- Intervenção de Jiddu Krishnamurti -
~ IR PARA A ESSÊNCIA ~
Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs na humanidade, eu rendo Graças por seu acolhimento.
Eu transmito toda a minha Graça e todo o meu Amor a vocês.
Nós iremos, se vocês quiserem (e para prosseguir a lógica do conjunto das minhas intervenções, desde a Autonomia e a Liberdade, a Verdade, a falsificação do eixo ATRAÇÃO / VISÃO e os elementos que eu dei mais recentemente), nós iremos, hoje, deixar vocês se expressarem.
O que vocês perguntarem (com relação à Liberdade, à Autonomia, à Verdade, ao Amor, à Vida, à Consciência), eu irei ali responder, exclusivamente, hoje, sob o ângulo do Estado de Ser e da Unidade.
Eu lhes peço, então, com insistência, para irem além das ideias e além dos conceitos, para penetrarem na própria Essência da Vibração do que eu vou dar como resposta, levando-os, não a uma ativação do seu mental, mesmo se isso puder levar à reflexão, mas, sim, a deixar-se penetrar pela própria Essência do que eu vou dizer.
Isso não é uma dissertação literária, mas, sim, um meio que, eu espero, irá permitir irem ainda mais intensamente para a Unidade e para o Estado de Ser.
Eu chamo sua Atenção e sua Consciência para a resposta que pode ser dada pelo Estado de Ser, ao invés da personalidade (sobre vocês, e esta Dimensão), e, de preferência, para a resposta mais completa e mais ampla em relação, se pudermos dizê-lo, aos mecanismos que estão operando nos mundos Unificados.
Eu os lembro de que esses princípios e esses mecanismos, longe de serem confinantes e condicionantes, são o oposto disso.
E de que (por outro lado, é claro, vocês vivem isso) existem, realmente, dois mundos: dois mundos cujas leis são profundamente diferentes (se tanto é que podemos falar de leis), cujas características e manifestações são, eu diria, totalmente opostas, ou até mesmo contraditórias.
Pelas experiências que vocês realizam, em sua própria Consciência, vocês começam a apreender, de algum modo, a oposição que pode existir entre o estado da Unidade e o estado dual da personalidade.
A experiência da Consciência, em sua limitação e sua projeção, não pode ser nem sobreposta nem transferível ao que é vivenciado na Consciência que ascendeu à Unidade, ao Si e ao Ilimitado.
***
Nós empregamos várias expressões: Si, Eu, fragmentado e Ilimitado, para tentar aproximá-los, não por um ponto, mas mais por uma Porta de saída denominada Desdobramento da Luz (e, portanto, Porta de Luz), permitindo-lhes viver a própria experiência da Unidade, a fim, de certa forma, de fazê-los provar, pela sua Atenção e sua Intenção, o que é a Consciência não ordinária.
Nós empregamos várias expressões: Si, Eu, fragmentado e Ilimitado, para tentar aproximá-los, não por um ponto, mas mais por uma Porta de saída denominada Desdobramento da Luz (e, portanto, Porta de Luz), permitindo-lhes viver a própria experiência da Unidade, a fim, de certa forma, de fazê-los provar, pela sua Atenção e sua Intenção, o que é a Consciência não ordinária.
Esta Consciência denominada Turiya, que está muito além da consciência de sonho, muito além da consciência da ausência, ou, ainda, da consciência de sono, e que conduz, de qualquer maneira, ao que eu denominaria, do seu ponto de vista, a uma Supra Consciência, denominada pelo Bem-Amado João, o Supramental.
Ou seja, a alguma coisa que nada tem a ver, afinal, com a atividade mental, que nada tem a ver com tudo o que existe em meio ao corpo de desejo e que representa, de algum modo, uma revolução total, uma mudança de paradigma, fazendo-os passar de um mundo onde existem leis, organizações, hierarquizações, valorizações, a um mundo onde a Liberdade é total, para a Consciência como para todos os constituintes.
***
A Autonomia e a Liberdade não podem ser apreendidas de outra forma senão vivendo-as em meio à Unidade.
