- Intervenção de Jiddu
Krishnamurti -
“Enquanto vocês seguirem uma autoridade exterior, mesmo a mais virtuosa, a mais honesta, a mais sincera e mais autêntica, vocês não podem estar em seu próprio caminho e manifestar a Vibração de seu caminho.”
~ COMUNHÃO e GRAÇA ~
Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs na humanidade, que a Paz e a Unidade sejam nosso estado nesse Presente.
Eu venho a vocês no contexto dos elementos que eu gostaria de dar a vocês e que se inscrevem na sequência lógica de minhas intervenções anteriores, referentes à Liberdade, a Autonomia, ao acesso ao desconhecido, o que eu desenvolvi, em relação a algumas Portas.
E, em particular, ATRAÇÃO/ VISÃO, o fogo da alma por oposição ao Fogo do Espírito, que será, esta noite, esclarecido por outros elementos que lhes foram comunicados e, particularmente, pelo princípio da Comunhão e da Graça.
Minhas reflexões serão focadas no que resulta disso que lhes foi entregue e, talvez, para alguns de vocês, no que lhes foi deixado viver e experimentar.
Eu irei chamar sua atenção para uma série de pontos que, durante o período que será vivido, nesse momento, é capaz de facilitar-lhes, de algum modo, o que é para viver e para manifestar.
Isso se inscreve, também, na lógica do que lhes foi dado de novo, de maneira mais ampla, por um dos governadores da Intraterra, em relação ao “Eu sou Um” (ndr: ver “A Humanidade que começa”) (1).
Recordemos, se vocês quiserem, primeiramente, sobre o plano histórico da humanidade em encarnação (em todo caso, para o que nos é acessível, nesta faixa da História e sem voltar muito longe), unicamente em relação ao vigésimo século.
O século XX viu nascer vários ensinamentos, visados ou com tendências para o espiritual, através da revelação (de diversas origens) de elementos constitutivos da alma, de elementos ligados à encarnação e aos princípios do Espírito.
Vários ensinamentos foram encarnados, naquele momento, e foram experimentados, cada um no seu domínio, transmitindo-lhes um princípio, de leis, de exercícios, de ensinamentos.
Naturalmente, para aqueles de vocês que reconheceram a minha presença (Jiddu Krishnamurti), é evidente que eu participei também, à minha maneira, desse conjunto de coisas que foram dadas durante o século XX.
A maioria de vocês estava presente, é claro, no século XX, e talvez teve a oportunidade de seguir, de ler ou de praticar uma série desses elementos que lhes foram comunicados.
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Eu quero chamar sua atenção para uma série de pontos que são, parece-me, importantes para o que é para viver no estabelecimento da Consciência Unificada, através da Graça, da Comunicação, do “Eu sou Um” e do aumento do aparecimento da Luz Vibral, em meio à humanidade.
Eu inscreveria isso no contexto de um mecanismo Interior, se possível evitando fazer qualquer referência aos acontecimentos, é claro, que se desenrolam exteriormente na Terra, sobre a Terra, porque eles são apenas o reflexo do que acontece, evidentemente, na Consciência do Homem.
Como durante a minha vida, eu irei insistir, intensamente, sobre esse princípio que, se ele for seguido, irá permitir-lhes descondicionar, na totalidade, todo o conhecido, toda a certeza, com relação às crenças que os levam a seguir um ensinamento, uma pessoa ou um conjunto de regras.
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Conhecer as leis da alma, conhecer a História, conhecer os exercícios não basta, porque isso jamais irá propiciar a Liberação, em meio à Unidade e à Alegria.
Existem alguns obstáculos que estão diretamente conectados a crenças que são manifestadas pelo ser humano, quaisquer que sejam essas crenças (seja um modelo espiritual, um modelo filosófico ou religioso).
Eu disse e repito que a crença é, certamente, o que os afasta, ainda mais, da Verdade.
Porque, a partir do momento em que vocês fizerem de vocês uma verdade, que vocês não vivenciaram, mas oriunda de uma experiência, qualquer que seja (mesmo se esta experiência for verdadeira), jamais irá lhes conferir a possibilidade de viver a experiência da Verdade.
A crença pode estar situada exatamente ao oposto da experiência.
Hoje, tudo contribui, nisso que lhes foi dado, para fazer viver a sua própria experiência.
Experiência, naturalmente, que se inscreve bem além de mecanismos intelectuais, bem além de mecanismos de compreensão.
Porque é o próprio mecanismo da experiência que irá torná-los Livres, visto que o conjunto das crenças, que vocês manifestaram na sua vida, jamais pôde, é claro, liberá-los do que quer que seja.
Não há qualquer meio, para o ser humano, enquanto ele aderir a uma crença exterior ou a um mestre exterior, de poder manifestar a sua Verdade, porque enquanto vocês seguirem uma verdade exterior (como dogma ou crença), vocês não podem viver a experiência desta Verdade.
