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Intervenção de Jiddu Krishnamurti -
“A ionosfera é uma camada constituída de elétrons. E é nesses elétrons que subsistem ainda, eu diria, não os princípios emocionais, não os princípios de crenças pessoais, mas, bem mais, os elementos do contexto mais íntimo dessa matriz alterada, induzidos pelo que outros Anciãos chamaram de Sistema de Controle da Mente Humana, que vive, de algum modo, seus últimos dias, se pudermos dizer.”
~ Resistência à Luz Vibral ~
Eu sou IRMÃO
K.
Irmãos e Irmãs,
que o Amor e a Paz estejam com vocês.
Antes que eu
comece a falar sobre o que eu tenho que dar a vocês, esta noite, vivamos alguns
minutos de Comunhão, juntos.
Eu irei me
expressar, logo depois, sobre o que eu chamei de resistência à Luz Vibral,
correspondendo a mecanismos que podem ocorrer, atualmente, em sua Consciência
como em meio ao conjunto de Consciências da humanidade.
Então vivamos,
primeiramente, nossa Comunhão.
... Efusão Vibratória ...
Irmãos e Irmãs,
já há alguns meses desse tempo terrestre que eu me comunico com vocês e
entrego, ao mesmo tempo, uma série de elementos referentes à Consciência.
Sua natureza,
sua manifestação, seus diferentes estados.
E além mesmo
dessa Consciência, os elementos que tendem a perceber suas transformações,
permitindo-lhes passar e viver, de algum modo, uma Transmutação essencial.
Até agora, o
conjunto dos Anciãos, das Estrelas, falou-lhes de um elemento fundamental,
denominado escolha, Liberdade, Graça.
A orientação
da Consciência entre dois lados que, até agora, podiam (e isso era desejável)
justapor-se e permitir à própria Consciência experimentar, de alguma forma,
áreas da própria Consciência, diferentes.
Algumas
experiências puderam ser realizadas, entre vocês, ou através dos processos de
alinhamento que vocês realizam em comum, ou em seu caminho pessoal de vida, ou
na ocasião de uma prática, seja ela qual for.
O conjunto do
que é manifestado tem lhes permitido, a muitos de vocês, experimentar, com mais
ou menos clareza, com mais
ou menos importância,
esses estados múltiplos do Ser ou esses estados múltiplos da Consciência.
E ao longo de
todos esses anos, foram consideradas escolhas, acompanhamentos e coisas a
conduzirem, permitindo-lhes ir para o que vocês podiam e deviam ir, em função
de vocês mesmos.
As
circunstâncias da humanidade, hoje, são aquelas que vocês se preparam para viver,
e que então eu já relatei em minha última intervenção com vocês.
Esse momento,
chamado de Choque da Humanidade, revela-se, para cada um de vocês em função de
sua vida, em comportamentos que lhes são próprios.
Mas este
comportamento será sintonizado, dentro de pouco tempo, com o comportamento
coletivo, eu diria.
Naquele
momento, ninguém sobre esta Terra, nenhum Irmão, nenhuma Irmã, poderá ignorar,
mesmo se ele rejeitar, um processo novo, totalmente inédito, totalmente
Desconhecido, totalmente diferente do que a Consciência pôde explorar
comumente, que virá, de alguma maneira, modificar a própria percepção da
Consciência, em nível individual como em nível coletivo.
***
É durante esse
período particular de vão aparecer, a título individual como a título coletivo,
e principalmente a título coletivo, o mecanismo de resistência à Luz Vibral.
O ser humano,
em sua estrutura atual, confinada e confinante, vive em um contexto particular.
Esse contexto
particular é especialmente limitado no que eu denominaria área da Consciência,
área de percepção da
Consciência, área de experimentação da
Consciência.
Onde o que é
característico (e isso foi objeto de uma de minhas comunicações) (ndr: ver a
canalização do IRMÃO K de 04 de agosto de 2011 (1)), é chamado de fragmentação, de distanciamento.
A consciência de
um ser humano encarnado atualmente é uma consciência que vive separada do
conjunto das outras consciências.
Mesmo nos
processos e nas experiências realizadas e vivenciadas por muitos (propiciando
uma vivência particular, diferente, da consciência), raramente a
desfragmentação é total, permitindo à consciência imergir-se no Todo, no
conjunto das Consciências existentes.
