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Intervenção de um Iogue -
Embaixador
da Divina MARIA
“Enquanto houver
identificação, enquanto houver apego a qualquer coisa referente a este mundo,
vocês estão verdadeiramente mortos.”
OS VEDAS (vídeo) - Os primeiros livros são quatro: o Rig Veda,
o Yajur Veda, o Sama e o Atarva Veda.
Eu sou UM
AMIGO.
De meu
Coração a seu Coração, Irmãos e Irmãs, Unidos juntos, eu lhes apresento meus
respeitos, minhas homenagens e meu Amor.
Eu venho
para dar continuidade a uma série de Vibrações, de palavras, sobre a
Consciência.
Eu venho
também para responder às suas perguntas sobre essa mesma Consciência.
Prossigamos.
Pergunta:
você poderia falar mais sobre “onde colocamos a atenção, a Consciência segue”?
Caro
Irmão, vamos primeiro tentar, com palavras e Vibração, ver, apreender, eu
diria, o que são os mecanismos da Consciência.
A partir
da FONTE Una, houve projeção criativa para explorar e viver.
A Consciência
então, por sua vez, enquanto fonte da FONTE, vai projetar uma intenção.
Em meio à
extensão da Consciência, chamada de projeção da intenção, a Consciência ali
existe.
A
Consciência é então criadora, criadora ela mesma de sua própria percepção, da própria
projeção dela mesma e, quando ela está unificada no multidimensional,
consciente da FONTE, de sua Presença simultânea em meio a uma série de
intenções denominadas Dimensões, a Consciência, como eu disse e como sabem, é
Vibração.
Há
Vibrações nas quais a Consciência está presente há muito tempo e fixada em um
modelo específico, o que é o caso dos mundos dissociados.
O
pormenor, nos mundos dissociados, é que a Consciência não se percebe mais, ou
muito raramente, como Vibração e movimento.
Ela então
entrou em uma estática e em uma intenção, não elaborada pela própria
consciência que a habita, mas elaborada por outras consciências.
A intenção
se torna então, não mais uma criação, mas uma simultaneidade de ações criadas
por outras intenções que não a sua, através de mecanismos denominados ação /
reação, através de crenças, através de identificações que apenas são, afinal, jargões.
A consciência
humana está então limitada, pois ela não tem acesso ao que não vê, ao que ela
não experimenta.
Ela é
então autolimitante, ela limita o seu campo de experiência à sua realidade.
Já que
não há percepção verdadeira do que são as outras Dimensões, a Consciência chega
a uma limitação cada vez maior, que é denominada privação da Liberdade (assim
sendo o modelo da consciência humana na humanidade dissociada, de maneira
geral).
*
Seres, em
todos os modelos tradicionais, viveram e experimentaram estados de consciência
em que a Consciência voltava a ser não necessariamente Unitária, mas, em todo
caso, que perdia suas limitações, permitindo viver, descrever experiências não
habituais e incomuns, não vividas pelo conjunto de consciências coletivas.
Podemos
dizer que, em meio à humanidade (a consciência coletiva e comum, no que se
refere às necessidades fisiológicas deste corpo: alimentar-se, expelir,
respirar, etc.), há outras partes da consciência limitada, próprias de cada um,
mas fechadas em um círculo procedente de uma programação exterior a si mesmo,
que vocês denominam lei, moral, crença ou outro.
É neste
aspecto limitado que a consciência limitada evolui e que ela mesma fica
autolimitada.
Certamente,
há períodos em que a consciência pode experimentar estados não limitados ou
aparentando estados não limitados.
Isso
ocorre, em particular, durante o que vocês chamam de sonho.
A
Consciência não se destina a ficar confinada, tanto em um corpo, seja qual for
a sua estrutura, como em uma Dimensão.
A
Consciência é, por essência, multidimensional.
Esta
essência foi então suprimida no mundo da Terra.
Evidentemente,
a consciência funcionando apenas pela experiência, se a experiência não existir
mais, a consciência não pode, então, projetar-se nesta intenção.
Há, portanto,
limitação progressiva da própria Consciência.
