A humanidade que começa - CAPÍTULO 2: O UM NAS MÚLTIPLAS FORMAS DE VIDA (EXERCÍCIO PRÁTICO: A LUZ)

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Que a luz seja e a luz foi.
A luz é.

Caro amigo leitor, depois de ter passado esse 1º capítulo, que viu a reafirmação de sua Unidade primordial, é tempo agora de ir um pouco mais adiante sobre o desenvolvimento da luz que você é.

Entendamos bem, caro amigo leitor, quando nós falamos de luz nós absolutamente não falamos da luz visível, da luz que clareia seus dias e que assombra suas noites.
Nós queremos falar de um processo dinâmico existindo em meio à interioridade da alma e à manifestação do Espírito que é a essência da irradiação do Divino, que é a essência e a particularidade essencial e, primordial, da Unidade dos filhos da Lei do Um.


Esta luz é um processo de expansão em crescimento permanente que irradia, evidentemente, certo número de qualidades que nós iremos ver gradualmente e à medida deste 2º capítulo.

A luz é o que permite a manifestação da vontade de Deus, da vontade da Unidade e da participação dos filhos da Lei do Um a esta vontade.
A luz é, de qualquer forma, o cimento, o elemento de coerência e de coesão de todas as Unidades indivisíveis.
Não pode ali haver comunicação, não pode ali haver relação autêntica senão com uma luz autenticamente presente e autenticamente manifestada.

A luz participa, evidentemente, da qualidade intrínseca dos universos e das Unidades, isto é, do Amor.
A luz do Amor não é uma palavra em vão.
A luz do Amor não é uma utopia ou uma concepção do mental ou uma concepção emocional.
A luz é algo que se basta a ela mesma.
A luz é algo que se automantém, que se autoproduz e que se autoreproduz.

É indispensável compreender que a luz é alguma coisa que se manifesta desde que a Unidade se multiplique.
Ela é o elemento aglutinante, o elemento que vai reunir as Unidades da multiplicidade.

Esta luz, amigo leitor, é aquela que vai, no momento em que você a recebe, transformar totalmente seu ser porque ela é capaz (por sua simples manifestação e por sua simples emergência ao nível da consciência) de despertar em você a Unidade que você é, de lembrá-lo de sua Fonte primeira e do seu contrato inicial de Unidade criada da Unidade.

Nisso, é essencial que esta luz seja assimilada, digerida, vivenciada, compreendida e manifestada de maneira coerente e autêntica.
Dessa maneira, não pode ser dada qualquer definição principal, mas simplesmente avaliar através das manifestações do seu efeito, através da apreciação dos efeitos dela no desenrolar da vida e nos diferentes planos de manifestação da vida, certamente extremamente importantes.

Portanto, nós iremos então, amigo leitor, se você bem o quiser, começar a analisar o efeito da luz.
Primeiramente, em seu mundo de 3ª dimensão privado do acesso à 5ª dimensão. E, em seguida, em nosso mundo, nós, povo da Intraterra, nós iremos ver qual é o efeito desta luz que se manifesta desde muitíssimo tempo já em sua 5ª dimensão, enquanto estando ainda presente em nossos corpos de 3ª dimensão.

A luz é algo que é parte integrante de sua herança e de seu patrimônio genético.
Assim, a luz está confinada em cada uma de suas células. Em cada uma das partículas do seu ser, em cada um dos átomos que constituem sua essência e sua manifestação possuída desta partícula de luz, desta centelha, caso contrário a vida não seria possível e não seria manifestada.

Convém, portanto, compreender e assimilar que esta luz se manifesta desde o aspecto o mais tênue dos seus constituintes até a totalidade da Unidade, no conjunto de suas estruturas e no conjunto de suas áreas de consciência e de coerência e de percepção.

Como eu dizia, mais do que definir o que não pode ser definido através das palavras ou de uma linguagem, convém apreciar o que corresponde à luz em seu mundo de 3ª dimensão da superfície.