Naturalmente, em meio à personalidade, podem existir princípios de autonomia e de liberdade, mas reivindicando, ou buscando, sempre, em relação ao mesmo mundo.
Hoje, vocês são cada vez mais em maior número a dar-se conta, pela própria experiência, de que há dois mecanismos que estão operando, dois mundos que não podem ser descritos do mesmo modo, que não podem ser apreendidos da mesma maneira, porque tudo, efetivamente, os opõe, sem, no entanto, que eles sejam confrontáveis ou oponíveis nesta Dimensão (aí onde vocês estão).
O conjunto dos mecanismos que nós lhes trouxemos, os Anciãos como as Estrelas ou os Arcanjos, exprime-se e irá se exprimir sempre (e cada vez mais), segundo um ponto de vista que será aquele do Estado de Ser, não como um princípio confrontante ou opositor (mesmo se é oponível), mas, sim, real e concretamente, como um estado não ordinário da Consciência.
Esta famosa Supra Consciência ou este famoso Supramental ou, se vocês preferirem, para a consciência ordinária, o que eu chamaria de Supra Consciência.
Então, nós iremos praticar isso, juntos, e eu os convido, portanto, a me fazer perguntas concernentes a esses princípios de Autonomia, de Liberdade, de Verdade, de Amor, de Vibração, de Consciência e de Vida, a fim de penetrarmos mais adiante, juntos, bem além das minhas palavras, pela Comunhão, na vivência e na experiência da Consciência não ordinária.
Nós podemos, agora, dialogar e Comungar.
***
Pergunta: poderia nos falar sobre a Reversão da Consciência?
Querida Irmã, o princípio da Reversão recorre à noção, então, de basculamento, de orientação e de mudança de ponto de vista.
A palavra Reversão recorre, de algum modo, a uma mudança de eixo, a uma mudança de ponto de vista e, sobretudo, ao que eu denominei a Passagem de um estado de projeção para um estado de introjeção.
Ou seja, o momento em que a Consciência não tem mais necessidade de se voltar, com Atenção e com Intenção, para o corpo de desejo, seja qual for esse desejo, e se volta, como é dito do seu ponto de vista, para o interior do Coração, do peito, então, em um espaço particular, em um estado particular, levando a viver esse Basculamento e essa Reversão.
O que está dentro, torna-se fora.
E o que está fora, torna-se dentro.
O que está em cima, torna-se embaixo.
E o que está embaixo, tornar-se em cima.
O que está à esquerda, torna-se o que está à direita.
E o que está à direita, torna-se o que está à esquerda.
É a primeira Reversão.
Há, então, um mecanismo de inversão, se pudermos dizê-lo, ou mais de re-inversão, levando-os a definir uma retitude.
Esta retitude, a um dado momento, não é mais definida por qualquer apreciação de um dentro e de um fora, de uma esquerda e de uma direita, de um em cima e de um embaixo.
Neste momento, essa Reversão que vive a Consciência, reflete-se pela penetração em outros referenciais, onde tudo o que era sistema de organização espacial, temporal, de referências, de alguma forma, não é mais possível.
As referências definidas pelos sentidos ou pelo pensamento não podem mais existir nos mundos Unitários.
Dessa maneira, então, a própria Consciência descobre-se como revertida, desorganizada, basculada.
É o espaço e a Vibração, por assim dizer, onde a Consciência perde todas as referências identificáveis, neste mundo em que vocês estão.
Essa Reversão da Consciência leva-os a viver o outro mundo.
Eu dizia, durante a minha vida, a outra margem.
Toda a problemática (já que não existe ponte e comunicação entre esses dois mundos, exceto através do que vocês vivem, hoje, no desdobramento da Luz), vocês irão se aperceber por vocês mesmos, é extremamente difícil de descrever, com um mental ou com emoções: o que corresponde à vivência da Consciência, uma vez que ela está Revertida, já que o conjunto das referências, definido como essencial, em seu mundo (como a identificação com um corpo, com uma pessoa, com um espaço, com referências tridimensionais de localização) desaparecem, inteiramente, assim que vocês passam do outro lado.
