- Intervenção da Estrela VISÃO -
“Aí está o que é a absorção, o que é o Amor no Coração. É um Amor que não distancia, porque ele é vivido sem distância, porque ele é vivido diretamente na Consciência e não mais em uma necessidade vital de se projetar através da personalidade. Isso (ainda uma vez, lembrem bem) não é uma visão da mente, mas, sim (real e concretamente), a Vida do Espírito quando o Espírito se revela.”
~ Do amor projetado ao Amor no Coração ~
Eu sou NO EYES.
Que o Sopro do Espírito esteja com vocês.
Eu venho falar, por parte das Estrelas, de algo que é caro ao coração e o que é caro ao coração está ligado a este conceito da Estrela que eu porto que, como vocês sabem, faz parte de um Eixo falsificado e que é chamado de VISÃO.
Esta VISÃO nada tem a ver (como eu já tinha dito) com a visão dos olhos, com a visão do 3º Olho, mas está diretamente ligada à Visão do Coração.
Mas, como vocês viram com a revelação das Sementes de Estrelas (em meio às Portas, além do Eixo ATRAÇÃO / VISÃO), o ponto VISÃO está situado, não no coração, mas no fígado, e o fígado está relacionado com a Alma, diretamente sob a influência do ponto AL.
Hoje, eu vou tentar lhes falar diretamente (em relação à minha vivência), além da Visão do Coração, do que pode ser o Amor no Coração, o Amor sem limites.
Então, falar de Amor no Coração pode, talvez, parecer-lhes anormal já que, é claro, o coração é muitas vezes sinônimo de amor e o amor é sinônimo de coração.
Para a maioria dos irmãos e das irmãs que estão encarnados, o amor está, direta ou indiretamente (segundo os locais do planeta), associado (intimamente mesclado) ao que é chamado de coração.
Então, na evolução atual (já há vários anos), o homem foi levado a ser informado de uma palavra que é denominada “amor incondicional”, o que, imediatamente, evoca um amor que seria condicional.
***
A perspectiva de que eu queria lhes falar vem, acima de tudo, deste Amor no Coração que é profundamente diferente do amor tal como, todos nós, nós expressamos ou experimentamos em nossa vida.
Esta maneira que eu tenho, de ver sem os olhos, permitiu-me penetrar na Essência da Relação e ir além do que os olhos podem deixar-se ver e, então, além também do que a Alma pode escolher, manifestar como preferência, manifestar como sedução, como ligação, seja filial ou outra.
***
Amar no Coração não é somente uma expansão, não é somente, tampouco, passar de algo limitado para ilimitado (mesmo se eu for falar disso).
O mais importante é, quando eu falo de amar no Coração, é que este Amor se vive efetivamente no Coração e não é vivido mais como uma projeção.
Na realidade, o amor comum (habitual), mesmo o mais puro (expresso pelo ser humano), está sempre ligado à exteriorização de alguma coisa que acontece, então, em outros lugares do que no Coração, mas, mais frequentemente, na interação com o que é amado.
O Amor no Coração é um mecanismo que eu gostaria de qualificar de Vibratório, ou seja, é quando (além da visão dos olhos, além dos jogos da alma e dos jogos de atração/visão, alterados) o Amor no Coração é viver e não mais, simplesmente, aceitar (ou conceber) que isso possa existir, mas é, realmente, viver o outro em si.
E, naquele momento, o outro estando em você (não tanto como elemento possuído ou como elemento que é preciso amar exteriormente), vai se refletir por uma ausência de distância.
O ser humano sempre tem tendência de acreditar (e de experimentar) que o Amor se expande pelo alargamento do círculo do que ele ama.
Não é assim que podemos vivê-lo quando estamos privados de alguns sentidos.
Todos aqueles que perderam os sentidos habituais do ser humano (seja a visão, ou o olfato, ou a audição, ou qualquer outro sentido), vocês bem sabem, desenvolvem outros modos de percepções que não estão mais ligados aos sentidos já que alguns estão deficientes.
Eles vão, então, desenvolver outros sentidos, ou no nível dos sentidos existentes, ou no nível de alguma coisa profundamente diferente e que não pode ser descrita, de maneira sensorial.
***
Aquele que vocês denominaram JESUS CRISTO expressou, ele também, à sua maneira, esta noção de Amor no Coração.
Ele simplesmente disse esta frase: “o que vocês fazem ao menor de vocês, é a mim que vocês fazem”.
Será que isso queria dizer que seu Amor envolvia toda a Terra, sob a forma de uma exteriorização em todo o planeta, de seu Espírito, de sua alma, de seu corpo?
Será que isso queria dizer que ele era capaz (realmente, em seu pensamento) de viver, exteriormente e de amar, pessoalmente, toda a humanidade?
Evidentemente, a Consciência de CRISTO, hoje, conhece toda a humanidade.
Mas isso não acontece por esta noção de exteriorização ou de projeção.
O Amor, naquele nível, é vivenciado no Coração, ou seja, há uma absorção e não mais uma projeção.
