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Intervenção de Jiddu Krishnamurti -
“Ser livre não significa não mais respeitar os códigos morais, sociais, ou da sociedade ou da família, mas se libertar plenamente, a fim de não mais ser submetido, no plano Vibratório, a essas leis, que são leis de confinamento. Eu os lembro de que CRISTO pronunciou essas palavras que, de certa forma, vêm liberá-los dos laços da carne e dos laços de sangue. O mais importante, e Ele lhes disse, são os laços do Espírito, que é Liberação.”
~
LIBERAR O AMOR PARA SER LIVRE ~
Eu sou IRMÃO
K.
Irmãos e
Irmãs, dignem-se de aceitar minhas saudações.
Eis me aqui,
de novo, entre vocês, a fim de abordar, nessa noite, nesse espaço, um assunto
importante, que irá se resumir nesse título: liberar o Amor para ser Livre.
Disso que vou
falar é a sequência lógica, de algum modo, de minhas intervenções anteriores,
durante este verão, referente ao princípio da ATRAÇÃO e da VISÃO.
A palavra amor
é certamente uma das palavras (com a palavra Deus) que foi a mais empregada na
superfície dessa Terra.
E o mínimo que
podemos dizer é que, sejam quais forem as épocas e seja qual for a utilização
intensa dessa palavra, nós não podemos dizer, como durante minha vida, que o
amor é a regra.
Agora, falar
de liberar o amor significa, evidentemente, que o amor não é Livre, pelo menos
tal como é conhecido, tal como é vivenciado nesse mundo, nessa Dimensão, e que
não corresponde realmente, talvez, ao que pôde dizer alguns seres que tiveram
acesso, como vocês sabem, a estados que não são ordinários e que não são
habituais à Consciência humana.
***
O amor, na
realidade, exprime-se muitas vezes justamente através de princípios falsificados
que foram denominados eixo ATRAÇÃO / VISÃO.
E muitas vezes
o ser humano, em sua vivência, em suas experiências, em sua vida, em todos os
setores de sua vida, diz e afirma que ele experimenta o amor.
Mas esse amor
é sempre tingido e colorido por essa falsificação da Luz, em ressonância com
este eixo ATRAÇÃO / VISÃO e com o que isso significa.
Obviamente, eu
não vou voltar sobre ATRAÇÃO / VISÃO, pois eu o expliquei amplamente.
O amor (seja o
amor de um filho por seus pais, seja o amor de um pai por seus filhos, seja o
amor expresso entre duas pessoas, ou mesmo em relação a um ser, o mais
respeitado mesmo) é e será sempre, em última análise, apenas uma forma de
apropriação que resulta diretamente desse eixo ATRAÇÃO / VISÃO.
O amor pode ser
definido como algo que vai nutrir o ser humano, que vai então lhe levar algo e
desencadear, em ressonância, ações, comportamentos, hábitos e atitudes, que vão
tentar prolongar, responsabilizar e explicar (em fatos, em gestos e em atenções)
esse amor, tal como vive cada ser humano.
E, no entanto,
os seres que vivenciaram estados de consciência não ordinários, eles também,
falaram do amor e, contudo, eles não empregaram as mesmas descrições, nem
vivenciaram as mesmas referências, as mesmas experiências como o comum dos
mortais.
Eu entendo por
comum dos mortais, não um aspecto de segregação, mas, bem mais, no sentido coletivo,
no sentido de algumas leis, de algumas regras morais e sociais, utilizadas, a
um dado momento, por um povo ou por uma civilização.
***
De fato, é
extremamente difícil, para o comum dos mortais, expressar o amor de outra forma
senão por esse princípio de ATRAÇÃO e VISÃO.
Dessa maneira,
na consciência ordinária, um filho não é livre.
Ele é, se
pudermos dizer, criado pelos pais e, de alguma forma, submetido a uma série de
leis, a uma série de princípios, denominados educação, a uma série de elementos
que são chamados, por exemplo, de doenças hereditárias.
Existe então
uma coloração, a partir do momento em que o filho nasce em um determinado meio
que evidentemente vai condicionar, de alguma maneira, e em grande parte, o
futuro desse indivíduo, no entanto, ainda novo.
Naturalmente,
é mais fácil e mais vicejante nascer em um meio onde existe a abundância, o
afeto, onde existe a possibilidade de realizar uma compreensão desse mundo.
Coisa muito
mais difícil para um filho sem pais, ou em meios ditos muito desfavorecidos.
Eu não
voltarei, é claro, sobre essa desigualdade, já que, em um caso como no outro,
em última análise, o resultado é sempre o mesmo, ou seja, que o amor não é
livre, já que o amor é sempre obrigado a dar uma atenção, uma afeição, uma
reciprocidade, aguardadas e esperadas.
***
No conjunto
das relações humanas (eu tomei como exemplo pais/filhos, mas nós podemos também
aplicá-lo a uma relação de cônjuges, ou a qualquer relação envolvendo jogo
emocional, e em grau considerado muito forte), esse amor está sempre associado
a uma observação minuciosa, ou a um princípio de atração, que a maioria das
consciências humanas ordinárias não pode explicar.