Isso foi
chamado, nos Vedas, de “Kali Yuga”, a era cujo período chega ao fim.
*
Assim, a
dificuldade não consiste em criar um novo paradigma de Consciência no Universo
truncado, mas, sim, em retirá-la, enquanto conduzindo e guiando um nível de
manifestação, chamado de “corpo”, para outra oitava de Vibração, a fim de
libertar-se literalmente.
A
Consciência é, portanto, uma intenção e uma atenção.
A atenção
é preponderante.
A
diferença da atenção, em relação à intenção, é que ela se manifesta no nível da
Consciência coletiva em uma escala de tempo bem mais longa do que a limitação
do que é denominado, na matriz, “uma vida” e, portanto, isso é ainda mais
inaparente do que o que é vivenciado no desenrolar de uma vida, obstruindo
ainda mais a percepção da intenção e da atenção, escondida em meio mesmo ao
desenrolar da vida na consciência limitada.
A Consciência
é, então, Vibração.
A falha de
percepção da Vibração, mesmo a mais elementar, na consciência limitada, reflete
então o obscurecimento e o adormecimento progressivo da Consciência na matriz
que terminaria, de maneira fatal e inexorável, em um momento específico da dita
consciência, pela projeção e, se preferirem, por vasos comunicantes, agindo
gradualmente por uma espécie de perfusão da Consciência Ilimitada para a
consciência limitada, levando à perda progressiva de qualquer margem de
manobra.
*
Alguns
seres permitiram a manutenção da Ilimitação, pelo Ilimitado, na consciência
limitada, um feito incapaz de ser visualizado por aqueles que agem na
consciência, não na deles, mas na dos outros.
Pois, se
não houvesse a possibilidade de emitir uma radiação da FONTE, mesmo mínima, em
meio a essas consciências, toda a vida, no sentido consciente, iria desaparecer.
Esta é a
falha, eu diria, de concepção dessas consciências quanto à sua visão e à sua
própria capacidade de projeção de antever e de visualizar.
A Consciência
é algo que se espalha, que se estende e que é feita para se expandir, para
englobar, para fusionar e para não conhecer qualquer limite, exatamente o
contrário do que foi chamado de consciente, mesmo na consciência limitada.
A palavra
mais adequada seria a razão lógica da ação / reação e nada mais, ou seja, o
conhecimento, com consciência e na vivência, do “bem” e do “mal”.
Essa foi
a tentação e a árvore do fruto do conhecimento que literalmente trocou a
Liberdade pelo conhecimento, como foi desenhado e descrito, do “bem” e do
“mal”, enquanto verdade única.
Ao passo
que a Verdade não é constituída unicamente pelo “bem” e o “mal”, mas por um
conjunto de outros vetores que permitem justamente a expansão dos mundos e não a
sua compressão.
*
A
consciência limitada é então uma compressão da intenção e da atenção.
A
Consciência Ilimitada é uma dilatação.
A passagem
de uma a outra apenas pode ocorrer por um retorno ao Centro, chamado de
Reversão.
Vocês não
podem então ter acesso ao Ilimitado sem retornar ao seu próprio Centro que é um
caminho, de algum modo, invertido, em relação àquele da atenção ou das consciências
invisíveis que os levaram, a malgrado de vocês, a esse caminho.
Aí estão
algumas palavras que eu poderia dar em resposta a esta pergunta.
***
Pergunta:
o que significa “investir no que se é”?
Investir
no que se é corresponde a pôr a intenção e a atenção e, então, despertar a
Vibração, não no que vemos, não no que acreditamos, pois (minhas palavras
talvez sejam chocantes), em meio à consciência limitada, nós cremos, uns e
outros, sermos isso ou aquilo.
Nós então
nos identificamos inteiramente com o corpo que habitamos.
Esse é o próprio
objetivo da falsificação, de nos fazer identificar totalmente com um corpo e de
amar esse corpo, pois ninguém é capaz de ver um pensamento e, no entanto, ele
nasce em algum lugar e ele se manifesta.
E o ser
humano se identifica com seus pensamentos, com suas emoções, com seu corpo.
