Saudações a vocês, almas humanas.
Eu sou JOFIEL, Anjo do Conhecimento e eu venho hoje para um espaço de questionamento que, como é meu hábito, corresponde a uma expressão de mim em absoluto e não em relativo.
Eu gostaria que evitassem as questões relacionadas com o futuro.
Eu sou JOFIEL, Anjo do Conhecimento e eu venho hoje para um espaço de questionamento que, como é meu hábito, corresponde a uma expressão de mim em absoluto e não em relativo.
Eu gostaria que evitassem as questões relacionadas com o futuro.
Só me
interessa o vosso presente, mas o vosso destino também, e não o vosso futuro
que é do domínio do potencial e, portanto, do relativo.
Eu venho, portanto, me exprimir e responder às vossas interrogações espirituais evolutivas porque este espaço é hoje possível.
Eu venho, portanto, me exprimir e responder às vossas interrogações espirituais evolutivas porque este espaço é hoje possível.
Então, caras almas,
eu estou pronto a tentar ajudá-los no vosso destino.
O futuro está ligado à vossa trama pessoal, individual, de
evolução.
O destino é absoluto.
Ele é comum a toda a alma humana e é a libertação do tempo de
ilusão no qual vocês evoluem e que necessita, para alguns, de grandes esforços,
de grandes desapegos.
A experiência é boa de viver enquanto vocês decidem fazer a
vossa experiência.
Alguns entre vós fazem
experiências que duram desde tempos imemoráveis.
Mas a vida não é experiência, a vida não é dualidade.
A vida é eternidade.
Ora, vocês não conhecem a eternidade
no vosso mundo, mundo de ilusão, mundo prisão no qual vocês estão aprisionados,
para alguns de vocês desde tempos imemoráveis e esqueceram, portanto, a vossa
essência e o objetivo do vosso destino.
Vocês substituíram o destino por futuro, por uma visão muito
simples de qualquer coisa que era, no início, grandiosa.
A experiência da matéria pertence a qualquer coisa que está ultrapassada, mas vocês não tomaram consciência disso e vocês jogam os jogos da experiência e do destino numa visão estreita, numa visão que não é divina.
A experiência da matéria pertence a qualquer coisa que está ultrapassada, mas vocês não tomaram consciência disso e vocês jogam os jogos da experiência e do destino numa visão estreita, numa visão que não é divina.
Então, vocês chegaram a considerar que a experiência da vida
é mesmo a essência da vida, enquanto vida e qualquer outra.
Vocês dizem que estão na vida, eu
vos diria, do meu ponto de vista todo absoluto, que vocês estão mortos em vocês
mesmos.
Então, o futuro é uma concepção linear ligada à morte.
O destino é uma concepção absoluta ligada à transcendência.
***
Pergunta: O que nos aproximará melhor do que você chama de visão divina?
Pergunta: O que nos aproximará melhor do que você chama de visão divina?
A ausência de matéria, a ausência de encarnação e, no
entanto, o paradoxo está aí: encontrar na encarnação o retorno à vossa
Divindade.
Mas a vossa Divindade se revelará
unicamente quando vocês pararem de considerar o vosso futuro como o único
possível.
Para isso é necessário abstrair-se de todos os apegos, isso
vocês já conhecem, mas também de toda a projeção passada ou futura.
A vossa Divindade não se encontra no vosso futuro, a vossa
Divindade não se encontra no passado, ela não se encontra senão na paragem do
tempo que só os seres realizados encontraram.
Porque a realização não é senão a paragem do tempo.
A realização não é senão a paragem de todo o futuro para
entrar no destino.
***
Pergunta: O que é isso que você chama de essência da vida?
Pergunta: O que é isso que você chama de essência da vida?
A essência da vida é pulsação.
A essência da vida é Luz, Amor na sua dupla polaridade.
A Luz da qual eu falo não tem a ver com a vossa luz solar,
que é um pálido reflexo da verdadeira luz.
No que se refere ao Amor, os vossos
sentimentos humanos não são senão o pálido reflexo do Amor porque o Amor
autêntico é qualquer coisa que dá, que irradia, sem nada esperar de volta.
Ora, o vosso amor humano, qualquer que ele seja, é
condicional.
Vocês amam, portanto, para que vos amem.
Vocês amam, portanto, para serem reconhecidos.
Vocês não estão na essência do Amor, vocês estão na
manifestação do Amor, num mundo que não é divino.