Passando pela
obrigação moral e social da hereditariedade, ou passando pela atração existente
entre dois seres (independentemente dos elementos que possam se apresentar à
frente, como elementos significativos), é claro, na maioria das vezes é um
enigma que pode ir até ao amor romântico, sem qualquer explicação, entre dois
seres, satisfazendo-se sem razão alguma e sem justificativa alguma.
O problema é
um pouquinho diferente (mas se junta, contudo, à mesma reflexão) quando se
trata de um amor projetado, referente a um conceito ideal, quer faça parte de
uma religião, de um deus, seja qual for, ou de um princípio imanente, como pode
existir em algumas filosofias.
O amor é
então, de algum modo, uma forma de projeção, visando preencher alguma coisa que
estava deficiente no interior da pessoa.
Esse amor é
sempre (como vocês sabem, eu espero) condicional e condicionado à
própria condição do ser humano, tal como ele a vive e tal como ele a
experimenta.
Esse amor,
então, em nada é livre.
Ele não é
espontâneo e não é incondicional, já que é exatamente o contrário do que representa
(e eu irei denominá-lo dessa forma, se vocês quiserem) o Amor Vibral.
Nós, com
frequência, abordamos essa noção de Amor Vibral como um Fogo: um Fogo do
Espírito, um Fogo devorador, que consome a alma e que abre à Alegria Eterna, à
Felicidade, ao Samadhi, à Morada da Paz Suprema, a uma Consciência
não ordinária, que nada tem a ver com o estado habitual das relações em meio à
consciência ordinária.
Naturalmente,
muitas vezes, no ocidente como no oriente, glorificou-se esse Amor absoluto sob
forma de poesia, de pintura, de escultura e de conceitos, ou de religiões.
E o ser humano
vai aderir, pelo princípio de atração, a este ou àquele elemento referente a
este ou àquele amor ao invés de outro.
Em qualquer
caso, este tipo de amor não pode tornar Livre, já que ele os torna, de algum
modo, dependentes da ATRAÇÃO e do que foi criado e manifestado, na mente ou em
verdade, por uma pessoa física, ou por um conceito religioso, ou filosófico, ou
espiritual.
***
Hoje, através
de uma série de transformações que vocês vivenciaram (e que eu espero, vocês irão
viver cada vez mais), vocês foram levados a descobrir espaços novos,
manifestando-se por coisas muito diferentes do que existe para o comum dos
mortais, denominadas Vibrações, percepções novas, áreas de Consciência
profundamente diferentes.
Alterando,
aliás, as percepções da consciência ordinária, vindo modificar os mecanismos de
funcionamento do pensamento, das emoções, do mental e mesmo do corpo.
O amor,
condicionado e condicionante, vivenciado nesse mundo, resulta integralmente da
ausência de conexão com a FONTE, ligado à ilusão da separação e à falsificação
da Luz que, como vocês sabem, retirou então uma série de funções do próprio
funcionamento da consciência e da vida, tal como vocês a manifestam sobre esse
mundo.
O amor é,
então, um ideal.
E um ideal tão
ausente, tão buscado que ele vai, na maioria das vezes, guiar, de alguma forma,
literalmente, a vida do comum dos mortais.
Através de uma
série de elementos afetivos, profissionais, sociais, de descendência (através
dos filhos), ou ainda através da adesão a princípios morais ou espirituais,
que, evidentemente, aquele que adere a esses princípios vai defender, como
vocês sabem, em detrimento de todos os outros.
Na realidade,
quem pode dizer, estando em tal religião, que ele ama todas as outras religiões
da mesma maneira que a sua?
Quem pode
dizer que ama seu cônjuge da mesma maneira que qualquer ser humano sobre esse
planeta?
Evidentemente,
vocês sabem que isso é impossível.
Isso pode
permanecer um conceito, isso pode permanecer uma ideia, mas isso jamais será
uma Verdade, porque existe, justamente, esse eixo ATRAÇÃO / VISÃO que foi deformado
e no qual se expressaram todas as polaridades do ser humano (em suas dimensões
afetivas, em suas dimensões amorosas e no seu amor).
***
O amor então é
vivenciado, sobre esse mundo, como um princípio que vem limitar justamente a
liberdade, mesmo se, nas primeiras fases de um amor (seja conceitual ou seja
dirigido e voltado para uma pessoa), ele é como um elemento que vai,
efetivamente, preencher uma falha, uma falta.
Isso é
profundamente diferente para a Consciência que vive a Unidade, ou que se
aproxima da Unidade, porque, naquele momento, o Amor é vivido, agora, no
Interior de Si, como a expressão mesmo desse Fogo do Amor, como a expressão de
algo que se basta a ele mesmo e que não tem, portanto, necessidade de buscar no
exterior qualquer satisfação (seja qual for, referente a uma religião,
referente a um cônjuge, referente a qualquer outra relação afetiva ou amorosa),
em qualquer setor da vida.
Podemos dizer,
então, que o amor, condicionado e condicionante, manifesta-se e se estabelece a
partir de uma carência.
Ao passo que o
Amor Vibral vai, ele, estabelecer-se e se manifestar, não a partir de uma
carência, mas, bem mais, como uma emanação de plenitude Interior.