O sentido da Consciência, o sentido da Energia (e mesmo da Vibração), não é mais de qualquer maneira o mesmo.
Deste modo, podemos dizer que o amor, vivenciado com os sentidos (sejam quais forem esses sentidos) ou vivenciado com a carne (sejam quais forem os laços da carne) exprime-se (e irá se exprimir, sempre, neste mundo) através de uma projeção.
Esta projeção recorre, é claro, a diferentes canais, a diferentes modos de projeção (e vocês os conhecem todos), seja uma projeção de natureza sexual, sensual, afetiva, ligada ao objeto que amamos, ao objeto de seu amor.
Quando o Amor no Coração se revelar (além destes sentidos e além do que eu acabo de descrever), este Amor vai ser vivido, não mais com algo que seria exterior, projetado, mas, sim, com algo que é vivenciado no Coração.
Dessa maneira, então, naquele momento, não há mais limites, efetivamente, para esta absorção de todas as Consciências humanas, de todas as Consciências e do conjunto da Terra.
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Muitas vezes os Arcanjos lhes disseram (os Anciãos também e algumas de minhas Irmãs também) que tudo o que acontecia no interior, que ali não havia, fundamentalmente, diferença entre o exterior e o interior, e que o que acontecia no interior acontecia também no exterior.
Em última análise, a capacidade para absorção, não tanto como posse (mas a capacidade para transparência, se vocês preferirem), vai realmente permitir viver, em seu próprio Coração, esse sentimento de Amor que não depende mais, então, de uma projeção no exterior do Coração (através da carne ou de um sentido), mas vai ser vivido diretamente no Coração.
Naquele momento, quando vocês descobrirem isso, a primeira coisa que a Consciência pode dizer (e viver) é que isso é um sentimento único de fazer Amor consigo mesmo, como se houvesse uma forma de gozo permanente, não dependendo de qualquer sentido e de qualquer outra carne.
Então, é claro, esta etapa corresponde, totalmente, ao que vocês poderão denominar “desposar CRISTO” ou “viver a Unidade”.
É frequente, por sinal, esta primeira etapa que coloca o Fogo no Coração e que permite (em um tempo posterior) viver esta ausência de limite (como lhes foi dito por IRMÃO K, esta desfragmentação, esta Liberdade, esta Autonomia) pois, naquele momento, vocês não têm mais necessidade de projetar o Amor em nada do exterior, porque vocês irão descobrir (e vocês vivem isso, realmente) que, certamente, tudo (e absolutamente tudo) o que é percebido diretamente pelos sentidos (o que é percebido pelos sentidos habituais), mas, também, pelo conjunto de Consciências, encontra-se, na totalidade, em seu Coração.
Então, naquele momento, o processo de atração/visão pode totalmente cessar.
Não há mais (real e fundamentalmente) necessidade de amar exteriormente.
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A árvore que vocês podem tocar (ou mesmo sem vê-la) ou que vocês pensam (seja qual for o objeto no qual vocês pensam), seja qual for a pessoa em quem vocês pensam, vocês poderão vivê-la, realmente, do Interior, no Coração.
Naquele momento, vocês irão descobrir, realmente, o Amor no Coração, pois, a partir do momento em que vocês viverem, em seu Coração, esta ausência de limites, a partir do momento em que vocês viverem (real e concretamente) que cada forma de vida e de Consciência está presente em seu Coração, não há, é claro, mais necessidade de querer manifestar exteriormente.
Isso não impede o que vocês chamam de amor pessoal, lembrem-se, pois todo ser humano está submisso (de uma maneira ou de outra, mesmo se ele for domesticado) ao seu ego, à sua personalidade, e vai buscar estabelecer (mesmo de maneira exterior) relações, mesmo livres, mas em todo caso, marcado por este amor de projeção.
Mas, para o conjunto das outras Consciências, há, realmente, a possibilidade de viver o outro no interior de si e, então, pela ausência de projeção (por esse mecanismo de absorção), revela-se outra Consciência, outra Verdade.
Esta Verdade os faz descobrir que o que vocês acreditavam (anteriormente, como verdade), não existe fora de uma projeção de algo que, efetivamente, é compreendido (naquele momento) como não tendo sido, até agora, do amor, mesmo se isso for denominado assim, chamado assim e manifestado assim.
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Deste modo, então, se tomarmos o exemplo do amor (em princípio, o mais importante para muitos seres humanos e que é o amor filial), todos vocês sabem que o amor filial pode se tornar extremamente penetrante e ocasionar, como se diz, alterações (vivenciadas por um e outro, na idade adulta), o que vocês chamam de distorções (que são tão particulares ao ser humano), ligadas a mágoas ou a experiências infelizes, mesmo em meio aos amores mais importantes como vocês os denominam.
Até mesmo este amor filial, se ali refletirmos (ligado à Atração/Visão), é uma projeção, porque vocês consideram que esta alma que saiu (para uma mulher, em todo caso) da nossa carne, é parte integrante da nossa carne, mas ela é, no entanto, exterior a nós (exteriorizada, manifestada no exterior) e, portanto, o objeto de todas as nossas atenções.