Existe, então, neste nível, um mecanismo de revolução Interior a adotar e que, eu devo dizer, é grandemente facilitado por um aspecto que não estava presente (ou, em todo caso, nos três quartos do século XX), que é o impacto da Luz Vibral sobre a Vibração da própria Consciência e, portanto, sobre a própria Consciência.
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Ver uma paisagem do Sol jamais será a vivência do Sol.
Ver uma imagem, qualquer que seja, jamais irá permitir-lhes tornar-se a imagem.
Tanto nos mecanismos íntimos da imagem e da sua elaboração, como na realidade do objeto que permitiu construir a imagem.
E eu entendo, é claro, por imagem, qualquer mecanismo, não somente visual, mas inscrito em uma representação, qualquer que seja, presente em cada ser humano.
Enquanto existir a menor representação da Luz, enquanto existir uma representação imaginada da Vibração, enquanto existir uma aceitação do que não é vivido, vocês não podem viver a experiência do que vocês desejam viver.
Enquanto vocês seguirem uma autoridade exterior, mesmo a mais virtuosa, a mais honesta, a mais sincera e a mais autêntica, vocês não podem ser seu próprio caminho e manifestar a Vibração de seu caminho.
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Existe um momento em que, mesmo através do que lhes foi comunicado (por exemplo, por UM AMIGO, com relação ao Yoga da Unidade) (2), há um momento em que é preciso libertar-se, aí também, desses elementos que lhes foram dados, não como objetivo ou finalidade, mas sim como elementos permitindo aumentar a Vibração da Consciência e, então da Consciência.
Mas chega a um dado momento em que vocês não são mais esta Vibração da Consciência, em um determinado ponto do corpo, mas onde o conjunto da Consciência torna-se esta Vibração e lhes permite, portanto, sair da limitação.
Vocês não podem viver o ilimitado (assim como vocês não podem viver o Amor ou a Luz) por uma adesão ao que quer que seja, por uma prática, qualquer que ela seja, por qualquer confinamento em meio a uma prática, em meio a uma adesão.
Enquanto vocês não estiverem livres, integralmente, vocês não podem viver a Luz, integralmente.
Obviamente, existem mecanismos (didáticos e pedagógicos) que os guiaram para liberar uma série de obrigações, ligadas, justamente, às crenças, a diversas subjugações, a diversos confinamentos.
O papel dos Arcanjos, nesse nível (e o seu papel, é claro, e o nosso), foi importante para impulsionar, em meio à humanidade, esse mecanismo da experiência da Luz, da experiência Vibral, conduzindo à sua Liberdade e à sua Liberação.
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Hoje, quando nós lhes dizemos, uns e outros, que tudo é Um e que tudo está interligado, o paradoxo é que vocês não podem viver esta interligação enquanto existir a mínima ligação.
O fato de viver a Unidade e de ascender à Consciência Unitária, apenas pode ocorrer se a conexão estiver Livre de qualquer ligação.
Porque esta conexão não é uma ligação, mas uma ressonância particular, em um estado particular da Consciência, entre o objeto e o sujeito considerado como exterior, entre dois sujeitos ou dois objetos que estão totalmente liberados de qualquer ressonância de ligação, para viver a própria conexão, denominada Comunhão.
A Comunhão, como isso lhes foi dito, é o meio de viver o Serviço, de viver a Liberdade, de viver o Amor.
Porque esta ressonância de conexão não se estabelece mais segundo as regras convencionais desta Dimensão, mas transcende, inteiramente, os elementos constitutivos desta Dimensão, bem além do corpo e da alma, fazendo-os, ou tentando fazê-los penetrar, pela sua experiência, profundamente, no mundo do Espírito.
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Eu tive a oportunidade de falar sobre o que diferenciava o fogo da alma e o fogo do corpo, voltados para o ego, do Fogo do Espírito.
O fogo da alma e o fogo do corpo confinam e nada resolvem.
O Fogo do Espírito libera, porque ele consome o que deve ser consumido, permitindo-lhes encontrar a Liberdade e a realidade do Ser final, que vocês são, e que nós somos, todos nós, na Verdade.
As ligações, as crenças, as certezas, que não são uma experiência, não têm qualquer valor para a Unidade e não permitem ninguém viver a Unidade.
A Unidade se vive a partir do momento em que o conjunto das crenças se encontrar totalmente dissolvido ou, quando menos, não eficiente no momento da sua meditação, no momento do seu presente.
Dito de outra forma, o Espírito não depende que qualquer passado e não é responsável por qualquer futuro.
O Espírito é livre de todo condicionamento, livre de toda Dimensão, e a Consciência é o agente.