Fazendo,
aliás, com que as Consciências que vivem esta consciência não ordinária possam
sentir um Amor que não tem necessidade de ser exteriorizado nem de se expressar,
mas, sim, de ser vivenciado Interiormente, não por qualquer vontade de atração
e de visão para alguma coisa.
Mas como um
estado diferente da Consciência, onde o Amor seria, de alguma maneira,
onipresente, cujos reflexos seriam a Luz, cujos reflexos seriam as diferentes
manifestações justamente desse estado não ordinário da Consciência.
A diferença é
essencial, porque ela vai se refletir, no nível da Consciência, por algo
profundamente diferente.
***
Na consciência
comum, ordinária, o amor está sempre sujeito à garantia, ele é sempre
procurado, ele está sempre insatisfeito, devido mesmo a este princípio de
atração, de visão e de busca perpétua, mesmo se tratando, é claro, da mesma
pessoa, em um casal, que vocês poderiam qualificar de fiel, qualificar de
autônomo e qualificar de perpétuo, no sentido romântico.
Em meio a essa
relação, todos vocês sabem que existem atitudes que fazem com que busquemos,
permanentemente, a prova,
a demonstração, a manifestação, através dos sentidos,
através dos diferentes sentidos e eu não falo unicamente, é claro, da esfera
sensual, mas, bem mais, das atenções, das atitudes e dos aspectos, até mesmo,
que integram os jogos do amor, entre duas pessoas.
Vocês veem
bem, obviamente, que, sobre esse mundo, e de maneira cada vez mais ampliada,
esse amor dura cada vez menos tempo e ele é cada vez menos romântico e cada vez
menos duradouro.
Esse amor, de
fato, tem então, como base, uma carência.
Ao passo que o
Amor, no sentido Vibral, é a descoberta do Amor, no Interior de si.
Isso nada tem
a ver, é claro, com qualquer atitude que poderíamos chamar de narcisista, mas,
bem mais, com uma atitude de plenitude Interior, fazendo com que existisse, de
algum modo, para esses seres, um alimento abundante de Amor, manifestando-se
por si só e não implicando alguma busca, exterior ou complementar, uma vez que
tudo já está completo no Interior.
***
Então, o que
significa liberar o Amor?
Liberar o Amor
é já tomar consciência das funções limitantes do amor (seja religioso, seja
humano) e que, no nível do ser humano, refere-se a qualquer tipo de
relacionamento, sem qualquer exceção.
O verdadeiro
Amor (ou Amor Vibral) é aquele que nasce no Interior de si, sem qualquer
referência exterior e sem qualquer projeção exterior.
Toda a
diferença iria se situar, de alguma forma, nesse nível, em uma orientação da
Consciência, seguida por uma orientação da energia, pelo princípio da lei de
atração e de ressonância.
O amor
possuído no exterior é um amor projetado, idealizado, conceituado, em
ressonância com uma projeção que visa satisfazer um sentimento, inato ou
adquirido, de carência Interior, em relação a esse sentimento de amor.
O Amor não ordinário
- o Amor Vibral -, manifestado e conscientizado por aqueles que vivenciaram
este Apelo do Amor, nada tem a ver, de alguma forma, nem com uma religião, nem
com uma pessoa, nem com um contexto, seja qual for.
***
Desse modo, é
claro, existe uma coloração desse Amor Vibral que pode ser diferente, e que
será diferente, segundo o meio educacional, cultural ou mesmo espiritual no
qual ele ocorre.
Há, entre as
Estrelas, as Irmãs que, durante sua experiência encarnada, vivenciaram esse
Amor como uma consumação total no Fogo de CRISTO.
Para um
oriental, evidentemente, haverá uma identificação com Krishna, com Vishnou, com
o Absoluto, não importa, ou com o Atman.
Tudo isso
representando apenas nomes oriundos de uma coloração da personalidade,
existindo ainda quando o Amor se manifesta em si.
O sentido da
energia é profundamente diferente, porque o Amor Vibral faz retornar o Amor
para si mesmo.
Quer dizer que
há (além de qualquer narcisismo, ainda uma vez) um sentimento de Amor, voltado
para o Si, e não mais voltado para o eu.
Ou seja, não
há mais necessidade de possuir, não há mais necessidade de atrair, não há mais
necessidade de ver um objeto de amor no exterior, já que o ser realiza sua
Natureza Essencial e Primária, que é Ser Amor.
***
Ser Amor dispensa
então a alma e o espírito de viverem em busca do amor no exterior de si, já que
o próprio princípio do Amor Vibral é ser completo, desde sua manifestação.
Não há necessidade
de qualquer transposição, de qualquer atração no interior e de qualquer projeção
de um elemento externo.
Naquele
momento, e somente naquele momento, o Ser pode Irradiar o Amor, na totalidade.
É nesse
sentido que, pouco a pouco, ou mais ou menos rapidamente, vocês se tornam
Semeadores e Ancoradores da Luz, aproximando-os desse instante em que vocês
poderão, pelo Apelo de CRISTO, denominado porta KI-RIS-TI ou pela Porta Estreita,
tomar consciência da totalidade do Amor que vocês São.
E, naquele
momento, o mundo jamais será o mesmo, pois não haverá nada para buscar no
exterior a fim de preencher alguma deficiência no interior.
