UM AMIGO - 13 de agosto de 2010 - Autres Dimensions

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- Intervenção de um Iogue -

Embaixador da Divina MARIA

“Enquanto houver identificação, enquanto houver apego a qualquer coisa referente a este mundo, vocês estão verdadeiramente mortos.”



OS VEDAS (vídeo) - Os primeiros livros são quatro: o Rig Veda, o Yajur Veda, o Sama e o Atarva Veda.



Eu sou UM AMIGO.
De meu Coração a seu Coração, Irmãos e Irmãs, Unidos juntos, eu lhes apresento meus respeitos, minhas homenagens e meu Amor.
Eu venho para dar continuidade a uma série de Vibrações, de palavras, sobre a Consciência.
Eu venho também para responder às suas perguntas sobre essa mesma Consciência.
Prossigamos.

***

Pergunta: você poderia falar mais sobre “onde colocamos a atenção, a Consciência segue”?

Caro Irmão, vamos primeiro tentar, com palavras e Vibração, ver, apreender, eu diria, o que são os mecanismos da Consciência.
A partir da FONTE Una, houve projeção criativa para explorar e viver.
A Consciência então, por sua vez, enquanto fonte da FONTE, vai projetar uma intenção.
Em meio à extensão da Consciência, chamada de projeção da intenção, a Consciência ali existe.
A Consciência é então criadora, criadora ela mesma de sua própria percepção, da própria projeção dela mesma e, quando ela está unificada no multidimensional, consciente da FONTE, de sua Presença simultânea em meio a uma série de intenções denominadas Dimensões, a Consciência, como eu disse e como sabem, é Vibração.
Há Vibrações nas quais a Consciência está presente há muito tempo e fixada em um modelo específico, o que é o caso dos mundos dissociados.
O pormenor, nos mundos dissociados, é que a Consciência não se percebe mais, ou muito raramente, como Vibração e movimento.
Ela então entrou em uma estática e em uma intenção, não elaborada pela própria consciência que a habita, mas elaborada por outras consciências.
A intenção se torna então, não mais uma criação, mas uma simultaneidade de ações criadas por outras intenções que não a sua, através de mecanismos denominados ação / reação, através de crenças, através de identificações que apenas são, afinal, jargões.
A consciência humana está então limitada, pois ela não tem acesso ao que não vê, ao que ela não experimenta.
Ela é então autolimitante, ela limita o seu campo de experiência à sua realidade.
Já que não há percepção verdadeira do que são as outras Dimensões, a Consciência chega a uma limitação cada vez maior, que é denominada privação da Liberdade (assim sendo o modelo da consciência humana na humanidade dissociada, de maneira geral).
*
Seres, em todos os modelos tradicionais, viveram e experimentaram estados de consciência em que a Consciência voltava a ser não necessariamente Unitária, mas, em todo caso, que perdia suas limitações, permitindo viver, descrever experiências não habituais e incomuns, não vividas pelo conjunto de consciências coletivas.
Podemos dizer que, em meio à humanidade (a consciência coletiva e comum, no que se refere às necessidades fisiológicas deste corpo: alimentar-se, expelir, respirar, etc.), há outras partes da consciência limitada, próprias de cada um, mas fechadas em um círculo procedente de uma programação exterior a si mesmo, que vocês denominam lei, moral, crença ou outro.
É neste aspecto limitado que a consciência limitada evolui e que ela mesma fica autolimitada.
Certamente, há períodos em que a consciência pode experimentar estados não limitados ou aparentando estados não limitados.
Isso ocorre, em particular, durante o que vocês chamam de sonho.
