- Intervenção de Jiddu Krishnamurti -
“Quando o Coração
fala, não pode existir mal-entendido, pois mesmo aquele que não entende
registrou nele, de algum modo, a Vibração. Assim foi quando CRISTO falou: a
metáfora, a parábola, tinha um sentido que era captado instantaneamente,
independentemente da palavra pronunciada. A mente que é animada pelo Coração
fala em parábola e fala no Espírito e ao Espírito.”
“O pensamento, ele
próprio, ficará submisso a esse Coração que fala. Não é preciso então vocês se
espantarem se os mecanismos do pensamento mudarem, completamente, de maneira
bastante abrupta.”
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~ Quando o Coração fala ~
Meu nome é IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs na encarnação, presentes aqui e em outros lugares, instalemo-nos, primeiramente, em um estado de Paz auspiciosa permitindo, além das palavras que eu vou transmitir a vocês, viver o impacto Vibratório e na consciência.
... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...
As palavras que eu vou lhes transmitir, assim como a Vibração e a consciência que os conduzem, vão tentar fazê-los alcançar a própria essência do que ocorre quando o Coração fala.
Isso se inscreve diretamente nos mecanismos correspondentes à ativação do que foi denominado Coração Ascensional, por intermédio da Merkabah.
Eu não irei abordar os processos Vibratórios, nem de localização: eles não são de minha esfera.
Mas, muito mais, dar-lhes os elementos que são aguardados quanto às modificações visíveis no desenrolar da consciência, tanto do Eu como do Si.
O mecanismo das primícias do Coração Ascensional, ligado ao conjunto dos processos que foram entregues a vocês, nesses últimos meses (e que talvez vocês tenham vivenciado, em sua intensidade, em sua globalidade, ou por experiência, em certos momentos), vai provocar, antes mesmo de falar de transição, de Ascensão ou de Translação dimensional, mudanças, objetivas e concretas, dos mecanismos de funcionamento da sua consciência.
Descrever esses mecanismos, obtidos pela colocação em funcionamento do Coração Ascensional, permite também situá-los em relação a esses ditos mecanismos e para, eventualmente, ajustar a sua consciência ordinária em relação ao que acontece quando o Coração Ascensional, e a Liberação, ocorrem, ou ocorreram.
Naquele momento, a consciência que se expressa não é mais a consciência da personalidade, nem se a personalidade, é claro, estiver sempre presente, por enquanto, aí onde vocês estão.
Mas o que irá se exprimir, na maioria das vezes, não será mais o ego da pessoa, nem a estrutura egotista de base, mas, sim, o coração da pessoa.
***
Quando o Coração fala, bem, as palavras não têm mais o mesmo escopo.
O Verbo criador permite, pelo próprio Sopro, e pela Vibração das palavras pronunciadas, ter uma eficiência muito além das zonas de compreensão da linguagem, mas diretamente no aspecto Vibral.
Foi assim, aliás, que muitos intervenientes, em meio a esta estrutura, puderam fazê-los experimentar e viver experiências e estados de consciência profundamente diferentes, além do sentido das palavras.
A Vibração levada pelas palavras (quando o coração Ascensional está em ação, quando a Onda da Vida fez o seu caminho, do mesmo modo, o Canal Mariano) permitiu o Encontro com nossas Dimensões.
Mobilizando, então, uma série de processos, dito energético ou Vibratório.
Mas, também e principalmente, empregando a modificação da consciência, facilmente perceptível.
Essas modificações da consciência vão fazer com que o conjunto dos modos de comunicação, dos modos de partilhas e de relacionamentos, não seja mais definido no contexto da estrutura egotista de base, mas, sim, diretamente pelo coração.
E as consequências serão observáveis.
Vejamos então, se vocês quiserem, quais são essas consequências.
***
Quando o Coração fala, a consciência do ser cujo Coração está falando não pode, em nenhum caso, sejam quais forem as situações, procurar alguma vantagem, seja no nível que for, em relação à expressão do que ele é, a expressão do que ele pede, a expressão do que ele partilha.
Os comportamentos espontâneos, ligados à Doação, manifestam-se, eu diria, sem o conhecimento da consciência egotista de base.