E é naquele
momento que o Amor é liberado.
E é somente
naquele momento.
Ou seja,
naquele momento, as relações e as projeções podem enfim cessar, pois nada há para
buscar no exterior que já não esteja presente no Si e na realidade da Unidade
vivenciada como Consciência Unitária por aquele que descobre esse estado de
Amor do Si e do Amor, independentemente de qualquer suporte, de qualquer
conceito, de qualquer projeção e de qualquer necessidade de posse, seja ela
qual for.
***
Liberar o Amor
torna livre pois, a partir do momento em que vocês são preenchidos por esse
Amor, vocês não têm mais necessidade de amar de maneira pessoal, e de amar de
maneira individual, porque vocês se tornaram, vocês mesmos, o Amor.
Sejam quais
forem os laços existentes, isso não vai fazer (e isso foi dito por vários
intervenientes) com que vocês se desembaracem de suas relações, de seus afetos.
Mas, pelo
contrário, tudo isso é transmutado em uma nova qualidade Vibratória, livre de
qualquer projeção, de qualquer suposição, de qualquer necessidade de possuir,
de qualquer necessidade de aprisionar, quer seja si mesmo ou o outro, em uma
relação.
Vocês
passam da comunicação (mesmo amorosa) para o princípio chamado de Comunhão,
permitindo-lhes superar amplamente o que pode ser ventilado no contexto de uma
relação confinante (seja pelos sentidos, seja pelas palavras, seja pelas
atitudes ou ainda pelas atenções dadas à pessoa amada, quer seja um pai, um
filho, um cônjuge, ou um conceito).
Tudo isso faz
parte, como vocês sabem, das fases finais que vocês estão prestes a viver, nós esperamos,
para cada vez mais seres que nos escutam, que nos seguem e que vivem esse Apelo
da Luz, à sua maneira, mas que deve, em última análise, levá-los (gradativamente
ou brutalmente, agora) a estabelecer-se nesse Amor.
***
A
característica essencial desse Amor Vibral é justamente expressar a Plenitude
total do Ser, a Plenitude total da Consciência, sem ter necessidade de qualquer
suporte exterior.
Vocês se tornam
o Amor e, então, vocês irradiam o Amor, permanentemente.
Não há, então,
necessidade de manifestar qualquer jogo de sedução, de posse, de atração ou de
visão.
Vocês se
tornam, naquele momento, totalmente independentes de todas as contingências, eu
diria, da consciência comum, da consciência ordinária, totalmente independentes
de todas as leis morais, sociais, de todas as leis familiares, hereditárias, ou
que governam, de maneira geral, o conjunto dos códigos amorosos do ser humano,
porque vocês justamente se tornaram o Amor, vocês mesmos.
Há, então,
nessa inversão (pois é uma inversão, e uma reversão também), um processo que os
leva a não mais projetar no exterior e a conscientizar, de fato, que a fonte do
Amor apenas pode existir no Interior de vocês mesmos, no que é chamado de
Coração.
É naquele
momento que se vive o Fogo do Coração, que vai se refletir pelo
desaparecimento, puro e simples, de tudo o que podia ser chamado de mecanismos
de prazer e desejos (seja qual for seu modo
de expressão), pois vocês se tornaram, vocês mesmos, no Interior de vocês
mesmos, sua própria fonte de Alegria Interior, que não depende de qualquer Ação
/ Reação exterior.
As
consequências, como vocês sabem, são várias.
Elas passam, é
claro, por mecanismos de reconsideração dos diferentes apegos, dos diferentes
vínculos, fazendo-os evoluir para uma liberação e uma Liberdade cada vez mais
importante, permitindo-lhes viver (e de maneira cada vez mais ampla) um
sentimento de Paz, um sentimento de Alegria, que se torna, naquele momento,
totalmente independente do olhar do outro e, sobretudo, dessa famosa observação
dos sinais amorosos, ou das atenções que o outro pode dar ou não.
***
Na realidade,
a Consciência que vive o Amor, em si, vai manifestar o Amor evidentemente como
Irradiação para todo o mundo, para todos os seres vivos e conscientes, quer
eles aceitem ou não.
E então vocês
têm, naquele momento, escritos, palavras e atos (que são pronunciados por esses
seres que vivenciaram o acesso à Unidade e que se estabelecem nesse Amor
Vibral) que são, obviamente, incomparáveis aos escritos mesmo românticos do
amor, que são apenas o reflexo de um desejo (mesmo altruísta) de posse, de
tornar seu, o outro ou um conceito, seja qual for.
O Amor Vibral
vai, portanto, liberá-los.
Ele vai
liberá-los de todos os confinamentos, de todas as conexões, de todas as
projeções, pois nada mais há para encontrar no exterior.
Porque tudo se
situa, doravante, no Interior, como vem confirmar a visão etérea e, para alguns
de vocês, pelo que começa a ser estabelecido como elemento de Visão do Coração,
cujos elementos lhes foram dados como possibilidade de se aproximar dessa visão
do Coração.
Através, por
exemplo, da Comunhão.
Através, por
exemplo, da prática do ‘Eu sou Um’ (ndr: desenvolvida por RAMATAN no livrete “A
Humanidade que começa”) (1).
