- Intervenção do Bem-Amado Sri Aurobindo -
~ CONDIÇÕES IDEAIS DO ABANDONO À LUZ ~
Eu sou SRI
AUROBINDO.
Irmãos e Irmãs na humanidade, que minha Luz Azul os acompanhe e os abençoe.
O contexto de minha intervenção situa-se, hoje, conforme o que eu tenho comunicado regularmente, referente à Luz Azul, à Liberação da Terra e do Sol, ao Choque da Humanidade, à Fusão dos Éteres.
Irmãos e Irmãs na humanidade, que minha Luz Azul os acompanhe e os abençoe.
O contexto de minha intervenção situa-se, hoje, conforme o que eu tenho comunicado regularmente, referente à Luz Azul, à Liberação da Terra e do Sol, ao Choque da Humanidade, à Fusão dos Éteres.
Eu vou tentar, por palavras simples, fazê-los
apreender os mecanismos que podem permitir-lhes se aproximar da Porta Estreita.
Eu vou falar da meditação e de seu papel em relação a
esse objetivo específico, que os conduz para estarem diante da Porta.
***
A meditação não é um fim em si, mas é uma das
ferramentas, um meio que permite, através de seus efeitos diretos sobre a
consciência comum, prepará-la, de alguma forma, para sua Transmutação, para sua Transubstanciação e, portanto,
favorecer, de algum modo, essa Passagem
específica da Crucificação à Ressurreição.
Foram-lhes referidas duas
consciências que se sobrepunham: a consciência habitual de todo ser humano sobre
esta Terra, e uma Consciência fora do comum (que diferentes meios permitiram aproximar-se e viver a experiência do
extraordinário, da Luz Vibral).
Essa possibilidade foi
oferecida a todo ser humano,
independentemente mesmo de tudo o que podíamos dizer, de onde estamos,
independentemente de qualquer ensinamento preliminar ou de qualquer adesão a um
ensinamento preliminar.
As primeiras manifestações
do Espírito Santo – que eu, de algum
modo, percebi em minha vida – chegaram sobre esta Terra, progressivamente, dando a cada um, mesmo sem
poder nomeá-la, mesmo sem poder identificar esse processo, a possibilidade de,
dele, viver as primícias, o que me fez dizer, então, há dois mil anos, sob o
ditado de CRISTO, que haveria muitos Chamados e que esses Chamados seriam
marcados na fronte.
De fato, a Luz apresentou-se, sob suas diferentes
formas e componentes, a fim de que um máximo de seres humanos pudesse dar-se
conta, por eles mesmos, em sua consciência comum, de que existia outra coisa além da vida comum.
Isso é exatamente o que
aconteceu, há mais de trinta anos, referente, para um número cada vez mais importante
de seres humanos, à possibilidade
de se interessar pela Luz, pelo além, por outra coisa que não a consciência
comum.
Esse objetivo, desejado, foi realizado a partir das primeiras manifestações da Luz sobre esta
Terra, no nível coletivo e não individual, tendo levado,
progressivamente, algumas correntes filosóficas, espirituais, a emergir.
Nós tínhamos perfeita consciência de que esse
mecanismo de Luz, que descia até vocês através do Espírito Santo, seria, de
algum modo, utilizado de todos os modos possíveis.
O importante seria fazer de
modo que houvesse muitos Chamados, ou seja, muitos seres humanos colocando-se a
questão – a interrogação da alma – da sobrevivência, em breve, para dar um
Impulso novo na humanidade.
***
Naturalmente, desde o início, era evidente que essa
Luz poderia ser utilizada, em seus primeiros Impulsos, através de outra coisa
que não a própria Luz, para tentar, em todo caso, reforçar, criar modelos de
confinamento mais sofisticados do que aqueles que puderam existir através das
religiões, através de movimentos mais antigos.
Contudo, em meio a esse
conjunto de humanos, onde quer que eles estejam sobre o planeta, qualquer que
seja o destino que eles tenham dado a essa Luz, um primeiro passo foi dado:
existindo (sob a possibilidade da existência, mesmo sem vivê-la), para um
número sempre mais importante de seres humanos, de outras coisas, de outro
estado da consciência e de outra vida.
