O.M. AÏVANHOV - 19 de maio de 2012 - Autres Dimensions

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- E BEM, CAROS AMIGOS... -

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Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu amor e, efetivamente, em todas as Vibrações que lhes chegam nesse momento e que vêm fazer-lhes cócegas, não é?
Então, como de hábito, vamos interagir, juntos, e eu os escuto.

***

Questão: eu vivo a Comunhão com minha realidade crística, em parte, no interior de mim e, em parte, no exterior de mim. Como fazer desaparecer essa percepção de interior, de exterior?

O que eu posso dizer aí é que, nos primeiros tempos (e esses primeiros tempos podem ser muito longos para um ser humano em encarnação), a distinção dentro/fora, superior/inferior, esquerda/direita continua, enquanto a consciência é multilocalizada ou bilocalizada, ou seja, quando ela está no corpo físico, como no corpo de Estado de Ser, tanto aqui como nas outras Dimensões.
O único modo de fazer desaparecer, entre aspas, essa noção de dentro/fora realiza-se apenas na transformação – que não é uma – através do Absoluto.
Assim que há a vivência do Absoluto, assim que há não consciência (ou seja, que a consciência do Si para), naquele momento, há multidimensionalidade, multitemporalidade, que é independente de toda noção de interior/exterior.
É uma forma de Reencontro solar, que nada mais tem a ver com uma Comunhão Mística, com um membro da família ou com qualquer outra pessoa porque, naquele momento, não há mais essa noção de dentro/fora.
Portanto, não é como fazer.
Nada há a fazer.
É uma questão de deixar desaparecer o Si.
Isso foi chamado (por Anael, por outros): o Abandono do Si, ou seja, parar de encher a cabeça, parar de fazer encher a cabeça, de conceituar e de viver, na multidimensionalidade, ainda, uma forma de distância, mesmo se há Comunhão entre Si e todos os outros Si.
Quando nós lhes dizemos, desde sempre, que nós somos Um e que os Arcanjos e nós estamos em vocês, isso pode parecer-lhes poético, mas é a estrita verdade.
Portanto, o problema do confinamento é que a multidimensionalidade foi tão retirada, desde muito tempo, para muitos de vocês, que nós não temos a possibilidade, quando estamos sobre a Terra, de perceber isso.
As circunstâncias, agora, são profundamente diferentes, porque as franjas de interferências, as separatividades ou as separações que existiam – ao nível astral, mental, coletivo – quase não existem mais.
E, ao nível individual, elas não existem mais, tampouco, a partir do instante – se pudermos chamar a isso assim – que vocês saem do Si – se pudermos dizê-lo – e que entram no Não Si.
Antes, a distinção superior/inferior, esquerda/direita, Estado de Ser, físico, permanece.
O cérebro não aceitará, jamais, que aquele que está, não importa quem, em relação a vocês (seja o ser querido ou o ser que vocês não gostam, de modo algum, ou com quem vocês têm problemas), faça parte de vocês, que integre.
Nós lhes dizemos sem parar que os Arcanjos e nós, os Anciões, estamos em vocês.
Não é uma visão do espírito ou poética para dizer-lhes se se ama vocês: é a estrita verdade.
Mas essa estrita verdade, enquanto vocês não a vivem, estritamente, nada quer dizer para vocês.
Isso assinala, simplesmente, que vocês ainda estão fragmentados, ainda dissociados, ainda no medo e ainda na dúvida, mesmo tendo realizado o Si.

***

Questão: a velhíssima alma e o velhíssimo Si que eu sou vivem a aspiração da Fusão, Dissolução integral em Cristo ou no Pai, para viver no Absoluto. Como desenvolver minha vigilância para manter, permanentemente, meu amor para que isso se realize?