Ele se
identifica até mesmo com sua humanidade.
E a
consciência concebe então que ela é apenas isso e, portanto, vai investir
inteiramente nessas áreas de experiência e de crença que existem na matriz há
muito tempo, que, eu os lembro, ultrapassam amplamente o contexto de uma vida.
E mesmo
para aquele tendo a capacidade real de viver, de maneira simultânea, todas as
suas vidas (tendo, se preferirem, a memória de suas vidas passadas), não
haveria, de maneira alguma, possibilidade de sair da ilusão.
Deste
modo, então, a consciência ficou fixa em um corpo, ficou fixa em uma ilusão e
provocou uma identificação com esta ilusão.
*
Nos Vedas,
sempre foi dito que o objetivo era sair da ilusão por diferentes formas de
Yoga, quer seja no sentido do serviço, quer seja no sentido do Kriya Yoga e de
tantas formas de Yoga que existiam, mesmo no ocidente, sem mesmo ter esse nome
de Yoga.
Entretanto,
havia exercícios, ditos espirituais, visando chegar a uma iluminação ou, em
todo caso, a uma percepção, pela projeção da consciência fora das limitações.
Alguns
seres trouxeram experiências específicas, de vivências específicas que
convergiam, todas elas, independentemente da coloração cultural e de crenças,
para um homem que existiria além, muito além da condição atual do humano.
Dessa
maneira, então, a questão corresponde ao fato de encontrar o Ser, pois, em meio
à consciência limitada, não há possibilidade de Ser.
Vocês
creem ser, mas vocês absolutamente não são.
O próprio
sentido da palavra existir, a existência, significa: estar fora do Ser.
O ser
humano, então, não está no Ser.
Assim,
vocês acreditam que estão vivos, ao passo que vocês estão mortos.
Há então,
aí também, nesse nível, uma inversão total entre a Consciência e o
inconsciente.
Vocês estão
inconscientes do que vocês são e, no entanto, vocês são conscientes de habitar
esse corpo, essas emoções, esses pensamentos, esse caminho, este destino que é,
de fato, apenas uma projeção de sua consciência, mas guiada e traçada,
encadeada por outras consciências.
*
Vocês
estão então confinados e vocês não são livres.
A
Consciência livre sendo definida pela multidimensionalidade, a capacidade para
estar presente nos Multiversos e nas Multidimensões.
Certamente,
existe, em meio à consciência limitada que os faz chamar de seres humanos, uma
série de barreiras e de freios, como o mais conhecido, por todos os humanos, chamado
de medo da morte, então, o medo do fim.
Aí
também, trata-se de uma bela inversão, já que vocês estão, nesse corpo, no
mundo da morte e do fim e não no mundo do início.
Tudo
funciona, então, pela inversão.
Inversão
de valores, inversão de funções.
Foi
preciso criar estruturas, nesta ilusão, adaptando-se a esta falsificação.
Assim,
gradativamente foram criados conceitos fazendo crer que, seguindo um caminho ao
invés de outro, o ser humano iria para o paraíso, para a saída de um estado
limitado, para a não obrigação de reencarnar, ao passo que o problema não é a
reencarnação, isso é apenas secundário.
O problema
é a falsificação da encarnação e não a própria encarnação, dado que, terminando
a encarnação e obrigando a uma reencarnação, pelo isolamento matricial, há
privação da Eternidade.
E então,
a vida e a consciência se instalam em meio a uma limitação própria do que vocês
chamam de uma existência situada entre um ponto de partida e um ponto de
chegada, denominados nascimento e morte, sem qualquer possibilidade de sair,
fazendo-os esperar, através dos modelos religiosos, espirituais, na crença de
uma possibilidade de sair do contexto no qual vocês estão confinados.
Ou pela
intercessão de um salvador exterior, ou pela intervenção de uma identificação
com um modelo prestigiado, como Buda ou outros, mas, em nenhum caso, há
identificação com a Verdade, ou seja, com a Consciência Ilimitada.
O que vocês
vivem atualmente é o fim da limitação, na condição, entretanto, de serem
capazes de levar sua atenção e sua intenção para este Ilimitado: mudar de paradigma,
mudar de visão, ter acesso a novas percepções que permitem à Consciência viver
além das limitações impostas pela morte onde vocês estão.