E a primeira coisa a compreender é que não se pode definir uma manifestação (qualquer que seja, tanto ao nível de uma moção como em um fenômeno climático, como em uma partícula do seu ser) como uma oposição entre a luz e a sombra.

É mais correto falar de grau de manifestação de luz porque, mesmo no que poderia parecer ao seu Espírito como atribuído à manifestação total da sombra (como desprovido totalmente de luz), convém compreender que, mesmo nesta manifestação, poderia ali haver manifestação quando a sombra fosse total.
Isso equivale a dizer que na sombra a mais negra existe uma partícula de luz.

Convém, então, redefinir, amigo leitor, todas as manifestações da vida, não dicotomizando o bem e o mal, a sombra e a luz, o Amor e o não Amor, mas sim falar da intensidade de luz.

Esta intensidade de luz, gradualmente e à medida que a luz se torna cada vez mais intensa, cada vez mais irradiante, cada vez ainda mais potente, vai dirigir as manifestações de vida totalmente indo ao sentido da coerência, da alegria e do prazer da vida.

Por outro lado, se esta luz se reduz e diminui então seu potencial, sua irradiação, sua coesão, sua coerência, ela iria necessariamente a manifestações que iriam ao oposto das manifestações da vida na alegria e no prazer.
As manifestações iriam se tornar, então, não coerentes, não harmoniosas e não de acordo com a Fluidez da Unidade, com a Fluidez e a beleza da vida.

Deste modo, convém a você redefinir tudo o que lhe chega, você enquanto encarnado e, caro leitor, ou você em suas relações ou você em seu lugar do universo, situar-se não como um fenômeno de sombra e de luz, mas unicamente como potenciais de luz mais ou menos atualizados.

Há, tanto no nascimento de uma entidade humana, como em sua morte, muita luz, mas simplesmente esta luz pode estar em fase de expansão ou de contração.

A luz, no momento do nascimento, corresponde a um fenômeno de contração, enquanto que no momento da morte, há um fenômeno de dissipação e um fenômeno de descompressão correspondendo ao processo do que vocês denominam “a morte”.
A quantidade de luz é, no entanto, neste caso presente, estritamente idêntica, não pode ali haver perda de luz. Não pode ali haver criação de luz em relação à entidade que vocês são.
Eis, portanto, um primeiro ponto em relação à luz.

Com relação à vida e à morte, não há ponto de criação ou ponto de desaparecimento de luz, mas há uma compressão e descompressão de luz, manifestação ou não manifestação desta luz através do seu potencial observador no exterior e não em relação à realidade intrínseca do fenômeno.

Agora, no que se refere à qualidade de uma relação, se nós tomamos a relação entre 2 seres humanos, que acontecerá necessariamente em sua civilização da superfície pela linguagem, convém compreender que quanto mais essa linguagem exprime uma qualidade e uma quantidade de luz, mais o outro estará à escuta e na aceitação do que é dito.
E por outro lado, se esta luz desta vez diminuísse em intensidade ou em qualidade, é evidente que a linguagem seria recebida por aquele que escuta como uma agressão, como algo chocante, como algo eventualmente que desestabiliza.
A intensidade de luz, neste caso atual de troca de relações, é um elemento essencial que vai determinar a natureza de seus relacionamentos com seus congêneres.
Está aí um segundo exemplo.

Agora, nós devemos definir também esta luz, não em relação ao que ela é, mas em relação aos seus efeitos no que está (os acontecimentos, os fenômenos que chegam durante o transcorrer de sua vida) tanto no plano afetivo, como no plano profissional, como no plano de suas alegrias e de suas tristezas.

Nós podemos dizer, com segurança, que quanto mais você irradiar a luz que você é, em relação direta com a Unidade, mais irá manifestar-se em sua vida, e isso, em todos os setores da sua vida, manifestações que serão da ordem da sincronia em um primeiro momento, da ordem da coerência total de manifestação entre o que você pensa, o que você é, e o que chega para você.