Assim como
elementos que vão lhes permitir viver e experimentar esta dimensão de Amor que
está liberada, tornando-os, assim, inteiramente livres.
Nenhum amor,
do tipo pessoal, pode torná-los livres.
Nenhum amor,
do tipo conflitante, pode torná-los livres.
Nenhum amor,
no sentido humano (quem não atingiu o estado Vibratório do Coração) pode
permitir encontrar a satisfação e a Paz Eterna, que não depende, de forma
alguma, de qualquer olhar do outro.
Muitas vezes
há, como vocês sabem, uma dependência (através dos códigos sociais, através dos
códigos morais, através dos códigos afetivos) que faz com que a relação de
amor, entre dois indivíduos, seja sempre condicionada pela presença desses
códigos ditos morais, ditos sociais, ou dito normal, pois é vivenciado por
todas as consciências ordinárias da humanidade.
Tudo
isso tem um fim, porque, é claro, a época que vocês vivem vai levá-los a
compreender o que é o verdadeiro Amor, em sua dimensão Vibral, que está bem
além de todas as imitações do Amor que deixaram-se ver, manifestar e
experimentar, em meio a esse mundo.
Naturalmente,
a maioria dos seres humanos, em meio à consciência ordinária, assim que perceber
uma atração, mesmo a mais altruísta, vai falar de amor.
Mas reflitam
bem, e compreendam, e Vibrem isso, que o fato de viver esse amor jamais irá
lhes permitir viver o Amor ligado ao Fogo do Coração e ao Despertar do Coração.
O Fogo do
Coração é um Amor em si mesmo: é o Fogo do Espírito, o Amor da FONTE que se
revela em vocês, e que os faz compreender, viver e aquiescer à sua natureza
profunda que é o Amor, a Unidade e a Luz.
Evidentemente,
o Amor, a Unidade e a Luz, dos quais a consciência ordinária, em meio à
personalidade, não tem qualquer ideia, exceto através de projeções ou de
idealizações.
***
Apenas pela
vivência Vibratória da abertura da Consciência, do acesso à Unidade,
possibilitado hoje a uma parte cada vez mais considerável da humanidade (através
da abertura da Porta posterior pelo Arcanjo METATRON, através da Passagem da
Porta Estreita, através dos Pilares que foram desenvolvidos), que o ser humano,
se o desejar, hoje, pode se aproximar, mais de perto, desse Amor Vibral,
autêntico, não dependendo mais de circunstâncias sociais, morais ou afetivas.
Esse Amor vem
substituir, de alguma maneira, todos os amores, limitantes e condicionantes,
permitindo, assim, serem livres.
Ser livre não
significa não mais respeitar os códigos morais, sociais, ou da sociedade ou da
família, mas se libertar plenamente, a fim de não mais ser submetido, no plano
Vibratório, a essas leis, que são leis de confinamento.
***
Eu os lembro
de que CRISTO pronunciou essas palavras que, de certa forma, vêm liberá-los
dos laços da carne e dos laços de sangue.
O mais
importante, e Ele lhes disse, são os laços do Espírito, que é Liberação.
Jamais os
laços da carne, seja qual for esta carne, poderão estar livres, pois a carne
comporta uma série de lacunas.
Essas lacunas
não são culpa de vocês, mas resultam de uma alteração do próprio princípio do
Amor, através do eixo ATRAÇÃO / VISÃO.
Eu já havia
falado disso.
A alma está
voltada para a matéria, ela está desviada do Espírito e vai, então, buscar
permanentemente o Amor através da relação, através da comunicação, através da
projeção, através do amor romântico, através do idealismo, mas certamente não
através do Amor do Espírito.
Há, portanto,
nesse nível, como vocês sabem, um princípio de Reversão que corresponde
precisamente ao que é pedido para viverem e que, talvez, eu espero, vocês
vivam, cada vez em maior número sobre essa Terra.
Pois,
descobrir o Amor que pode existir no Coração, coloca-os em contato com a FONTE,
com o que foi denominado Alegria, Samadhi, e esse Samadhi não
pode depender, de forma alguma, de um suporte exterior desse mundo.
Naquele
momento, vocês terão liberado o Amor.
E, naquele
momento, vocês poderão manifestar a Liberdade e amar, sem qualquer condição,
cada ser humano.
Aliás, isso
não é mais uma decisão, não é mais um fazer, não é mais um ato, mas se torna um
estado que eu qualificaria de natural.
E é nesse
estado natural que é transmitida uma série de verdades, por alguns de nós, no
nível dos Anciãos, ou pelas Estrelas e, evidentemente, por uma multidão, mesmo
limitada, de seres que vivenciaram esse Despertar ao Amor e esse Despertar à
Unidade.
***
Hoje, vocês
são chamados também, através dos quatro Pilares, através dessa Porta posterior,
através dessa Porta Estreita e no contexto da Humildade e da Simplicidade, para
se elevarem, vocês também, a esses domínios Vibratórios.
Lembrem-se,
nada há a perder.
Há tudo a
ganhar, já que, naquele momento, vocês jamais estarão na privação, ou na
insuficiência do que quer que seja, visto que a Fonte do Amor não se encontrará
mais no exterior, mas no Interior de vocês mesmos.
