminho energético ou um caminho da consciência, irá chegar a superar e a transcender as ilusões e os limites que ainda são de vocês, aí onde vocês estão, atualmente.
Quanto a todos aqueles de nossos Irmãos e Irmãs encarnados que estão estabelecidos no Absoluto: viver a Paz, viver a Morada da Paz Suprema, é uma evidência cada vez mais aconchegante para viver.
Isso se manifesta por uma equanimidade da consciência, por uma equanimidade das emoções, pelo desaparecimento da preeminência do mental, pela capacidade cada vez maior para ser o que a personalidade poderia definir com sendo o nada, como sendo o vazio absoluto, pela ausência de movimento e pela ausência de consciência.
É aí que vocês estarão mais Presentes a vocês mesmos, a sua própria Eternidade.
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O que se desenrola e se desenha (através dos sinais visíveis, em vocês, como sobre a Terra, como no conjunto do Sistema Solar) não poderá mais ser ocultado por muito tempo, tanto para sua consciência como para a consciência coletiva, no nível dos diferentes sistemas de confinamento podendo ainda resistir à ação da Luz.
A amplificação dos movimentos, quer sejam dos Elementos sob a ação do Ar, quer seja a manifestação do Fogo, como da Água: isso irá resultar exatamente na mesma coisa no Interior de vocês.
O que a personalidade poderia chamar de sismo, de destruição, é claro, o que vocês São chama de Retorno.
Esse Retorno não é, em caso algum, um desaparecimento da vida (como nós sempre dissemos), mas, muito mais, o Nascimento na Verdadeira Vida, na Vida Eterna, na Vida do que todos nós Somos: Amor, Luz, Eternidade e Beleza.
Lembrem-se de que o melhor terreno (e a melhor terra) de sua própria experiência está no campo de sua consciência.
E é através desse campo da consciência (qualquer que seja a expressão) que vocês poderão, por meio dos diferentes movimentos, aproximar-se, sempre mais, do centro do Centro.
Independentemente da facilidade (ou da dificuldade), lembrem-se de que a sensação de facilidade (como de dificuldade) apenas virá, sempre, da expressão pessoal da consciência, em meio a seus próprios limites.
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Se vocês chegarem a transcender isso (e o melhor modo de ali chegar é, efetivamente, manter-se Tranquilo), haverá uma espécie de sideração das emoções, do mental, dos envelopes mais sutis (como o causal), como uma sideração do corpo físico ou, ainda, uma sideração do corpo etéreo, sob a ação do Fogo do Éter, que irá deixar-se viver (de maneira cada vez mais ampla, eu diria, também, cada vez mais segura) a Realidade do que vocês São.
Naquele momento, vocês não serão mais dependentes de qualquer circunstância exterior, nem de um estado Interior de sua consciência.
Vocês estarão estabelecidos no centro do Centro, no Absoluto, com uma forma.
Qualquer que seja essa forma (essa ou uma próxima forma), isso não fará, para vocês, qualquer diferença.
Haverá uma Transcendência do conjunto das memórias.
Haverá um esvaecimento do conjunto do que é efêmero, sem qualquer dificuldade, sem qualquer arrependimento, sem qualquer dificuldade de soltar ou de Abandonar o Si.
Naqueles momentos, beneficiem-se então dos Apelos: o Apelo da Luz, cada vez mais insistente, cada vez mais violento, cada vez mais intenso, mas, ao mesmo tempo, pleno cada vez mais de Amor e de certeza da Luz, porque vivenciado enquanto Luz.
Isso apenas completa o que eu tinha que acrescentar em relação ao conjunto de minhas últimas intervenções.
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Irmãos e Irmãs, presentes aqui e em outros lugares, então, é no Silêncio e na Paz que eu vou terminar minha intervenção, unindo-nos todos, em meio à proximidade, para vocês, a mais imediata, desse coração do Coração, ou do centro do Centro, no aposento mais íntimo do Coração.
Então, se vocês assim quiserem, é para fechar os olhos e se instalar em uma respiração tranquila, sem buscar direcioná-la a alguma parte em meio a esse corpo.
... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...
IRMÃO K saúda vocês.
E eu lhes digo: até uma próxima vez.
Até logo.
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NDR:
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1 – IRMÃO K (06.07.2011 e 07.07.2011)
http://www.portaldosanjos.net/2011/07/irmao-k-6-de-julho-de-2011.html
http://www.portaldosanjos.net/2011/07/irmao-k-7-de-julho-de-2011.html
http://www.portaldosanjos.net/2011/07/irmao-k-6-de-julho-de-2011.html
http://www.portaldosanjos.net/2011/07/irmao-k-7-de-julho-de-2011.html
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3 – SRI AUROBINDO (17.10.2010)
http://www.portaldosanjos.net/2012/06/o-medo-e-uma-secrecao-do-mental-sri.html
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4 – ‘NÚPCIAS CELESTES’ – ARCANJO MIGUEL
http://www.portaldosanjos.net/2012/12/casamentos-celestes-etapas-de-miguel.html
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Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
(Publicado em 26 de novembro de 2012)
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Tradução para o português: Zulma Peixinho
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