O outro lado não é aqui.
O outro lado (ou seja, invisível, da morte) é bem o lado que está muito além de um outro lado, ou seja, que não pode ser apreendido por qualquer lei, por qualquer organização, por qualquer hierarquização, por qualquer mental e qualquer sentido.
A própria Consciência se descobre, então, como infinita, não podendo mais se colocar ou se atribuir a um lugar, a uma função ou a uma identidade, enquanto estando (como nós mesmos, daqui onde nós estamos) conscientes de uma identidade, mas sem estar submisso, de alguma forma, a esta identidade.
Essa Reversão é acompanhada de um desaparecimento do sentimento (por que isso é um) de separação.
O mental, a conceituação, o próprio princípio de separação, ligado ao mental, não pode mais existir.
Vocês descobrem, naquele momento, durante a Reversão, que a Consciência vive um estado onde ela não pertence mais a um corpo, onde ela não pode mais ser identificada com um corpo e, ainda menos, com este mundo, já que a Consciência se descobre pertencer a todos os mundos e que ela própria é a Essência dos mundos.
Trata-se então, efetivamente, de um mecanismo de Reversão total.
Esse mecanismo de Reversão não está inscrito unicamente nos limites que eu dei: alto, baixo, esquerda, direita, interior, exterior, mas se inscreve ainda além deste contexto, nessa palavra que nós podemos empregar que é a Passagem do limitado ao Ilimitado.
Esse mecanismo de Basculamento (por que é um) é reparável no próprio nível deste corpo (e, em particular, pela ativação das Coroas, dos Pontos, da Vibração do corpo, do Fogo do Coração, do Fogo do corpo), levando-os a bascular de um corpo e de uma localização, para uma ausência de corpo (em todo caso, tal como é definido na Dimensão onde vocês estão) e para uma ausência de localização.
Naquele momento, a Consciência está por toda a parte, ela não tem necessidade de se projetar, ela está introjetada, e é desta introjeção que aparece, então, a Unidade, a Luz, no sentido Vibral.
É por esse mecanismo de aprendizagem dos diferentes basculamentos e reversões sucessivas, que a Consciência se descobre e vive ilimitada e sem qualquer apego, sem qualquer limitação e, sobretudo, no que eu denominei uma Autonomia e uma Liberdade totais (onde não existe qualquer contingência, qualquer contexto, qualquer princípio organizador), já que a Essência da própria Consciência é Liberdade infinita.
A Reversão, as Reversões são os elementos que permitem fazer a experiência independente de um sujeito, porque vocês tomam consciência, se pudermos dizê-lo, de que vocês são a totalidade das experiências (que não estão inscritas em um desenrolar linear ou em uma localização linear), mas escapando, justamente, à tridimensionalidade.
A passagem de um ao outro, essa famosa Reversão, é comparável ao que poderíamos chamar de “tempo zero”.
O tempo zero é o momento em que a Consciência está totalmente alinhada, centrada no instante presente, no que o Arcanjo ANAEL denominou HIC e NUNC, ou seja, no AQUI e AGORA, que os faz perceber que o AQUI e AGORA não está nesse Ponto específico (que vocês vivem) de Reversão, mas se instala em todos os Pontos, em todos os infinitos.
Este tempo zero é o instante em que o desejo (qualquer desejo) desaparece e é aniquilado, de alguma forma, por completo.
É o instante em que, efetivamente, o mental não pode mais se manifestar, é o momento em que nenhuma emoção vem perturbar a própria Consciência.
A problemática essencial do mundo onde vocês estão, como vocês sabem, é estar cortado ou separado, justamente, deste próprio estado da Consciência que é, no entanto, a sua natureza.
Sendo a sua natureza, a Consciência ou o Espírito não pode ser limitado por uma experiência, seja ela qual for, já que ela é a própria experiência.