A resistência
à Luz Vibral, a resistência ao que está vindo, está inscrita, pela própria
natureza da consciência finita, nas estruturas finitas do ser humano, não se
comunicando com o interior de outra coisa senão com o que é permitido.
O que é
permitido corresponde a uma gama de frequências (seja qual for o modo que se
queira nominá-las) que se exprime através de crenças, através de emoções,
através de adesões,
através de relacionamentos e
de comunicações.
Essas
comunicações ocorrem em uma banda de frequências que está privada, eu diria, do
que é, obviamente, Desconhecido, e do que é, o que eu diria, por outro lado, a
norma, nos Mundos da Unidade.
***
A consciência
limitada, fragmentada, exprime-se através de um princípio essencial (que, aí
também, eu fui levado a desenvolver) (ndr: ver as canalizações do IRMÃO K dos
dias 06 e 07 de julho de 2011 (2)),
que é o princípio da falsificação pelas forças e pelos princípios Arimânicos e
Luciferianos.
Tendo, de
algum modo, dicotomizado a própria Consciência, primeiro dela mesma em sua
Unidade, mas depois dentro de uma projeção denominada Bem / Mal (ndr: ver a
canalização do IRMÃO K de 08 de agosto de 2011 (3)).
Fazendo
com que absolutamente toda a gama de experiências possíveis seja, unicamente,
referenciada em relação a essa noção de Bem e de Mal, mesmo o ser humano não
tendo sempre consciência disso.
Uma série de
regras, uma série de leis, é oriunda, aliás, dessa ação do Bem e do Mal
permanente, deste princípio de oposição, de Dualidade entre Áriman e Lúcifer,
no plano arquetípico.
E que se
expressa, portanto, pelo conjunto de vivências da consciência chamada de personalidade, que eu denomino
consciência dissociada, separada, dividida.
Independentemente
das denominações que se queira fantasiá-la, isso corresponde sempre a uma
expressão limitada do que é a Vida e do que é a Consciência, na Verdade, quando
ela não é mais seccionada, separada, seja do que for.
***
Em meio a esse
confinamento, o ser humano, de maneira geral, o conjunto de Irmãos e Irmãs,
habitua-se, de alguma forma, a viver segundo essas normas e segundo essas regras.
E como nós
lhes dissemos, as normas e as regras desse mundo não são as normas e as regras
que existem, e que são comuns, eu diria, em meio ao Espírito, nos Mundos da
Unidade.
Esquematizando,
eu diria mesmo que o Espírito se opõe integralmente à carne.
As Leis do
Espírito e da Consciência Unitária estão em constante e flagrante oposição, em
contradição, com a consciência fragmentada.
Naturalmente,
existe, há anos, para muitos seres humanos, e em todos os momentos, a
capacidade, para alguns seres, para sair, de uma maneira ou de outra, dessa
consciência ilusória, fragmentar, projetada.
A descrição
então, como foi dito, vai tomar, é claro, a coloração da época, a coloração da cultura do ser humano que vive
essa saída da projeção, que compreendeu isso no Si.
Mas,
globalmente, ali sempre se encontra, em terminologias e em formulações
profundamente diferentes, a mesma Essência, eu diria, a mesma quintessência da
vivência, que é chamada de não-separação, de não-separatividade (em termos
muito simples, a Unidade, ou se vocês preferirem, a Luz Vibral).
A Luz Vibral,
a Unidade, não é desse mundo, é claro, já que a Unidade foi excluída pelo próprio
princípio de falsificação da vida desse mundo.
E este mundo
evolui (se tanto pudermos falar de evolução, pois essa evolução existe em meio
a contextos definidos e não em meio ao ilimitado e ao infinito), propiciando
uma evolução aparente da alma, fazendo com que a pessoa (essa consciência
fragmentada, evoluindo ela mesma nesse contexto) tenha a impressão de progredir
para uma forma de liberação.
***
Lembrem-se de
que a consciência fragmentada sempre tem por vocação continuar, de alguma
forma, perpetuar (ignorando ainda os limites da encarnação, de algum modo) essa
própria fragmentação, mas simplesmente colocando a Luz no local, nessa
fragmentação.
E, ali,
colocando o novo no antigo.
Aquele que
vive o acesso à Unidade, na totalidade, compreende bem depressa, e vive bem
depressa, que ele não pode fazer algo de novo com o antigo.