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A partir do momento em que o Coração se abrir realmente, a partir da Vibração que se instala no Coração, o Amor não pode mais estar ligado a qualquer contingência, a qualquer educação.
O Amor se torna Vibral porque, naquele momento, o Amor é vivido no Coração.
O que significa, ainda uma vez, que, seja qual for a Consciência, ela pode ser amada da mesma maneira, mesmo o ser humano (quando ele está encarnado) estabelecendo relações que vocês qualificam de pessoais.
Dessa maneira, é claro, essas relações pessoais permanecem gravadas por interações entre os dois egos, permanecem gravadas por interações das duas concepções do amor (diferentes para cada um), da vivência, e expressando uma relação que não é a mesma em um sentido e no outro.
Todos vocês sabem que o Amor é (naquele nível) um perpétuo desequilíbrio e uma perpétua busca de equilíbrio, através das trocas (de energias, trocas de olhares, trocas de carícias, de palavras) que são, aí também, apenas uma projeção no exterior e que fazem, em última análise (e isso não é para aceitar, mas para viver), parte de uma privação fundamental, inscrita ainda na encarnação do homem (e nesta falsificação da vida), fazendo experimentar uma falta.
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A falta será projetada, ela também, no exterior (a necessidade de ser preenchido) levando seu afeto (levando seu amor) a um objeto exterior ou a uma pessoa exterior.
Amar no Coração não é então absolutamente o mesmo processo.
O sentido da Consciência (e o sentido da Vibração e, ainda, da Energia) não é de qualquer maneira o mesmo, pois, assim que o Coração se abrir (além de viver o encontro com a Luz Branca, com CRISTO, com o Grande Espírito), vocês irão descobrir outra possibilidade do Amor (e esta outra possibilidade foi denominada “incondicional”, sem limites): o Amor no Coração (como eu o denomino), porque é neste lugar que ele é vivido, e não tem necessidade de mais nada senão de ser vivido naquele lugar.
Naquele momento, vocês compreendem (e vocês vivem) que, seja qual for a distância (seja qual for o afastamento) ou sejam quais forem as raivas podendo existir entre duas pessoas, bem, neste Amor (no Coração) que é vivenciado no interior de si, bem, não pode mais existir a mínima veleidade de exclusão.
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O amor pessoal é, por definição, exclusivo.
Ele será voltado para seu cônjuge, para seus filhos.
Ele será voltado para seu círculo próximo.
Ele será idealizado em meio a algumas religiões (a alguns conceitos).
Mas, infelizmente, assim que existe alguma coisa que vem perturbar este amor pessoal, bem depressa (e todos nós fizemos a experiência), então, ressurgem emoções, oposições, ódios que vêm terminar ou que vêm, em todo caso, alterar este amor projetado.
Amar com o Coração vai, então, alinhá-los a algo de totalmente diferente já que nesse momento (e somente nesse momento) vocês se conscientizam, realmente, de que não há nada para projetar no exterior, pois tudo já está em vocês, e de que este Amor, vocês o vivem, não na pequena pessoa (não no fígado, não no ego), mas, realmente, em um lugar extremamente infinito (totalmente amplo) que não conhece qualquer limite (que não é limitado por nada) e que não é inferido ou interferido por nada que pertence à pessoa.
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Este Amor, é claro, torna-os livre e torna livre todos aqueles (esses) que vocês amam, ou seja, o conjunto da humanidade, do Universo, das Dimensões.
Nenhuma barreira pode mais existir.
Nenhuma separação pode mais pôr fim a qualquer Amor, porque vocês não podem se separar de vocês mesmos.
Vocês não podem se separar do Si que É (como dizem os orientais).
E como, em meu povo (e no que eu chamo de povos primitivos da Terra), nós vivíamos de maneira perfeitamente natural, nós não tínhamos necessidade de exprimi-lo, aliás.
Isso foi o nosso legado e a nossa natureza.
O Índio jamais foi desligado da natureza, jamais foi desligado das árvores, jamais foi desligado dos animais que ele caçava e, até mesmo, de todos os outros seres humanos que procuravam privá-lo disso.
Nós ali perdemos, é claro, muito, mas, enfim, esta perda estava, ela também, inscrita na nostalgia do Grande Espírito que, hoje, retorna pelas diferentes informações e profecias que deram meus amigos, meus Irmãos, minhas Irmãs, os nativos, como eu, desses territórios.
Então, naturalmente, hoje (e mesmo os orientais) e, em todo caso, o ser humano em sua consciência mais comum (que não está mais ligado à natureza de maneira tão nítida como nós), redescobre esta herança natural e revive, então (de forma às vezes violenta, de forma mais progressiva), esta compreensão e esta vivência de que não existe absolutamente nada no exterior já que todo este Amor está presente, em vocês, e que todas essas Consciências estão, realmente, presentes em vocês, em seu Coração.
A partir do momento em que o Si é encontrado (a partir do momento em que o Grande Espírito é revelado na Consciência), a Consciência jamais pode ser desligada e separada de quem quer que seja e do que quer que seja.