Não uma experiência limitada, mas uma experiência ilimitada e, então, uma experiência ilimitável onde mais nada de reparável, no sentido desta Dimensão onde vocês estão, pode ser mostrado nem demonstrado.
Existe, portanto, um mecanismo de tempo zero onde o conjunto dos contextos normativos da vida na 3ª Dimensão estilhaça-se, onde não há mais subordinação a um corpo de desejo (qualquer que seja, físico ou sutil), onde não pode mais ali haver qualquer absorção de um elemento vindo deste mundo.
Esse processo, vivenciado antes deste período atual de trinta anos que vocês vivem, era, muitas vezes, um processo que eu qualificaria, pela personalidade, de intrusivo, de perturbante.
E esse momento específico, reparável entre todos, para nós que o tínhamos vivenciado (e eu já falei sobre isso, referindo a mim, durante a minha última vida), reflete, precisamente, uma referência.
E esse momento (esta experiência de Basculamento, de Reversão) foi denominado Despertar.
O Despertar, de algum modo, os extrai da sua Dimensão e os faz descobrir a própria Essência do que vocês são, independentemente de qualquer lei, independentemente de qualquer ação / reação, independentemente de qualquer desejo e de qualquer mental.
A Consciência descobre-se então perfeita, Una, indivisível e Eterna.
No tempo específico desta Terra, esta experiência não é, muitas vezes, brutal, mas progressiva, porque a finalidade comum que pode ser definida (que é o acesso à Realização do Si), hoje, encontra-se modificada, por assim dizer, pelo fato de que esse processo não se refere a uma Consciência entre outras Consciências (do seu ponto de vista), mas, sim, à totalidade das Consciências que vivem como separadas ou divididas sobre este mundo.
A Reversão é, portanto, uma mudança de estado.
É, também, uma mudança, se pudermos empregar esta palavra, uma mudança de movimento, uma mudança de tempo (falando, assim, do seu ponto de vista).
Mas o tempo, o movimento, o estado e o que é vivenciado, não pode mais ser referência em relação ao contexto normativo da sua Dimensão e, então, não pode mais ser expresso, pois, assim que for expresso, ele os faz sair da introjeção para fazê-los retornar à projeção (já que a comunicação é uma projeção oriunda da separação e oriunda do confinamento).
A Reversão (a Passagem por esse tempo zero) dá as referências que permitem, somente à Consciência, apreender-se do que se vive nas duas experiências, digamos, da limitação e do Ilimitado.
Essas Reversões não são realizadas enquanto o corpo de desejo, sob uma forma ou outra, persistir e permanecer, o que é o caso para todos vocês aqui que estão ainda encarnados.
Chegará um momento, denominado coletivo, em que o nível da Luz será evidente para o conjunto das Consciências separadas, dando acesso a um tempo específico que, aí, será o tempo zero da Ascensão da Terra, que vocês também chamaram de Estase.
É o momento em que há um Basculamento e uma Reversão, não somente da Consciência humana, mas do conjunto das Consciências separadas deste mundo, sobre este mundo.
Já que a própria Terra irá viver, naquele momento, um Basculamento físico, em ressonância com uma expansão, e concomitante com uma expansão física e Vibral, refletindo-se por uma modificação considerável, se pudermos empregar este termo, do contexto de limite da Terra.
Não existe qualquer Consciência que possa extrair-se desse tempo zero, mesmo se, é claro, o futuro da Consciência dos indivíduos for profundamente diferente já que alguns indivíduos, conscientemente, irão se tornar pessoas, de novo, e outros não irão conhecer mais a noção de pessoa, a fim de viver realmente o Estado de Ser, na totalidade (o mecanismo nomeado Comunhão e, sobretudo, Fusão e Dissolução).
As Reversões, individuais e sucessivas, que vocês vivem, são uma preparação e uma antecipação do momento coletivo da Terra, do tempo zero.
Isso foi ilustrado pela Passagem ao nível do seu corpo (que não é vocês, mas que é o Templo onde se realiza esta Transmutação, esta Reversão), que é a Passagem da Porta Estreita, denominada Crucificação e Ressurreição, além de qualquer conotação religiosa, obviamente.