De um outro lugar.
É claro, sem, no entanto, alterar, de qualquer maneira, a vida comum, mas, simplesmente, para viver, para a consciência, a possibilidade de algo mais.
É claro, sem, no entanto, alterar, de qualquer maneira, a vida comum, mas, simplesmente, para viver, para a consciência, a possibilidade de algo mais.
Qualquer que fosse, eu esclareço, esse algo mais.
***
Esse objetivo preencheu perfeitamente o seu papel, quaisquer que fossem as evoluções dessas crenças, quaisquer que fossem essas experiências, durante algum tempo.
A meditação permitiu, a um
número cada vez maior de seres humanos, independentemente de yogas,
independentemente mesmo do Oriente, aceder a percepções novas.
É claro, essas percepções – e vocês o constataram sobre
a Terra – absolutamente não permitiram fazer desaparecer o próprio princípio da
falsificação, da predação, do sofrimento, mas o Impulso foi dado (e isso foi o mais importante).
Resta, agora, finalizar, não mais através de um
Impulso, mas, bem mais, através de uma concretização da própria Consciência que deve conduzir a que
o homem estabeleça-se em sua escolha
Vibratória (tudo isso lhes foi explicado).
***
Eu me dirijo, agora, a todos aqueles que viveram e
vivem, ainda, ou começam a viver as etapas de abertura ligadas à descida do Espírito Santo ou da Radiação do Ultravioleta,
que se expressam por um conjunto de sinais, de sintomas, de manifestações, que
foram amplamente descritos – seja na literatura ou por nós mesmos – eu quero falar dos Siddhis, ou poderes da alma, que se manifestam pela percepção de
Vibrações e pela capacidade da consciência para ir além mesmo da Vibração, ou
seja, para identificar-se à Vibração e viver a Consciência da Unidade, por
vezes, ou para ali se estabelecer.
Ou, então, para recusar a Unidade e perdurar na
Dualidade.
O que quer que seja, o
Impulso da Luz foi realizado.
Mais frequentemente, isso é feito através de uma
vontade pessoal; isso é feito
através de uma capacidade da consciência comum para voltar-se para a luz,
para o espiritual, qualquer que seja a vivência, a concepção e a realidade
desse espiritual ou dessa luz.
Visando então criar, na humanidade, uma Atenção nova,
levada sobre algo que nem mesmo tocava a consciência do humano, em todo caso,
no Ocidente, mesmo até um tempo bastante recente.
Com o conjunto de
descobertas, com o conjunto de polos de interesses novos, seja a reencarnação,
seja a sobrevivência da alma, seja a reminiscência de vidas passadas ou o
acesso a uma luz (qualquer que seja,
ainda uma vez, a realidade final: real ou não, ou seja, Unitária ou não),
o principal havia sido realizado, naquele momento: criar, no nível do
inconsciente coletivo (ou, se preferirem,
do astral planetário), um impulso novo, que visava preparar o que adveio
desde alguns anos, com os Casamentos Celestes e o que advém agora, com o
Retorno da Luz Branca, do Supramental, de CRISTO.
***
Assim, portanto, o conjunto de preparativos está
terminado.
E isso lhes foi ilustrado pela revelação final da Luz Metatrônica, na
escala desse corpo humano, através do desdobramento e da ativação das Portas, que preparam, de
algum modo, a finalidade desse acesso à multidimensionalidade.
Foram referidos, há pouco tempo, elementos que estão presentes em todo ser
humano e que são, de algum modo, os últimos freios para a
realização dessa Unidade.
Isso foi chamado por alguns
nomes, bem além do nome original, mas para, de algum modo – para o Conselho dos
Anciões – ancorar, em vocês, esses conceitos.
Alguns de vocês, há anos,
puderam aceder ao próprio Corpo de Estado de Ser, que isso seja durante uma experiência
só, única, que basta, entretanto, para desencadear, de algum modo, nesses
seres, o mecanismo final da estabilização na Unidade.