Enquanto a Consciência estiver inscrita nos modos de funcionamento do confinamento, ou seja, do corpo de desejo, da personalidade, da expressão de uma vontade, qualquer que ela seja, mesmo do bem, enquanto existir, neste mundo, uma atração da alma e do corpo para o estabelecimento de uma série de leis às quais eles precisariam se conformar, o Espírito não pode ser encontrado.
E, portanto, a Luz Vibral não pode se estabelecer, por completo.
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Desde algum tempo, um Arcanjo lhes falou do Abandono à Luz (ndr: diferentes intervenções de ANAEL) (3).
Hoje, uma nova etapa pode ser percorrida, a partir do momento em que vocês saírem dos condicionamentos da vontade de ajudar, dos condicionamentos de querer curar, mas, sim, quando vocês focarem a sua atenção, unicamente, no estabelecimento desta comunhão de Espírito a Espírito, de Coração a Coração, se vocês preferirem, permitindo-lhes, por esta conexão e esta ressonância, escapar às ligações condicionantes da personalidade, às ligações condicionantes da alma e, então, possibilitando a vocês, como disse o nosso Comandante, sair de todos os contratos ilusórios, estabelecidos pela alma e estabelecidos pelo corpo, mas que os impediam, literal e objetivamente, de viver a experiência do Espírito.
O que deve se manifestar, neste mundo e em vocês, é a Realidade e a Verdade do Espírito.
O Espírito que, eu os lembro disso, criado perfeito, não pode ser alterado, de maneira alguma, nem pela encarnação, nem pela personalidade, nem pelos jogos da alma que não está ainda voltada para o Espírito, mas que participa da encarnação e das forças que encarnam (tais como eu as nominei: Prometeicas ou Luciferianas).
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Dessa maneira, então, liberar-se do conhecido e ascender à Liberdade apenas pode ocorrer quando há um Abandono total de todos os preconceitos, de todos os condicionamentos, de todas as crenças, mesmo as mais lógicas, em meio a este mundo.
Porque, obviamente, a Verdade não é deste mundo, mesmo se ela ali penetra, atualmente.
Ela não vem para iluminar o mundo, mas para pôr fim a certo modo de mundo que não é Unitário, nem qualificado para viver a Verdade.
A atitude Interior é então, de algum modo, uma atitude que os faz apreender-se das ajudas da Comunhão, do “Eu sou Um”, da Graça.
Como elementos que lhes permitem verificar, uns com os outros, e Um através do outro, que a realidade do Espírito e da Unidade do Espírito é bem o que é para viver, hoje, bem mais do que a adesão a qualquer discurso que for, a qualquer religião que for, a qualquer salvador que for.
Não há caminho fora da Luz.
Naturalmente, é o que proclama o conjunto dos mestres, o conjunto das religiões e o conjunto dos procedimentos ligados à espiritualidade, tal como foi vivido durante milênios e tal como foi modificado, eu diria, no decorrer do século XX.
Vocês não podem ser Livres enquanto vocês estiverem submissos.
Vocês não podem ser Livres enquanto existir um contrato ligando-os a este mundo.
Isso é um mecanismo da Consciência e não se refere, necessariamente, à vivência, porque naquele momento, se isso fosse vivenciado unicamente como uma liberação de contratos, sem, no entanto, compreender o sentido, isso não iria se expressar por qualquer vivência de Liberdade e, sobretudo, por qualquer Liberação.
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A Liberação do confinamento não é uma visão da mente, nem uma visão da alma, nem uma visão do corpo, mas, sim, um estado da própria Consciência, passando da limitação e do confinamento, ao ilimitado e à Liberdade.
Isso apenas acontece, concretamente, quando vocês não estiverem mais apegados a este mundo, enquanto estando, como dizia CRISTO, sobre este mundo.
O princípio da Graça somente se estabelece quando vocês aquiescem à sua própria Liberação.
Porque, enquanto vocês não forem Liberados e enquanto vocês não aceitarem a Liberação, é, evidentemente, em vão declamar ou proclamar qualquer Liberação.
Eu entendo por Liberação o final da Consciência limitada, ou seja, o acesso à Vibração da Unidade, no Si, ou, ainda, no corpo de Estado de Ser.
E isso não é um trabalho, isso não é alguma coisa a realizar, mesmo se os exercícios, ainda uma vez, que lhes foram propostos (por exemplo, no Yoga da Unidade), puderam ser-lhes de ajuda.
Mas isso é apenas uma ajuda.
Isso jamais será uma finalidade, enquanto tal.
Porque, em última análise, e como isso lhes foi dito de diferentes maneiras, há apenas vocês, e somente vocês, que podem passar a Porta Estreita.
A Porta Estreita, chamada de diferentes modos (Crucificação, Renúncia, Abandono), sempre irá refletir a única e a mesma Verdade, que, enquanto vocês não forem Livres, vocês não podem ser Liberados.