Existe então o
que eu denominaria um cenário que se estilhaça, quer este cenário esteja situado
no nível das crenças, no nível das emoções da própria pessoa, de seus
relacionamentos, de suas comunicações.
O cenário
efetivamente se estilhaça, permitindo então descobrir o aspecto ilimitado da
Consciência.
Evidentemente,
existem, na própria consciência fragmentada (pelo hábito, pela aplicação de
regras que são aderidas assim que a consciência ali se apresenta e vão se
manifestar, de algum modo), limites e freios visando, como eu disse, então,
perpetuar essa consciência fragmentada, além do nascimento e da morte.
Permitindo
então, à alma, descobrir-se, de alguma forma, imortal.
Descobrir o
jogo da reencarnação que está, ele também, inscrito na fragmentação desse
mundo, mas absolutamente não no contexto infinito e ilimitado das Leis do
Espírito, onde, na realidade, a única Lei é a Graça.
O princípio de
retribuição, denominado karma, ação/reação, introduz um princípio de
aperfeiçoamento.
Entretanto,
como (e isso também eu disse) o que é perfeito e pleno, por Essência, tem
necessidade de algum aperfeiçoamento, de alguma melhora?
Visto que já é
pleno e já é perfeito, por Essência e por natureza, e desde o infinito da
Criação.
Aí está o primeiro paradoxo.
Mas, é claro,
a alma, submetida às leis da Atração (que eu desenvolvi), vai contribuir ela
mesma para seu próprio confinamento, na negação do Espírito ou, em todo caso,
das Leis do Espírito, fazendo apenas leis de confinamento e de contextos
definidos pelo próprio confinamento, pela própria alma, e pela própria
personalidade.
***
O processo que
vem, vocês entenderam, refere-se e vai se referir, doravante, à totalidade de
seus Irmãos e suas Irmãs, e pode-se dizer à totalidade da humanidade, até mesmo
à grande maioria daqueles que, até agora, podiam se encontrar na recusa, na negação ou na rejeição desse princípio de
confinamento.
E essa foi a sua
verdade, até agora.
Chega um
momento, e esse momento é iminente, em que a verdade de cada um vai ser
confrontada com uma Verdade, eu diria, de outra natureza, não pertencendo à sua
verdade individual, e eu diria ainda, não tendo a ver com sua verdade individual,
ou com a verdade desse mundo confinado, ou com os contextos desse mundo
confinado.
Fazendo, por
assim dizer, estilhaçar esse contexto definido, até mesmo, do confinamento.
Como outros
Anciãos disseram, gradativamente os véus do isolamento, no nível coletivo,
foram, pouco a pouco, desintegrados, dissolvidos.
Dois desses
véus desse Sistema Solar já foram desintegrados: eles são denominados heliosfera, o envelope mais distante,
e magnetosfera, o envelope
próprio da Terra.
Resta uma
terceira camada isolante que, ela, ainda não foi alterada e dissolvida
integralmente e que é chamada de ionosfera.
A ionosfera é
(sem entrar em detalhes, pois não é o meu propósito) uma camada constituída de
elétrons.
E é nesses elétrons
que subsistem ainda, eu diria, não os princípios emocionais, não os princípios
de crenças pessoais, mas, bem mais, os elementos do contexto mais íntimo dessa
matriz alterada, induzidos pelo que outros Anciãos chamaram de Sistema de
Controle da Mente Humana, que vive, de algum modo, seus últimos dias, se
pudermos dizer.
***
Esta ionosfera
é totalmente a imagem do que circunda, ainda, o coração do ser humano, e que
foi perfurada, de alguma forma, por Lorde METATRON, durante a abertura da Porta
Posterior do Coração.
Que resultou na
primeira perfuração da ionosfera terrestre, há muito pouco de seu tempo
terrestre (há uma ou duas semanas), correspondendo à primeira comunicação do
Sol com a Terra, em nível profundamente diferente do que havia sido estabelecido,
por sua liberação conjunta, no final do ano passado.
O nível de
comunicação entre o Sol e a Terra vai, em breve, atingir uma forma que muitas
pessoas não poderão ignorar sobre esta Terra.
Alguns
médiuns, alguns Despertos, já viram (há quase um ano, para alguns) o Sol que se
tornou branco, ou que se duplicou em uma forma luminosa azul, correspondendo ao
novo Sol da nova Dimensão.