Muitos outros seres humanos, mesmo tendo revertido o Triângulo Luciferiano,
não puderam, ainda, por enquanto, estabelecer-se de maneira mais permanente, eu
diria, na sua Unidade Vibratória ou,
então, de maneira muito efêmera e não permanente, o que lhes permite
reencontrar-se, contudo, muito próximos dessa última Passagem da Porta OD e, portanto,
atravessar o Guardião do Limiar (o grande), a fim de permitir-lhes
estabelecer-se, real e definitivamente, na Unidade.
***
O conjunto dos Anciões, dos Arcanjos e das Estrelas,
atraiu sua atenção para noções essenciais, progressivamente.
Levando-os,
progressivamente, a refletir, a
conscientizar-se do próprio princípio da diferença entre o ego e a Unidade.
Levando-os a conscientizar-se, progressivamente, mesmo
através de erros, muito úteis, da diferença entre a Unidade e o que eu chamaria
de espiritualidades, que não visam a Liberação do humano, mas o confinamento em
outro nível.
Tudo isso foi desenvolvido.
Eu vou me demorar, agora, após ter voltado a fixar um
pouquinho esse plano e esse desenrolar histórico, atendo-me, agora, a falar, a
explicar a meditação em relação a esse
processo da Porta Estreita.
***
Alguns conceitos têm sido exprimidos pelo Arcanjo ANAEL – em particular a noção de Abandono e de resistência em relação à Luz Vibral – e nós, também, todos, sem exceção, insistimos e repetimos que essa noção de Passagem apenas pode ser realizada por vocês mesmos, ao mesmo tempo especificando que essa Passagem não pode ser, de modo algum, oriunda de uma vontade, de modo algum, oriunda de um desejo, mas, unicamente, nessa fase final, em um processo de Abandono total a esse processo.
A meditação, os alinhamentos que vocês vivem, de algum
modo, permitiram, em vocês, tornar mais maleáveis os princípios de resistência,
quaisquer que sejam essas resistências que, eu repito, não devem ser
compreendidas como obstáculos psicológicos, como erros, mas como um desenrolar
habitual da vida, quando ela é falsificada.
Esses processos foram
nomeados: apegos, medo da morte, medo do Abandono.
Eles, de fato, são procedentes de diversos
condicionamentos, obviamente, não só individuais, mas coletivos, os dois
misturando-se no interior do ser humano, constituindo a sua própria história.
E, nessa história, seja ela desta vida ou do conjunto
de vidas, existem, de algum modo, freios, oposições.
A educação, também, é um deles, fundamental.
***
Então, os alinhamentos que vocês viveram, as
meditações que vocês viveram até o presente, até a abertura da Porta Posterior do Coração permitiram,
a cada um, conforme o seu ritmo, avançar para essa Porta Estreita.
Hoje, muitos de vocês estão no limiar dessa Porta
Estreita, explicando mecanismos
Vibratórios que se acentuam, podendo aproximar-se, em alguns casos, até
ao que foi chamado de ‘a noite escura da alma’, o sentimento de perder todos os
marcadores, de viver períodos em que o cérebro não funciona mais, de não mais
conseguir realizar algumas tarefas.
Portanto, de viver, de algum modo, uma modificação das
suas próprias referências, na sua vida habitual.
Tudo isso, é claro, é a
consequência direta desse trabalho Vibratório.
***
Então, frente a essa Porta que se anuncia e que, para
muitos de vocês, está aí, convém compreender que, mais do que nunca, a meditação não vai fazê-los passar essa
Porta, mas fazer pôr em repouso o conjunto de sinais correspondentes aos seus
apegos, aos seus medos, às suas atividades comuns, quaisquer que sejam,
mesmo as mais lógicas.
E pondo, também, em repouso, como, talvez, vocês já
sintam isso, algumas das funções fisiológicas, modificando os ritmos do sono e,
mesmo durante os tempos de alinhamento, o ritmo cardíaco e a frequência
respiratória.
O conjunto desses elementos decorre, diretamente, da
sua experiência do alinhamento e, também,
da ação direta da Inteligência da Luz, que penetra cada dia um pouco mais, como
lhes foi dito, tanto pela cabeça como pelo Coração, forrando o Canal
Mediano da coluna vertebral, abrindo, objetivamente, as Portas do corpo, abrindo
a Porta Posterior do corpo, e criando, de algum modo, condições prévias e
iniciais para a Passagem da Porta.