Então (e os vossos poetas o descreveram bem, os vossos
pintores o pintaram bem), vocês estão na procura deste absoluto que vos falta
que é o Amor da Luz.
E vocês deturpam na
vossa realidade, tão diminuída, o que vocês chamam Amor e o que vocês chamam
Luz.
Lembrem-se, que não pode haver Divindade sem absoluto e,
enquanto vocês estiverem nesse mundo, vocês estão no relativo porque o amor que
vocês trazem um dia não é mais o amor que vocês trazem no dia seguinte porque
ele existe em função do que entretanto se passou.
Ele não é, portanto, Amor em si mesmo mas amor exterior.
Ele é, portanto, manifestação errônea, transformada, de uma
realidade.
Passa-se o mesmo com a Luz que é irradiada.
Ora, vocês irradiam em função dos
vossos humores.
Vocês irradiam o medo, vocês irradiam o amor, vocês irradiam
o ódio, vocês irradiam a alegria.
Assim, portanto, a vossa irradiação não é única porque ela é
colorida pelos vossos estados de humor; e o Amor e a Luz no absoluto não têm o que fazer com as emoções, não têm o
que fazer com as polaridades e não têm o que fazer com um eventual futuro.
Porque o Amor e a Luz, mesmo se isso é também um paradoxo
difícil de compreender no vosso cérebro, o Amor e a Luz são imutáveis, são os
mesmos na origem e no fim e, no entanto, em constante movimento, em constante
expansão.
Então, vocês tentam assimilar o Amor através dos vossos
sentimentos, a Luz através do que vocês sentem mas isso não são nem o Amor, nem
a Luz, isso não são senão reflexos ou cópias, se vocês preferirem.
***
Pergunta: Como nos aproximar da melhor forma desta Luz e deste Amor absoluto?
Pergunta: Como nos aproximar da melhor forma desta Luz e deste Amor absoluto?
É muito simples.
Basta parar de pensar.
Quem diz pensar, diz refletir e à força de refletir vocês se
esquecem de irradiar.
Da reflexão não sai nenhuma Luz.
Da reflexão não sai nenhum Amor, não sai senão a imagem
espelhada de qualquer coisa que é falsa.
É preciso parar tudo o que não é Amor e Luz para se tornar
Amor e Luz.
Ora, o Amor e a Luz não estão no futuro, o Amor e a Luz não
estão num pensamento, nem num passado, nem em qualquer coisa que se constrói no
interior do vosso cérebro mas antes qualquer coisa que se desconstrói.
É por isso que o sábio pôde dizer que a iluminação e a
realização não se encontram senão na paragem do tempo porque o que se escapa,
na vossa dimensão, é o tempo.
Vocês estão sujeitos ao tempo, vocês estão sujeitos a um
desenvolvimento qualificado de linear e vocês não podem encontrar nessa linearidade uma qualquer possibilidade de
Luz, de Amor.
***
Pergunta: Isso significará que a realização é impossível na encarnação?
Pergunta: Isso significará que a realização é impossível na encarnação?
Ela é impossível enquanto vocês permanecerem na encarnação.
O sábio está ainda na encarnação mas, a um dado momento,
muito preciso, ele escapou a essa linearidade e entrou na eternidade.
A eternidade está em todo o lado menos na linearidade.
***
Pergunta: E se esse sábio reencarna?
Pergunta: E se esse sábio reencarna?
Isso é impossível.
***
Pergunta: Isso significará, portanto, que não podem existir indivíduos realizados encarnados?
Pergunta: Isso significará, portanto, que não podem existir indivíduos realizados encarnados?
Na evolução normal da alma humana, não.
No entanto vocês têm alguns seres que vocês chamam de avatares, que são seres que ultrapassaram os ciclos de encarnação e de
reencarnação e que, no entanto, fazem um retorno, um voltar atrás como vocês
diriam na vossa linguagem.
Mas isso permanece excepcional, contrariamente ao que certas
tradições querem vos fazer crer, que houve em todas as épocas de encarnação
numerosos avatares encarnados.
É falso.
Os avatares são suficientemente raros para deixar uma
impressão indelével, quando da sua passagem, que transcende a sua cultura
original, que transcende o seu país de origem e deixa uma impressão que se
difunde ao conjunto do seu planeta.
Mas tudo o que deixa uma impressão não é um
avatar.
O último avatar encarnado foi Jesus Cristo.
Não houve outros depois.