Então, aí, caro amigo, você não compreendeu.
Não é questão de manter uma vigilância, justamente.
Viver a Comunhão com o Cristo é fundir-se em Cristo, na Dimensão Crística do Logos Solar – se ele for o seu Duplo – e necessita de não mais existir e de não mais exercer uma vigilância, exceto se você é capaz de ter, eu diria, uma tensão absoluta para o Cristo, permanente, a cada sopro.
Não é mais uma simples vigilância mental, nem espiritual: é um estado de Indizível Amor.
Naquele momento, você desaparece em Cristo.
Mas, antes, enquanto você fala de vigilância, você está na contemplação, e a contemplação não permite, jamais, viver a Dissolução.
Agora, a história de ser uma velha alma nada tem a ver.
Os mais velhos são os mais rançosos, portanto, os mais difíceis para extrair desse mundo, contrariamente ao que você poderia crer.
Não é porque há numerosas e ultranumerosas experiências de alma que você seja mais inclinado e, portanto, mais fácil para extrair-se de sua própria alma.
Você tomou o hábito dessa limitação dimensional e de consciência, quaisquer que sejam as experiências que efetuou.
Será muito mais fácil para uma criança passar pelo buraco da agulha do que a um rico.
Mas o rico não é aquele que é rico em dinheiro, é aquele que é rico, também, em experiências.
Eu não falo de você, em geral, nem em particular.
Mas apreenda, efetivamente, que a vigilância e o fato de ser antigo sobre esse mundo não lhe dão qualquer bônus, bem ao contrário.

***

Questão: se os métodos, as ferramentas utilizadas até agora para o que é chamado de transformação, transmutação, relevam da falsificação, será que refutando simplesmente esses ensinamentos, essas ferramentas, é suficiente para disso ser desengajado?