O exemplo foi tomado, e eu
ali volto, porque foi extremamente falado: todo ser humano viveu um processo
comum, que é denominado o medo.
O medo pode produzir-se tanto numa situação nova como
numa situação que se repete (para os
mais sensíveis de nós).
O medo antes de cantar, o medo antes de tomar a
palavra, o medo antes de realizar uma proeza desportiva, tudo isso corresponde,
efetivamente, a medos, obviamente, que estão inscritos mesmo no princípio de
sobrevivência e no princípio de enfrentamento (e não mais de confrontação).
Esse princípio de
enfrentamento corresponde, exprimido diferentemente, ao que IRMÃO K chamou a
Liberdade e a Autonomia (ndr: ver, em especial as canalizações de IRMÃO K, de 1º
de abril e de 03 de julho de 2011).
Porque a Liberdade e a
Autonomia da Consciência Supramental firmam, irremediavelmente, o fim da consciência
comum.
E isso, a consciência comum não pode aceitar,
independentemente do que o ego diga, independentemente do que ele reivindica,
porque isso está inscrito no próprio princípio da falsificação da Vida e que
escapa, totalmente, da mínima possibilidade de superação, da mínima
possibilidade de controle e da mínima possibilidade de melhoria (dita
psicológica, por exemplo), em relação a esse processo.
***
Eu havia detalhado, há agora
uma dezena de meses, esse Choque da Humanidade (ndr: ver a canalização de SRI AUROBINDO,
de 17 de outubro de 2010).
Eu detalhei, de algum modo, o que chamei de diferentes
etapas que devem produzir-se, a primeira delas sendo, obviamente, a negação.
Essas etapas estão inscritas, de algum modo, como
mecanismo de sobrevivência, oriundo, diretamente, do princípio de Ilusão e de
falsificação.
Existe uma diferença fundamental, por exemplo, com o
processo chamado de morte final de um corpo (por uma doença ou por um
esgotamento ou por velhice) que passa, aí também, por essas fases, mas que, a
um dado momento, após a negociação e a recusa, passa por uma fase de apaziguamento,
porque a alma vem tomar posse da personalidade e exprime, à sua maneira, na
personalidade, o fim próximo desse corpo, dessa personalidade, mas que vem
exprimir (uma vez mais) a sobrevivência da alma e o fato de que essa alma
persiste após a morte.
Hoje, a diferença, em
relação à morte orgânica, é que a alma não pode (devido,
aí também, à falsificação) voltar-se,
espontaneamente, para o Espírito.
Isso também lhes foi
expresso, de diferentes maneiras.
***
E, quando nós dissemos que o único modo, diante dessa
Porta, de viver a Passagem era, verdadeiramente, deixar trabalhar a Luz em vocês, o fato de deixar trabalhar a Luz
em você não é mais, de modo algum, um estado de meditação nem um estado de
alinhamento, mesmo se esses alinhamentos tenham nos conectado, concreta e
efetivamente, à Merkabah Interdimensional Coletiva, que representa uma fonte de
Luz aumentada em relação ao que era possível obter sozinho (e isso, vocês o vivem desde o final de
setembro do ano passado).
O mecanismo de Passagem da
Porta Estreita ultrapassa, amplamente, o âmbito da meditação.
***
Vocês sabem também que o período específico que vocês
vivem corresponde a um período do Face a Face.
Esse Face a Face deve mostrar-lhes, de algum modo, o
que existe, ainda, em vocês, que possa frear o acesso à Unidade e à
Transparência, não para engajá-los a combater, não para engajá-los a exercer
outra ação que aquela de olhar o que acontece (quer isso concirna a uma situação, a uma relação, a esse corpo ou a
qualquer manifestação desse corpo).
claro, esse
processo não é geral: alguns de vocês, que acederam, de maneira mais íntima, à
Unidade, já superaram essa etapa (quando da última Passagem da Garganta).
Ver o que obstrui a Unidade,
ver o que obstrui a Consciência não quer dizer agir contra.
Toda a sutileza está nesse nível.