Então, mesmo em meio a esta descoberta e a esta vivência, obviamente, a personalidade pode (em certos casos) se manifestar e atrai-los em um amor limitado (de projeção), mas, mesmo aí, vocês se apreendem, imediatamente (naquele momento), da aberração real, para a Consciência, desse tipo de projeção e de apropriação, porque, se vocês não entrarem mais na necessidade de possuir, vocês se apercebem, realmente, no Coração, de que vocês possuem tudo, porque vocês são o Todo.
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Isso não é uma visão da mente, isso não é um conceito para aderir, isso não é uma religião para observar, não são princípios morais, mas isso é, realmente, uma vivência Vibratória.
É a isso que a humanidade, em sua totalidade (mesmo não aberta), vai ter acesso.
O que não quer dizer que esta Dimensão (de absoluto, de Amor no Coração) vai prevalecer, mas isso quer dizer, simplesmente, que cada alma (mesmo confinada em sua Atração e em sua Visão) vai conscientizar, realmente, que além deste confinamento existe outra coisa que põe fim, de algum modo, a esta visão deformada (a esta visão da alma voltada para a personalidade) e que existe (além da separação da consciência) um estado da Consciência que é totalmente diferente e que não está mais ligado a qualquer projeção exterior do Amor.
***
E é, por sinal, somente quando cessa (na totalidade) esta projeção exterior que pode se revelar este Amor, no Coração.
Isso lhes foi falado, de diferentes maneiras, pelos Arcanjos (por esta noção de Abandono à Luz), pelo que lhes transmitiu UM AMIGO (através de sua Yoga) ou ainda, pelos mecanismos da Consciência que lhes deu o IRMÃO K, entre os Anciãos.
Lembrem-se deste sentimento porque ele é (aos meus olhos e à minha Visão do Coração) essencial e eu, talvez, pude manifestá-lo e vivê-lo de maneira mais lúcida: não há diferença de Amor entre UM AMIGO, entre IRMÃO K, entre CRISTO, entre ninguém (que descobre este Si e esta Dimensão da Consciência).
Mas, simplesmente, a percepção desse mecanismo é diferente, é claro, conforme as culturas, conforme a própria pessoa.
Lembrem-se deste princípio fundamental de que o Amor, que está no Coração, é uma ausência de qualquer projeção, mas uma vivência Interior.
Não há, portanto, mais necessidade de manifestar e (como lhes dizia minha Irmã, MA ANANDA) não há mais necessidade de expressar já que a expressão é um mecanismo de exteriorização.
Na realidade, vocês estão literalmente impregnados pelo Amor e vocês não têm mais necessidade de expressá-lo.
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Vocês não têm mais necessidade de direcionar o amor ou de demonstrar o amor, porque vocês se tornaram o Amor e porque vocês são o Amor.
A Consciência no Coração, e o Amor no Coração, irão lhes mostrar, simplesmente, que sua Essência, que sua finalidade e que a resolução de todos os sofrimentos, estão ligadas à própria natureza da Consciência que é Amor.
Deste modo, é claro, naquele momento, vocês percebem a falsificação, vocês percebem o seccionamento desta Dimensão essencial da Consciência.
Então, obviamente, aqueles que se interessam pela alma vão falar-lhes da evolução de algo a percorrer (deste conhecimento exterior de evolução), mas que não existe, porque, é claro, quando vocês penetram neste Amor, no Coração, vocês apercebem-se de que tudo o que pôde ser vivenciado anteriormente e que tudo o que pôde ser expresso (mesmo através de todas as religiões da humanidade) não tem qualquer sentido e que, mesmo isso, é uma falsificação monumental, pois a Consciência (quando ela está realmente aberta a ela mesma e quando ela não está mais seccionada, quando ela não é mais projetada), basta-se, inteiramente, a ela mesma e não tem necessidade de qualquer referencial exterior (não tem qualquer experiência exterior), porque, naquele momento e, em Verdade, tudo é vivido no Coração, integralmente.
Como lhes dizem os poetas, vocês são a estrela, vocês são a rosa da manhã, vocês são o Grande Espírito no vento, vocês são o fogo que crepita à noite, mas, isso não é uma visão da mente ou uma visão poética, porém, realmente, uma vivência da Consciência no Coração e no Amor.
O Amor nada pode excluir.
A partir do momento em que vocês excluírem alguma coisa do Amor, naturalmente vocês não estão mais no Amor no Coração, mas vocês estão no amor expressão, no amor exteriorizado e na projeção.
É esta revolução da Consciência que está prestes a chegar (e que é vivida agora) e que será vivida, como um face a face (como foi dito por MARIA), que vai desconcertar a totalidade do que vocês creem, a totalidade do que vocês exteriorizaram, a totalidade do que vocês projetaram e construíram no exterior.
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O ser humano está se reconstruindo no Interior.
Ele redescobre a Consciência Unificada.
Ele redescobre o Amor, no Coração, sem limites, sem qualquer programação, sem qualquer projeção.