Houve alguns seres realizados que voltaram enquanto Maha Chohan mas isso é mais complexo de explicar.
São seres que estão realizados mas que não queimaram na
totalidade certos corpos, deixando a possibilidade de encarnarem, de forma
temporária.
Eu digo temporária porque é um espaço de tempo que decorre
justamente entre o nascimento do avatar Cristo e esta época que vocês vivem.
Eles foram chamados de Águias.
Estes seres pertencem à linhagem dos Melquisedeques e foram
capazes de se encarnar porque eles permaneceram num estado intermédio, mas isso
é qualquer coisa que é puramente temporária.
Com efeito, dois mil anos, na vossa escala, não representam
nada no nível do vosso universo.
***
Pergunta: Qual é o nosso destino?
Pergunta: Qual é o nosso destino?
O que vocês tiverem escolhido, mas é preciso compreender bem
que vocês não podem associar, alinhar, futuro e destino.
Pertence-vos decidir.
E este ano, como eu disse aquando da minha primeira
intervenção, é importante nisso.
Este ano é um ano de grande escolha onde vai ser preciso
escolher entre a esperança da Divindade e a experiência da matéria.
Estas são escolhas diametralmente opostas.
As duas são igualmente responsáveis mas uma, a primeira, vos
faz aceder ao vosso estatuto de ser de Luz. Enquanto que a segunda
possibilidade não vos permite senão aceder a múltiplas experiências, à
dualidade, ainda e sempre.
Na hora atual, nós podemos dizer que somente menos de 5% da
humanidade fez a escolha da Divindade.
***
Pergunta: Em relação a essa escolha, qual é a via mais justa?
Pergunta: Em relação a essa escolha, qual é a via mais justa?
Há muitas formas de definir a justa escolha, o justo caminho
em relação à encarnação, quer dizer, conduzir-se com justiça em relação às
escolhas lineares.
Há agora o destino que não tem o que fazer com o justo
caminho, uma vez que ele é uma outra escolha e uma outra via que não tem nada a
ver com a encarnação.
Compreendam bem que vocês podem se conduzir da maneira mais
justa, no vosso justo caminho, como vocês dizem, mas sem por isso estarem num
caminho da Divindade.
Isso não é função das contingências materiais e de uma
atitude que seria justa ou conforme com um certo plano.
Então, eu não posso responder a essa questão relativa.
***
Pergunta: Formulado de outra forma, o que mudar no nosso modo de funcionamento para ir ainda mais além neste caminho da Divindade?
Pergunta: Formulado de outra forma, o que mudar no nosso modo de funcionamento para ir ainda mais além neste caminho da Divindade?
Este caminho da Divindade não se importa com os caminhos, as
atitudes profissionais, afetivas, sentimentais e outras, das vossas encarnações.
O caminho da Divindade só espera
uma coisa, que vocês parem de jogar os jogos e os caminhos da encarnação.
Então, evidentemente, isso é mais ou menos fácil, segundo os
seres, em função, em primeiro lugar, do que vocês chamam os apegos.
Os apegos a vocês mesmos, em primeiro lugar, à vossa
corporeidade, à vossa vida, às vossas experiências.
Apegos aos vossos valores, em seguida, às vossas ideias, aos
vossos princípios, aos vossos condicionamentos.
Tudo isso representa uma soma gigante de obstáculos ao vosso
destino.
Tudo isso foi trabalhado efetivamente, para alguns entre vós,
durante numerosas vidas, inúmeros anos.
Este destino da Divindade em vocês depende, por uma vez, não
unicamente do vosso desejo pessoal, mas também dos planos, das elaborações, das
transformações energéticas, espirituais e luminosas da Luz do vosso sistema
solar e do conjunto dos sistemas solares que vos rodeiam.
A grande diferença é que o destino vos será proposto num dado
momento.
Mas se os vossos pesos forem demasiado pesados, com perfeito
conhecimento de consciência, vocês não poderão aceder à esta Divindade.
Qualquer que seja a percepção de Divindade que vocês tenham,
os pesos e os apegos que vocês tenham mantido vos impedirão e vos atrairão, de
maneira inexorável e inevitável, para o recomeço da experiência.
***
Pergunta: Isso significa que a encarnação e a procura da Divindade são inconciliáveis?
Pergunta: Isso significa que a encarnação e a procura da Divindade são inconciliáveis?
É totalmente inconciliável.