A Consciência não se destina a ficar confinada, tanto em um corpo, seja qual for a sua estrutura, como em uma Dimensão.
A Consciência é, por essência, multidimensional.
Esta essência foi então suprimida no mundo da Terra.
Evidentemente, a consciência funcionando apenas pela experiência, se a experiência não existir mais, a consciência não pode, então, projetar-se nesta intenção.
Há, portanto, limitação progressiva da própria Consciência.
Isso foi chamado, nos Vedas, de “Kali Yuga”, a era cujo período chega ao fim.
*
Assim, a dificuldade não consiste em criar um novo paradigma de Consciência no Universo truncado, mas, sim, em retirá-la, enquanto conduzindo e guiando um nível de manifestação, chamado de “corpo”, para outra oitava de Vibração, a fim de libertar-se literalmente.
A Consciência é, portanto, uma intenção e uma atenção.
A atenção é preponderante.
A diferença da atenção, em relação à intenção, é que ela se manifesta no nível da Consciência coletiva em uma escala de tempo bem mais longa do que a limitação do que é denominado, na matriz, “uma vida” e, portanto, isso é ainda mais inaparente do que o que é vivenciado no desenrolar de uma vida, obstruindo ainda mais a percepção da intenção e da atenção, escondida em meio mesmo ao desenrolar da vida na consciência limitada.
A Consciência é, então, Vibração.
A falha de percepção da Vibração, mesmo a mais elementar, na consciência limitada, reflete então o obscurecimento e o adormecimento progressivo da Consciência na matriz que terminaria, de maneira fatal e inexorável, em um momento específico da dita consciência, pela projeção e, se preferirem, por vasos comunicantes, agindo gradualmente por uma espécie de perfusão da Consciência Ilimitada para a consciência limitada, levando à perda progressiva de qualquer margem de manobra.
*
Alguns seres permitiram a manutenção da Ilimitação, pelo Ilimitado, na consciência limitada, um feito incapaz de ser visualizado por aqueles que agem na consciência, não na deles, mas na dos outros.
Pois, se não houvesse a possibilidade de emitir uma radiação da FONTE, mesmo mínima, em meio a essas consciências, toda a vida, no sentido consciente, iria desaparecer.
Esta é a falha, eu diria, de concepção dessas consciências quanto à sua visão e à sua própria capacidade de projeção de antever e de visualizar.
A Consciência é algo que se espalha, que se estende e que é feita para se expandir, para englobar, para fusionar e para não conhecer qualquer limite, exatamente o contrário do que foi chamado de consciente, mesmo na consciência limitada.
A palavra mais adequada seria a razão lógica da ação / reação e nada mais, ou seja, o conhecimento, com consciência e na vivência, do “bem” e do “mal”.
Essa foi a tentação e a árvore do fruto do conhecimento que literalmente trocou a Liberdade pelo conhecimento, como foi desenhado e descrito, do “bem” e do “mal”, enquanto verdade única.
Ao passo que a Verdade não é constituída unicamente pelo “bem” e o “mal”, mas por um conjunto de outros vetores que permitem justamente a expansão dos mundos e não a sua compressão.
*
A consciência limitada é então uma compressão da intenção e da atenção.
A Consciência Ilimitada é uma dilatação.
A passagem de uma a outra apenas pode ocorrer por um retorno ao Centro, chamado de Reversão.
Vocês não podem então ter acesso ao Ilimitado sem retornar ao seu próprio Centro que é um caminho, de algum modo, invertido, em relação àquele da atenção ou das consciências invisíveis que os levaram, a malgrado de vocês, a esse caminho.
Aí estão algumas palavras que eu poderia dar em resposta a esta pergunta.

***

Pergunta: o que significa “investir no que se é”?