Esse mecanismo é, realmente, uma Reversão total da Consciência que foi chamada (pelos Arcanjos) de Última Reversão, que vai fazê-los sair de um estado totalmente isolado (totalmente fechado e encerrado), pois esse amor (mesmo dando alegrias) não é absolutamente uma liberdade.
Ele sempre será um princípio de isolamento, de confinamento, de tristeza, em última análise, bem além da experiência, às vezes felizes, do que é vivenciado.
O Amor no Coração não pode jamais, jamais, jamais, desapontar a própria Consciência, ou seja, que (falado diferentemente) a Consciência que é vivenciada no Amor do Coração (e no Coração) basta-se a ela mesma e é alimentada, permanentemente, pela Luz, pela FONTE, e que elimina (como dizia, eu creio, CRISTO) “toda a sede e todo o desejo exterior”.
Isso não era uma visão da mente, mas, sim, a Verdade da Consciência, quando ela própria se encontra no Coração e quando ela vive o Amor, no Coração.
Então, naquele momento, pouco a pouco, vocês podem extrair-se (sem qualquer dificuldade) de todas as ligações, de todos os apegos, de todos os medos.
Vocês não têm mais necessidade de manifestar a mínima apreensão de nada e, mesmo prosseguindo, no momento, em meio à sua vida pessoal, vocês sabem que podem se fortalecer, instantaneamente, colocando-se no Coração, neste Amor que os nutre e que vai preencher todas as privações que puderam existir, até agora, no amor pessoal.
Este Amor, esta Consciência, é um estado de êxtase.
Os Anciãos, no oriente, chamavam-no de Samadhi, com suas diferentes formas.
Eu, eu o chamo de Unidade com Todo o Criado.
Eu o chamo de Amor, no Coração.
***
Evidentemente, este Amor, no Coração, vai afastá-los de alguns comportamentos, vai afastá-los do sofrimento (em primeiro lugar), pois, mesmo se alguma coisa sofrer, sua capacidade para absorção é tal que o sofrimento do outro será transcendido em seu próprio Coração.
Isso está bem além do que é chamado de compaixão (que é, também, uma projeção) que é às vezes uma identificação, mas esta identificação jamais alcança, jamais, a absorção do Amor no Coração.
O Amor no Coração faz vocês descobrirem, naquele momento, que vocês não têm mais necessidade de nada do exterior e que este estado, que vocês vivem, é suficiente para nutrir toda a humanidade.
Houve seres que tiveram uma missão exterior, como CRISTO, como os Anciãos, durante suas últimas vidas.
Houve, entre as Estrelas (vocês sabem), ilustres desconhecidas das quais eu faço parte, e que apenas foram conhecidas por algumas obras que foram escritas, mas que absolutamente não refletem, é claro, o que eu pude expressar, eu mesma, fundamentalmente.
Da mesma forma, minha Irmã de sangue (até mesmo, por assim dizer), SNOW, jamais foi conhecida e ninguém duvidou do que ela foi em sua vida, porque, efetivamente, em seu povo, todos os seres eram como ela.
Não havia diferença entre ela e o restante de seus Irmãos e Irmãs que viviam em sua tribo.
Todos eles tinham o mesmo Amor, todos eles tinham a mesma absorção do Amor e, evidentemente, eles não faziam diferença entre sua Luz e a Luz desta Irmã e, quando vocês vivem o Amor, no Coração, vocês não podem encontrar uma Luz mais intensa, mais brilhante para alguns e menos intensa para outro.
Isso será sempre o ego que vai fazê-los crer que o outro é pior, que o outro tem menos amor, que o outro é mais maldoso (do que o outro), porque o outro não é vocês.
Mas, quando vocês viverem o Amor, no Coração, não há mais o outro e é isso que vocês irão viver.
***
Dessa maneira, é claro, para muitos seres humanos (que rejeitaram, no exterior, seu Amor e que rejeitaram, no exterior, as privações), e através de manifestações (de comportamento, de ações) que são opostas ao Amor, no Coração, tudo isso, obviamente, vai se revelar.
É isso que foi chamado, por MARIA, de Julgamento.
Mas não há outro senão vocês mesmos que julgam.
Podemos dizer, de certa forma, que vocês irão julgar-se em termos do que vocês julgaram, efetivamente, ou seja, que vocês irão ver, tal como vocês viram.
E o que vocês viram do exterior, na realidade, sempre fará apenas refletir (e exclusivamente refletir) as faltas que estão em vocês.
É uma Lei que corresponde ao que é denominado Lei da Graça, que é a Lei do conjunto dos Universos.
O Amor, no Coração, nada pode excluir.
Não existe, nesta Dimensão (quando a Unidade é encontrada), e em outros lugares, qualquer possibilidade de excluir alguma coisa da Consciência.
O que explica que, nos Mundos Unificados (nos Mundos onde não há este confinamento), vocês estão realmente conectados com o conjunto da Vida e com o conjunto das Consciências.