Em um segundo momento, manifestar-se-á o fenômeno de hiperssincronia, ou seja, que o que você criou em pensamento irá manifestar-se com uma latência cada vez mais curta em sua vida e em seu ambiente.

Enfim, quando você tiver passado a etapa de hiperssincronia, você entrará na Fluidez da Unidade. E aí você irá compreender que a luz que você se tornou acompanha-se sistematicamente de sua manifestação em tudo o que chega a sua vida.
E você não poderá mais conceber, naquele momento, um acontecimento com o mental que poderia parecer como desestabilizador ou como contrário ao seu prazer.
Você irá colocá-lo em seu lugar correto para o que ele é, ou seja, um acontecimento que vem lhe revelar a natureza de sua experiência e, mesmo se isso não é visível em um primeiro momento, isso vai contribuir para aumentar sua luz e para aumentar sua irradiação de luz gradualmente e à medida que o tempo transcorre em sua vida.

Isso, evidentemente, não se pode compreender no instante porque você está limitado pela barreira do tempo, mas, entretanto, com o distanciamento e com a experimentação do tempo que avança gradualmente e à medida do seu tempo, você poderá contemplar os resultados desses acontecimentos passados e ver seu efeito na realidade atual.

É nisso também que é pedido a você para não julgar os acontecimentos que chegam em função de sua qualidade de sombra e de luz porque um acontecimento que pode ser julgado como extremamente traumatizante, no momento em que você o vê em sua vida, é necessariamente portador de uma quantidade de luz que está bem além do que você pode esperar no momento em que você o vê.

Não convém absolutamente fazer um julgamento sobre o acontecimento que chega à sua vida com relação à quantidade benéfica ou maléfica de luz, com relação a uma qualidade de luz, mas se contentar em viver a Fluidez da Unidade através deste acontecimento.
Não julgá-lo, não interpretá-lo, não correlacioná-lo, mas deixá-lo chegar como uma experiência e conceber que, no final de contas, bem mais tarde, quando você portar seu olhar ainda mais claro do que hoje, você irá compreender que esse fenômeno, que podia parecer-lhe a priori como desconcertante, ou até mesmo como insuportável, ou até mesmo como oposto à luz, apenas participava da expansão de sua luz.

Isso requer, não um discernimento, mas o que poderíamos chamar de atitude benevolente em relação ao mecanimo da vida.

Aí está a segunda maneira de fazer aumentar a luz que você é, porque você é luz, não há qualquer dúvida, e isso, por toda eternidade.

Mas lhe convém manifestar, exteriorizar e amplificar esta qualidade de luz gradualmente e à medida dos seus minutos que passam, gradualmente e à medida de suas vidas que passam, a fim de amplificar esta qualidade de irradiação e, sobretudo, esta qualidade de salvação e de religação à Fonte última da Unidade.

No que se refere a você, e ao seu mundo manifestado, o afastamento da Fonte que você é, a distância a partir da divisão permitiu criar um jogo onde lhe parece que tudo evolui por processos alternando vigília, sono, dia, sombra e mesmo a luz do seu sol projeta o que chamamos de “sombras refletidas” que, como nós o faremos viver pouco a pouco, absolutamente não existem em nosso mundo e em nosso modo de manifestar a luz na Intraterra.
Mas este jogo você o desejou.

É preciso que você compreenda bem que a sombra refletida não é uma sombra real, mas que está simplesmente disfarçada em seu potencial de luz, em um dado momento, por algo que está na frente da luz.
E, então, convém aqui afirmar que, obviamente, o que você percebe como uma sombra é apenas a ausência temporária e fragilmente limitada da luz.
Convém compreender que o que lhe parece como sombra, ou à noite, é apenas um fenômeno temporal e não um fenômeno estável e definitivo, mas associado à ilusão do tempo que passa.