Aliás
quem, no nível humano, sente a Vibração de um músculo, exceto quando ele está
em movimento?
Quem
percebe ainda a Vibração da vida existente na Terra ou na pulsação cósmica?
Houve,
então, confinamento em meio a algo que só tem existência através de uma
projeção criada por outros.
A
consciência então é efetivamente uma inconsciência, já que não há mais intenção,
não há mais atenção específica, mas uma orientação por leis criadas na matriz,
às quais os humanos se adaptam, ali encontrando uma segurança.
Esta
segurança é ilusória, já que visa preservar da morte, da doença, da falta de
dinheiro, da falta de teto, ilustrando então um confinamento e uma ausência de liberdade.
*
Alguns
seres descreveram, precisamente e muito bem, a beleza da Criação, a natureza, o
Espírito do homem, enquanto ainda livres, embora muitos, neste mundo, passem a
destruir a própria natureza, mas jamais poderão destruir a Terra que está
consciente, bem além de suas limitações inerentes ao seu confinamento.
Como
sabem, vocês estão em um final de ciclo que é um momento peculiar em que a
consciência deve desaparecer para dar lugar à multidimensionalidade.
Vocês não
podem viver diretamente a multidimensionalidade sem viver a Vibração e,
sobretudo, continuando a se identificar com este corpo, com este sofrimento,
com essas emoções, com esse mental, que são apenas o resultado de uma trama que
foi imposta a vocês.
Enquanto
houver identificação, enquanto houver apego a qualquer coisa referente a este
mundo, vocês estão verdadeiramente mortos.
Este é o
grande sentido dos ensinamentos que visam o desapego preconizado pelos Yoga,
pelos exercícios espirituais existentes nas diferentes tradições.
A grande
diferença é que, como sabem, vocês estão no final da ‘respiração de Brahma’ (1), vocês estão,
portanto, no final e na conclusão de um ciclo que é uma oportunidade
surpreendente para encontrar, em um tempo recorde, o que vocês São e não o que
vocês creem ser.
Para
passar essa porta, denominada Porta Estreita, a passagem do ego ao Coração deve
ser acompanhada de uma morte do ego.
O ego não
pode matar o ego.
Vocês não
podem matar vocês mesmos, uma vez que vocês já estão mortos.
É preciso
então renascer.
Este
renascimento é a passagem da Porta Estreita.
Na
tradição ocidental, isso foi chamado de nascimento do Cristo Interior ou a
concepção do Embrião Crístico.
É
exatamente o mesmo princípio.
Como
disse CRISTO: “Ninguém pode me conhecer se não renascer de novo”.
É deste
novo nascimento que Ele falava.
Renascer
querendo dizer aceitar não mais estar morto.
Entretanto,
em meio à consciência limitada, vocês simplesmente passam de morte em morte e
vocês continuam mortos, o tempo todo, para o que vocês São.
***
Pergunta:
afinal, por que o ser humano foi criado?
O ser
humano foi criado livre, por fecundação, como qualquer criação existente nas
diferentes Dimensões.
As
consciências podem agir livremente, levando justamente sua atenção e sua
intenção em meio a uma esfera de existência.
O que foi
o caso da criação neste mundo.
A
criação, neste mundo, era livre, ou seja, não havia confinamento.
Naquele
momento, os seres eram multidimensionais.
Por exemplo,
aqueles que eram chamados de Gigantes viviam em um corpo de carbono, mas viviam,
do mesmo modo, em sua Dimensão de origem.
Não havia
distância, nem separação, entre seus corpos de Nefilim ou Gigantes e seus
corpos em Betelgeuse, no 3º planeta de Betelgeuse.
A
multidimensionalidade da Consciência era uma Verdade, mesmo habitando um corpo
de carbono criado, como sabem, pelos geneticistas de Sirius.
Portanto,
foram criados corpos de carbono totalmente livres: a Consciência podia ir e
vir.