A consciência se encontra então, no nível da pessoa, a dar e a abrir, de maneira muito mais espontânea, o que, anteriormente, não podia ser o caso durante algumas ações ou alguns Encontros.
A instalação da Transparência dá a capacidade, àquele cujo Coração fala, para exprimir as palavras que não são oriundas, nem dos pensamentos, nem das ideias, nem do mental, mas diretamente do que poderia ser chamado de Voz do Coração ou Voz Interior ou da Criança Interior.
O que se expressa, então (e de maneira como eu disse, espontânea e autônoma), é cada vez menos referenciado à experiência pessoal ou a qualquer apropriação ou demonstração pessoal, seja do que for.
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Quando o Coração fala, as palavras tornam-se mais importantes, não no sentido daquilo que é empregado, mas, muito mais, no que é veiculado, mesmo pelas palavras comuns.
Muito além de sua compreensão, o impacto é, portanto, Vibratório, e na consciência do indivíduo ao qual a relação é destinada.
Quando o Coração fala, não há qualquer vantagem pessoal que ser tomada, nem buscada.
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Quando o Coração fala, não pode existir nem implicações emocionais, nem implicações referenciadas em relação ao seu próprio mental, ou seja, a uma referência do passado.
A ação, a palavra [a fala], a expressão, torna-se, cada vez mais frequentemente, livre de todo contingenciamento, de toda regra social, de toda regra moral, para apenas exprimir a Unidade do Coração.
Qualquer noção de falatório (no sentido de diálogo em vão referente a um Irmão ou a uma Irmã que está ausente) é eliminada automaticamente da consciência egotista de base.
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O sentido do serviço, o sentido da dedicação, não é uma obrigação, mas se torna uma necessidade imperiosa, diretamente emitida pelo Coração, fazendo com que o serviço de doação de si sobrevenha sozinho, sem qualquer intervenção da vontade ou da vontade de fazer o bem.
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Quando o Coração fala, as estruturas Vibrais daquele que fala são ativadas, dando as percepções (ocorrendo, de maneira concomitante) das zonas de ativação, específicas, de uma das Coroas, de uma das Portas, ao mesmo tempo em que as palavras são pronunciadas.
Quando o Coração fala, não pode mais ser tolerada, em meio à consciência egotista de base, a mínima distorção de comunicação, ligada à interpretação ou ao sentido errôneo do que é transmitido ou recebido.
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Quando o Coração fala, aquele que se coloca, então, à escuta, será impregnado, não pelos sentidos das palavras, mas, sim, pela Vibração das palavras, acrescentando à Transparência e à incapacidade para modificar ou para interpretar o sentido das palavras pronunciadas.
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Quando o Coração fala, comunicar-se com seu próprio Coração, assim como se comunicar com nossas Presenças, torna-se cada vez mais fácil.
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Quando o Coração fala, não pode existir o mínimo vestígio de sedução ou de predação nas palavras, tanto em seu sentido como em sua Vibração.
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Quando o Coração fala, cada palavra não está mais ligada a qualquer tempo.
O que significa que as palavras e as frases podem ser expressas, e retomadas em um tempo posterior, sem que o sentido seja alterado.
O Coração tem por hábito falar e se expressar através da consciência egotista de base, muitas vezes por metáfora, por imagem que não pode prestar-se à confusão quanto ao sentido de sua interpretação.
As palavras podem ser então definidas como as mais corretas e as mais adaptadas, não à consciência egotista daquele cujo Coração fala, mas daquele a quem são dirigidas essas palavras.
Há, portanto, o emprego de vocabulário que não é mais oriundo dos conceitos daquele que fala, mas, muito mais, daquele que recebe, a fim de que a compreensão e o sentido do que é emitido, pela Vibração e pelo sentido da palavra, não possam ser alterados.
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Quando o Coração fala, qualquer vontade ou qualquer subtendido visando questionar o outro, apaga-se totalmente.
Há uma forma de reorientação da palavra.
O que é expresso é o Ser interior, e não mais qualquer crítica ao Irmão ou à Irmã que está na frente.