A luz, como você compreende agora em sua 3ª dimensão, está fortemente associada ao tempo e ao espaço, à disposição espacial e à disposição do tempo. E você deve admitir que existem espaços ou tempos onde o tempo e o espaço não são compreendidos e vivenciados como nesta dimensão e que permitem, então, uma manifestação instantânea na luz, sem sombra adquirida, independentemente do tempo e independentemente do espaço.
Eis o que se pode dizer sobre esta luz, mas é preciso que você entenda também as ações e reações desta luz.

Gradualmente e à medida que ela aumenta em você, gradualmente e à medida que você confirmar sua Unidade com o Divino, gradualmente e à medida que você confirmar o Eu Sou Um, você poderá contemplar o desaparecimento das zonas que eu chamaria de “sombra”.

Você poderá constatar que esta luz adquire uma potência de realização bem mais importante ao nível dos pensamentos e das ideias que você cria.
É nisso que certo número de constituições energéticas que ocorrem nos tempos atuais é suscetível, não somente de modificar sua compreensão, mas também de modificar o impacto dos seus pensamentos sobre sua realidade, o impacto de suas ideias.

Muitas vezes foi dito, no passado: “nós nos tornamos aquilo que acreditamos e nós criamos aquilo que somos”.
Evidentemente, isso é verdadeiro, mas em um período de tempo que já foi muito mais longo do que o que foi observado, porque hoje, enfim, para parafrasear, de algum modo, uma das frases mais importantes que disse seu maior neófito sobre esta superfície: “Felizes serão aqueles que acreditarão sem ver porque eles serão salvos. Felizes serão aqueles que estarão como crianças porque eles passarão as portas as mais estreitas que conduzem ao céu. Feliz aquele que terá a fé para mover as montanhas porque ele moverá realmente montanhas”.

Aí, esta fé torna-se tão plena (não fé em si, mas fé na luz, na Unidade, não fé no ego) que quando há tal concordância, tal potência de luz, a luz atualiza-se totalmente, mesmo através da densidade da matéria.

Perto dali, reside o poder da iniciação principal que nós chamamos de transfiguração, que consiste em receber a Unidade da Divindade em si, a polaridade feminina de Deus e que se traduz realmente por uma iluminação total dos corpos, como isso foi vivenciado por algumas pessoas vivendo sobre este planeta, e como isso lhes será proposto em um tempo relativamente próximo para aqueles que terão tido a oportunidade de conseguir superar as limitações e as sombras do ego, a fim de aceder à pura luz do que eles são.

Naquele momento os corpos serão transfigurados. Eles irão ascensionar e serão revestidos de pura luz, desta túnica inteiriça que é relatada em seu apocalipse de São João, desse corpo de glória, esse corpo imortal que será naquele momento aí revelado em sua plena potência.
E quando este corpo é revelado em toda sua potência, é evidente que ele não pode ser tocado por qualquer sombra projetada.

Assim estava nas palavras do seu evangelho quando Jesus disse: “quem me tocou?” e quando a mulher que o havia tocado viu seu sangramento parar instantaneamente, simplesmente depois de ter tocado a vestimenta do seu Mestre.
Assim lhes será solicitado hoje para tornar-se seu próprio Mestre, e essas qualidades, que lhes pareciam tão espetaculares através dos escritos, devem se tornar seu cotidiano, sua rotina diária, nos próximos anos.

Dessa maneira, seu Mestre pôde dizer: “O que eu faço vocês o farão e bem maior ainda”. Não somente ele antecipava o que está prestes a chegar, mas ele tinha autêntica razão porque ele era a luz encarnada.
O verbo se fez carne, a luz encarnada totalmente, cada uma de suas células era resplandecência desta luz autêntica.

É-lhes pedido hoje para alcançar e se dirigir a este caminho, a esta direção, a fim de se tornar um corpo que não terá mais sombra, um corpo que será capaz de irradiar esta luz cujo poder transformador (em sua vida e nos acontecimentos que serão colocados em frente do seu caminho e sobre seu caminho) tem o mesmo efeito nos seres encontrados.