Esse processo
é também visível ao anoitecer (como a densificação da Luz Adamantina) que vem
realmente abrir, agora, a última camada isolante do céu, denominada ionosfera.
Que é também a
última camada isolante de seu Coração, denominada, na fisiologia humana, pericárdio, ou seja, o que circunda,
fecha e encerra o coração.
O pericárdio é
um envelope isolante, do mesmo modo que o fígado e o baço são órgãos que
restringem, de alguma maneira, a expansão de sua Consciência Unitária, para
cada ser humano.
***
No momento em
que a Porta Posterior do Coração (a Porta denominada KI-RIS-TI) se abrir, no
momento da passagem da Porta (da terceira passagem da Ressurreição), ocorre a
perfuração do pericárdio, permitindo ao Coração, aí também, ser liberado.
E então, para
a consciência humana se estabelecer, se tal for sua Vibração, na Luz Unitária.
Naturalmente,
a Liberdade é total (do nosso ponto de vista e do ponto de vista da Unidade),
para cada alma, de poder dissolver-se no Espírito ou de se manter tal como ela
é, a fim de perpetuar a experiência chamada de encarnação em estrutura de
carbono, mas integrando o parâmetro (que foi ignorado até agora) de conexão com
a FONTE.
***
O ser humano
vive, desde a intervenção de METATRON, um processo específico que está ligado à
dissolução de uma das matrizes confinantes mais aprisionadoras da história da
humanidade, que foi denominada dinheiro, moeda, finanças.
O fim desse
sistema reflete o fim do confinamento do Coração, no plano físico, no plano
humano, no plano da consciência, e no plano da própria sociedade.
É apenas a
partir do momento desse equilíbrio (que é, de fato, um desequilíbrio permitindo
aumentar a riqueza de uns em detrimento de outros, riqueza inteiramente
material, e tendo por objetivo manter também um empobrecimento do Espírito, e
então um confinamento cada vez maior, como vocês sabem) que se vê o seu fim
chegar irremediavelmente.
A partir
daquele momento, e de maneira exatamente sincrônica (pois tudo está ligado), o
envelope do Coração poderá ser rompido totalmente, assim como o envelope
ionosférico da Terra poderá se romper, na totalidade, mostrando-lhes o que,
para muitos ainda, estava totalmente invisível.
Eu não falo
somente da Visão Etérea, eu não falo somente da percepção do Sol azul, eu não
falo simplesmente da luminescência e do brilho dos corpos celestes, mas, sim,
do aparecimento de novos corpos celestes, totalmente desconhecidos, em seus
efeitos, no nível do ser humano.
E tudo isso
acontece, e irá acontecer, no espaço de tempo que é compartilhado de maneira
totalmente sincrônica.
***
Evidentemente,
é em meio a esse processo que as resistências daqueles que não conhecem a Luz
vão ser as mais expostas, as mais virulentas e as mais opostas à nova
Consciência.
Que, eu lembro
a vocês, não é ainda o Retorno (que eu qualificaria total é final) da Luz
Branca.
Durante este
período, é em vocês, como no conjunto da humanidade, que vai se revelar e acontecer o
processo, finalmente quase conjunto, de Revelação, de Passagem, de choque e de
resistência.
Tudo isso ao
mesmo tempo.
Isso vai
levá-los a viver, em sobreposição ou em superexposição, a consciência
fragmentada, que se estilhaça, e a Consciência infinita, que é sua nova Morada,
pelo menos, nós o esperamos, para muitos de vocês.
É nesse
processo que irá ocorrer (no seu ritmo, e por uma duração e uma intensidade que
lhes são próprias), ao mesmo tempo, o processo de ‘noite escura da alma’, que
deve ser também vivenciado em nível coletivo, pelo que é chamado de estase (estado de catalepsia), e
pelo processo que verá a dissolução final da camada ionosférica isolante, e a
emergência da nova Consciência, integralmente, no seu novo espaço de vida, de
manifestação, de Alegria.
***
As resistências
estão ligadas ainda à dificuldade de cada ser humano (sejam quais forem suas
experiências, sejam quais forem suas adesões, seja qual for sua vivência) à própria
estrutura desse corpo de carbono, confinado há tanto tempo, privado de sua
conexão com a FONTE e que vai resistir, de algum modo, à sua própria
aniquilação.