Então, aí, cara amiga, você não compreendeu, verdadeiramente, o que disse BIDI.
É você que é preciso refutar, antes de qualquer coisa.
Se você não se refutou, como pessoa, como corpo, como espírito, como mental, como entidade presente na superfície desse mundo, para que lhe serviria refutar algo que pertence a esse mundo que não existe?
Você quereria refutar as técnicas e os métodos, mas você, manter-se onde está?
A refutação é, primeiro, esse corpo.
É não mais ser tributária desse corpo.
O resto, é claro, você pode refutar, mas eu aposto que, por mais que você queira refutar todos os protocolos e tudo o que fez, em sua vida, até o presente, não é, contudo, que você realizará nem o Si nem o Absoluto.
É o princípio que lhes contou BIDI, em várias reprises.
Quer seja o teatro, a escada com barras, é a mesma coisa.
Seria necessário esperar algumas energias, alguns níveis de consciência – ligadas ao Manto Azul da Graça, ligadas à Onda de Vida, ligadas à conclusão da descida do Supramental – antes de deixar falar o Absoluto porque, se não, há alguns anos, isso nada quereria dizer para vocês.
Teria havido uma rejeição ainda mais importante do que hoje.
Do mesmo modo, para o que se nomeia o Duplo.
Em minha vida, todas as manhãs (a partir de dezesseis, dezoito anos, até o fim de meus dias), eu meditava ao Sol nascente.
Para fazer o que?
Para Fusionar com o Sol, para Fusionar com meu Duplo Cristo Solar.
Mas, será que se podia dizer esse gênero de coisas há trinta, quarenta anos?
Imaginem.
Se se tivesse feito como alguns grandes seres (que se anteciparam um pouquinho, eu diria), ao dizer-lhes que vocês tinham um Duplo, mas a Terra teria tido uma grande devassidão, não é?
Esse não é o objetivo.
Se, independentemente de viver o Si, tivessem-lhes dito: «esse mundo não existe», mas o que é que teria havido?
Porque vocês não estavam maduros.
É preciso substituir isso no contexto do sapo que se faz cozinhar na água.
A temperatura sobe, suavemente.
Ele cozinha sem se aperceber disso.
Em contrapartida, se se cozinha o sapo muito rapidamente, o que ele faz?
Ele sai do frasco.
E, aí, vocês devem viver o planeta grelha, todos, não é?
Portanto, não é porque você vai dizer que os protocolos são falsificados ou que esse mundo é falsificado que você vai extrair-se dele.
Há dois níveis: o nível de informação que os faz refletir, e o nível transformador, que nada tem a ver com o que você pode crer ou não.
Por mais que você creia que é a falsificação, por mais que creia e diga que é completamente verdadeiro, enquanto você não o tenha vivido, é, ainda, uma crença, e isso, estritamente, nada mudará em sua Vibração, em sua consciência e no que você É.
Por que, por exemplo, o Arcanjo Anael falou-lhes, antes, das Núpcias Celestes, de Abandono à Luz e não, diretamente, do Abandono do Si?
Mas o Si, quem sabia o que era, exceto aqueles que o viveram?
Há algo de dinâmico, há algo em que a verdade é, primeiro, relativa.
Uma verdade se vai, outra aparece.
Outra verdade aparece, aquela debaixo desaparece.
Apenas o ego humano é que crê que há uma verdade única.
Sobre esse mundo não há verdade única ou absoluta.
Vocês são obrigados, de algum modo, até um dado momento, a adotar qualquer coisa e, depois, progressivamente, desembaraçar-se dela, no momento em que isso não lhes sirva mais.
Ao nível da aproximação do Absoluto e, mesmo, da Presença, é exatamente assim que isso funciona.
Enquanto vocês são um ego, vocês são um ego.
Por mais que se diga tudo o que se quer, vocês continuam no ego.
Enquanto vocês estão confinados, por mais que lhes digam que a multidimensionalidade existe, vocês creiam nela ou não, o que isso muda?
Quando se diz que nós estamos em vocês, enquanto vocês não o vivam, para que isso serve?
É uma crença, aí também.
Não se constrói a experiência da consciência com crenças.
E, aí, existe certa consciência de Si, ou da Presença, ou ligadas à Onda de Vida, que tornam mais fácil, se posso exprimir-me assim, essa mudança que vai para o Final.
Mas não antes.
Antes, isso nada quer dizer.
Antes, isso participa da falsificação.
Olhem, por exemplo, essas histórias que foram dadas, de modo abusivo, sobre a identificação, sobre almas grupos, almas irmãs ou seres que se precipitaram, com seu ego, em relações específicas, sem viver a alquimia, o aspecto essencial disso, ao nível da alma, ao nível do espírito, tudo isso porque eles acreditaram em algo.
Mas o problema da consciência humana: assim que vocês acreditam em algo, mesmo nesse mundo, vocês o criam.
Mas o que vocês criam, se é dado demasiado cedo, a nada corresponde que vá ao sentido de sua Liberação.
Bem ao contrário.
Quando nós dissemos, durante os Casamentos Celestes e a desconstrução, que tudo seria desvendado e revelado, vocês o viram desvendar-se, muito progressivamente.
E, agora, isso vai cada vez mais rapidamente, porque sua consciência não está mais colocada no mesmo lugar.
Vocês devem deslocar-se no contexto de há cinco anos, de há dez anos, de há vinte anos.
Mesmo em sua vida, vocês sabem, muito bem, que não agem – no plano social, no plano familiar e afetivo – do mesmo modo que há dez anos, não é verdade?
Porque vocês estão inseridos em uma linearidade, e é extremamente difícil sair dessa linearidade.
E o que vocês conduziram, alguns, como Ancoradores de Luz, Semeadores de Luz, segue algo de extremamente preciso, de extremamente meticuloso.
Qualquer que seja o lugar em que vocês pegam o trem andando, vocês ali chegam de modo extremamente preciso, ao lugar que é preciso, para vocês.
Mas, é claro, o ego tem necessidade de crer, tem necessidade de justificar-se etc.etc.
Mas eu diria que a primeira coisa a refutar, como diz BIDI, é, já, si mesmo.
Enquanto você está identificado a esse corpo, confinado nesse corpo, e identificado aos seus pensamentos, isso arrisca não mudar.
O problema do ser humano – e vocês o veem, através de inumeráveis diligências espirituais nesse mundo – é que muitos, muitos seres humanos quiseram tomar a Luz e continuar na personalidade.
É o que dizia Sri Aurobindo, quando ele foi São João: «haverá muitos chamados e poucos escolhidos», porque os chamados são aqueles que sentiram essa Luz chegar.
O Supramental é para todo o mundo: ele não pertence a ninguém.
E há, ainda, nesse processo (que é geral, oferecido a toda a Terra, por circunstâncias astronômicas, por circunstâncias extremamente precisas), ainda, seres que são persuadidos de serem os depositários dele.
Vejam vocês o nível do ego sobre a Terra.
Em quanto mais o nível da Vibração subir, mais os egos vão explodir.
Portanto, comece por refutar-se a si mesmo.
A refutação não conduz a ignorar.
Imagine uma mãe de família que tem um filho, que tem a responsabilidade de um filho, o que é que acontece a ele se ela fica ao nível do ego e refuta seu filho, o que é que vai acontecer?
A refutação não é destinada a abandonar o que quer que seja, mas a mudar de nível, de ponto de vista.
Continuar a fazer (ocupar-se de um filho, ocupar-se do que a vida dá a vocês), mas estar consciente de que vocês não são isso.
E eu creio que BIDI disse-lhes: atenção para que o ego não se aproprie dessas palavras para delas fazer algo que vá ao oposto do que é o objetivo.
Porque o ego, muito rapidamente, fez recuperar a Luz (ou para recuperar o que quer que seja), para organizá-la ao modo dele, ao molho dele.