***
E o desafio final da Passagem à Luz é, justamente, ver se vocês mesmos são capazes de ter a Fé a mais total na Luz, ao invés de no ego, ao invés de na personalidade.
É isso o Abandono à Luz.
Mas, devido a mecanismos de
abertura da Porta Posterior, devido ao processo de revelação da Luz e da Fusão,
agora, das Três Lareiras (mesmo
se uma das três Lareiras, que é o Coração, não tiver sido ainda aberta),
tornar-se-á possível a vocês aproximar-se dessa Porta através de algumas
meditações.
IRMÃO K falou-lhes da importância dos três pontos
AQUI, como tantos elementos que, pela atenção da consciência sobre essas zonas
da cabeça e do corpo, permitiriam a vocês aproximar-se, ao mais próximo, da
Porta Estreita (ndr: ver a canalização de IRMÃO K, de 22 de agosto de 2011), e limitar, tanto quanto seja possível, a
influência do que eu chamei os reflexos condicionados de sobrevivência do ego.
É, portanto, durante os alinhamentos, durante as
meditações que vocês devem encontrar o que pode aproximá-los dessa Porta
Estreita, à sua maneira, seja pelo que lhes disse, ultimamente, IRMÃO K ou por
outras técnicas.
***
Em contrapartida, viver a Passagem não pode
realizar-se, eu diria, num espaço de meditação, mas, efetivamente, num momento em que vocês são apreendidos,
literalmente, pela Luz.
Se vocês observarem os mecanismos de acesso à Unidade,
que têm sido descritos (tanto no
Oriente como no Ocidente ou em outros lugares), eles fazem, todos eles,
referência a esse basculamento da consciência quando de um estado de angústia
extrema, quando de uma meditação que conduziu a aproximar-se, ao mais próximo,
dessa Porta e, geralmente, fora mesmo dessa meditação, mas num instante que
segue.
O que eu quero dizer com isso é que o que quer que
lhes proponha a vida, não é na própria meditação, não é num alinhamento, não é
no sofrimento o mais terrível que um ser humano possa viver, não é em uma
contemplação que vai ocorrer esse acesso à Unidade.
Ele vai ocorrer, como
foi dito por CRISTO: «eu voltarei como um ladrão na noite», o que
quer dizer não necessariamente, é claro, durante suas noites (embora isso possa
existir), mas, sobretudo, num momento em que a consciência comum não
estará mais numa vontade de Luz ou numa resistência qualquer, mas num ato, por
vezes, o mais banal.
***
Eu diria que o momento o mais
propício é, certamente, após uma meditação ou após um traumatismo, qualquer que
seja (após um medo violento ou um
sofrimento, após a noite escura da alma).
É nesses momentos que vocês
terão mais facilidade para Abandonar-se, sem o querer, sem o desejar, a CRISTO.
Isso foi ilustrado e
descrito pelo próprio CRISTO, antes de sua própria Crucificação.
Isso foi descrito por seres que viveram a Completude da própria Unidade, no
momento em que havia ou um grande sofrimento, uma grande interrogação, um vazio
e um nada total.
Há, mesmo, Irmãos que descreveram, de maneira
extremamente detalhada, o que, à época, podia durar, aliás, muito tempo: essa noite escura da alma, que precede a
Ressurreição.
Hoje, isso acontece num
tempo extremamente curto.
E, quanto mais os dias passam, mais isso acontece num
tempo cada vez mais curto, o que não deve traduzir-se, para vocês, nem numa
inquietação nem numa esperança, nem num medo.
***
Os momentos mais apropriados serão, portanto, os
momentos em que vocês menos esperam.
Esses momentos em que vocês esperam menos são,
geralmente, nos casos em que vocês não vivem um sofrimento (ou um traumatismo do corpo, qualquer que
seja), são os instantes que vão seguir uma meditação, que vão seguir
seus momentos de alinhamento, não na continuação do estado, mas, por exemplo,
indo, simplesmente, deitar-se, sem nada buscar, sem qualquer vontade de
meditação, sem qualquer vontade de alinhamento, simplesmente, deixando,
realmente, o que acontece.