Investir no que se é corresponde a pôr a intenção e a atenção e, então, despertar a Vibração, não no que vemos, não no que acreditamos, pois (minhas palavras talvez sejam chocantes), em meio à consciência limitada, nós cremos, uns e outros, sermos isso ou aquilo.
Nós então nos identificamos inteiramente com o corpo que habitamos.
Esse é o próprio objetivo da falsificação, de nos fazer identificar totalmente com um corpo e de amar esse corpo, pois ninguém é capaz de ver um pensamento e, no entanto, ele nasce em algum lugar e ele se manifesta.
E o ser humano se identifica com seus pensamentos, com suas emoções, com seu corpo.
Ele se identifica até mesmo com sua humanidade.
E a consciência concebe então que ela é apenas isso e, portanto, vai investir inteiramente nessas áreas de experiência e de crença que existem na matriz há muito tempo, que, eu os lembro, ultrapassam amplamente o contexto de uma vida.
E mesmo para aquele tendo a capacidade real de viver, de maneira simultânea, todas as suas vidas (tendo, se preferirem, a memória de suas vidas passadas), não haveria, de maneira alguma, possibilidade de sair da ilusão.
Deste modo, então, a consciência ficou fixa em um corpo, ficou fixa em uma ilusão e provocou uma identificação com esta ilusão.
*
Nos Vedas, sempre foi dito que o objetivo era sair da ilusão por diferentes formas de Yoga, quer seja no sentido do serviço, quer seja no sentido do Kriya Yoga e de tantas formas de Yoga que existiam, mesmo no ocidente, sem mesmo ter esse nome de Yoga.
Entretanto, havia exercícios, ditos espirituais, visando chegar a uma iluminação ou, em todo caso, a uma percepção, pela projeção da consciência fora das limitações.
Alguns seres trouxeram experiências específicas, de vivências específicas que convergiam, todas elas, independentemente da coloração cultural e de crenças, para um homem que existiria além, muito além da condição atual do humano.
Dessa maneira, então, a questão corresponde ao fato de encontrar o Ser, pois, em meio à consciência limitada, não há possibilidade de Ser.
Vocês creem ser, mas vocês absolutamente não são.
O próprio sentido da palavra existir, a existência, significa: estar fora do Ser.
O ser humano, então, não está no Ser.
Assim, vocês acreditam que estão vivos, ao passo que vocês estão mortos.
Há então, aí também, nesse nível, uma inversão total entre a Consciência e o inconsciente.
Vocês estão inconscientes do que vocês são e, no entanto, vocês são conscientes de habitar esse corpo, essas emoções, esses pensamentos, esse caminho, este destino que é, de fato, apenas uma projeção de sua consciência, mas guiada e traçada, encadeada por outras consciências.
*
Vocês estão então confinados e vocês não são livres.
A Consciência livre sendo definida pela multidimensionalidade, a capacidade para estar presente nos Multiversos e nas Multidimensões.
Certamente, existe, em meio à consciência limitada que os faz chamar de seres humanos, uma série de barreiras e de freios, como o mais conhecido, por todos os humanos, chamado de medo da morte, então, o medo do fim.
Aí também, trata-se de uma bela inversão, já que vocês estão, nesse corpo, no mundo da morte e do fim e não no mundo do início.
Tudo funciona, então, pela inversão.
Inversão de valores, inversão de funções.
Foi preciso criar estruturas, nesta ilusão, adaptando-se a esta falsificação.
Assim, gradativamente foram criados conceitos fazendo crer que, seguindo um caminho ao invés de outro, o ser humano iria para o paraíso, para a saída de um estado limitado, para a não obrigação de reencarnar, ao passo que o problema não é a reencarnação, isso é apenas secundário.