O exemplo mais simples: imaginem que vocês estejam na consciência egotista de base e que o Coração fala, um Irmão ou uma Irmã, seja qual for o seu lugar no seu ambiente, magoa vocês.
O que vocês vão sentir, e o que vocês vão expressar, não é: “você me magoou”, mas, simplesmente: “o que você expressou me magoou”.
Há então uma despersonalização, de algum modo, da relação egotista de base.
Nesse caso, o outro não é mais concebido como um adversário, como um concorrente, ou como um ser distinto: vocês não falam mais dele, mas do efeito de suas palavras em vocês.
E o efeito das palavras dele não representa o que ele é.
Isso não tem que se tornar uma regra, mas é uma regra que se estabelece por si quando a consciência do Coração fala.
No que vocês conduzem, atualmente, no que se é deixado viver e experimentar, a Inteligência da Luz dar-lhes-á sempre as circunstâncias de vida para verificar, por vocês mesmos, de maneira cada vez mais instantânea e lógica, a diferença entre o fato da personalidade se expressar e o fato do seu Coração falar (quer ele fale a vocês ou a qualquer outro interlocutor).
As palavras tornam-se mais raras porque elas são portadoras de Vibrações: sendo portadoras de Vibrações, o sentido é imediato e não depende, de modo algum, de um aspecto de introjeção ou de um aspecto de projeção.
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Quando o Coração fala, os olhos falam ao mesmo tempo, antes da boca.
Haverá então, cada vez mais fácil e espontaneamente, uma capacidade, não para ler os pensamentos, mas para ler o olhar do outro.
Muito além do que será dito e muito mais, justamente, do que pode ser dito pelo outro.
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Quando o Coração fala, ele o faz com sabedoria.
Tudo o que está ligado à reação, ao impulso (considerado como lógico no coração egotista de base), torna-se ilógico quando o Coração se expressa.
Independentemente do que for vivenciado, em qualquer relação, não pode mais existir a possibilidade ou a capacidade, para aquele cujo Coração fala, para ser magoado, atingido ou manipulado por qualquer expressão e por qualquer intenção procedente do que é denominado “o outro”.
Isso, sem ter necessidade de se proteger, sem ter necessidade de se precaver, sem ter necessidade de interpretar seja o que for.
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Quando o Coração fala, o sentimento de plenitude, e de total concordância Interior, é onipresente.
Em nenhum momento, aquele cujo Coração fala pode pôr em dúvida suas palavras ou o sentido do que é dito, não em relação a ele, mas, sim, em relação à relação e ao outro em si.
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Quando o Coração fala, será também possível notar, desde a consciência egotista de base, uma modificação da inflexão, das entonações, do timbre, da intensidade, da voz.
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Quando o Coração fala, não pode existir mal-entendido, pois mesmo aquele que não entende registrou nele, de algum modo, a Vibração.
Assim foi quando CRISTO falou: a metáfora, a parábola, tinha um sentido que era captado instantaneamente, independentemente da palavra pronunciada.
A mente que é animada pelo Coração fala em parábola e fala no Espírito e ao Espírito.
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Aquele cujo Coração fala, não passa mais, então, pelo filtro da consciência egotista de base (da sua, mas também daquela do seu interlocutor), o que explica que há mais capacidade para alcançar o Coração do outro quando o Coração dele se exprime.
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O conjunto dessas observações, primeiramente, ser-lhes-á notável bem facilmente, depois pode deixar-se também inspecionar (sem julgamento) o que sai de vocês, e o que é emitido por vocês, em meio a qualquer relação e a qualquer interconexão, humana ou com os outros planos.
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Quando o Coração fala, a Alegria aumenta.
Quando a consciência egotista deixa expressar a personalidade, a Alegria se esvaece.
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Quando o Coração fala, quando a ressonância é justa e total, então, o som percebido no Antakarana é amplificado.
Ao passo que, quando a consciência egotista de base se exprime, o som diminui, reduz.
Essas modificações dos sentidos habituais do homem (ligadas à colocação em funcionamento do Coração Ascensional, assim como dos mecanismos que ali estão implicados, e que serão descritos para vocês, de maneira mais exata, por SRI AUROBINDO) refletem-se, para vocês, por modificações (fundamentais, globais e diretas) de suas relações com o que vocês denominam ambiente, no sentido mais amplo (humano, como espiritual).