É naquele momento que há a
possibilidade maior de viver o acesso completo à Unidade, porque, naquele
momento, se a meditação ou o alinhamento foi bem conduzido, o ego ainda não
tomou, totalmente, todo o lugar dele: há como um silêncio que existe, ao
nível das palavras, dos pensamentos, das emoções.
Um estado que vocês podem,
também, sentir, por momentos, quando ele lhes cai sobre a razão, quando suas
atividades habituais e comuns são como desaceleradas, tanto ao nível do cérebro
como do corpo.
Nesses momentos, não há mais nem que meditar, nem
qualquer vontade de alinhamento, mas, sobretudo, deixar agir o que age.
***
Isso realizará as condições ótimas do Abandono à Luz,
nas quais, a um dado momento, a
abundância da Luz Vibral será tal que o ego, a personalidade, irão capitular.
Esse momento vai tornar-se cada vez mais acessível, eu
diria, progressivamente e à medida que passam os dias, para o conjunto de
humanos.
É claro, como lhes foi dito, virá um momento em que a
Luz Branca estará presente por toda a parte.
Mas, naquele momento, vocês podem imaginar,
efetivamente, que as circunstâncias do ego não serão, necessariamente, as
mesmas.
O ego não estará, talvez,
suficientemente ausente para permitir, apesar desse Face a Face com a Luz,
entrar em ressonância e em adequação com a Luz, a fim de tornar-se Luz e
Transparência.
***
Assim, portanto, vocês devem
vigiar.
E estarem atentos, após suas meditações, após seus
alinhamentos, ou no momento em que sobrevém uma modificação Vibratória de suas percepções (e, portanto, de sua consciência), porque é nesses momentos que não é preciso,
necessariamente, nem meditar, nem pedir o que quer que seja, mas deixar,
realmente, a Luz Vibral agir mesmo no ego.
Isso vai aparecer-lhes, se já não é o caso, de modo
cada vez mais flagrante, conduzindo-os, brutal ou progressivamente, a viver esse Reencontro.
O Impulso Metatrônico e as
circunstâncias atuais da Terra (e,
em especial, através do Choque da Humanidade) são elementos
favorecedores e não opostos, é claro.
A não ser para aquele que é totalmente oposto à Luz
Vibral.
Mas, para vocês, que esperaram, que seguiram um
ensinamento da Luz (qualquer que
seja, mesmo se não fosse totalmente correto), retenham que a Luz Vibral agirá em vocês, se
vocês mesmos param de agir.
Não através de uma meditação ou de um alinhamento,
qualquer que seja, mas, justamente, após esses períodos ou, então, no momento
em que isso se realizar em vocês, de modo inesperado, se se pode dizer.
É naquele momento que será
necessário lembrar-se do que eu lhes disse e, também, o que lhes disse,
longamente, IRMÃO K, concernente à Liberdade e à Autonomia.
***
É nesses momentos específicos que vocês observarão, ou
pelo efeito direto na consciência, ou por sintomas mais ou menos violentos de
seu próprio corpo ou de sua própria consciência, que são momentos prioritários.
Esses momentos prioritários, eu repito, podem
manifestar-se a vocês de maneira extremamente brutal ou de maneira progressiva,
mas é a vocês que cabe localizá-los.
E é a vocês que compete,
naquele momento, concretizar, de algum modo, o Abandono à Luz.
É claro, a consciência
viverá, naquele momento, um sentimento total de destruição ou de Dissolução,
cujas primeiras fases podem ser terríveis (além da noite escura da alma), mas que não durará.
É necessário ousar, naquele momento, Abandonar-se,
ainda mais, à ação da Luz.
Isso poderá manifestar-se,
além da consciência, por Vibrações cada vez mais intensas, cada vez mais
rápidas, percepções de formigamentos e agulhadas cada vez mais intensas ou
mesmo por paradas cardiorrespiratórias, temporárias, mas que fazem parte dessa
Passagem da Porta Estreita.
Assim vive-se a Crucificação
que é seguida, ao mesmo tempo, como lhes foi dito, da Ressurreição.
***
Não existe outro modo de passar a Porta Estreita.
Eu lhes dei os elementos apropriados para o que há a
viver agora, nesse espaço específico de tempo que vive sua consciência nesse
mundo.