O problema é a falsificação da encarnação e não a própria encarnação, dado que, terminando a encarnação e obrigando a uma reencarnação, pelo isolamento matricial, há privação da Eternidade.
E então, a vida e a consciência se instalam em meio a uma limitação própria do que vocês chamam de uma existência situada entre um ponto de partida e um ponto de chegada, denominados nascimento e morte, sem qualquer possibilidade de sair, fazendo-os esperar, através dos modelos religiosos, espirituais, na crença de uma possibilidade de sair do contexto no qual vocês estão confinados.
Ou pela intercessão de um salvador exterior, ou pela intervenção de uma identificação com um modelo prestigiado, como Buda ou outros, mas, em nenhum caso, há identificação com a Verdade, ou seja, com a Consciência Ilimitada.
O que vocês vivem atualmente é o fim da limitação, na condição, entretanto, de serem capazes de levar sua atenção e sua intenção para este Ilimitado: mudar de paradigma, mudar de visão, ter acesso a novas percepções que permitem à Consciência viver além das limitações impostas pela morte onde vocês estão.
Aliás quem, no nível humano, sente a Vibração de um músculo, exceto quando ele está em movimento?
Quem percebe ainda a Vibração da vida existente na Terra ou na pulsação cósmica?
Houve, então, confinamento em meio a algo que só tem existência através de uma projeção criada por outros.
A consciência então é efetivamente uma inconsciência, já que não há mais intenção, não há mais atenção específica, mas uma orientação por leis criadas na matriz, às quais os humanos se adaptam, ali encontrando uma segurança.
Esta segurança é ilusória, já que visa preservar da morte, da doença, da falta de dinheiro, da falta de teto, ilustrando então um confinamento e uma ausência de liberdade.
*
Alguns seres descreveram, precisamente e muito bem, a beleza da Criação, a natureza, o Espírito do homem, enquanto ainda livres, embora muitos, neste mundo, passem a destruir a própria natureza, mas jamais poderão destruir a Terra que está consciente, bem além de suas limitações inerentes ao seu confinamento.
Como sabem, vocês estão em um final de ciclo que é um momento peculiar em que a consciência deve desaparecer para dar lugar à multidimensionalidade.
Vocês não podem viver diretamente a multidimensionalidade sem viver a Vibração e, sobretudo, continuando a se identificar com este corpo, com este sofrimento, com essas emoções, com esse mental, que são apenas o resultado de uma trama que foi imposta a vocês.
Enquanto houver identificação, enquanto houver apego a qualquer coisa referente a este mundo, vocês estão verdadeiramente mortos.
Este é o grande sentido dos ensinamentos que visam o desapego preconizado pelos Yoga, pelos exercícios espirituais existentes nas diferentes tradições.
A grande diferença é que, como sabem, vocês estão no final da ‘respiração de Brahma’ (1), vocês estão, portanto, no final e na conclusão de um ciclo que é uma oportunidade surpreendente para encontrar, em um tempo recorde, o que vocês São e não o que vocês creem ser.
Para passar essa porta, denominada Porta Estreita, a passagem do ego ao Coração deve ser acompanhada de uma morte do ego.
O ego não pode matar o ego.
Vocês não podem matar vocês mesmos, uma vez que vocês já estão mortos.
É preciso então renascer.
Este renascimento é a passagem da Porta Estreita.
Na tradição ocidental, isso foi chamado de nascimento do Cristo Interior ou a concepção do Embrião Crístico.
É exatamente o mesmo princípio.
Como disse CRISTO: “Ninguém pode me conhecer se não renascer de novo”.
É deste novo nascimento que Ele falava.
Renascer querendo dizer aceitar não mais estar morto.
Entretanto, em meio à consciência limitada, vocês simplesmente passam de morte em morte e vocês continuam mortos, o tempo todo, para o que vocês São.