Isso foi
denominado Crucificação e Ressurreição, que será (vocês compreenderam) quase
concomitante, já que o trabalho da Merkabah Interdimensional
Coletiva, o trabalho que muitos de vocês realizaram sobre esta Terra, permitiu
(como lhes foi anunciado e lhes é amplamente confirmado, como vocês vão ver por
si mesmo em sua Consciência) reduzir, de alguma maneira, o tempo humano transcorrendo
entre a Crucificação e a Ressurreição.
Ainda mais que
a consciência individual pôde, para alguns de vocês (e cada vez em maior número,
agora), viver a experiência da Unidade, mesmo nesse corpo, sem, no entanto, se
ligar ao Corpo de Estado de Ser no Sol, dando-lhes, de alguma forma, uma
compreensão.
Mas dar uma
compreensão não é um alento, não é uma recompensa, mas é (de algum modo e
principalmente) a ocasião de perfurar o último envelope isolante, em vocês, de
romper esse pericárdio, e de permitir se instalarem mais facilmente em seu
Coração.
E quando eu
digo em seu Coração, isso não está unicamente ligado ao local no meio de seu
peito, mas é também instalar-se na vivência real e consciente de que o conjunto
da Criação está em vocês.
Perceber,
finalmente, que cada projeção da consciência (em um ser amado, em uma lua, em
um Sol), tem a mesma veracidade Vibratória em vocês.
É apenas o
olhar da consciência, voltado para um exterior e para esta noção de
fragmentação, que manteve o jogo da Ilusão.
***
A resistência
imprime seu próprio princípio de existência, pelo fato de que a consciência
fechada, fragmentada, vive apenas um processo de resistência, de Atração e de
ressonância, que se expressa na lei de Dualidade, onde tudo é avaliado, pesado,
medido e de fato julgado, no princípio de Bem e de Mal.
Na realidade,
em meio à consciência, há o que faz bem, há o que lhes faz bem, e depois há o
que faz mal, e há o que lhes faz mal.
E há também,
eventualmente, o mal que se pode fazer.
Na Consciência
Unitária e nos Mundos Unificados, nada disso pode subsistir.
Qualquer
princípio de resistência é eliminado.
Qualquer
princípio de fragmentação é eliminado.
Qualquer
princípio de finito é eliminado.
São então
mecanismos profundamente opostos que estão em operação, e totalmente inéditos
para a consciência fechada.
A resistência
é, portanto, um dos componentes da consciência fragmentada.
Esse princípio
de resistência está ligado, vocês entenderam, às forças de gravitação.
Chegará um
momento em que, aí também, essas forças chamadas de gravitação deverão dar
lugar à Lei de Atração, onde não pode mais existir o mínimo impulso
gravitacional.
Este processo
dar-se-á conta, aí também, de processos que serão vivenciados tanto na
consciência humana individual como na consciência humana coletiva.
***
A lei de
resistência à Luz Vibral, que vai ver sua plena manifestação e sua plena
expressão no nível coletivo, deve ser bem observada, por vocês, como algo que
está além do simples princípio de oposição.
A modificação
desses equilíbrios, mesmo sendo desequilíbrios, vai, em um primeiro momento,
induzir um desequilíbrio ainda maior em cada ser humano não Desperto, não interessado
(em todos os planos) por esse acesso à Unidade, pois não suspeitam sequer de
sua existência.
Tendo aderido,
por exemplo, ao princípio de um salvador exterior, ou de um mestre exterior, ou
de um extraterrestre exterior vindo salvá-los seja do que for.
Tudo isso,
vocês compreenderam, existe apenas nas quimeras, nas projeções.
Mesmo se
nossos Irmãos do espaço, extraterrestres, estiverem de fato aí, assim como nós
estamos de fato aí.
Mas lembrem-se
de que nós estamos, antes
de tudo, no Interior de vocês.
E mesmo vocês
nos vendo no exterior (mesmo sob a forma de um Arcanjo aproximando-se desta
Dimensão), vocês não poderão nos alcançar pelo exterior, mas unicamente pelo
Interior.
***
Deste modo,
então, o que será visto no exterior será, aí também, apenas uma projeção do que
irá atuar no Interior de vocês mesmos.
E o que lhes é
mostrado, o que lhes é projetado, é exatamente, eu diria, a partição que vocês
desempenham, manifestam, criam.