E ser livre é libertar-se do conjunto das suas crenças, é considerar e viver a experiência da Liberdade mais absoluta.
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Naturalmente, o ser humano vive, como vocês sabem, em uma forma de prisão da qual ele não há consciência.
Vários mestres, no passado, exprimiram-lhes isso e pensaram (com justa razão para eles, mas simplesmente errado para os outros) que eles podiam conduzi-los, através do que poderia ser denominado uma ‘iniciação’ ou próximo disso, a viver a sua própria Liberação.
A partir do momento em que um ato for tomado como modelo, a partir do momento em que um mestre exterior ou um guru ou aqueles que o seguem (que vão, evidentemente, transformar a sua mensagem inicial), quiser ser aplicado e seguido, naquele momento, é impossível viver a Liberação e a Liberdade.
Muito pelo contrário, é um fator suplementar do confinamento.
A Liberdade e o desconhecido não podem se encontrar no conhecido.
É preciso, então, liberar-se, integralmente, de tudo o que lhes é conhecido.
E eu entendo por ‘conhecido’ todo sistema de adesão ou de crença, todo princípio ao qual vocês aderem, de uma maneira ou de outra.
Enquanto vocês acreditarem ser este corpo, vocês não podem sair deste corpo.
Enquanto vocês acreditarem que a Luz se encontra neste mundo, vocês não podem encontrar a Luz.
A Luz chega a este mundo, mas a Luz ficou ausente deste mundo desde tempos imemoriais.
É o próprio princípio da ruptura, do esquecimento, da queda (como isso foi nomeado por algumas religiões), tendo-os feito esquecer a dimensão do Espírito, até mesmo negá-la e até chegar, nesses tempos, onde o conjunto da humanidade nem mesmo acredita mais na existência de qualquer alma ou de qualquer continuidade.
E isso não é melhor no nível das crenças de tipo oriental, onde existem princípios de leis aplicáveis a esta matriz, chamados de karma (ação / reação) e algo que é muito caro aos espiritualistas de todos os tipos, que eu chamaria de livre arbítrio.
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Em meio à Liberdade, em meio ao Espírito, não há o que fazer do livre arbítrio.
O livre arbítrio é o álibi, dado pela personalidade, para aproximar-se de uma luz qualquer, tão ilusória como a personalidade.
A Liberdade não envolve nem a personalidade, nem o livre arbítrio.
A Liberdade é a Liberdade.
Ela é o final do confinamento, o final da partição, o final das crenças e o início da experiência da Unidade.
Mas para viver o início da experiência da Unidade, é preciso, efetivamente, Liberar-se, na totalidade.
A problemática é que o ser humano está convencido de que ele se libera dos confinamentos que lhes são acessíveis, como, por exemplo, de um sofrimento ligado a um trauma vivenciado, qualquer que seja, estudando esse trauma, analisando-o, tendo a compreensão, tendo o conhecimento e depois, por diferentes técnicas, perfeitamente estudadas durante o século XX, liberar-se deste elemento.
Mas liberar-se deste elemento não libera, no entanto, o Espírito, mas confina, ainda mais, a alma nos princípios de ação / reação ligados ao mundo da ATRAÇÃO / VISÃO, da ilusão Luciferiana, do livre arbítrio, da ilusão Prometeica, do renascimento eterno em meio a este mundo.
O Espírito não conhece as leis da matéria.
A matéria não conhece as leis do Espírito.
A alma conhece apenas as leis da matéria, aplicáveis a este universo e a esta Dimensão.
Muitas vezes foi dito que as leis do Espírito não são as leis da matéria.
Foi dito, também, que o que está no alto é como o que está embaixo.
Mas o que está no alto não é um limite, é uma restrição.
Esta restrição apenas reflete, simplesmente, o alto e o baixo de um confinamento.
Porque fora do confinamento, em meio ao Espírito, não existe nem alto nem embaixo, nem dentro nem fora, nem esquerda nem direita, nem bem nem mal.
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A consciência confinada e limitada, adepta, ainda, de caminhos espirituais, inscritos em diferentes modelos, não pode conceber outra coisa senão o que lhe é conhecido.
Ela não pode conceber, esta consciência, que existem universos onde o confinamento não existe, ou seja, onde o princípio do bem e do mal não pode existir, onde o princípio do que é chamado de alto e de embaixo não existe, porque, naquele momento, somente existe a Luz.
Não a luz vivenciada no exterior, não uma luz vivenciada com a ilusão do 3º olho, não uma luz vivenciada, eventualmente, com a visão etérea, mas a Luz vivenciada enquanto Consciência total do Ser, o que é profundamente diferente.
Enquanto a luz for concebida e vivenciada como um objetivo e uma finalidade a ser alcançada, esse objetivo apenas se afasta, de vida em vida.
E nós chegamos, de maneira muito lógica, ao que foi chamado de final da idade sombria ou Kali Yuga.