A maior das
falsificações foi fazer crer o ser humano, no nível de sua consciência coletiva
(e fazê-lo crer), em um conjunto de modos de funcionamento levando-os a buscar,
no exterior, o que já existe no Interior, mas que era ignorado.
Fazê-los crer
que existia um ideal em outro lugar do que em vocês mesmos, que esse ideal estava
situado em um futuro, que esse ideal estava situado em um salvador exterior,
que esse ideal estava situado em um deus vingador, que esse ideal estava
situado em um deus amor.
Fazendo-os, de
algum modo, ignorar sua verdadeira Natureza, pelo próprio princípio de projeção
no eixo ATRAÇÃO / VISÃO.
Tudo isso,
vocês sabem, está terminando, e termina, de maneira definitiva.
Nós tivemos a
oportunidade, uns e outros, entre os Anciãos, de falar de uma série de
elementos referentes mesmo aos princípios considerados, por vocês, como
válidos, pelas consciências que estão na busca espiritual, como vocês o chamam.
O próprio
princípio da reencarnação não é uma lei espiritual, não é uma lei do Espírito,
mas é uma lei da alma.
As leis que
vocês vivem, nesse mundo (que isso se refira ao seu corpo, à sua vida, à nossa
vida quando a vivemos, e mesmo do outro lado do véu), jamais serão as leis do
Espírito, já que, justamente, a manifestação do Espírito é que foi limitada, em
sua vida e na consciência comum.
***
O que retorna
então, hoje, integralmente, é a Totalidade do Espírito.
Chamando-os,
então, a uma revolução Interior, final, chamando-os, se tal for sua
possibilidade e seu desejo mais íntimo da alma, a reencontrar-se em um novo
estado de consciência, em um novo estado Vibratório não tendo mais nada a ver
com o que vocês conhecem, com o que vocês experimentaram, e com o que vocês
conhecem, no nível das leis, no nível mesmo das leis chamadas do Espírito, mas
que, de fato, são apenas as leis da alma, distorcidas.
O Espírito
nada tem a ver com sua personalidade.
O Espírito
nada tema ver com suas reencarnações, que pertencem, elas também, à limitação e
ao confinamento.
O Espírito
nada tem a ver com seus laços e seus apegos.
O Espírito
nada tem a ver com o outro, em uma dimensão pessoal, já que o Espírito vê
apenas o Espírito.
Ele ama além
das limitações, além das contingências, já que é sua Natureza e sua Essência.
É a isso que
vocês são levados a viver.
É também
liberar-se do conhecido, como eu disse, para ascender a esse desconhecido que
irá liberá-los, por completo.
Mas é preciso,
como foi explicado várias vezes, e de diferentes modos, abandonar-se ao
Espírito, a fim de viver o Espírito.
Isso irá
permitir-lhes passar da agonia, da noite escura da alma, passar desse pedido
para afastar o cálice de vocês, para, enfim, poder dizer, como disse CRISTO: “Pai,
eu entrego meu Espírito em tuas mãos” e, então, “tudo está consumado”.
Isso
vocês são, agora, levados a viver, cada vez mais individualmente, mas,
sobretudo, vocês irão vivê-lo, proximamente, de maneira coletiva.
E é naquele
instante que irá ocorrer o que foi mal compreendido, denominado, no ocidente: o
julgamento final.
Não há outro
julgamento senão aquele que vocês fazem, vocês mesmos, sobre vocês mesmos.
Não há
qualquer deus exterior que virá julgar qualquer de suas ações.
Não existe
qualquer punição.
Não existe
qualquer recompensa.
Existe apenas
o Si, que é para viver no instante presente, a partir do momento em que vocês
não derem mais crédito a qualquer crença referente ao amor, e a partir do
momento em que vocês se tornarem o Amor.
Naquele
momento, a visão do Coração aparece.
Naquele
momento, vocês vivem a reunificação com o Espírito.
E isso não
pode existir enquanto houver um amor condicionante, um amor limitante, um amor
confinante, ainda presente em meio à sua Consciência.
Eu bem disse,
em meio à sua Consciência, e não em meio à sua vida, porque não é livrando-se
dos laços que vocês irão encontrar o Amor Vibral, mas, sim, transcendendo esses
laços, na própria vivência do que se é deixado viver.
Lembrem-se de
que nós lhes dissemos que tudo (a idade, as condições, o estado físico, a
situação afetiva, profissional, em que vocês estão, hoje) corresponde
exatamente ao que vocês têm que viver para se aproximar, mais próximo, desse
Amor Vibral, a fim de vivê-lo.
Mesmo se as
circunstâncias vistas sob o olho da personalidade parecerem diametralmente
opostas, estejam certos de que isso é absolutamente falso.
***
O Si apenas
aguarda que vocês se revelem.
Ele não
aguarda de forma alguma uma circunstância exterior.
Ele não
aguarda outra liberação senão a conscientização de seu próprio Si, senão a
conscientização do Amor Vibral, a fim de vivê-lo.
Não existe
qualquer barreira exterior para isso.
Não existe
qualquer karma.