A potência da irradiação da luz é tal que ela é extremamente contagiosa. Gradualmente e à medida que vocês sobem em gradação de intensidade de luz, vocês fazem com que toda Terra, inteiramente, participe deste ímpeto de luz, e cada amplificação desta intensidade é acompanhada pela Terra de uma amplificação de intensidade de sacralização.

Assim segue a vida. Dessa maneira vocês irão compreender, pouco a pouco, gradualmente e à medida que vocês desenvolverem esta luz da Unidade, que vocês estão, não somente conectados a todas as partículas de vida, mas que vocês interagem com todas as partículas de vida para maior bem de todos.
Na realidade, aí está o paradoxo da luz, é que ela não se cria, ela se revela, e gradualmente e à medida que ela se revela, ela própria se amplifica e vai desvendar e revelar a luz nos outros fenômenos e nas outras entidades que irão cruzar o seu caminho.

Assim, o Mestre pôde ainda dizer: “reconhecemos a árvore por seus frutos”. Evidentemente, quanto mais a árvore é alimentada pela Unidade, pela luz, mais os frutos serão bons, mais os frutos serão importantes e mais os frutos terão o sabor maravilhoso da Divindade.

Eis, caro amigo leitor, o que lhe é importante hoje cenceber: não a luz através de sua definição e de sua compreensão, mas através de sua manifestação e de sua revelação que, eu o espero, será para você, a cada dia, cada vez mais importante.

A manifestação da Luz nos mundos da Intraterra

Visto pelo «walk-in da superfície»

Primeiramente, o que eu vejo e o que me parece extremamente surpreendente é que a luz não parece proceder de uma Fonte, mas que a luz é irradiada por toda parte.

Quando nós, na superfície, olhamos o céu, vemos o céu azul e vemos de onde vem a luz, ela vem do Sol. Aí, quando eu olho o teto da Intraterra, inicialmente ali nos perdemos.
Temos a impressão de que não há limites, mas cada ponto deste teto é fonte de luz.

Dessa maneira, quando eu olho meu corpo, não há efetivamente qualquer sombra colocada em parte alguma.
Isso é válido para o meu corpo como para o conjunto de habitações ou de salas de reuniões, ou ainda para os vegetais que servem de alimento aos nossos amigos delfinóides.

A fotossíntese se faz de maneira absolutamente curiosa já que as plantas são todas uniformemente de um verde escuro, banhando-se, não na terra, mas em uma espécie de geleia nutritiva perfeitamente incolor, translúcida e como fosforescente.

As paredes das pseudoconstruções parecem, elas próprias, luminescentes, irradiadas e construídas com esta luz, mesmo se, efetivamente, podemos tocá-las como alguma coisa dura, com, entretanto, um contato físico extremamente suave e macio, um pouquinho como a pele de um mamífero marinho, sem, contudo, ter a costa marítima que nós temos para os mamíferos marinhos, é claro.

O mesmo fenômeno ocorre ao entrar no interior, assim como nas salas geodésicas, nas salas do Conselho, como nas habitações sob forma de ninhos de abelhas, sob forma de colmeias com estruturas octogonais ou hexagonais em alguns casos.

Entretanto, no interior há o mesmo tipo de irradiação de luz.
A mesma qualidade de luz está presente no interior como no exterior.

A característica essencial desta luz é que ela é experimentada sobre um modo de doçura como alguma coisa que acaricia, que, em caso algum, pode queimar ou esquentar, nem desencadear frio.

Ela parece se adaptar perfeitamente, de maneira inteligente, à estrutura sobre a qual ela se impacta enquanto onda luminosa, tanto nas paredes das salas geodésicas como em minha própria pele.

Ela constitui como um revestimento, de alguma maneira, de algo muito tênue, mas, entretanto, real, palpável, sob a forma de uma onda penetrando levemente, mas como um revestimento que permaneceria na superfície dos elementos que ela encontra, habilitando, de algum modo, esta radiância. Portanto, não há absolutamente qualquer sombra.