Quando eu
digo “ir e vir”, não é um movimento espacial temporal, mas um movimento em meio
aos Planos Dimensionais, ocorrendo instantaneamente.
Do mesmo
modo que uma Consciência multidimensional pode estar presente em uma grande
diversidade de Consciências diferentes que se denominam, no entanto, a mesma
Consciência, em uma grande diversidade de Dimensões e em uma grande diversidade
de espaços, ao mesmo tempo.
O que
lhes é (e que é para todos nós, quando estamos na limitação) totalmente
incompreensível e totalmente inacessível ao nível da nossa consciência dita
limitada.
*
Assim, o
ser humano foi criado principalmente para a Liberdade.
O ser
humano foi criado para viver experiências criadoras, onde a intenção criativa
podia se manifestar.
Isso é
denominado exploração da Consciência e, simplesmente, Vida.
Lembrem-se
de que vocês estão mortos, de que vocês ainda não estão na Vida, pois vocês não
renasceram.
Alguns de
vocês tiveram acesso, neste final de ciclo, a seu veículo de Eternidade, cuja
forma é múltipla em função da origem dimensional, mas esta própria forma é
mutável, permitindo viajar aos diferentes mundos dos Multiversos, aos
Multiversos e Multidimensões.
Há então
liberação e renascimento real que irá se completar, durante a fase que vocês
vivem, em meio a esta ilusão.
Assim, o
ser humano foi criado por intenção, com o objetivo de experiências e não de
evolução, já que tudo era perfeito antes mesmo da criação deste mundo.
O
paradoxo é, então, o de terem aderido a leis ditas de evolução, em meio mesmo a
esta matriz falsificada, ao passo que não existe qualquer evolução possível na
matriz falsificada.
Eu diria ainda
que apenas existe uma involução e uma sustenção em meio à morte, levando à
morte definitiva.
***
Nós não
temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.
***
Então, se
me permitirem, caros Irmãos e caras Irmãs, se eu ainda tiver tempo antes do
trabalho que irei efetuar com o Arcanjo URIEL, eu vou então prosseguir.
Eu vou
continuar falando, ainda uma vez, sobre a Consciência.
A
característica essencial que lhes permite saber instantaneamente o que vocês
São, o local de onde vocês são, no que eu chamaria (mesmo o termo sendo falso)
de escala de consciência, é simplesmente a capacidade ou não que vocês têm para
se estabelecerem na Alegria.
A Alegria
é um estado de Ser que escapa à morte.
É o
retorno à multidimensionalidade, primeiro em sua intenção, sua atenção e sua
existência Vibratória, e é também a sua capacidade para escapar da atividade,
enquanto mestre, do seu mental e das suas emoções.
A
personalidade é conduzida pelo mental e pelas emoções, ao passo que, ao
descobrir o Ser Ilimitado que vocês São, o mental e as emoções ficam submissos
ao Ser e não podem então prevalecer de maneira alguma.
Evidentemente,
enquanto vocês permanecerem em meio à morte, eles são úteis e necessários, mas
vocês não estão mais ali submissos.
Há,
portanto, a capacidade de se extrair para juntar-se à Vibração do Estado de
Ser, mesmo em meio à matriz, a fim de renascer e de Vibrar na Alegria.
A Alegria
da Consciência é o estado onipresente e permanente das Consciências que existem
em meio à multidimensionalidade.
Tudo é
Alegria, mesmo o que foi denominado, na ilusão da matriz (que é por vezes
observado em algumas comunicações, mas bem reais), conceito de combate.
O
conceito de oposição, o conceito de bom e de mau, apenas existem neste Universo
e nos outros Universos falsificados.
Quando
vocês penetram na sua multidimensionalidade, nenhuma forma de consciência
limitada pode interferir em vocês, pois foi justamente a obstrução entre os
mundos Unificados e os mundos isolados que levou especificamente a este
isolamento.
*
Dessa maneira,
então, sair do isolamento e sair da morte, renascer de novo, reflete-se, para
uma consciência dita humana (ou como para uma consciência do Sistema Solar), em
escapar desta luta e, portanto, em um restabelecimento no que eu chamo (e
continuarei a chamar e isso foi chamado assim) de Samadhi.