Dito em outras
palavras, não existe qualquer limitação física, nem qualquer limitação
psicológica, fora de vocês mesmos.
Há apenas
vocês e vocês mesmos, independentemente de qualquer circunstância exterior, e
de maneira, eu diria, cada vez mais facilitadora, que podem se estabelecer no
Si.
Não há
qualquer elemento limitante, em meio à personalidade, que possa impedi-los de
viver o que vocês têm que viver, no Amor Vibral e na Realização do Si.
Isso vai
aparecer como uma Verdade cada vez mais flagrante, a partir do momento em que
vocês estiverem no jogo da Unidade e, a partir daquele momento, vocês irão se
estabelecer na Unidade.
Os elementos
finais que nós lhes demos, os espaços de Comunhão, o fato de Comungar com a
Consciência Unificada (mesmo de maneira horizontal, entre seres humanos), os
diferentes exercícios que lhes foram dados (o ‘Eu sou Um’, dado pelo Governador
da Intraterra), são mais elementos, durante esse período e específicos desse
período, que demos para permitir-lhes voltar-se para o Amor Vibral e desviar-se
de todos os amores ilusórios que a sociedade, através do eixo ATRAÇÃO / VISÃO, procurou
dar-lhes, para melhor possui-los.
Cabe então a
vocês, e só a vocês, agora, efetuar essa última Reversão que corresponde à
passagem da Porta Estreita.
Nós abordamos,
longamente (e, em particular, o Bem-Amado João), o ‘choque da humanidade’.
Foi abordada
também, há pouco tempo, ‘a noite escura da alma’, que é, de qualquer maneira, o
ressurgimento dos medos arquetípicos: medos da perda de uma série de elementos
oriundos da personalidade, e resultando diretamente do confinamento.
***
Vocês não
podem pretender à Liberdade enquanto permanecerem confinados.
Vocês não
podem pretender, como diria nosso Comandante, ser, ao mesmo tempo, uma lagarta
e uma borboleta.
É nesses
tempos finais que o impulso da Luz irá se tornar, no nível do Espírito, cada
vez mais intenso.
O que resistir,
em vocês, será pesaroso.
O que
resistir, em sua consciência ou em seu corpo, irá se interpor no caminho da Luz
enquanto zona de sombra, impedindo-os de se estabelecerem na Paz.
Mas isso não
é, de forma alguma, uma punição da Luz, mas, bem mais, uma iluminação total da
Luz Vibral, vindo dizer-lhes o que é preciso viver, para Ser.
Uma das
Estrelas lhes falou, há pouco tempo, do Apelo da Luz, em alguns Pontos e em
algumas Portas.
Nunca se esqueçam de responder a esse Apelo.
Isso é
importante, pois esse Apelo da Luz está justamente aí para permitir se
estabelecerem no Amor Vibral.
Desse modo, é
claro, alguns de vocês vão ser mais atraídos, nesses momentos, por sua
personalidade, para abrir um jornal, para conversar, para dialogar, de maneira
fútil, sobre as circunstâncias desse mundo.
É justamente
naqueles momentos que convêm estar vigilante e atento a esse Apelo da Luz, seja
pela Porta posterior, seja por uma das Estrelas ou por uma das Portas.
Resumidamente,
seja qual for o Apelo da Luz, cabe a vocês abrir a Porta, ali responder, e é
nessa condição que vocês vão viver esse Amor Vibral, esse estabelecimento em
meio à Unidade.
***
Naturalmente,
a personalidade sempre vai, fora de seus alinhamentos, agora, pedir para vocês
seguirem uma série de leis, uma série de obrigações, reais, em meio à
personalidade.
Mas lembrem-se,
naqueles momentos, de que convém buscar o Reino dos Céus, que está dentro de
vocês, a fim de realizá-lo e de vivê-lo, e que depois vocês terão toda a
liberdade para agir.
Dito em
linguagem popular, como vocês dizem na Europa: “não coloquem a carruagem na
frente dos bois”.
O que é mais
importante, para vocês?
O que é mais
importante, em sua Consciência?
O impulso da
Luz, como vocês estão vivendo, torna-se cada vez mais importante, tanto em
nível individual como em nível coletivo.
Tudo o que
vocês podem observar na superfície do mundo, desse mundo, tudo o que vocês
podem observar ao redor de vocês, são apenas os reflexos da oposição à Luz ou
da aquiescência à Luz.
A oposição à
Luz irá se refletir pelo que vocês observam em relação a alguns seres humanos.
Mas a
aquiescência à Luz pode ocorrer, nos primeiros momentos (para aqueles que não
conhecem essa dimensão da Unidade), de maneira um pouquinho dualista, ou seja,
há necessidade, de algum modo, de mudar as coisas.
E enquanto o
Amor não estiver estabilizado em vocês, a necessidade de mudança, é claro, vai naturalmente
se apoiar no exterior.
O fato dessa
necessidade de mudar as coisas, no exterior (mesmo se o impulso estiver ligado
ao amor), vai se refletir, é claro, por forças de atritos cada vez mais
intensas, no comum dos mortais não aberto em meio à Consciência extraordinária
(vivendo, então, a consciência ordinária e querendo manter uma espécie de status
quo), e na consciência do comum dos mortais em sua outra versão (recebendo
o impulso da Luz, sem integrá-la na totalidade, chamando a um renascimento, e
vindo confrontar-se, naturalmente, com os partidários da conservação).