Não existe senão a esperança de chegar a tocar a Divindade
durante a encarnação.
Não existe senão a esperança de captar uma parcela dessa
Divindade na encarnação, que fará certamente do ser humano que aí chegar, um grande
ser.
Um grande ser humano
mas certamente não um ser divino.
O ser divino, por definição, está totalmente desembaraçado de
todo o traço humano.
Vocês são de essência divina mas
vocês esqueceram isso, vocês abafaram isso com o manto das encarnações que vocês
colocaram sobre vós.
Assim, portanto, a alma se afasta cada vez mais da sua origem
mas, a um dado momento, quando o peso se torna tão denso, tão pesado, a alma
vive como que uma explosão.
Isso ocorre, seja nos momentos do último abandono a
esta vida, seja pelas circunstâncias particulares da vida (uma doença, uma
experiência de morte ou, ainda, como o Cristo na cruz); mas isso só diz
respeito a poucas almas encarnadas.
Na maioria das vezes os homens são obrigados a esperar os
períodos das grandes revelações da Divindade para aceder a essa Divindade, mas
ainda é necessário que antes eles tenham aliviado os fardos, que eles tenham
extinguido a sede das suas experiências a fim de aceitarem esta Luz e este novo
estado.
O fardo mais importante é aquele que é representado pela
própria encarnação mas está fora de questão, evidentemente, pôr fim
voluntariamente à sua encarnação.
É uma questão de se preparar para aceitar, de maneira livre e
consentida, esta Divindade, no momento chegado.
Para isso basta não mais refletir, não mais experimentar,
estar na neutralidade a maioria das vezes, se abster de fazer julgamentos.
Estes são métodos que vão permitir aligeirar os fardos
consideravelmente.
Mas isto é válido para todo o ser humano porque ninguém pode
saber o momento oportuno, na vossa linearidade, em que esta Divindade se
manifesta.
Vocês podem muito bem imaginar que certas almas tenham feito
um trabalho, que vocês qualificariam de importante, de desapego, de deixar de
controlar, de deixar ir, de desenvolvimento pessoal, de Luz, de Amor, de
irradiação.
Esta pessoa poderá mesmo ser considerada como um grande ser,
um grande mestre e, no momento vindo, refutar a Divindade.
Isso faz parte da liberdade.
E, inversamente, vocês têm seres que, segundo as escalas de valores
humanos, serão depravados, muito afastados da Fonte mas que, no momento vindo,
aceitarão totalmente a Divindade, qualquer que seja, o que vocês chamam, o seu
carma, quaisquer que sejam, o que vocês chamam, os seus apegos.
O que não quer dizer que é preciso se abster de toda a
vontade de Luz.
Mas eu quero com isto dizer que, no vosso nível de realidade,
vocês não têm nenhum meio de saber, de julgar (por vocês como pelos outros) se
vocês estão em vias de se tornar ou em vias de ser, até ao momento oportuno.
***
Pergunta: É a partir deste ano que esse momento de escolha nos vai ser proposto?
Pergunta: É a partir deste ano que esse momento de escolha nos vai ser proposto?
Eu nunca falei deste ano.
Eu falei de um ano de escolha em vocês mas não falei do ano
da Divindade.
Muitos dos vossos escritos, muitas das vossas civilizações,
deixaram datas.
Eu sei que na vossa linearidade as datas são extremamente
importantes mas lembrem-se que a Divindade vem até vocês.
Ora, em que momentos nos deixamos levar, mais facilmente, em
relação à encarnação, quando a Divindade se apresenta?
Eu vos digo: nos momentos de sofrimento, nos momentos de
doença.
Ora, vocês têm verdadeiramente a impressão de sofrer ou de
estarem doentes?
Certamente, sim,
alguns povos são muito pobres, muito desfavorecidos mas vocês, no Ocidente,
podem dizer isso?
Então, eu não penso que encontramos nos vossos países
ocidentalizados modernos muitos seres prontos a se tornarem divinos.
Falta-vos, portanto, as etapas
prévias da doença e do sofrimento porque a alma humana é assim feita, ela se
vira para o divino nos momentos mais desesperados.
Os seres que dizem encontrar-se com o Divino, enquanto tudo
vai bem, não se viram senão sob certas formas de complacência e não sob a
verdade da impulsão.
Dizem-me vocês, «por que o sofrimento?», mas isso faz parte do próprio jogo
da encarnação e da experiência.