É também, nesse nível, que se situa a Renúncia.
A Renúncia sendo apenas a compreensão do lado ilusório e confinante de todo desejo, correspondendo, na realidade e na verdade, a uma simples projeção ou exteriorização da Consciência, fora da Verdade, pondo fim, assim, à Ilusão, ao Samsara, à reencarnação, às ideias e aos pensamentos, até mesmo, sejam eles quais forem.
Aí está o que podemos apreender da Reversão.
***
Pergunta: onde se situam as estruturas Metatrônicas, no processo de Reversão?
Os códigos Vibratórios, denominados Metatrônicos, são a restituição das cinco frequências primordiais que foram retiradas, pela encarnação limitada da Consciência.
Eles estão localizados, então, no Templo.
Isso foi objeto de várias comunicações, desde o impulso Metatrônico posterior tendo aberto a Porta ao CRISTO e à Liberdade (ndr: ver em “protocolos a praticar”, a Porta KI-RIS-TI das costas) (1).
Esta Liberdade é ilustrada pela Passagem da lagarta à borboleta: a lagarta tornando-se um corpo que permite realizar a alquimia da crisálida e da borboleta.
Isso está ligado à abertura das estruturas isolantes do ser humano, que uma das últimas, no caso, é o que é chamado de envelope do Coração.
O envelope do Coração que, pela sua própria anatomia, vinha limitar e confinar o Coração.
O Coração Liberado está diretamente conectado com o impulso Metatrônico que é, eu os lembro, simplesmente A FONTE, multiplicada, já que cada um é FONTE.
METATRON está, do mesmo modo, em cada um (em cada Consciência, além deste mundo).
Agora, há mais coisa atrás desta questão, já que o conjunto das estruturas Metatrônicas foi localizado, neste espaço-tempo onde vocês estão, deste corpo, há muito tempo (ndr: intervenção de METATRON de 15 de agosto de 2009) (2).
Esta representação das estruturas Metatrônicas, tal como eu poderia exprimi-la, pelas minhas palavras e pela Vibração, apenas pode ser vivenciado do interior.
Vocês sabem, existem Dimensões sem qualquer antropomorfismo, mas a característica de todas as Dimensões não separadas é, justamente, não estar separadas, ou seja, estar em Comunhão permanente.
Levando a dizer que A FONTE, presente em um ponto, está presente, integralmente, em cada ponto: que esse ponto seja um átomo, um planeta, um sol ou uma consciência dita humana ou Arcangélica.
Deste modo, então, as estruturas ditas Metatrônicas mantêm a Liberdade, mas não há diferença entre uma estrutura Metatrônica, uma estrutura atômica, uma estrutura de Luz, já que o conjunto da Consciência representa, se pudermos dizê-lo, a totalidade do criado, a totalidade dos potenciais, em seu Ilimitado.
Assim, portanto, eu poderia dar-lhes uma representação: o Anjo METATRON é um Tubo de Luz.
Mas quando vocês representam um tubo de Luz, do lado onde vocês estão, vocês têm apenas uma pálida imagem: uma representação, portanto, mas esta representação, esta imagem, esta ideação, não corresponde à Vibração, mas somente à imagem.
Ora, a imagem, como foi dito há alguns meses, estará sempre submissa a um princípio de falsificação, porque a imagem é apenas uma representação ligada à própria projeção da Consciência.
Nos mundos Unificados, não há necessidade de imagem já que não há representação projetada.
Vocês são a própria Essência da Vibração: assim como não há questão já que tudo é resposta.
A Consciência segue o que eu chamaria de linha de menor resistência, que subtende e que é subtendido pela Atenção e pela Intenção.
Dessa maneira, então, na Unidade, voltar a Consciência, polarizá-la, de alguma forma, para METATRON, realiza, instantaneamente, a qualidade Vibratória de METATRON.
Vocês experimentam então, diretamente, METATRON, por que vocês o são, na Verdade.
Coisa que é totalmente impossível deste lado do mundo, onde vocês estão, e mesmo do outro lado deste mundo.