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Os elementos da natureza irão lhes parecer como viventes, não somente como uma visão poética, mas, sim, como a realidade, a possibilidade, de uma partilha Vibral entre esses elementos da natureza e aquele cujo Coração fala.
Vocês irão notar que, espontaneamente, poderá surgir o sentimento de falar, de pronunciar algumas palavras, que isso seja para o Sol, para os vegetais, para os animais.
Naquele momento, é o Coração que fala: a consciência egotista de base não tem qualquer razão para falar com as árvores ou com os animais, exceto com seus animais domésticos.
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Uma nova faixa de percepções e de partilhas tornar-se então possível.
Os sentidos habituais (a visão, o tato, o paladar, o odor, e a audição) completam-se por uma sensibilidade elétrica e magnética.
Um aumento ou uma expansão da percepção consciente (assim como do que é emitido pelas palavras, pelos comportamentos) tornar-se-á cada vez mais evidente de ser percebido por aquele cujo Coração fala.
Mas também pelo outro, localizado na consciência egotista de base, que não sabe que o Coração pode falar.
Pois o impacto será muito mais rápido, muito mais imediato, muito mais sentido, muito mais lógico, independentemente de qualquer vontade.
O reconhecimento do que eu poderia nominar de assinatura elétrica e magnética de um ser humano, para aquele cujo Coração fala, tornar-se-á manifestado pelos efeitos vibratórios, pelos efeitos sobre a consciência, diretamente, e não mais pelo filtro dos sentidos normais, mas, sim, diretamente pelos novos sentidos elétricos e magnéticos, correspondentes à modificação da recepção da Luz pela célula, pelos chakras, pela própria consciência.
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Quando o Coração fala, vocês irão constatar que, nunca, quando o Coração fala, ele pode ser fatigante, nem maçante, quer seja para vocês, como para o que é denominado o outro.
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Quando o Coração fala, não pode existir a mínima violência, ou o mínimo subentender violento, no que é emitido.
As diferenças entre o momento em que o Coração fala e os momentos em que a consciência egotista (e, portanto, a personalidade) se expressa, serão então perfeitamente diferenciados e separados.
As implicações no corpo (pela Vibração, e mesmo pelo estado de forma e de humor) serão profundamente diferentes nos momentos em que o seu Coração fala, e nos momentos em que a sua personalidade fala, dando-lhes, aí também, as principais referências para se ajustar, sem dificuldade, a fim de deixar o Coração falar.
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Quando o Coração fala, enfim, não pode existir a possibilidade de induzir o outro em qualquer erro.
O reconhecimento de suas fragilidades, o reconhecimento da insuficiência da personalidade, ou mesmo dos meios de expressão da consciência do Coração, não serão mais escondidos atrás de álibis, de pretextos, ou de simulações.
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Quando o Coração fala, há aumento da Alegria interior.
Quando o Coração fala, o Êxtase não está mais distante para aquele cujo Coração vive o Coração Ascensional.
Assim, com o passar dos dias e das semanas vocês vão chegar, cada vez mais facilmente, a se colocar no Coração que fala, e não na personalidade que se expressa.
A expressão não será mais simplesmente uma troca verbal, mas, muito mais, uma Comunhão Vibratória, para além das palavras pronunciadas, para além dos subentenderes, e para além até da relação humana habitual, seja ela qual for.
Vocês poderão ainda notar (e sem ir muito longe nas minhas prerrogativas) que será cada vez mais fácil constatar partilhas e Comunhões passando bem além das palavras, e instalando uma comunicação de natureza Vibral que até pode, às vezes, ocorrer sem palavras.
Assim é o Coração que fala.
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Tudo isso pode acontecer em um tempo muito curto, ou em um tempo um pouco mais longo, dependendo, para cada um de vocês, da aplicação do Coração Ascensional.
A comunicação tornar-se-á muito mais intensa quando o Coração fala, e quando as palavras se calam (isso, na finalidade).