Vocês não definem a vossa
felicidade senão através da ausência de sofrimento.
Vocês são incapazes de definir, por natureza e por essência,
a noção de felicidade independentemente de toda a causa exterior ou interior.
Portanto, a vossa felicidade não é um estado de ser mas um
estado de menor resistência que não ocorre senão em certas ocasiões.
***
Pergunta: Como explicar os «retornos» depois de uma EQM (experiência de quase morte)?
Pergunta: Como explicar os «retornos» depois de uma EQM (experiência de quase morte)?
O retorno é uma escolha livremente consentida da alma que,
apesar da experiência da Divindade, guardou, muitas vezes, um apego.
Uma criança, um parente, um marido, uma mulher, um ser ou uma
situação que não está concluída e, portanto, o retorno se tornou possível.
Enquanto vocês estiverem ainda encarnados isso quer dizer que
a experiência vos é necessária.
Pois se vocês não tivessem o gosto
da experiência a vossa vida se terminaria instantaneamente.
Quantas almas em sofrimento se dizem, e dizem aos outros, «eu quero partir» e no entanto elas estão aí.
Se vocês ainda estão sobre esta Terra é porque vocês estão
todos no mesmo ponto.
Com efeito, no absoluto, não há diferença entre uma alma
muito nova, ávida de experiências e uma alma mais idosa saturada de experiências
porque, se elas estão ambas sobre a Terra, é porque elas ainda não estão plenas
de experiências, de pesos, de densidade e de sofrimentos.
***
Pergunta: O que poderia aligeirar o nosso caminho para melhor avançar?
Pergunta: O que poderia aligeirar o nosso caminho para melhor avançar?
Como eu disse, vocês não têm a possibilidade de saída pelo
mental, vocês não têm a possibilidade de saída pelas emoções, vocês não têm a
possibilidade de saída pela experiência, vocês não têm a possibilidade de saída
pela vontade, vocês não têm a possibilidade de saída pela libertação dos pesos
e dos apegos, totalmente.
Então, me diriam vocês: «não há porta de
saída?».
Eu vos responderia que sim.
A única porta de saída possível é, numa palavra, para
simplificar, energia.
Quando vocês estão na energia, quando vocês estão no
alinhamento desta energia, quando vocês estão na cultura da energia e,
portanto, da luz que é uma polaridade da energia, nesse momento, o que se
passa?
O peso diminui, a sede de experiências diminui, o mental
diminui, a emoção diminui (muitas vezes, não sempre).
Então, portanto, cultivar a Luz em
si sem outro objetivo que o de querer ser essa Luz, é o que vos aproxima mais
da Divindade.
Isso necessita de orar, de meditar, de se alinhar.
Empreguem as palavras que vos convêm.
Em todo o caso em estados onde vocês tenham cultivado a Luz e
não outros.
Vocês não têm que cultivar os apegos, vocês não têm que
cultivar os pesos mas antes cultivar a Luz.
Então, cultivar a Luz, isso também não são as boas ações.
Então, cultivar a luz não é também se conformar, se confortar
com certas regras de vida ou de ascese de vida.
Cultivar a Luz é uma atitude interior que vos vai aproximar
da vossa essência, porque a vossa essência é energia de Amor/Luz.
Eu tenho mesmo algumas reticências em empregar estas palavras
na vossa encarnação de Amor e de Luz.
Então, eu penso que a palavra energia está certamente mais
adaptada porque, se vocês se centram na percepção da energia, sobre o sentir da
energia, sem aí querer fazer uma manifestação tangível, para isto ou para
aquilo, vocês entrarão na cultura do Amor e da Luz, o que vos aproximará o mais
possível da vossa Divindade.
Porque a energia do Amor/Luz, esvazia os apegos da sua
substância, esvazia o vosso mental dos vossos pensamentos e esvazia tudo o que
deve ser esvaziado.
Como querem vocês preencher-se se vocês não estiverem antes
esvaziados de tudo o que faz a riqueza das vossas vidas encarnadas, mas a
pobreza da vossa Divindade?
***
Pergunta: Seria melhor não fazer mais canalizações de informações em público mas antes canalizações de efusões de energia?
Pergunta: Seria melhor não fazer mais canalizações de informações em público mas antes canalizações de efusões de energia?
Isso não tem relação nenhuma.
Vocês são tributários da vossa língua e do vosso país.
Aí, isso não são coisas fáceis porque vocês estão no país da
razão.