***

Questão: como se faz para refutar o corpo, a personalidade?

Já, você começa mal quando diz: «como eu faço para refutar meu corpo».
BIDI insistiu nisso.
Não é algo que vem de um dia para o outro, é claro.
É uma prática mental, que visa fazer interromper o mental.
Refutar o corpo é muito simples.
É dizer: «eu não sou esse corpo».
Enquanto você estiver identificado ao seu corpo, você está no ego ou em uma pessoa, e em uma personalidade.
O corpo é um Templo.
Ele serviu para instalar o corpo de Estado de Ser e a Luz.
Mas, depois, para que a consciência esteja nesse corpo, é preciso, efetivamente, que o medo de perder esse corpo, o medo de sair desse corpo desapareça.
Há dois movimentos, isso foi explicado: a descida da Luz e a subida da Luz,
Não há técnica.
Por mais que você bata em seu corpo, dizendo que ele não existe, ele vai fazê-lo sofrer, de qualquer forma.
Mas quem sofre, como diria BIDI?
Tudo o que ele lhes diz é destinado – ele o disse – a provocar um aquecimento porque, é claro, o mental vai opor-se, vai estar em cólera, ele vai dizer-se: «mas como se faz?».
Quando vocês tiverem compreendido que nada há a fazer, ele soltará.
Mas é muito bom sinal que isso aconteça assim.
De qualquer modo, esse corpo, soltamo-lo, todos, assim que se morre, não é?
Quer se queira ou não.
De fato, poder-se-ia dizer, num plano filosófico, místico: vocês devem conscientizar-se, agora e já, de que esse veículo (que é um Templo, porque ele acolheu a Luz), mas ele é, também, falível, ele desaparecerá.
Você é pó e você retornará ao pó.
Vocês devem gravar isso nesse corpo.
Ora, vocês não são pó, não é?
O que retorna ao pó é o corpo, que foi emprestado da Terra, que se construiu com os materiais da Terra.

***

Questão: eu senti uma Vibração que subiu desde o pé esquerdo, para chegar ao polegar esquerdo. Trata-se da manifestação de meu Duplo?

Vou responder-lhe que, nos tempos atuais, querer explicar o que você vive não tem importância alguma porque, explicar o que você vive, nutre seu mental.
Você deveria, antes, nutrir-se da experiência que é vivida porque, é claro, nós lhes demos certo número de elementos, em relação às Portas, em relação às Estrelas, em relação aos circuitos da Vibração ou do Supramental.
Mas, quando você está em uma experiência, qualquer que seja, com cristais, com um parceiro, se você passa seu tempo a analisar o que acontece ou a vê-lo, você sai da experiência.
É preciso, antes, sobretudo agora, entrar, em Consciência, no processo que se vive, e não colocar-se como aquele que vai observar o que se desenrola porque, se você o observa, isso quer dizer o que?
Isso é muito bom para Realizar o Si, mas é muito ruim para não viver, plenamente, a experiência da Vibração.
Nós já explicamos isso, em relação à Onda de Vida.
Portanto, querer explicar que Tartanpion passa em tal lugar, isso vai tranquilizar seu mental, mas será que isso vai desencadear outro?
A explicação não desemboca em nada.
Nós dissemos, no início, que havíamos dado o mínimo de elementos sobre a Onda de Vida, de maneira a não influenciar seu mental, porque a Onda de Vida age sozinha.
Agora, nos processos que se vai chamar de induzidos (por cristais, por um parceiro, por yogas), é claro que acontecem coisas.
Agora, se eu lhe explico porque você tem uma dor no indicador fazendo tal coisa, o que isso vai mudar no que você vive?
Vocês não estão mais no tempo das explicações.
Vocês estão no tempo da vivência.
Vocês devem pôr isso, cada vez mais, na cabeça e no Coração.
É o mental que quer saber porque, ele também, quer ser nutrido, ele quer participar da festa, mas ele não pode dela participar.
Vocês sabem muito bem que, ao nível do corpo, existe um simbolismo, vocês sabem muito bem que existem chacras, nadhis, meridianos, circuitos.
Por mais que vocês os conheçam – a descrição perfeita e total – e tenham um conhecimento acadêmico dos chacras, o que é que isso muda, se vocês não vivem os chacras?
Isso jamais mudará nada.
Similar: vocês podem falar de CRISTO, durante horas (há, mesmo, estudos para isso que se chama teologia), o que é que isso muda, se vocês não viverem CRISTO?
Vocês caem no quê?
Em uma adoração, em uma contemplação, em uma ilusão.
Vocês gostam de uma ilusão, mas não estão na vivência, ora, nada substitui a vivência.
Vivam o que vocês têm a viver.
Depois, isso para nada serve, não é mais tempo de distrair-se com esse gênero de coisas.
Cada vez mais (e MARIA disse-lhes), a intensidade Vibratória do Manto Azul da Graça, do Supramental, Partículas Adamantinas, do Espírito Santo, Radiações do Ultravioleta os farão interromper, totalmente, porque o ego vai interromper.
Aqueles que estiverem prontos irão se estabelecer, muito naturalmente, no corpo de Estado de Ser ou irão transmutar esse corpo físico.
Os outros, o que eles vão fazer?
Eles vão prender-se a um mental.
Agora, aqueles que não têm noção alguma disso, eles não saberão, mesmo, o que está acontecendo.