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O Espírito apenas pode ser encontrado durante um momento, ou um instante, em que vocês não estão mais neste tempo, sem, no entanto, evitar este tempo e este mundo.
É o momento específico onde vocês percebem e conscientizam o seu próprio confinamento.
Então, é claro, a experiência inicial, considerando o que aconteceu para vários místicos, em todas as tradições, considera este acontecimento inicial como o mito que vai permitir realizar, real e concretamente, o Despertar, fazendo realmente escapar à matriz, à alma, ao corpo, enquanto estando presente no corpo, na alma, mas tendo revelado o Espírito.
O Espírito não está em outros lugares senão Aqui e Agora, mesmo se existir uma contraparte da Consciência (chamada de corpo de Estado de Ser), presente no Sol, e que irá se sobrepor, no momento oportuno, ao conjunto das estruturas ilusórias e confinantes.
Viver o Espírito não pode ser assimilado a qualquer outra experiência, porque o Espírito, quando ele é vivenciado, confere a liberdade e confere uma série de elementos que não podem ser obtidos por qualquer ascese (seja qual for), por qualquer crença.
Porque os estados atingidos, naqueles momentos, são apenas efêmeros e não podem perdurar e, em todo caso, não permitem viver o Espírito de maneira permanente e ilimitada.
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A liberação que está em andamento, hoje, em vocês, se vocês a aceitarem, assim como o conjunto da humanidade, é bem uma liberação final, no sentido em que haverá um antes e um depois.
Este antes e este depois se inscrevem em uma duração de tempo, aí também, como vocês sabem, cada vez mais estreita, cada vez mais fulgurante, que irá levá-los a posicionar-se, enquanto Consciência, nesta Luz ou fora desta Luz.
Mas vocês não poderão mais, uns e outros, ignorar o princípio de conexão com a Luz.
O que irá mudar, de qualquer maneira, toda a vida da própria Consciência, quer isso aconteça em meio a um mundo dito de carbono ou em meio a mundos totalmente livres, ou, ainda, em meio ao que é chamado de ‘dissolução na Luz’.
Enquanto vocês não aceitarem o princípio de Liberdade total, obviamente, a Liberdade total não pode se revelar.
Enquanto vocês não respeitarem (não como contexto, mas como princípio dinamizador) o que foi denominado os Quatros Pilares do Coração, vocês não podem escapar aos condicionamentos da personalidade.
O conjunto dos Pilares, o conjunto do que lhes foi desenvolvido sobre a Transparência, sobre a Humildade, a Simplicidade e o Caminho da Infância ou a Pobreza, são, estritamente, os Pilares que lhes permitem desengajar-se, plenamente, da ilusão das crenças.
Viver isso é um grande passo para a Liberdade e para a Liberação, mas não é a Liberação.
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Na realidade, vai chegar um momento em que irá se colocar, para vocês, se isso já não ocorreu, a pergunta que vocês irão fazer a si mesmo: você está pronto para tudo perder a fim de viver a Verdade?
Você está pronto para fazer desaparecer o conjunto das ilusões, a personalidade, o corpo, as ligações, os apegos, as seduções deste mundo, a fim de viver a Luz?
É a isso que vem chamá-los A FONTE, no que foi denominado a Promessa e o Juramento.
É a isso que o conjunto dos elementos que lhes foram comunicados, de maneira Vibral e como ensinamento, se puder dizê-lo, deve permitir-lhes posicionar-se.
Haverá apenas dois posicionamentos: o posicionamento no medo e o posicionamento na Liberdade.
O medo não poderá liberar seja o que for, mesmo se o mecanismo de liberação se referir à totalidade da humanidade, à totalidade das almas.
Mas haverá uma dificuldade para se Liberar totalmente da influência da alma na matéria, levando à perpetuação da alma, por um tempo determinado, específico para cada um.
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A Liberdade é um ato de Abandono total.
A Liberdade é um ato de resolução que permite Liberar-se, inteiramente, de tudo o que é conhecido.
Liberar-se do conhecido implica, necessariamente, para a personalidade, em um elemento importante.
Este elemento importante é a agonia do seu próprio desaparecimento.
E, aliás, a maioria dos fenômenos de Despertar, no antigo tempo, remontando a mais de uma geração, acontece durante esses momentos de perda dramática ou de conscientização da Ilusão deste mundo, através de uma agonia de morte súbita.
Nesse princípio de Abandono, a partir do momento em que não houver mais esperança, a partir do momento em que a alma for apreendida pelo medo da sua própria dissolução e a partir do momento em que não houver mais resistência, nem luta, no interior da personalidade, é nesses momentos privilegiados que se pode viver, de maneira final, eu diria, o próprio princípio da dissolução, da Liberdade e da Liberação.