Ora, a razão é um obstáculo maior à
Divindade.
Evidentemente os seres que reivindicam esta razão estão muito
longe, eu diria mesmo, nos antípodas da Divindade porque Deus não agiu com
razão.
Ele agiu com Amor, com rigor e com geometria mas não,
absolutamente, com a razão.
A razão não pode explicar o Amor, a razão não pode viver de
Amor.
Então, eu diria que no que se refere ao que vocês chamam as
canalizações públicas, em que eu terei prazer de intervir brevemente, isso
representa uma forma essencial de, com as palavras, enganar o mental.
Evidentemente o trabalho mais importante se situa ao nível
vibratório mas muitos seres humanos, contaminados com tanta densidade, têm
tendência a não reter senão as palavras e a esquecer as vibrações que as
trouxeram durante esses instantes.
E isso é tanto melhor porque isso lhes permite ver ainda
quais são os sofrimentos e os pesos que estão neles.
A força de denegrir, de rejeitar, esquecendo mesmo o que foi
vivido no sentido das energias, isso vai reforçar os seus pesos, as suas
contradições interiores, até que muitas compressões façam explodir os sistemas.
Não é preciso parar nos julgamentos superficiais que podem
fazer dizer a certas almas reencontradas, e quaisquer que sejam os seres que
intervêm (angélicos, humanos ou outros), «ah, sim, ele não disse a verdade».
E que pesos acumulados. Isso é tudo relativo porque o
trabalho se faz mesmo que vocês não tenham disso prova absoluta, até mesmo a
negação da prova.
O aspecto vibratório é capital para
além mesmo das palavras empregues quer sejam as minhas ou de outros.
Nesse mesmo momento eu vos faço descobrir um pouco mais de
ligeireza, em energia de ressonância, entre a minha consciência e a vossa.
A vibração.
A vibração não é cuidar.
A vibração é vibração.
A vibração não é polarizada pelo fato de fazer desaparecer
isto ou aquilo.
É um estado de ser que eu vos faço sentir agora.
A entrada em vibração.
Eis o que é a vibração.
É o aumento da frequência
vibratória.
Isso não tem nada a ver com o que vocês
chamam um chacra preciso.
É um aumento da vibração do conjunto dos vossos constituintes.
***
Pergunta: Nós temos a possibilidade de a provocar?
Pergunta: Nós temos a possibilidade de a provocar?
Para isso era preciso adquirir totalmente a Divindade.
Vocês podem, contudo, esperar se aproximarem aquando de
certos estados interiores.
***
Pergunta: Como podemos nós desencadear este estado?
Pergunta: Como podemos nós desencadear este estado?
Justamente não há como desencadear, é um estado interior, é
um estado de ser.
Não é suficiente dizer: «eu vou desencadear isto, eu vou parar de
pensar, eu vou parar isto, eu vou-me isolar».
É uma vibração. Como esta.
Vocês percebem?
***
Pergunta: Esta vibração corresponde ao que nós chamamos a energia da quinta dimensão?
Pergunta: Esta vibração corresponde ao que nós chamamos a energia da quinta dimensão?
Isso é muito diferente. Isso é a essência da Divindade que
está para além desta terceira dimensão mas que engloba todas as dimensões para
além da dualidade.
Não é absolutamente específico da quinta dimensão.
***
Pergunta: Pode-se dizer que é a própria essência da energia?
Pergunta: Pode-se dizer que é a própria essência da energia?
De fato.
Nós estamos para além dos chacras, para além da manifestação,
para além da coroa na tradição dita hebraica. Isso se chama «o que
está além da luz».
***
Pergunta: Isso significaria que os tratamentos energéticos não são mais úteis?
Pergunta: Isso significaria que os tratamentos energéticos não são mais úteis?
Eles têm interesse para todos aqueles que permanecem na
experiência, evidentemente.
A vibração que eu vos faço sentir, vocês perceberam, não é,
regra geral, gerada por um ser humano encarnado sozinho, se ele não for
assistido por um anjo ou uma entidade que não tenha passado pelos caminhos da
dualidade, quer dizer, da encarnação.
Esta vibração é uma vibração específica dos anjos, também das
entidades não angélicas, mas, sobretudo, não humanas.
O que quer dizer, em contrapartida, que um ser que tenha
andado pelos caminhos da encarnação não pode, em caso nenhum, gerar totalmente
esta vibração sem o apoio de um anjo.