Para alguns, a questão não se colocará mesmo, porque
será tão inesperado e brusco, qualquer que seja a manifestação do ego, que não
haverá meio algum, para o corpo e para o próprio ego, de resistir a essa onda
da Luz.
Para aqueles que a viverão de maneira progressiva, é a
vocês que cabe cultivar o que acabo de desenvolver, para dar-se, a vocês
mesmos, as condições ótimas de viver isso.
***
O obstáculo essencial seria
crer que, porque vocês não vivem nada a partir de hoje (ou mesmo, quanto mais os dias passarem),
que vocês devam buscar, no Interior de vocês, resolver um medo, um obstáculo
porque, naquele momento, vocês reforçarão, é claro, a consciência comum e não
permitirão à Luz Vibral agir em vocês.
***
É claro, tudo o que eu dei sobre a respiração, sobre o
que deram outros mestres do Ar, como o Mestre RAM (ndr: ver em «Protocolos a
praticar / A respiração do Coração», de 28 de março de 2010, pelo Mestre RAM), tudo o que é processo de subida Vibratória é
preparação.
Se nós insistimos sobre o
fato de que vocês sozinhos, e unicamente vocês sozinhos, podiam passar essa
Porta, é que essa é a estrita Verdade.
E é apenas na consciência
comum (ou do sono, para alguns) é
que poderá revelar-se essa Consciência Supramental, que segue de muito pouco a
revelação da Luz Vibral nas Portas do corpo, e a Reunificação (ou a Fusão) das Três Lareiras (ou da Tri-Unidade).
***
Aí está, portanto, o que fui encarregado de
trazer-lhes, hoje, e, portanto, esse mecanismo fundamental que a meditação para
a Porta Estreita permite aproximar-se da Porta Estreita, cada vez mais, mas
que, a um dado momento, é preciso dar o passo.
E esse passo pode ser dado apenas pela consciência comum, em seu Abandono Total (e não em sua vontade) à Luz Vibral.
E esse passo pode ser dado apenas pela consciência comum, em seu Abandono Total (e não em sua vontade) à Luz Vibral.
Esse mecanismo, essa Última Reversão vai bem além do
que eu chamei de Switch da
Consciência, no momento em que a Luz
de CRISTO começava a revelar-se, para alguns de vocês.
***
É claro, para aqueles de vocês para quem isso se
apresentar, de maneira progressiva, haverá, de algum modo, o que eu chamaria de
experiências abortadas, ou seja, que não vão ao seu termo.
Mas estejam certos de que as primícias da Unidade,
nesses momentos, permanecerão gravadas em vocês, para as vezes seguintes.
***
E se o corpo tiver
necessidade de manifestar, naquele momento, algo de mais violento, ele o fará.
Cabe a vocês, então, colocar-se a boa questão: não do
porquê ou do como manifesta-se tal coisa, mas, antes, lembrar-se de que é uma
incitação ao Abandono à Luz.
E que é, de algum modo, a Luz que vem bater à porta de seu corpo e à porta de sua Consciência.
E que é, de algum modo, a Luz que vem bater à porta de seu corpo e à porta de sua Consciência.
Isso resulta, diretamente, da abertura da Porta Posterior do Coração, que
vem rasgar o último Véu (do mesmo modo que ele se rasgará nesse Sistema Solar e sobre esta
Terra em especial).
***
Eu não tenho nada mais a acrescentar.
Eu lhes proponho viver, juntos, um momento de
comunhão, na Luz Vibral Azul, que é minha e sua.
Eu sou SRI AUROBINDO.
Que a Paz
e o Amor do CRISTO se revelem.
... Efusão Vibratória ...
... Efusão Vibratória ...
************
Mensagem do Bem-Amado SRI AUROBINDO no site francês:
https://issuu.com/ultimasleituras/docs/17-sri_aurobindo-27_aout_2011-artic
27 de agosto de 2011
https://issuu.com/ultimasleituras/docs/17-sri_aurobindo-27_aout_2011-artic
27 de agosto de 2011
(Publicado em 28 de agosto de 2011)
***
***
Transcrição e edição: Andrea
Cortiano e Zulma Peixinho
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