Como lhes foi
dito, o momento que vocês vivem, nas circunstâncias em que vocês vivem (de
saúde, de doença, de idade, de precariedade ou de opulência), são exatamente as
circunstâncias que vão lhes permitir desempenhar, a título individual, da
melhor forma, ao mesmo tempo a resistência e, nós o esperamos, o Abandono à
Luz.
Compreendam
bem que esse mecanismo de resistência está ligado à própria projeção.
Resistência ao
desaparecimento do que está prestes a desaparecer.
Resistência ao
desaparecimento de tudo o que fez a lei social, mesmo desequilibrada, desse
mundo.
Tudo isso não
será sem consequências.
Pois,
evidentemente, aqueles que não veem, no momento, um acesso à Unidade ou a algo além
de seu próprio condicionamento pessoal, vão se encontrar, de alguma forma, em
uma necessidade incontrolável de entrar em oposição ao que eles vão qualificar
deste Mal, que vai chegar.
Mas
vocês sabem muito bem que o que está chegando não é o Mal, mas, pelo contrário,
a Luz que vem iluminar, revelar, arrancar tudo o que era confinamento, tudo o
que era ilusório, de cada um e de cada uma, como no nível coletivo.
***
Isso vocês têm
notado, ou nem sua vida, ou a partir do que vocês podem ver sobre essa Terra,
desde o início desse ano, em muitos países, e em número cada vez mais
considerável de países, quanto a reações à opressão, ao confinamento.
Mas vocês
sabem, para vocês que vivenciaram o Despertar de uma das Coroas, que não se
pode se opor, porque, ao se opor, isso se torna fortalecido.
Ou seja, não
se pode combater o confinamento, permanecendo no confinamento.
Não se pode
pretender a Liberdade opondo-se ao confinamento.
Pois essa
Liberdade está inscrita no próprio confinamento.
A Liberdade de
que lhes falamos, é claro, estritamente nada tem a ver com o conhecido, estritamente
nada tem a ver com uma reivindicação, projetada no exterior, de uma
necessidade, seja de dinheiro,
de democracia, de transparência.
Transparência
que não se aplicaria senão em meio a um confinamento.
Isso que está
vindo é, definitivamente, o fim do confinamento coletivo.
***
Dessa maneira,
é claro, vocês sabem, por ter escutado o que lhes disse o nosso Comandante
(ndr: O.M. AÏVANHOV), que tudo vai depender do ponto de vista, da lagarta ou da borboleta, do olhar e da Vibração.
É evidente que
quanto mais a Luz se fortalecer, mais as resistências serão fortalecidas.
Entendam que
não é a Luz que se opõe a algo, mas que é a resistência à Luz que quer, e que
pensa poder, opor-se à Luz.
Naturalmente,
tudo isso são apenas jogos de projeção, já que absolutamente nada pode vir se
opor à Unidade ou seja ao que for e de maneira definitiva, de nenhum modo, nesse
mundo, liberado no nível dos três envelopes e cuja Porta foi aberta, como lhes
disse METATRON.
Permitindo
então a vinda de KI-RIS-TI, ou seja, do Filho Ardente do Sol, que não é outro
senão vocês mesmos, em sua Dimensão de Eternidade, de Estado de Ser.
Isso que lhes
foi dito, não tem que ser visto ou percebido unicamente de modo simbólico,
porque, naturalmente, refere-se exatamente ao conjunto de projeções da
consciência, nesse mundo, que vocês irão viver por si mesmo, em vocês, como no
exterior de vocês.
***
A resistência.
Nós
preferimos, é claro (e principalmente o Arcanjo ANAEL, como Arcanjo da Relação
e do Amor) falar-lhes desse princípio fundamental do Abandono à Luz.
Paradoxalmente,
é vendo as resistências que estão em cada um que vocês poderão encontrar mais
facilmente o Abandono, para aqueles que ainda não o encontraram.
Pois, quando a
humanidade, em sua individualidade e sua coletividade, aperceber-se de que não
pode resistir (ou então, de maneira muito ilusória), de que não pode se opor à
Luz, de que não pode se opor a esta inevitabilidade, a esta inexorabilidade de
um processo concreto e real, bem, é precisamente naqueles momentos que o ser
humano pode se Abandonar.
A passagem da
resistência ao Abandono, coletivo como individual, passa pelo que foi
denominado (por alguns e por algumas) ‘a noite escura da alma’, um processo
extremamente específico tanto ao indivíduo como à coletividade.