***

Pergunta: afinal, por que o ser humano foi criado?

O ser humano foi criado livre, por fecundação, como qualquer criação existente nas diferentes Dimensões.
As consciências podem agir livremente, levando justamente sua atenção e sua intenção em meio a uma esfera de existência.
O que foi o caso da criação neste mundo.
A criação, neste mundo, era livre, ou seja, não havia confinamento.
Naquele momento, os seres eram multidimensionais.
Por exemplo, aqueles que eram chamados de Gigantes viviam em um corpo de carbono, mas viviam, do mesmo modo, em sua Dimensão de origem.
Não havia distância, nem separação, entre seus corpos de Nefilim ou Gigantes e seus corpos em Betelgeuse, no 3º planeta de Betelgeuse.
A multidimensionalidade da Consciência era uma Verdade, mesmo habitando um corpo de carbono criado, como sabem, pelos geneticistas de Sirius.
Portanto, foram criados corpos de carbono totalmente livres: a Consciência podia ir e vir.
Quando eu digo “ir e vir”, não é um movimento espacial temporal, mas um movimento em meio aos Planos Dimensionais, ocorrendo instantaneamente.
Do mesmo modo que uma Consciência multidimensional pode estar presente em uma grande diversidade de Consciências diferentes que se denominam, no entanto, a mesma Consciência, em uma grande diversidade de Dimensões e em uma grande diversidade de espaços, ao mesmo tempo.
O que lhes é (e que é para todos nós, quando estamos na limitação) totalmente incompreensível e totalmente inacessível ao nível da nossa consciência dita limitada.
*
Assim, o ser humano foi criado principalmente para a Liberdade.
O ser humano foi criado para viver experiências criadoras, onde a intenção criativa podia se manifestar.
Isso é denominado exploração da Consciência e, simplesmente, Vida.
Lembrem-se de que vocês estão mortos, de que vocês ainda não estão na Vida, pois vocês não renasceram.
Alguns de vocês tiveram acesso, neste final de ciclo, a seu veículo de Eternidade, cuja forma é múltipla em função da origem dimensional, mas esta própria forma é mutável, permitindo viajar aos diferentes mundos dos Multiversos, aos Multiversos e Multidimensões.
Há então liberação e renascimento real que irá se completar, durante a fase que vocês vivem, em meio a esta ilusão.
Assim, o ser humano foi criado por intenção, com o objetivo de experiências e não de evolução, já que tudo era perfeito antes mesmo da criação deste mundo.
O paradoxo é, então, o de terem aderido a leis ditas de evolução, em meio mesmo a esta matriz falsificada, ao passo que não existe qualquer evolução possível na matriz falsificada.
Eu diria ainda que apenas existe uma involução e uma sustenção em meio à morte, levando à morte definitiva.