O Samadhi é a percepção da sua própria
Presença na Unidade.
Ele é,
então, Alegria e Vibração.
Enquanto
vocês permanecerem identificados com suas emoções, vocês então contribuem para
a sua própria morte.
Não é
preciso, no entanto, ainda uma vez, rejeitar ou bloquear a expressão e a
manifestação da emoção ou do mental, se não isso se torna um círculo vicioso,
perpetuando-os em meio à ilusão.
Isso
necessita, real e simplesmente, de extrair-se do mundo por uma ação chamada de
meditação, onde todos os sinais sensoriais, todos os sinais emocionais e
mentais vão desaparecer para dar lugar à vacuidade e, portanto, à Presença.
É em meio
a esta Presença, devido às circunstâncias atuais, que irá se estabelecer a
Vibração do Coração, o Fogo do Coração, a Consciência da Unidade, a vivência da
Unidade e, sobretudo, a Alegria que irá se refletir, mesmo na matriz, por uma
fluidificação da sua vida, por uma facilitação da sua vida, onde tudo vai se
tornar evidência e não será mais impressionado e afetado pela própria matriz.
Vocês
então estão, naquele momento, neste mundo, sem realmente estar sobre este
mundo.
Vocês
então ultrapassam a frase de CRISTO e vocês trabalham, naquele momento, para o
restabelecimento da Verdade, tal como foi dito pelo Arcanjo MIGUEL, estabelecendo-se
como Ancoradores e Semeadores da Luz.
Aí está o
objetivo.
Este
objetivo não pode ser alcançado por qualquer elemento pertencente ao ego ou à
consciência limitada da morte.
Há então,
realmente, uma capitulação, um renascimento em meio a um estado Vibratório
profundamente diferente.
Apenas
deste modo é que pode ocorrer esta abertura nova, este renascer para sua
multidimensionalidade.
*
Aí estão
as poucas palavras que, eu espero, irão lhes permitir avançar ainda mais.
Naturalmente,
vocês sabem também que vocês ainda não têm todos os elementos.
Vocês
têm, no entanto, toda a consciência possível, em meio à Vibração da Luz, para
realizar este Despertar para sua Unidade e se colocarem, enfim, no Ser.
As
últimas chaves, as últimas revelações, são um desdobramento total da Luz.
Isso é
realizado, para toda a humanidade, no nível coletivo, por alguns Arcanjos e também
por nós.
Isto está
em andamento.
Em meio a
este andamento, o tempo é diferente.
Alguns de
vocês viveram o Estado de Ser.
Alguns de
vocês já viveram a Coroa Radiante do Coração, outros não.
Alguns
irão vivê-lo, outros não.
Isso irá
acontecer apenas na condição de vocês deixarem todas as suas bagagens, pois
vocês não podem passar do ego ao Coração com qualquer bagagem mental, emocional
ou de apego.
Não se
trata de uma renúncia, muito pelo contrário, mas de um processo muito ativo que
visa fazê-los passar da morte para a Vida.
Há
realmente aceitação, em latim, eu creio que isso se diz “Fiat Lux”.
É a frase
de CRISTO na cruz que admite a aceitação da Luz, a aceitação da morte do ego que
não pode morrer pelo próprio ego e que é, então, uma capitulação, no verdadeiro
sentido do termo, permitindo realmente viver no Ser.
*
Isso
requer a supressão de qualquer projeção oriunda da própria configuração
matricial, ou seja, o fim da identificação com a ilusão, o fim da identificação
com a crença de que vocês são este corpo, esta vida, esta emoção ou este
conjunto de vidas.
Isso
tampouco significa recusar ver o que vocês creem ser, mas, sim, a integração
deste ‘acreditar ser’ é que realmente permite passar no Ser.
É então
um processo, real, de abandono à Luz, de capitulação e de crucificação.
Não pode
ser de outro modo.
É a única
maneira de ir para o que vocês São e de penetrar no santuário do Coração.
Esse é o
mesmo caminho, o mesmo processo, descrito em todas as tradições desde tempos
imemoráveis.