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Evidentemente, durante este período, o corpo de desejo (do que resta dele), qualquer que seja a depuração de seus próprios desejos, vai se manifestar, de maneira vociferante, induzindo uma série de medos, já que a personalidade, enquanto projeção em meio a um mundo ilusório, apenas existe porque o medo ali se mantém.
Este medo refere-se a diferentes segmentos da personalidade, expressando-se, antes de tudo, pela própria perda da própria personalidade.
A consciência fragmentada é dirigida pelo medo.
A Consciência Unitária é dirigida pelo Amor.
A consciência fragmentada chama o Amor para dele se apropriar.
A Consciência Unitária é o Amor, por restituição.
Esse princípio de restituição é a única porta de acesso ao desconhecido.
Isso foi denominado a Porta Estreita, em sua terceira Passagem.
Hoje, cada ser humano, cada Irmão e Irmã presente na superfície deste planeta, irão se encontrar, de uma maneira ou de outra, para realizar esta conscientização a fim de, ainda uma vez, posicionar-se de um lado ou do outro.
***
Deste modo, então, vocês não têm que aceitar, tampouco, as minhas palavras.
A única coisa que vocês podem fazer, como isso foi enunciado, desde pouco tempo, é Comungar com elas e ver se esta Comunhão realiza, em vocês, a ativação da Vibração do Coração, o sentimento de Liberação total, a ausência de influência do mental e das emoções vindo dizer-lhes o contrário.
Naquele momento, nós teremos Comungado e, naquele momento, as palavras que eu tiver pronunciado não serão palavras que teriam sido aceitas pelo mental, ainda menos por uma crença qualquer, mas, sim, pela ressonância de campos Vibratórios Unificados que irá nos estabelecer, que irá lhes permitir, então, viver e aproximar a sua Liberação e a sua Liberdade.
Não há alternativa.
Qualquer outro caminho é um fracasso.
Com o conjunto de mestres e de salvadores que estão encarnados, com o conjunto de gurus e de sistemas que lhes foram dados, se um único ser tivesse conseguido se liberar do mesmo modo, a humanidade teria sido Liberada, na totalidade.
Nós podemos constatar e vocês podem constatar, vocês que ainda estão encarnados, que esse jamais foi o caso, qualquer que seja o mestre, qualquer que seja o guru e qualquer que seja aquele que concebeu uma religião, seja qual for.
Porque, a partir do momento em que o Homem, mesmo através de algo que seja totalmente justo e verdadeiro, põe-se a aderir, sem verificar pela própria experiência, ele se fecha no modelo, esse modelo podendo ser até mesmo o mais correto e o mais autêntico.
Não há alternativa senão fazer a experiência da Liberdade.
Não há alternativa a não ser realizar a Luz, se não vocês irão permanecer em uma crença na Luz e em uma projeção exterior da Luz.
***
A novidade, desde uma geração, é que a Luz Adamantina ou Vibral está cada vez mais presente, em seu ambiente, em seus chakras, em seu corpo, em suas células.
Realizando o que havia sido visto, há algum tempo, por SRI AUROBINDO, em relação à chegada do Supramental.
E o que é que nós observamos, hoje, na superfície desta Terra?
Vários mestres sequestraram esta Luz Vibral para dela se apropriar e não para doá-la.
Evidentemente, naquele momento, a Transparência não pode ser vivida, ainda menos a Humildade e a Simplicidade, afastando sempre mais os adeptos e aqueles que seguem esses seres, da sua própria Verdade.
Hoje, vocês devem desvencilhar-se, completamente, de todas as crenças.
Façam o exame da sua Consciência.
O que existe, na sua Consciência, na sua vida, como crenças?
Enquanto vocês crerem que vocês dependem de um ser, enquanto vocês crerem que vocês dependem de uma relação, mesmo a mais harmoniosa e a mais justa, vocês não estão Livre.
Porque a relação é uma comunicação, mas não é uma Comunhão.
***
Os elementos que lhes foram comunicados, referentes à Comunhão e ao “Eu sou Um”, são, certamente, o meio de fazer a experiência, por vocês mesmos, de uma consciência em via de Liberação para uma outra consciência, do que representa a experiência da Unidade e da Graça.
Porque a Graça e a Unidade, o Estado de Ser e o Si, representam a mesma realidade da Consciência e do Espírito, Liberados.
Vocês não podem viver a Consciência Liberada enquanto vocês aderirem a uma parte de vocês mesmos que não está Livre.
Ora, tudo o que é conhecido de vocês mesmos é, por essência e por natureza, confinado e confinante.
Vocês devem, então, apresentar-se, de algum modo, sem a priori e sem pedido, em meio a qualquer tentativa de Comunhão.
Vocês devem substituir a comunicação e a relação afetiva, pelo Coração, ou seja, pela Comunhão de Corações.