***

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

***

Então, se me permitirem, caros Irmãos e caras Irmãs, se eu ainda tiver tempo antes do trabalho que irei efetuar com o Arcanjo URIEL, eu vou então prosseguir.
Eu vou continuar falando, ainda uma vez, sobre a Consciência.
A característica essencial que lhes permite saber instantaneamente o que vocês São, o local de onde vocês são, no que eu chamaria (mesmo o termo sendo falso) de escala de consciência, é simplesmente a capacidade ou não que vocês têm para se estabelecerem na Alegria.
A Alegria é um estado de Ser que escapa à morte.
É o retorno à multidimensionalidade, primeiro em sua intenção, sua atenção e sua existência Vibratória, e é também a sua capacidade para escapar da atividade, enquanto mestre, do seu mental e das suas emoções.
A personalidade é conduzida pelo mental e pelas emoções, ao passo que, ao descobrir o Ser Ilimitado que vocês São, o mental e as emoções ficam submissos ao Ser e não podem então prevalecer de maneira alguma.
Evidentemente, enquanto vocês permanecerem em meio à morte, eles são úteis e necessários, mas vocês não estão mais ali submissos.
Há, portanto, a capacidade de se extrair para juntar-se à Vibração do Estado de Ser, mesmo em meio à matriz, a fim de renascer e de Vibrar na Alegria.
A Alegria da Consciência é o estado onipresente e permanente das Consciências que existem em meio à multidimensionalidade.
Tudo é Alegria, mesmo o que foi denominado, na ilusão da matriz (que é por vezes observado em algumas comunicações, mas bem reais), conceito de combate.
O conceito de oposição, o conceito de bom e de mau, apenas existem neste Universo e nos outros Universos falsificados.
Quando vocês penetram na sua multidimensionalidade, nenhuma forma de consciência limitada pode interferir em vocês, pois foi justamente a obstrução entre os mundos Unificados e os mundos isolados que levou especificamente a este isolamento.
*
Dessa maneira, então, sair do isolamento e sair da morte, renascer de novo, reflete-se, para uma consciência dita humana (ou como para uma consciência do Sistema Solar), em escapar desta luta e, portanto, em um restabelecimento no que eu chamo (e continuarei a chamar e isso foi chamado assim) de Samadhi.
O Samadhi é a percepção da sua própria Presença na Unidade.
Ele é, então, Alegria e Vibração.
Enquanto vocês permanecerem identificados com suas emoções, vocês então contribuem para a sua própria morte.
Não é preciso, no entanto, ainda uma vez, rejeitar ou bloquear a expressão e a manifestação da emoção ou do mental, se não isso se torna um círculo vicioso, perpetuando-os em meio à ilusão.
Isso necessita, real e simplesmente, de extrair-se do mundo por uma ação chamada de meditação, onde todos os sinais sensoriais, todos os sinais emocionais e mentais vão desaparecer para dar lugar à vacuidade e, portanto, à Presença.
É em meio a esta Presença, devido às circunstâncias atuais, que irá se estabelecer a Vibração do Coração, o Fogo do Coração, a Consciência da Unidade, a vivência da Unidade e, sobretudo, a Alegria que irá se refletir, mesmo na matriz, por uma fluidificação da sua vida, por uma facilitação da sua vida, onde tudo vai se tornar evidência e não será mais impressionado e afetado pela própria matriz.
Vocês então estão, naquele momento, neste mundo, sem realmente estar sobre este mundo.
Vocês então ultrapassam a frase de CRISTO e vocês trabalham, naquele momento, para o restabelecimento da Verdade, tal como foi dito pelo Arcanjo MIGUEL, estabelecendo-se como Ancoradores e Semeadores da Luz.
Aí está o objetivo.
Este objetivo não pode ser alcançado por qualquer elemento pertencente ao ego ou à consciência limitada da morte.
Há então, realmente, uma capitulação, um renascimento em meio a um estado Vibratório profundamente diferente.
Apenas deste modo é que pode ocorrer esta abertura nova, este renascer para sua multidimensionalidade.
*
Aí estão as poucas palavras que, eu espero, irão lhes permitir avançar ainda mais.
Naturalmente, vocês sabem também que vocês ainda não têm todos os elementos.
Vocês têm, no entanto, toda a consciência possível, em meio à Vibração da Luz, para realizar este Despertar para sua Unidade e se colocarem, enfim, no Ser.
As últimas chaves, as últimas revelações, são um desdobramento total da Luz.
Isso é realizado, para toda a humanidade, no nível coletivo, por alguns Arcanjos e também por nós.
Isto está em andamento.
Em meio a este andamento, o tempo é diferente.
Alguns de vocês viveram o Estado de Ser.
Alguns de vocês já viveram a Coroa Radiante do Coração, outros não.
Alguns irão vivê-lo, outros não.
Isso irá acontecer apenas na condição de vocês deixarem todas as suas bagagens, pois vocês não podem passar do ego ao Coração com qualquer bagagem mental, emocional ou de apego.
Não se trata de uma renúncia, muito pelo contrário, mas de um processo muito ativo que visa fazê-los passar da morte para a Vida.