As formas, ditas primitivas, de telepatia, começarão a aparecer.
A percepção de seu ambiente (através do que o nosso Comandante chamou de Linhas de predação, assim como as Linhas sagradas empregadas por SÉRÉTI, ou ainda a percepção das forças etéreas de ação) tornar-se-á cada vez mais evidente, antes mesmo de vê-la, pela percepção direta das partilhas, não mais energéticas, mas Vibrais.
***
O pensamento, ele próprio, ficará submisso a esse Coração que fala.
Não é preciso então vocês se espantarem se os mecanismos do pensamento mudarem, completamente, de maneira bastante abrupta.
Por exemplo: vocês tinham um hobby (seja qual for esse hobby) e, de um dia para o outro, o Coração que falou os faz esquecer esse hobby.
Isso está ligado ao Coração que fala.
Seja em suas atividades, em seus comportamentos, em suas partilhas, em suas comunicações, em suas relações, em todos os setores de sua vida: quando o Coração fala, então tudo se desenrola em outro espaço-tempo, deixando-se viver, frente a certas situações, uma noção de irrealidade.
Diante de certas pessoas, de alguns ambientes, de alguns contextos ou de certos lugares, vocês irão constatar com cada vez mais agudeza, a sensação de irrealidade ou a sensação, real, de estar em um palco de teatro que, propriamente falando, não existe.
***
Quando o Coração fala (e irá falar, cada vez mais), corresponde então à instalação do Coração Ascensional e à melhor preparação do mecanismo de Ascensão.
Tudo o que é resistência ao Coração que fala irá se exprimir então ao contrário: um ressentimento, uma fragilidade, o sentimento de não estar mais estabilizado, o sentimento de perder a Vibração, o sentimento de reincidir ou de recair no que não é mais um teatro, mas algo doloroso.
***
O conjunto desses processos, vivenciados e para viver, irá levá-los assim a fazer sua escolha, não no nível mental, mas sim, diretamente, no nível da consciência e da própria Vibração, correspondendo ao que vocês estão prestes a viver sobre este mundo.
Aí está o que pode ser aguardado durante a instalação do Coração Ascensional, e o que será observado por um número cada vez maior vivendo isso.
Em relação a essas palavras, muito simples, e referente ao que eu lhes disse, se houver necessidade de esclarecimentos suplementares, eu os escuto.
***
Pergunta: o que foi dito está relacionado com a Transparência?
Não exclusivamente.
Isso está em relação direta com a Transparência, com a Humildade, com a Simplicidade, com o Caminho da Infância, e com KI-RIS-TI.
A expressão do Filho Ardente do Sol.
O Sol doa a sua Luz, sem discriminar.
O Filho Ardente do Sol faz o mesmo.
***
Pergunta: isso se aplica quando a Onda da Vida atinge o Coração?
Isso se aplica no processo de Liberação, quer tenha sido desencadeado pela Onda da Vida, quer tenha sido desencadeado pelo Supramental, ou por um contato em meio ao Canal Mariano, por uma das Estrelas, por um dos Arcanjos ou por um dos Anciãos, o resultado é o mesmo.
***
Pergunta: a comunicação Interior se estabelece então bem antes daquela do exterior?
É o momento específico, quando o Coração fala, em que há realmente a vivência de que o exterior e o Interior são apenas um, e de que toda a realidade está inscrita, antes de tudo, em seu Coração, antes de ser visível, de alguma maneira, no exterior.
O que ocorre no mundo, ocorre em vocês.
O que ocorre no outro, ocorre em vocês.
***
Pergunta: isso chega a estabelecer uma relação de Unidade?
É uma relação de Coração a Coração, que acompanha a Unidade, e que acompanha o Absoluto.
***
Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.
***
Irmãos e Irmãs, neste espaço, todos juntos, em nossa Unidade e Unificados, permaneçamos um instante e deixemos então o Coração falar, no Silêncio de nossa Comunhão.
... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...
Eu sou IRMÃO K, e eu lhes digo até breve.
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Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
04 de outubro de 2012
(Publicado em 05 de outubro de 2012)
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Tradução para o português: Zulma Peixinho
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