***
Lembrem-se de
que a mudança é Interior, de que a mudança exterior irá resultar da boa vontade
da Terra, mas também da boa vontade da coletividade da humanidade, a partir do
momento em que um número suficiente de seres viver o Amor em si, mais do que
querer impor o amor no exterior e então recair em esquemas que eu qualificaria
de duais.
A Unidade é um estado Interior.
O Amor Vibral é um estado Interior.
O Amor não tem
necessidade de outra coisa senão do Fogo do Coração, pois essa é a origem do
Amor que está no nível da FONTE.
A partir do
momento em que vocês viverem isso, vocês vão ver, por vocês mesmos, que sua
vida irá se transformar, mais depressa e mais frequentemente agora, de maneira
instantânea.
É através
dessas experiências (que irão se tornar, de algum modo, um estabelecimento de
sua Consciência, de maneira perene e definitiva, nesse estado) que vai ocorrer
o basculamento total da Consciência em meio à nova Dimensão de Vida.
A Terra, como
vocês sabem, está no ponto de realizar isso.
Todos os sinais
que lhes são mostrados no exterior acontece, é claro, no interior de sua
Consciência.
Os diversos
sons, as diversas Vibrações que vocês percebem, sua amplificação (sem qualquer
comparação com o que existiu, há ainda alguns meses), reflete, em vocês, a
iminência da Revelação do Amor.
Essa Revelação
do Amor Vibral é uma mudança total de paradigma, uma mudança total de corpo,
uma mudança total de funcionamento e uma mudança total do conjunto de regras
estabelecidas pelo amor falsificado do eixo ATRAÇÃO / VISÃO.
***
Vocês atingem
então, a partir de agora, a etapa mais fundamental e final dessa conclusão do
Apocalipse, dessa conclusão da Revelação e do que foi chamado de Ascensão.
O Apelo da Luz
e o Apelo do Amor vão se tornar cada vez mais importantes, em termos
Vibratórios e em termos de Consciência.
Vocês devem,
cada vez mais seguidamente, voltar-se para a Luz.
E obviamente
isso irá requisitar também, de cada um de vocês, a atualização de suas
escolhas, como disse nosso Comandante.
Cada vez menos
frequentemente, vocês poderão manter um status quo, permanecer
entre duas cadeiras.
Cada vez mais,
vocês deverão afirmar um estado ou outro.
E esses dois
estados, como eu espero tê-los mostrado e demonstrado, são exatamente opostos,
um do outro.
É isso que
pode representar, em escala coletiva e em escala individual, o que vocês são
levados a viver como choque da humanidade, bem além da noite escura da alma:
mas a noite escura da alma coletiva da humanidade, que está às suas portas.
Aí estão as
palavras que os Anciãos me pediram para dar a vocês.
Além das
minhas palavras, é claro, o aspecto Vibratório é essencial.
Se nós
tivermos tempo, e se houver em vocês interrogações, não pessoais, referentes
exclusivamente ao que eu acabo de falar, então, meus Irmãos e minhas Irmãs, eu
os escuto com benevolência.
***
Pergunta: poderemos Amar também os egos e as
personalidades dos outros seres humanos?
Meu Irmão, a partir do momento em que a coletividade descobrir o Amor, os egos e as personalidades simplesmente não existirão mais, pois eles serão dissolvidos, de uma forma ou de outra.
É mais fácil
dizer e proclamar que vocês amam todo mundo.
É outra coisa
do que vivê-lo no Coração, porque, naquele momento, nada há para proclamar,
nada há para dizer, há apenas que Ser.
E a
Inteligência da Luz e o Amor (que é a característica essencial da Luz) irão se
manifestar, espontânea e naturalmente.
Isso explica
todos os processos, místicos ou misteriosos, manifestados pelo carisma daqueles
que encontraram o Amor.
Não há, então,
que fazer esse tipo de pergunta, já que a partir do momento em que o Amor se
estabelecer em você, não há mais que perguntar sobre a personalidade de um ou
de outro, ou do ego de um ou de outro, porque o Amor se expressa, da mesma
maneira, no conjunto dos componentes daquele que está à frente.
Visto que não
mais existe, para aquele que vive o Amor, qualquer diferença entre um ego, uma
personalidade e um Espírito.
A Unidade do
Amor é isso.
***
Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.
***
Irmãos e Irmãs, eu rendo Graças por sua escuta.
Eu lhes
proponho para vivermos, em silêncio, e antes do Alinhamento ou da Comunhão,
para vivermos, nós aqui, uma Comunhão.
Eu retornarei,
em seguida, no momento do Alinhamento, de maneira mais coletiva.
... Efusão Vibratória ...
***
Eu lhes digo,
então, até dentro de alguns instantes, meus Irmãos e Irmãs.
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1 - ‘A Humanidade que começa’ – RAMATAN
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Mensagem do
Venerável IRMÃO K no site francês:
26 de outubro
de 2011
(Publicado em
27 de outubro de 2011)
***
Tradução para
o português: Zulma Peixinho
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