É apenas no outro mundo que vocês têm a capacidade para viver isso, sem vocês representá-lo.
Enquanto existir uma representação, inscrita em uma forma, há limitação.
O próprio princípio do confinamento resulta da imagem, da visão, da representação que criou a Atração e, portanto, a densidade e, portanto, o desejo.
Pois a representação, a forma, a própria identidade, não está acessível a vocês.
O cérebro vai, então, construir uma representação, uma imagem e, então, uma projeção.
Esse mecanismo é totalmente ausente no outro mundo.
Ele não precisa existir, já que o conjunto do ser e da Consciência é, de maneira imediata, a totalidade das possibilidades.
A ausência de separação não é uma palavra em vão, ela é uma realidade que experimenta, a cada instante e a cada espaço, a Consciência.
Esse princípio explica, de alguma forma, a Eternidade e o Eternizar do Ilimitado, por oposição e contradição com o limitado deste mundo, onde vocês estão confinados, por causa que vocês estão separados.
A Autonomia e a Liberdade de que falo é, justamente, experimentar o outro mundo.
Não pode existir lei que se sobreponha já que a lei da ação / reação vai criar, de algum modo, se pudermos dizê-lo, ou de-criar, a lei da Graça.
E criar um confinamento onde tudo vai ser submisso a esse princípio de ação / reação e de Dualidade que vocês conhecem perfeitamente, enquanto antagonismo ou complementariedade (e o grande princípio imutável) do Bem e do Mal.
A Luz não conhece nem o Bem nem o Mal: ela É.
O Bem e o Mal são um julgamento de valor inscrito na separação deste mundo onde vocês estão, que não pode existir, de forma alguma, nos mundos não separados.
Os estratos presentes como densidades (Dimensionais, temporais ou espaciais) diferentes, são apenas uma visão, mas esses estratos Dimensionais (de densidade espacial ou temporal diferente) não são nem separados nem compartimentados.
Eles estão, de algum modo, interpenetrados, na totalidade.
A Consciência vive isso quando ela está nesse outro mundo.
Vocês não podem (mesmo deste lado onde vocês estão, neste mundo, encarnados) ter qualquer representação nem imagem, porque a imagem se inscreve em uma memória.
Uma imagem irá se inscrever, sempre, no conhecido.
Mesmo na concepção de uma imagem, através da arte, trata-se, em última análise, de uma representação.
E uma representação jamais pode ser conhecida nem vivenciada, ela será sempre projetada e será, então, exatamente, o inverso da introjeção.
Dessa maneira, então, não podemos ir mais longe em qualquer projeção, já que uma descrição recorre, por si só, a um princípio de separação, ou da imagem, ou dos sentidos, ou de ideias.
***
Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.
***
Irmãos e Irmãs na humanidade, além da Vibração, eu os empenho a ler e a reler, de Coração aberto, as palavras que eu empreguei, porque essas palavras são a tradução de uma representação, mas que os afasta do sentido comum ou do sentido usual, para levá-los, de alguma forma, eu diria, à Essência, que os faz sair, justamente, de qualquer possibilidade de dar um significado ou uma interpretação.
Eu vou me retirar, agora, dessas palavras e eu lhes proponho, por minha vez, para viver um espaço de Comunhão, já que as Portas, estando em fase de abertura, há cada vez menos dificuldade (do seu ponto de vista) para viver a Unificação da Consciência UNA.
Eu agradeço por sua Atenção, eu rendo Graças por sua Presença.
Eu lhes digo até uma próxima vez e (como diria UM AMIGO, à minha maneira) do Coração do UM ao Coração do Outro, como do Coração de cada Outro ao Coração de cada UM, vivamos o Si.
... Efusão Vibratória / Comunhão ...
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1 - ‘PROTOCOLOS PRIORITÁRIOS'
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2 - METATRON (15.08.2009)
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Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
11 de dezembro de 2011
(Publicado em 12 de dezembro de 2011)
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Tradução para o português: Zulma Peixinho
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