Esta Comunhão que não tem o que fazer do seu passado, o que fazer das suas experiências passadas, o que fazer dos seus afetos, mas que se vive, unicamente, no ‘instante presente’.
A única relação exata que pode existir, apenas pode se estabelecer através da Graça e desta Comunhão.
É apenas realizando a sua própria Unidade e, portanto, a sua própria Liberação, que podemos Comungar e não Liberar o outro, é claro, mas permitir-lhe, a ele também, aproximar-se da sua própria Liberação, pela ressonância de campo e pela Liberdade que vocês manifestam.
Vocês não são, então, um modelo para o outro, mas vocês são levados a tornar-se aquele que vai permitir fazer ressoar esse campo unificado da Consciência, permitindo, para o conjunto da humanidade, sair do sonho.
***
O que sempre nos disseram nossos Irmãos orientais, em relação à Ilusão deste mundo e à projeção deste mundo e ao confinamento deste mundo, é a estrita verdade.
Mas esta verdade, vocês não podem alcançá-la se vocês não a viverem.
E não há outra maneira de viver esta verdade, senão liberar-se de tudo o que lhes é conhecido, como crença, como relação, que não é uma Comunhão (como qualquer comunicação seja no plano que for).
Em resumo, mesmo o ser no qual eu estou (ndr: aquele que canaliza essas informações), ele não pode viver a sua própria Liberação enquanto ele for dependente de alguma comunicação.
Há apenas a Comunhão, que pode se estabelecer de Coração a Coração, que permite liberar.
E isso é uma experiência que é para realizar, cada um por si, em meio mesmo à Comunhão, tal como lhes foi dado por diversos intervenientes.
***
Mais do que nunca vocês são chamados a Liberar-se.
Mais do que nunca vocês são chamados a viver a Graça.
E esta Graça é transmitida pelo Coração.
É preciso passar por esta revolução da Consciência, total, fazendo cessar, em vocês, qualquer adesão ao que não for da ordem da Luz.
E, naturalmente, como disse com humor o nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), não é questão de matar o pai e a mãe.
É simplesmente questão de restituir a Liberdade a cada ser.
Mesmo se ele não quiser.
Não há outro meio de estabelecer a Comunhão.
A Comunhão é uma ligação de Liberação, é uma ressonância.
Qualquer outra ligação é apenas confinante e limitante, nos condicionamentos, sejam quais forem (morais, sociais e mesmo espirituais).
***
O Espírito não é espiritual.
O Espírito É, de toda a Eternidade.
E ele se manifesta, agora, a fim de se conscientizarem dele.
E o conscientizar apenas pode acontecer se absolutamente nada de conhecido (nem no nível da alma, da matéria ou da personalidade) vier interferir.
Mas, como vocês sabem, vocês não podem combater a personalidade, vocês não podem combater o seu próprio mental, vocês não podem combater as suas próprias emoções, porque, contra o que vocês lutarem, no final, isso se fortalece.
Todos vocês fizeram a experiência disso e nós todos o fizemos, na nossa vida.
Há apenas uma maneira de proceder: é Liberar-se da totalidade das crenças, da totalidade do conhecido e se apresentar nu diante da Porta Estreita.
Isso necessita, efetivamente, de um Abandono e de uma Renúncia.
Como dizia CRISTO durante a sua vida, vocês estão prontos para segui-Lo, vocês estão prontos para tudo perder a fim de encontrar a Verdadeira Vida?
Porque a vida, tal como ela é vivenciada em meio ao confinamento, jamais permite viver a Luz.
É uma Ilusão mantida, aliás, deliberadamente, pelas forças confinantes e pelas forças fossilizadoras.
***
A Luz os chama, hoje, para Liberar-se, na totalidade.
E vocês devem se apresentar, na frente dela, nus, sem qualquer crença, sem qualquer ligação.
Não há outra maneira de realizar a Unidade.
Se não, a Unidade permanece uma crença, uma adesão, mas não uma vivência.
A Unidade é vivenciada, e em via de instalação, a partir do momento em que vocês não tiverem mais qualquer dificuldade para remeter-se à Luz, ou seja, ao estado de dissolução, que se reflete pela Alegria, pelo Sat Chit Ananda, pela felicidade, pelo Samadhi.
O que não os impede, de jeito algum, de participar deste mundo, enquanto este mundo existir.
Mas vocês estão Liberados e libertados, vocês não estão mais prisioneiros.
O efeito sobre a consciência, obviamente, é totalmente diferente.
***
Então, é claro, a personalidade vai protestar.
Ela vai lhes dizer que ela tem obrigações, responsabilidades.
Ela vai lhes dizer que ela tem coisas a manter, coisas que lhe permitem viver.
A questão é muito simples e a resposta é muito simples: o que vocês querem viver?
A Luz não vai hesitar.
Durante o momento coletivo da humanidade, vocês deverão, ou responder, ou virar as costas.