***

Questão: como passar da observação – do fato de ser observador de manifestações da Luz em nós – ao fato de viver essa Luz?

Parando de observar, não há outra solução.
Quando vocês se surpreendem observando, é que observam uma Vibração, em especial, para a Onda de Vida.
Portanto, vocês observam.
Se vocês observam, a Onda de Vida não pode terminar e atualizar o que há a fazer.
É preciso parar de observar.
Não sei, joguem cartas enquanto a Onda de Vida sobe, vão ao restaurante.
É muito simples não observar.
Será que você observa seus pés, onde eles são colocados, quando você anda?
É o mesmo princípio.
Será que você observa sua respiração?
Um processo que surge não é automático, concorda?
A respiração faz-se automaticamente.
Sei lá, vá à natureza, mas não se ocupe do que acontece nesse corpo: isso acontece, independentemente de você.
A partir do instante em que sua atenção não é portada, ou seja, que você não observa, o processo desenrolar-se-á, ele não tem necessidade de você.
Será que seu sangue tem necessidade de você para circular?
Será que seus pés têm necessidade de você para andar?
É como se você andasse na rua e estivesse com sua atenção portada nos pés e em sua marcha, e você não vivesse o que havia ao redor, enquanto você saiu ao passeio para olhar a paisagem.
É o mesmo princípio para a Onda de Vida.
Nós dissemos que, para as Estrelas, para as Portas (nós demos, sobretudo UM AMIGO, yogas, práticas), era necessário portar a atenção, portar a consciência, para conscientizar-se, atualizar e pôr no serviço.
Mas no sentido da subida, é absolutamente contrário: nós não lidamos com as mesmas Vibrações, as mesmas qualidades Vibratórias e a mesma consciência.
Eu creio que o Arcanjo ANAEL vem após mim, para falar-lhes, justamente, da Onda de Vida e da Vibração.
Ele lhes dará, eu penso, elementos um pouco mais importantes do que eu disse.

***

Questão: quando se começa a sentir-se observador, partir para outros lugares, com consciência, pode levar a superar a consciência do observador?

Mas faça coisas muito mais simples!
Por que você se serve de sua própria consciência para partir?
Eu disse, vá ao cinema, passeie na natureza, faça coisas muito mais simples porque, se você desvia sua consciência no fato de querer partir, é, ainda, uma vontade, é, ainda, uma ação.
Se você anda, você observa a natureza.
O que se faz com a energia que sobe, far-se-á sozinho.
Não há necessidade de buscar meio-dia a quatorze horas.

***

Questão: refutar o observador quando isso se apresenta, é útil?

Nem útil, nem necessário fazer outra coisa.
Nos exemplos que ele lhes deu, seria, como ele explicou: sair do teatro.
Façam outra coisa, não posso dizer melhor.
A Onda de Vida não tem necessidade de vocês.

***

Questão: nada fazer corresponde também a isso?

Parece-me que são coisas que BIDI repetiu-lhes milhares de vezes, não?
E vocês perguntam, ainda, se é preciso fazer algo.
Quem é que pergunta, sem parar, o que é preciso fazer, enquanto se lhes diz: nada é preciso fazer?