Há realmente aceitação, em latim, eu creio que isso se diz “Fiat Lux”.
É a frase de CRISTO na cruz que admite a aceitação da Luz, a aceitação da morte do ego que não pode morrer pelo próprio ego e que é, então, uma capitulação, no verdadeiro sentido do termo, permitindo realmente viver no Ser.
*
Isso requer a supressão de qualquer projeção oriunda da própria configuração matricial, ou seja, o fim da identificação com a ilusão, o fim da identificação com a crença de que vocês são este corpo, esta vida, esta emoção ou este conjunto de vidas.
Isso tampouco significa recusar ver o que vocês creem ser, mas, sim, a integração deste ‘acreditar ser’ é que realmente permite passar no Ser.
É então um processo, real, de abandono à Luz, de capitulação e de crucificação.
Não pode ser de outro modo.
É a única maneira de ir para o que vocês São e de penetrar no santuário do Coração.
Esse é o mesmo caminho, o mesmo processo, descrito em todas as tradições desde tempos imemoráveis.
A diferença essencial (e ela o é, assim como lhes disse o Arcanjo ANAEL) é que este mundo, em meio a esta ilusão, simplesmente não vai mais existir dentro de muito pouco tempo.
Então, não haverá possibilidade de permanecer morto, mas o caminho será diferente dependendo do que vocês tiverem conseguido alcançar e viver o que vocês São, antes do fim do mundo.
Daí vai resultar, por afinidade Vibratória, por ressonância Vibratória, o seu caminho e o seu acesso à sua multidimensionalidade, ou a uma Dimensão que eu denominaria, não mais dissociada, mas Unificada, estando ao mesmo tempo lúcido e preso em uma forma, o tempo de viver o seu renascimento.
*
Deste modo, então, vocês devem, uns e outros, seja qual for o seu caminho, regozijar-se do que acontece.
Várias expressões foram empregadas, por mim como por outros Anciãos, referentes à lagarta e à borboleta.
A borboleta considera que a lagarta está morta.
Eu falei de justaposição da lagarta e da borboleta, pois efetivamente é uma questão de ressonância.
É como se a Vida viesse fecundar a morte e é exatamente assim que, do ponto de vista da Verdade absoluta da Luz, isso irá ocorrer.
Há então, literalmente, um desafio e eu especifico que já é enorme estar lúcido e consciente desse desafio, mesmo se este desafio causar ranger de dentes, crises.
Estas crises, este desvendamento, esta revelação da poeira, como diz o Mestre Aïvanhov, é indispensável, pois não é possível ter acesso ao Ser sem ver a Verdade de frente, ao mesmo tempo se despojando de qualquer julgamento, de qualquer emoção ou de qualquer implicação mental em relação ao que é observado.
Isso também é chamado de acolhimento.
Acolher é ver, é tornar-se claro e transparente consigo mesmo.
Não há outro caminho, não há outra possibilidade.
A dificuldade apenas vem do que os modelos orientais chamaram, em todos os tempos, de apegos.
Não é questão de renunciar à vida para encontrar a liberdade, muito pelo contrário, ou de renunciar à morte para estarem vivos.
É questão de estarem lúcidos.
Lúcidos em relação aos apegos, lúcidos em relação às emoções, lúcidos em relação ao mental.
Mas, ainda uma vez, não combater, mas, bem mais, batalhar, ou seja, ir no sentido da revelação, no sentido do desvendamento, no sentido da inteligência da Luz.
Lembrem-se de que, enquanto vocês estiverem no ego, vocês não podem, com o ego, ir para o Coração.
Vocês apenas podem aquiescer à Luz, e todos os que vivem a Coroa Radiante da cabeça podem dar esse passo.
Não há qualquer obstáculo.
O único que existe é o ego e suas crenças.

***

Eu faço uma pausa aqui para dar-lhes alguns momentos de digestão, de integração e eu volto, logo depois, dentro de pouco tempo, para fazer um trabalho, afinal, muito importante, que nós realizamos desde o início do ano e que, dentro de poucos dias, será substituído por outro trabalho, ele também, com reuniões importantes, que irá permitir desvendarem, em vocês, todas as chaves que vão possibilitar, ao maior número possível, viver a Dimensão do Ser.
De meu Coração a seu Coração, minha Presença irradia em vocês, como sua Presença irradia em mim.
Até logo.



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1 - NOTA: “Nos textos hindus, a ‘Idade de Brahma’ (respiração de Brahma, Mahamanvantara) praticamente coincide com o período de existência do Sol”. P.D. OUSPENSKY, do livro “Fragmentos de um Ensinamento Desconhecido (em busca do milagroso)”, Editora Pensamento, página 384. Título do livro original em inglês: In Search of the Miraculous: Fragments of an Unknown Teaching.


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Mensagem do Venerável UM AMIGO no site francês:
13 de agosto de 2010
(Publicado em 22 de agosto de 2010)

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Tradução para o português: Zulma Peixinho



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