A
diferença essencial (e ela o é, assim como lhes disse o Arcanjo ANAEL) é que
este mundo, em meio a esta ilusão, simplesmente não vai mais existir dentro de
muito pouco tempo.
Então,
não haverá possibilidade de permanecer morto, mas o caminho será diferente
dependendo do que vocês tiverem conseguido alcançar e viver o que vocês São,
antes do fim do mundo.
Daí vai
resultar, por afinidade Vibratória, por ressonância Vibratória, o seu caminho e
o seu acesso à sua multidimensionalidade, ou a uma Dimensão que eu denominaria,
não mais dissociada, mas Unificada, estando ao mesmo tempo lúcido e preso em uma
forma, o tempo de viver o seu renascimento.
*
Deste
modo, então, vocês devem, uns e outros, seja qual for o seu caminho,
regozijar-se do que acontece.
Várias
expressões foram empregadas, por mim como por outros Anciãos, referentes à
lagarta e à borboleta.
A
borboleta considera que a lagarta está morta.
Eu falei
de justaposição da lagarta e da borboleta, pois efetivamente é uma questão de
ressonância.
É como se
a Vida viesse fecundar a morte e é exatamente assim que, do ponto de vista da
Verdade absoluta da Luz, isso irá ocorrer.
Há então,
literalmente, um desafio e eu especifico que já é enorme estar lúcido e
consciente desse desafio, mesmo se este desafio causar ranger de dentes,
crises.
Estas
crises, este desvendamento, esta revelação da poeira, como diz o Mestre Aïvanhov,
é indispensável, pois não é possível ter acesso ao Ser sem ver a Verdade de
frente, ao mesmo tempo se despojando de qualquer julgamento, de qualquer emoção
ou de qualquer implicação mental em relação ao que é observado.
Isso
também é chamado de acolhimento.
Acolher é
ver, é tornar-se claro e transparente consigo mesmo.
Não há
outro caminho, não há outra possibilidade.
A
dificuldade apenas vem do que os modelos orientais chamaram, em todos os
tempos, de apegos.
Não é
questão de renunciar à vida para encontrar a liberdade, muito pelo contrário,
ou de renunciar à morte para estarem vivos.
É questão
de estarem lúcidos.
Lúcidos
em relação aos apegos, lúcidos em relação às emoções, lúcidos em relação ao
mental.
Mas,
ainda uma vez, não combater, mas, bem mais, batalhar, ou seja, ir no sentido da
revelação, no sentido do desvendamento, no sentido da inteligência da Luz.
Lembrem-se
de que, enquanto vocês estiverem no ego, vocês não podem, com o ego, ir para o
Coração.
Vocês
apenas podem aquiescer à Luz, e todos os que vivem a Coroa Radiante da cabeça
podem dar esse passo.
Não há
qualquer obstáculo.
O único
que existe é o ego e suas crenças.
***
Eu faço
uma pausa aqui para dar-lhes alguns momentos de digestão, de integração e eu
volto, logo depois, dentro de pouco tempo, para fazer um trabalho, afinal,
muito importante, que nós realizamos desde o início do ano e que, dentro de
poucos dias, será substituído por outro trabalho, ele também, com reuniões importantes,
que irá permitir desvendarem, em vocês, todas as chaves que vão possibilitar,
ao maior número possível, viver a Dimensão do Ser.
De meu
Coração a seu Coração, minha Presença irradia em vocês, como sua Presença
irradia em mim.
Até logo.
************
1 - NOTA: “Nos textos hindus, a ‘Idade
de Brahma’ (respiração de Brahma, Mahamanvantara) praticamente coincide com o
período de existência do Sol”. P.D. OUSPENSKY, do livro “Fragmentos de um
Ensinamento Desconhecido (em busca do milagroso)”, Editora Pensamento, página
384. Título do livro original em inglês: In Search of the Miraculous: Fragments of an
Unknown Teaching.
***
Mensagem
do Venerável UM AMIGO no site francês:
13 de
agosto de 2010
(Publicado
em 22 de agosto de 2010)
***
Tradução
para o português: Zulma Peixinho
************
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