A luz chega de toda parte, tanto do céu, evidentemente, como dos materiais constituintes, como dos vegetais, como da superfície dos seres vivos.

A única coisa um pouco particular é que o que poderíamos chamar de solo não é, na realidade, um solo constituído de terra, mas tem um aspecto vitrificado sem ter o lado frio do gelo, sem ter o lado sombrio das pedras negras, tais como algumas pedras negras, como a obsidiana, ou como a gralha. Mas, no entanto, esta estrutura sobre a qual nós colocamos as palmas das mãos (ndr: o walk-in bidirecional está no corpo de Ramatan) parece um pouco esponjosa, não tão dura, mesmo se o contato parecia duro.
É como se nós estivéssemos sobre uma matriz viva.

Não é preciso esquecer que nós estamos aí sobre cidades gigantescas que estão localizadas a dezenas, vintenas, trezenas de quilômetros sob a terra e que, então, é extremamente surpreendente ver que nós não somos compactados durante os deslocamentos.

Nós não estamos tampouco em algo muito leve, há uma certa substância em tudo o que tocamos, em tudo o que vemos.
A luz é onipresente.
E a característica, aliás, é que quando os golfinhos se põem a pensar, ele envia um pensamento para alguém ou para alguma coisa, é como se pudéssemos sentir a onda que se propagava, como se houvesse uma modificação desta substância que não é do ar, que é, de fato, da luz aglomerada, que corresponde, em nossa dimensão, ao éter.

Entretanto, eu não vejo glóbulos de prana, no sentido em que entendemos, nós, sobre nossa Terra de superfície.
Mas há, no entanto, partículas que não são redondas, que têm uma forma geométrica um pouco hexagonal, de 6 lados, que se deslocam, que se alinham em função dos movimentos, em função dos vegetais, em função das estruturas, e que viajam de maneira extremamente harmoniosa, extremamente fluida, que nós podemos seguir, mesmo se aparentemente o deslocamento ocorra passo a passo de maneira instantânea.

É muito difícil descrever e não dá uma impressão de rapidez, mas como se um sinal elétrico percorresse passo a passo, de bolha em bolha, uma atrás da outra, mas tudo isso ao mesmo tempo.
Mostram-se agora que esta luz vem, efetivamente, do que eu chamo de teto, mas isso não é um teto. Eles estão realmente em contato com a interioridade dos fenômenos da vida, enquanto nós estamos em contato com a exterioridade dos fenômenos da vida.
É como se houvesse um dedo gigante invaginado.

Nós, nós estamos em contato com o exterior, eles estão em contato realmente com o interior. Há, então, como uma inversão entre o que ocorre sobre o mundo da superfície e no mundo da Intraterra, em todo caso para este mundo da Intraterra.

Deste modo, confirmam-me que a Fonte luminosa que, para mim, é todo o teto, corresponde à irradiação do Sol Central, ou seja, que nós estamos aí diante de um sol que aquece, um sol que queima, um sol que está extremamente distante em termos espaço/temporal, mas que, entretanto, tem uma irradiação instantânea porque aqui nós estamos desde 320.000 anos em um fenômeno interiorizado.

As estruturas hexagonais do prana do éter estão associadas à arquitetura de funcionamento desses seres.
Pelo seu funcionamento geodésico em estrutura unificada de 24 entidades, eles foram capazes de passar da forma redonda à forma hexagonal que representa um nível de organização da luz muito mais leve no plano vibratório do que nossa organização redonda de glóbulos de prana.

Isso lhes permite estar em contato com mundos multidimensionais bem além daqueles nos quais eles vivem e manter, ao mesmo tempo, contato com a materialidade densa da 3ª dimensão.