O indivíduo
podendo viver de algum modo, de maneira antecipada no coletivo, prefigurando-o,
antecipando-o, e lhe permitindo tornar-se coletivo justamente porque isso é
vivenciado no Interior de alguns indivíduos (4).
A resistência
não é, portanto, para ser vista como um princípio de oposição, ao qual seria
preciso aderir, mas, muito mais, como a manifestação em si (e eu especifico: seja
qual for a manifestação) que vai remetê-los aos últimos medos.
Porque, é claro,
o Abandono não pode ser realizado enquanto houver, mesmo escondido e à
espreita, o mínimo medo em relação à personalidade, em relação a algo de todos
os elementos projetados nessa vida.
***
Deste modo,
então, paradoxalmente, este período de resistências, de tensões, é uma
oportunidade única para viver, na resistência e
na tensão, finalmente e
com propósito, essa possibilidade do Abandono final à Luz.
É durante esse
período (que se abriu há pouco mais de uma semana, e que vai, como vocês sabem,
até 26 de setembro deste ano) que tudo isso vai ocorrer, em vocês como de
maneira visível, como já começou para aqueles que são sensíveis e que percebem
além da simples aparência e das simples Ilusões, projetadas ainda por esse
mundo Ilusório.
Dessa maneira,
então, os mecanismos de resistências podem ilustrar-se, em cada um de vocês,
seja no nível do corpo, seja no nível dos medos que podem ressurgir, alguns tão
lógicos, alguns tão normais para um ser humano encarnado.
De sua
capacidade, justamente, para observar suas resistências, de sua capacidade, aí
também, para atuar, de algum modo, como observador de suas próprias
resistências, de sua capacidade para distanciar-se dessas resistências (que pertencem
de maneira inelutável à Dimensão dissociada, que está, ela também, prestes a
desaparecer), de maneira a desengajá-los, com consciência, dessa resistência,
vocês irão se aperceber cada vez mais claramente, nós esperamos, de onde se
situa o Abandono à Luz, e de onde ele não pode de forma alguma estar situado.
***
Lembrem-se de
que a Luz Vibral tem várias características, mesmo nesse mundo, quando vocês a
vivem.
Ela é facilidade, ela é evidência, ela é Fluidez, ela é resposta, ela é sincronia.
Se vocês
estiverem em ressonância com a Luz Vibral, sejam quais forem os acessos à
Unidade que vocês têm manifestado, experimentado, instalado ou vivenciado,
vocês irão constatar, cada vez mais facilmente, qual é (se eu puder me exprimir
assim) o caminho que vocês seguem: o caminho da resistência ou o Caminho do
Abandono.
E quanto mais
vocês forem para esse Abandono, mais vocês irão se aperceber da inutilidade da
resistência, e de sua ausência (eu diria) de substância, e de sua ausência de
realidade, até mesmo.
Mas,
naturalmente, enquanto vocês adotarem o ponto de vista da resistência, vocês
vivem a resistência.
Uma das
testemunhas, nós lhes dissemos, é a instalação da Alegria.
Isso pode
parecer paradoxal para descrever um mecanismo de Alegria, para um ser humano
que poderia, por exemplo, manifestar uma doença superaguda.
E, no entanto,
é exatamente isso que irá acontecer se vocês estiverem na Luz.
Seja qual for
o futuro desse corpo, seja qual for o futuro de qualquer relação, seja qual for o futuro de
qualquer interação, seja
qual for o futuro de quaisquer crenças que
possam permanecer, ou de quaisquer atividades
mentais que possam existir, bem, vocês vão ver elas desaparecerem
com a mesma Alegria, com a mesma facilidade, se vocês estiverem, obviamente, do
lado da facilidade.
***
Então, é
claro, enquanto vocês estiverem na resistência, serão colocadas perguntas
habituais do ser humano: quem vai cuidar disso?
Quem vai
cuidar daquilo?
Quem vai
ganhar minha vida?
Quem vai
cuidar do meu cônjuge, do meu trabalho, do meu automóvel, do meu animal?
Bem, paradoxalmente,
vocês irão constatar que se vocês não resistirem, vocês irão penetrar cada vez
mais facilmente nesse Abandono, nessa Alegria.
E aí se situa
o fator mais delicado: aqueles de vocês, ao redor de vocês, que não viverem
este estado, vão (e isso será apenas adequação, porque eles terão apenas o
olhar da resistência) tratá-los como loucos absolutos.