Vocês não estão mais localizados em um corpo, vocês não estão mais localizados em uma personalidade, vocês não estão mais localizados nos apegos, vocês não estão mais localizados na recusa, no ódio, nos sofrimentos.
Vocês são o conjunto da Criação.
Isso não é uma visão da mente, mas é realmente a vivência da Consciência do Amor no Coração, tal como isso vai se revelar e tal como minhas Irmãs e eu esperamos que muitos, muitos de vocês, vão conectar.
***
Portanto, isso necessita, também, de sua parte, principalmente agora, de prestar atenção ao que lhes dizemos, de prestar atenção aos seus mecanismos de pensamentos, de prestar atenção ao seu olhar que sempre terá tendência (nesta visão separada) de ver, no outro, o que vocês não querem ver em vocês.
É um fato indiscutível que (mesmo se não lhes parecer hoje), a partir do momento em que a Consciência, no Coração (e o Amor, no Coração) realmente desabrochar, vocês irão saltar, eu diria, para a Consciência e apenas poderá levá-los a perdoar, na totalidade.
Esse perdão não é um perdão de circunstância, mas vocês irão, de fato, perdoar-se a si mesmo, pois o que vocês viram no exterior, já está em vocês.
Não é questão, aí tampouco, de encontrar um culpado, mesmo se ele existiu no plano histórico, mas, sim, de transcender esta falha que não é culpa da queda, é claro, mas, de um olhar da Consciência que é um olhar condicionado e condicionante.
O Amor, no Coração, não é condicionado, nem condicionante.
Ele não depende, portanto, de uma circunstância exterior ou de uma vivência exterior, mas vai se exprimir, em vocês, sempre com esta absorção de todos os outros.
Não há mais diferença, não há mais limite quando vocês estão realmente Livres e Liberados, além deste mundo.
Vocês irão rapidamente dar-se conta de que, quando vocês viajam no Sol ou em uma Dimensão, vocês não estão absolutamente separados de nada.
Então, é claro, para a consciência pessoal, na personalidade, isso iria parecer impossível.
Mas vocês estão conectados, realmente (real e Vibratoriamente), com o conjunto do Universo.
Existem, de algum modo, ondas (porque são ondas) de Amor que os reúnem e que os Liberam, ao mesmo tempo.
Vocês não podem ignorar (como foi dito pelo Sábio) a asa de uma borboleta que se quebra.
Vocês não podem ignorar a infinidade dos Sóis existentes nos Universos.
Vocês não podem ignorar a infinidade das Consciências existentes nos Universos, porque vocês são todas elas, ao mesmo tempo.
E lembrem-se de que o que eu falo não é uma concepção ou uma visão da mente (digamos), mas é realmente a vida do Espírito no Espírito.
Assim é o Amor, no Coração.
Que tudo existe no Interior de cada Criação.
***
É o princípio do holograma, é claro, mas não há qualquer confinamento.
É como se cada um dos pontos pudesse, efetivamente, recriar o conjunto dos Universos (como o holograma), mas que, realmente, cada um desses pontos é realmente a totalidade.
A expressão que eu poderia dar-lhes é o holograma no holograma.
Há uma Reversão naquele nível.
A Consciência do Amor, no Coração (a Consciência do Si, a Consciência multidimensional) é exatamente isso.
Então, deixou-se, para muitos de vocês, viver estados que se aproximam disso, mas esses estados que se aproximam vão se revelar ainda mais amplamente.
Eles vão fazê-los viver este Amor, no Coração, e fazê-los sair do amor na projeção.
Este Amor, no Coração, basta-se a si mesmo, porque ele compreende o conjunto da Criação.
Nada pode ser exterior.
Tudo é Interior, nesse nível da Consciência, e vocês irão, então (naquele momento), ser literalmente deslocados (ou seja, sair da própria projeção deste corpo) e encontrar-se nesse Corpo de Estado de Ser que os aguarda e que se reconstrói, aqui mesmo.
Lembrem-se de que há projeção em um sentido e de que, no outro sentido, há absorção.
Todos os mecanismos da consciência dissociada estão ligados a esta projeção.
Todos os mecanismos da Vida, nos Mundos Unificados e da Consciência, que vivem o Amor (e que são o Amor), estão ligados a esta absorção e, realmente, daí resulta toda a diferença do que poderia ser chamado de ‘ponto de vista’ (mas que é bem mais do que um ponto de vista), que é realmente o que vocês têm que viver, com consciência e na Verdade, ou seja, recolocar-se no Alfa e Ômega.
O Amor está no meio do Alfa e do Ômega, isto é, o Amor é o que vai lhes servir de ressonância, de algum modo, entre a FONTE que vocês são e a mínima manifestação da FONTE (que vocês são, também), além desta consciência, fechada em um corpo e em uma projeção permanente dela mesma.
Aí está o que é a absorção, o que é o Amor no Coração.
É um Amor que não distancia, porque ele é vivido sem distância, porque ele é vivido diretamente na Consciência e não mais em uma necessidade vital de se projetar através da personalidade.
Isso (ainda uma vez, lembrem bem) não é uma visão da mente, mas, sim (real e concretamente), a Vida do Espírito quando o Espírito se revela.