***
Pergunta: É necessário que o anjo passe por intermédio de um canal ou ele pode se manifestar diretamente?
Pergunta: É necessário que o anjo passe por intermédio de um canal ou ele pode se manifestar diretamente?
O anjo pode se manifestar diretamente, o que é excessivamente
raro.
***
Pergunta: Há alguns anjos que são mais capazes de fazer viver isso?
Pergunta: Há alguns anjos que são mais capazes de fazer viver isso?
A grande maioria dos anjos é, de fato, capaz de fazer a mesma
coisa.
***
Pergunta: Os pesos são necessários, no estado da nossa evolução encarnada, para caminhar para a Divindade e, por outro lado, é uma questão de adquirir mais ligeireza. Isso não é contraditório?
Pergunta: Os pesos são necessários, no estado da nossa evolução encarnada, para caminhar para a Divindade e, por outro lado, é uma questão de adquirir mais ligeireza. Isso não é contraditório?
Eu não compreendo o que vocês veem como uma contradição ou
uma oposição.
Os pesos dos apegos são um obstáculo à Divindade.
Mas, no outro extremo da escala, os pesos e os apegos são
tais que eles provocam o acesso à Divindade.
O que isso quer dizer é que não há melhor escolha, melhor
caminho em relação a um outro, já que, de qualquer modo, quanto mais vocês
adquirem peso, mais vocês terão ligações, mais vocês estarão na experiência,
mais a vossa alma terá sede de liberdade.
Os dois extremos se tocam.
***
Pergunta: Há um outro caminho para chegar a esta Divindade?
Pergunta: Há um outro caminho para chegar a esta Divindade?
Nenhum.
***
Pergunta: Estes princípios são os mesmos, quer se seja humano, não humano, Intra ou Extraterrestres?
Pergunta: Estes princípios são os mesmos, quer se seja humano, não humano, Intra ou Extraterrestres?
Para a terceira dimensão, são sempre os mesmos.
***
Pergunta: O que se passa quando da passagem para a quinta dimensão?
Pergunta: O que se passa quando da passagem para a quinta dimensão?
A quinta dimensão é um estado onde vocês vão desaprender.
É um estado onde vocês vão viver novos paradigmas, novas
leis, novos modos de evolução ligados à ausência de dualidade.
Isso faz, no entanto, ciclos inteiros em que vocês se deixam
penetrar, pouco a pouco, por esta vibração que eu qualificaria de angélica.
Isso leva um certo tempo.
Da mesma maneira que a experiência da matéria leva um certo
tempo, a fim de vocês fazerem a escolha de ir para maior ligeireza ou para
maior densidade.
O que, no final, vos permite aceder ao mesmo destino.
É o mesmo na quinta dimensão.
Quando vocês tiverem esgotado totalmente as experiências da
quinta dimensão, vocês podem então aceder a outra coisa mas isso é um outro
tempo e um outro espaço.
Não tem utilidade para vos informar hoje.
***
Pergunta: Quando se deixa a encarnação por morte, encontra-se, de fato, a sua Divindade?
Pergunta: Quando se deixa a encarnação por morte, encontra-se, de fato, a sua Divindade?
Não, normalmente vocês não têm senão um vislumbre da
Divindade que vos permite se regenerarem e se prepararem para a próxima vida
porque, o que vos leva, a densidade, através, portanto, da encarnação, está
ligado ao que vocês chamam carma que vocês geraram.
E eu falo do carma sem conotação negativa.
Porque mesmo uma boa ação gera carma e, portanto, a
necessidade de voltar.
***
Nós não temos mais perguntas. Nós vos agradecemos.
Nós não temos mais perguntas. Nós vos agradecemos.
***
Então, saudações a vocês, saudações em vibração; e eu vos digo, certamente, até breve.
Obrigado pela vossa escuta benevolente.
Então, saudações a vocês, saudações em vibração; e eu vos digo, certamente, até breve.
Obrigado pela vossa escuta benevolente.
************
Mensagem do Bem-Amado ARCANJO JOFIEL no site francês:
Mensagem do Bem-Amado ARCANJO JOFIEL no site francês:
05 de abril de 2008
(Publicado em abril de 2008)
(Publicado em abril de 2008)
***
Tradução para o português: Cristina Marques e António Teixeira
***
Colaboração: Rosa Amelia Muruci
***
Transcrição e edição: Andréa Protzek e Zulma Peixinho
************
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