***

Questão: o que você entende pela palavra interromper, que você empregou há pouco?

O momento em que você conseguir não mais colocar a mínima questão, e não souber, mesmo, mais, quem você é.

***

Questão: para acolher a Onda de Vida, não é, portanto, necessário estar na meditação?

Mas certamente que não!
Quem lhe disse isso?
Nós sempre dissemos que era um processo natural.
É como se você me dissesse: a respiração é um processo natural, o que é preciso que eu me ponha a respirar para saber respirar?

***

Questão: eu Fusionei com meu Duplo Monadário, uma pessoa encarnada que eu via regularmente, mas que não vi mais. Por que não consigo mais ali retornar?

Então, essa é uma questão a regular entre vocês dois.
As Fusões Monadárias produzem-se, qualquer que seja a distância, quaisquer que sejam os reencontros.
Isso nada tem a ver com um reencontro físico.
Ele pode produzir-se, não produzir-se.
Isso não tem qualquer espécie de importância porque, de qualquer modo, quando há uma Fusão com o Duplo Monadário, isso não para, jamais.
É independente do físico, não é?
É claro, é agradável, como eu fazia, ir meditar ao Sol todas as manhãs, era um encontro quotidiano, mas o encontro, você pode tê-lo onde quiser, quando quiser.
Se há uma noção de falta, com algo que está na carne, coloque-se a questão: por que há uma falta?

***

Questão: o que me impede de ir ver essa pessoa?

O que o impede?
Você fala no plano da carne ou no plano da consciência?

***

Questão: da carne.

Mas para que haja a carne, é preciso que os dois estejam a par, não?
Mas é exatamente o que nós temos dito: quando a Onda de Vida nasceu, se há medo e dúvida de um lado, não pode haver Reencontro e Fusão Monadária, não é possível.
É preciso que os dois tenham entrado na Transparência e na superação dos medos e das dúvidas.
Sem isso, não há Reencontro possível e, ainda menos, Fusão.
Mas há reconhecimento do Duplo Monadário, se os dois reconhecem-se.
Coloque-se a questão.
O Duplo Monadário é um reconhecimento mútuo.

***

Questão: mas como saber se o outro está a par, se o sentimos unicamente em si?

Mas não é estar a par: isso acontece, independentemente de si.
Há uma junção Vibratória.
Se a junção Vibratória faz-se de um lado e não do outro, o que acontece?
Será que é verdadeiro?
Será que é falso?
Será que é uma projeção?
Os dois são, necessariamente, conectados.
Se não são conectados, coloque-se a questão do por que.
Se ele não o vive, isso quer dizer que vocês não estão conectados.

***

Questão: como saber se o outro vive isso?

Mas se ele o vivesse, ele o diria, imediatamente, a você.
Aí está porque nós não falamos do Duplo, antes: vocês vão, todos, entrar em projeções, vão sentir coisas e acreditam que é seu Duplo.
Aí está o perigo que há com essas coisas.
Se não há reconhecimento, isso quer dizer que o Duplo Monadário não está constituído, reconstituído, é tão simples assim.
Quer seja verdadeiro ou falso, nada muda.
O Reencontro do Duplo é um Reencontro Místico.
Se o Reencontro Místico desce de plano, não pode haver um dos dois que está na ignorância, é impossível.
E lembrem-se de que nós dissemos, uns e outros: o Duplo Monadário, em noventa por cento dos casos, não está nem encarnado, nem presente sobre a Terra ao mesmo tempo que vocês.
É, frequentemente, o CRISTO, ou um Ser espiritual ou, então, seu Duplo Monadário, mas que espera em outro lugar.
Portanto, desconfie, nesse nível, das projeções.
O reconhecimento do que são chamadas almas gêmeas são reconhecimentos cármicos, isso nada tem a ver com o Duplo Monadário.

***

Não temos mais perguntas, agradecemos.

***

Então, eu lhes agradeço, eu rendo Graças por todas essas questões.
Eu lhes transmito todo o meu Amor, todas as minhas bênçãos.
Eu lhes digo até muito em breve e passem bem.


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Mensagem de O.M. AÏVANHOV no site francês:
19 de maio de 2012
(Publicado em 20 de maio de 2012)

***

Tradução para o português: Celia G.  http://leiturasdaluz.blogspot.com.br
Postado por Célia G..
***
Transcrição e edição: Andrea Cortiano e Zulma Peixinho


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