***
Aí estão as poucas palavras que eu tinha para dar a vocês.
Nós seremos, agora e doravante (as Irmãs como os Anciãos ou os Arcanjos), cada vez mais breves, porque nós seguiremos nos elementos (Umas e Outras, Uns e Outros) que são cada vez mais significativos na própria Consciência.
Portanto, como lhes disse UM AMIGO (há alguns meses), tudo lhes foi dito sobre o Yoga.
Do mesmo modo, IRMÃO K praticamente terminou o que ele tinha para dizer-lhes sobre a Consciência.
Resta agora vivê-lo.
Resta agora penetrar nesta Consciência, na totalidade, com Alegria, com Amor e com um sentimento, bem real, de exaltação do Coração e não de algo da vida exterior.
Se, meus Irmãos e minhas Irmãs, vocês tiverem perguntas, eu permaneço com prazer, com vocês, agora, em relação ao que eu acabo de expressar, ao que eu vim dizer e ao que eu vim Vibrar com vocês.
No período de seus questionamentos, eu estabeleço e eu abro, como vocês abrem, como vocês estabelecem, esta absorção.
***
Pergunta: há degraus para o Amor do Coração ou isso é vivido em uma etapa?
Há degraus.
Esses degraus estão ligados à penetração progressiva desta Consciência, mas esses degraus, agora (no tempo que é para vocês viverem), tendem a desaparecer, completamente.
Vocês irão constatá-lo cada vez mais facilmente.
E, cada vez mais facilmente, vocês irão constatar que esses degraus desaparecem e que vocês apenas podem ser, na totalidade, um ou outro.
É assim que seu futuro será estabelecido.
Ou a Atração para a Visão da Alma será predominante (mas vocês tomarão consciência deste Amor, no Coração, para vivê-lo e, então, vocês poderão ali se estabelecer), ou vocês não poderão ali se estabelecer porque sua Alma escolheu viver, ainda, a experiência da separação, estando consciente de que a Consciência é Unitária.
Portanto, para cada um dos Irmãos e das Irmãs sobre esta Terra, isso será profundamente diferente, mas, pela abertura da Porta do Templo posterior, isso pode lampejá-los, agora, não importa em qual momento.
É o momento (vocês compreenderam) em que, de uma única vez, todas as projeções exteriores cessam.
É o momento em que a personalidade desaparece e que vocês se fundem no Sol e nesta Luz Branca, neste Amor no Coração.
Alguns irão ali permanecer, outros não.
***
Pergunta: por que as dores no fígado quando estamos trabalhando no ponto VISÃO?
Evidentemente, trata-se do combate, combate simbólico, entre a Alma e o Espírito.
São as primícias da Passagem da Porta Estreita.
***
Pergunta: é preciso apenas deixar acontecer?
Sim.
A Luz e a Unidade são Inteligentes.
Então, por que o ego quer fazer?
Vocês não podem fazer e Ser.
Vocês irão se aperceber cada vez mais disso.
Enquanto vocês quiserem fazer, vocês não poderão Ser.
***
Pergunta: em interioridade profunda, meus olhos se abrem, mas sem nada visualizar.
O olho é um orifício.
Da mesma forma que a boca foi aberta, os olhos devem se abrir a fim de viver a Visão Etérea.
Esse processo (que não é comum a todos os seres que vocês denominam Despertos, entre seus Irmãos e suas Irmãs) vai se refletir, também, pela abertura de todos os orifícios, explicando o Som da Alma, o Canto do Espírito, a boca aberta, os sentidos olfativos abertos, dando acesso à clareza sensorial [‘clairsentience’], mas, também, à abertura dos olhos, porque, por enquanto, para interiorizarem-se, vocês fecham os olhos.
Aí também, é uma ruptura com a projeção exterior, mas, se os seus olhos estiverem funcionais, e se a Passagem do Amor no Coração for efetuada, não haverá mais diferença entre os olhos abertos e os olhos fechados.
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Pergunta: será que a absorção no Coração se inscreve como uma escolha da Consciência?
Meu Irmão, eu lhe respondo: quem escolheu?
Enquanto você for persuadido a escolher, isso significa que não há Abandono.
Isso significa que a Consciência mantém, de uma maneira ou outra, sua própria pessoa e, portanto, não pode ali haver Amor, no Coração.
O Amor, no Coração, é uma rendição, é (como vocês dizem) uma Crucificação, mesmo eu não gostando muito desse termo.
É exatamente isso.
É o momento da rendição, sem condição, da consciência da personalidade.
Enquanto houver uma percepção de que há uma escolha, isso significa que vocês ainda estão na personalidade.
A escolha ocorre por si só, mas, somente, assim que o Amor, no Coração, for vivido, ou a título de experiência e de recusa, ou a título de estabelecimento permanente.
Será sempre o ego que crê que existe escolha, pois ele está no livre arbítrio e o livre arbítrio implica a noção de escolha.