O que vocês
serão, evidentemente, aos olhos deles.
Pois, para
eles, a Luz é loucura (a Vibral, e não a luz projetada, Luciferiana, de alguma
visão ou de alguma subordinação, eu diria, desse mundo).
Dessa maneira,
então, vocês irão realmente viver, se esse já não for o caso, a dissociação dos
últimos medos, das últimas crenças, dos últimos confinamentos, em vocês como no
exterior de vocês.
Do modo que
vocês viverem isso, no Abandono ou
na resistência, vocês irão
constatar que poderão manter, real e concretamente, uma Alegria total (e eu
diria mesmo cada vez maior, cada vez mais incontrolável) independentemente do
que acontecer a este corpo, a esta pessoa que vocês creem ser, a esta
imbricação social, afetiva, profissional, amigável, de descendência ou de
ascendência.
Vocês irão
constatar, cada vez mais, que isso será um ou outro.
E que o
princípio de sobreposição, de superimpressão, que prevalecia até agora, vai
tender a desaparecer.
Ou seja, vocês
não poderão mais ser essa pessoa e ser essa Unidade.
Vocês não
poderão mais ser a resistência, o sofrimento, e ser a Alegria, ao mesmo tempo.
É como se esta
desfragmentação, este acesso ao infinito, pondo fim ao finito, fizesse afastar
de vocês tudo o que era da pessoa e o que era pessoal.
Vocês não podem,
na realidade, percorrer os Mundos do impessoal e da Dissolução, estando ainda
na pessoa.
O mecanismo de
superimpressão, de superimposição, de sobreposição, vai então parecer-lhes cada
vez mais contraditório, cada vez mais em oposição.
E eu diria,
até mesmo, de um antagonismo total.
Este
antagonismo total atuando também em cada Irmão e em cada Irmã.
E
principalmente entre aqueles de seus Irmãos e suas Irmãs que tiverem rumado
para a Liberdade, e aqueles que, pelo contrário, tiverem rumado para o
confinamento.
***
E isso é
exatamente o que acontece em vocês, e exatamente o que ocorre sobre essa Terra,
e que começou.
Mas que não
poderá mais ser mascarado, ou camuflado, pois o ser humano chama os fatos.
A Consciência,
dito de outra maneira, vai se encontrar na frente do palco.
Não mais os
jogos de projeção, mas a própria Consciência.
E a
Consciência, a título coletivo, vai se perguntar: o que sou eu?
Eu sou o que
eu criei?
Eu sou o que
eu possuo?
Eu sou pelo
que eu possuía?
Eu sou essa
pessoa, com essa bagagem?
Eu sou, como
diria um Arcanjo, essa densidade?
Ou eu sou
exatamente o oposto, o que eu começo a viver com mais ou menos clareza ou
lucidez?
Ou seja, essa
leveza, essa Luz e essa Vibração, essa Presença, que não é mais a pessoa.
Tudo isso faz
parte do Choque da Humanidade, da noite escura da alma, e da Revelação,
individual e coletiva, que está agora em sua fase final, e não mais em seus
preparativos.
Entendam,
portanto, que, sejam quais forem as resistências que irão aparecer, em vocês,
como nas interações com seus círculos próximos, ou diretamente planetárias,
situa-se a maior oportunidade, paradoxalmente, de se Abandonar ao maior que
você, a outra coisa do que a pessoa, a outra coisa, justamente, do que o jogo
desse mundo.
Cabe a vocês
verem, cabe a vocês viverem, cabe a vocês escolherem, pela Vibração.
E isso vai
lhes parecer, como eu disse, cada vez mais claramente, mesmo no nível do que é
chamado de emoções e de mental.
Cabe a vocês
decidirem.
Aí está o que
os Anciãos me pediram para transmitir a vocês.
***
Irmãos e
Irmãs, em Comunhão, eu me ofereço para permanecer com vocês, nesse espaço de
alinhamento que nós iremos iniciar juntos.
... Efusão Vibratória ...
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1 - IRMÃO K (04.08.2011):
*
2 - IRMÃO K (06.07.2011 e 07.07.2011):
*
3 - IRMÃO K (08.08.2011):
*
4 - RAM (10.04.2009):
***
Mensagem do
Venerável IRMÃO K no site francês:
20 de agosto
de 2011
(Publicado em
22 de agosto de 2011)
***
Tradução para
o português: Zulma Peixinho
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