O que explica também que na Intraterra e em algumas cidades da Intraterra é que se encontram essas famosas portas dimensionais de acesso a outros sóis e a outros planetas sagrados. Não por um fenômeno exteriorizado espaço-temporal, mas, pelo contrário, por um fenômeno de hipercontração do tempo e do espaço que conduz ao que chamamos de tempo zero que permite uma viagem espaço-temporal, mas de maneira instantânea, graças à luz.

E aí, a influência espiritual tem sido muita, através da fusão das Unidades seguindo-se desde 320.000 anos, que tornou possível manifestar a substituição da luz, no sentido visual, pela luz espiritual.

O que eu tive a chance de ver correspondeu realmente ao que nós chamamos, nós, na superfície, de luz interior, a luz da NDE (ndr: Experiência de Quase Morte ou Experiência de Morte Iminente), a luz de Deus, a luz Divina, mas aí, sob forma organizada, sob forma irradiante e permanente que permite qualquer manifestação de vida na 5ª dimensão, mantendo um “gancho” de 3ª dimensão.

Esse fenômeno de interiorização da luz conduz então sua revelação, ou seja, o que eu tenho sob os olhos corresponde aos átomos constituintes do que Ramatan chamou de luz espiritual para nós.

É aparentemente o que nós somos chamados a controlar, a revelar.
É também esta luz, na organização do éter, que está bem além do prana no sentido em que nós entendemos, a Fonte do que é chamado de “energia livre”.
Ou seja, esta luz essencial de 5ª dimensão é capaz de transpor-se instantaneamente como elemento constitutivo da 3ª dimensão e materializar tudo o que esses seres necessitam.

Portanto, eles não operam através de usinas, coisa que eu jamais tinha visto.
Eles não operam através de um trabalho material, mas eles produzem a matéria graças ao trabalho espiritual de unificação da luz.
Eles têm, apesar do aporte desta luz e do alimento que representa esta luz, necessidade de condensar certa forma de matéria através desses vegetais.

Vegetais que parecem plantas suculentas extremamente grossas com folhas grandes que representam seu substrato nutritivo, dizem-me, e que é absorvido em quantidade muito pequena, mas que permite, no entanto, regenerar as estruturas biológicas que os constituem.

Então, o ponto essencial é que quando nós passarmos suficientemente ao nosso interior, nós seremos capazes de manifestar, no exterior de nós, esta luz espiritual através de produções materiais.

É-nos solicitado hoje fazer passar esta luz visível, que nós vemos em nosso mundo, para o interior.

Os rituais de andar sobre o fogo, os rituais de meditação de frente para o sol ou para a Lua é que nos permitem ingerir esta luz de maneira a poder criar a luz espiritual em nosso mundo.
Assim, Ramatan mostra-me que o que nós representamos nas iconografias pela auréola dos Santos, pela iluminação, pelas chamas que saem da cabeça, corresponde à criação da luz espiritual a partir de certo estado de interiorização da luz física.

Há, então, uma espécie de balanceamento entre a luz física e a luz espiritual.
Esse balanceamento necessita, para passar de um ao outro, de um fenômeno de reversão e de interiorização que permite passar de uma célula de luz (ou glóbulo redondo de luz) a um glóbulo de luz espiritual (que, ele, é hexagonal) e cuja particularidade essencial é poder criar, unicamente pela intenção, qualquer forma material.

Exercício prático: A Luz

Assim, caro amigo leitor, através do que eu pude dizer-lhes sobre a luz e do que pôde observar meu walk-in consciente, nós podemos afirmar, evidentemente, que a única coisa que você tem a fazer com a luz, é ingeri-la, interiorizá-la.

Eu não falo unicamente da luz solar.

Eu falo de todas as luzes que os rodeiam, conceber os banhos na luz e absorver, integrar, ingerir, comer, absorver totalmente pelos poros da pele esta luz a fim de transformá-la em luz espiritual, a fim de poder um dia transformar a luz espiritual em matéria.

Do site francês:
http://www.autresdimensions.com

Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com


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