A Consciência do Grande Espírito (ou viver o Grande Espírito) não é uma escolha, nem o livre arbítrio, mas é a Liberdade, e esta Liberdade passa pelo que vocês chamam de morte da personalidade ou do que é limitado.
Então, isso não pode ser uma escolha enquanto não for vivido, porque, quantos de vocês vão me responder que fizeram a escolha para ir à Unidade e, no entanto, vivem isso em vocês?
CRISTO dizia (em sua vida): “aqueles que desejarem salvar a vida, irão perdê-la”.
E é exatamente isso.
Na Eternidade, no Amor no Coração, nada há para salvar.
Por que vocês querem salvar o que já não existe?
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Pergunta: se escolhemos o Amor, no Coração, como explicar que podemos sair?
Existe, para a humanidade, um momento final, vocês entenderam isso.
Esse momento final irá permitir a todos aqueles que ainda não vivenciaram o Amor, no Coração, vê-lo e vivê-lo, sem qualquer exceção.
Mas aqueles que irão vivê-lo, no momento final, terão escolhido manter-se na Atração/Visão da alma, mesmo liberada.
É nesse sentido que o período que vocês vivem é capital para permitir-lhes, justamente, viver isso antes de serem pegos de surpresa.
Tudo o que bloqueia, hoje, é a mesma coisa que foi denominada, em todos os Yoga no oriente, ou seja, os apegos.
Vocês não podem ter o mínimo apego e viver a Unidade.
Enquanto vocês estiverem apegados a alguma coisa, mesmo à sua própria vida, vocês não podem viver a Unidade.
Isso lhes foi dito e repetido, mas, em última análise, toda a humanidade vai viver a Unidade.
Porém, as condições dessa vivência determina, na totalidade, sua nova Casa e não o que vocês desejam, pois, enquanto vocês estiverem na projeção do amor, vocês não estão na absorção do Amor.
Há apenas que inverter o movimento, de algum modo.
Há apenas que inverter uma ressonância, uma polaridade.
Enquanto isso não foi feito, vocês não passaram a Porta Estreita.
Vocês estão prontos para tudo perder?
Vocês estão prontos para tudo deixar, pela Luz?
É o que já havia dito CRISTO em sua vida.
É a isso que o conjunto da humanidade é chamado a viver, agora.
Isso necessita da transcendência de todos os medos, sem exceção alguma.
Isso necessita do desaparecimento de todas as projeções, sejam elas quais forem.
Muitos elementos foram dados, muitos exercícios foram dados, mas sempre foi dito (justificadamente) que esse último passo apenas vocês é que podem dá-lo.
Ninguém pode fazer em seu lugar.
Não existe nada no exterior, porque, justamente, vocês consideram que é o exterior que pode fazê-los dar esse passo.
Este passo, o IRMÃO K falou (há pouco tempo) como elementos exteriores que são muitas vezes facilitadores (o sofrimento da perda, a interrogação sobre o sentido da vida, com a própria angústia da morte), como eventos traumatizantes, em princípio, que, de uma única vez, podem fazer bascular a Consciência neste estado Ilimitado.
Agora, como foi dito, a Terra vive uma mudança dos Céus e da Terra.
Essa mudança completa deve fazê-los descobrir o que é a Verdade.
Mas não é porque mostramos a Verdade (mesmo visível aos olhos da carne, mesmo pela Vibração) que a Consciência vai aceitar se estabelecer nisso.
Os medos são, às vezes, tão importantes (a projeção é tão importante, o desejo de projetar é tão importante) que a Alma não consegue viver esta Última Reversão quando a Porta Estreita é avistada.
O Impulso de CRISTO que chega, é isso que chega às costas e que se revela no peito.
Mas, é preciso que sua Consciência, que isso (através desse movimento que vai atravessá-los de trás para frente) possa ser realizado de baixo para cima, no centro.
É a Passagem da Cruz.
É por isso que isso foi chamado de Crucificação.
A consciência humana, que é projetada, localiza-se no ventre.
A consciência humana, que é absorvida, resolve-se na Unidade e no peito.
Alguma coisa vem liberar o peito (o Grande Espírito, a Luz Branca, CRISTO), mas é preciso, ainda, que vocês passem a Porta.
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Pergunta: quando CRISTO disse: “eu sou a Porta”, do que se trata esta Porta?
Sim, é claro.
Ele disse também: “eu sou o Caminho, a Verdade, a Vida, o Alfa e o Ômega”.
Em linguagem codificada, Vibratória, Ele tinha dito tudo, independentemente da falsificação que tomou conta (como sempre) de cada Grande Espírito que vem sobre a Terra, mas o essencial permaneceu.
O problema é que o ocidente (em todo caso, para uma certa parte) fez deste CRISTO algo de exterior, aí também.
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Nós não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.
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Irmãos e Irmãs, aqui, Comunguemos e reforcemos nossa Relação.
NO EYES lhes diz até um próximo dia.
Até logo.
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Mensagem da Amada NO EYES no site francês:
11 de agosto de 2011
(Publicado em 12 de agosto de 2011)
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Tradução para o português: Zulma Peixinho
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