Enquanto tendo consciência da sua natureza, se vocês ainda não tiverem, agora.
A Luz os torna livres, mas esta liberdade passa pela dissolução do que, justamente, participa do confinamento, em vocês, como no que vocês são, como em todos os setores da sua vida e em todos os setores desta Terra.
Crer que a liberdade vai manter um status quo enquanto transformando prazerosamente, é apenas uma visão da personalidade que se inscreve no medo da sua própria dissolução, do seu próprio desaparecimento e que reflete, naquele momento, o apego da personalidade a ela mesma e a não liberação da Consciência.
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É preciso estarem, cada vez mais, lúcidos sobre o que rege suas vidas.
É preciso estarem, cada vez mais, conscientes da experiência da Sombra deste mundo.
Não há mais, doravante, que combater as sombras porque isso, contra o que vocês lutam, reforça-se e, dito de outra maneira, irá explodir, um dia ou outro, na sua cara.
Finalmente, cabe a vocês compreender e viver, por vocês mesmos, que fora do Abandono à Luz e à Alegria, não há possibilidade de ser Liberado.
Isso irá se tornar, também, cada vez mais importante, na sua Consciência, levando-os, aí também, em certos casos, a se colocarem questões.
Mas quem é que coloca questões, a não ser a personalidade?
O Coração não faz qualquer pergunta: ele vive a Comunhão, ele vive a Graça, ele vive o “Eu sou Um” e não está absolutamente no instante seguinte, não está absolutamente na irresponsabilidade, tampouco, da sua vida, mas, sim, no ato de responsabilizar-se que é consequente à Liberdade e à Liberação.
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Esses são, é claro (o que eu lhes dei), os elementos adicionais.
Como disse UM AMIGO, para o Yoga da Unidade (e como eu tive também a oportunidade de dizer), nós lhes trouxemos tudo o que era possível trazer-lhes, para aproximá-los da experiência da sua própria Liberação.
E para Liberá-los, até mesmo, do que nós lhes dissemos, das Vibrações, até mesmo, a fim de viver, realmente, quem vocês São, a fim de fazer cessar toda projeção e todo medo.
Não há outra maneira de conscientizar a experiência da Liberdade e da liberação.
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Eu chego ao final de minha exposição.
Não há nada mais a seguir senão vocês mesmos.
Não há nada mais a realizar senão quem vocês São.
Não há nada mais a esperar senão o Amor.
E isso não é amanhã, nem depois de amanhã.
Este Amor está inscrito na Graça, na Comunhão, na afirmação do “Eu sou Um” e na Vibração do que foi denominado Fogo do Coração.
Todo o resto (pensamentos ou outra coisa) afasta-os dessa vivência.
Vocês irão tomar consciência, cada vez mais facilmente, porque vários de vocês vivenciaram momentos de aproximação desta Porta Estreita onde, ou vocês se dissolvem na Luz, ou vocês vivem a Unidade.
E, como vocês sabem, esta Consciência não está instalada, de maneira definitiva, na sua vida e na sua consciência.
Cada vez mais, os espaços expandidos da Consciência, e os momentos expandidos da Consciência, tornam-se, como vocês o percebem, para muitos de vocês, um apelo cada vez mais premente.
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Então, é claro, este apelo da Luz pode colocá-los frente a medos (da dissolução, do futuro e do devir).
O que vocês precisam conscientizar, como propósito, é que o que vocês São é, realmente, esta Luz ou o que vocês vivem, naquele momento.
Vocês nada são além disso.
E quando vocês são, na totalidade, isso, todo o resto simplesmente não mais existe.
Quer isso aconteça no momento coletivo da humanidade ou quer isso aconteça a seu ritmo e de maneira totalmente livre, agora.
Se nós tivermos tempo, antes do espaço de Comunhão e de Alinhamento comum, e se existirem, Irmãos e Irmãs presentes, em vocês, interrogações em relação a isso, eu os escuto.
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Nós não temos pergunta, nós lhe agradecemos.
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Irmãos e Irmãs na humanidade, eu irei participar, com vocês, do espaço de Comunhão e de Graça.
Eu apenas posso dizer: sejam quem vocês São, na Liberação e na Liberdade.
Sejam a própria Consciência.
Até logo mais.
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1 – ‘A Humanidade que começa’ – RAMATAN
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2 – ‘Série **PROTOCOLOS** - a contar de 30 de setembro de 2011’
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3 – Mensagens do ARCANJO ANAEL de 11.05.2009, 13.05.2009, 17.05.2009, 05.10.2009, 05.08.2010:
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Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
https://issuu.com/ultimasleituras/docs/27-frere_k-5_novembre_2011-articlee
05 de novembro de 2011
05 de novembro de 2011
(Publicado em 06 de novembro de 2011)
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Tradução para o português: Zulma Peixinho
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