DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e vamos, se querem, começar a trocar, como de hábito, sobre o que vocês têm no coração.
Então, eu lhes apresento, primeiro, todas as minhas possibilidades de amor e de amizade para com vocês e vamos poder, agora, começar essas trocas.
Questão: se tudo é inscrito ao nível astrológico, por que não se teve informações mais precisas sobre 2007, uma vez que havia, em especial, conjunções muito especiais?
Cara amiga, isso requer uma resposta extremamente importante.
Então, primeiro, para nada serve conhecer, muito tempo antes, certo número de eventos, porque isso vai introduzir uma noção de esperança ou de espera, eu diria, que tem dificuldade, por vezes, para manter o que se chama a distância em relação a um evento anunciado e sua manifestação.
Então, enquanto isso está nos escritos em relação a algo que deva sobrevir em tempos extremamente distantes, isso não dá prejuízo a quem quer que seja.
Em contrapartida, ao nível da humanidade encarnada, se esses eventos fossem anunciados de maneira um pouco demasiado precoce, isso provocaria ou fenômenos de medo, totalmente injustificados, ou fenômenos, eu diria, de apreensão, que perturbariam, de algum modo, o advento natural desses eventos.
Aí está o que se pode dizer, de uma maneira geral.
Então, agora, você me colocou uma questão em relação a um ano preciso, que é 2007, o ano no qual vocês estão.
Vocês entraram em etapas extremamente importantes e modificações que devem conduzi-los a certo número de transformações radicais, tanto de modos de vida sobre o planeta como da forma do ser humano, como da consciência do ser humano e de todas as formas de vida que devem manifestar-se durante este período.
Esse período não é isolado, eu diria, no período de 2007, é um período que se estende, já, há dois anos, e que deve conduzi-los até 2012.
Durante esse período, certo número de eventos deve produzir-se para permitir, eu diria, esse fenômeno de elevação da consciência, tanto planetária como de todas as formas de vida sobre esse planeta.
Questão: o que é da data de 7 de julho próximo?
O período do mês de julho parece corresponder à realização de uma cruz no céu.
Essa cruz é astronômica, mas ela é, também, as mensagens dadas pelos irmãos do espaço e do Intraterra.
É o início da implementação da realidade da cruz e do símbolo Crístico, através não da manifestação de seres Extraterrestres ou Intraterrestres, mas da realidade de processos espirituais que governam a humanidade toda, inteira.
Isso não corresponde a uma revelação, isso corresponde a um fenômeno que se poderia chamar um anúncio.
Questão: e o alinhamento planetário de 27 de dezembro de 2007?
Então, é preciso, efetivamente, compreender algo, é que os alinhamentos astronômicos tiveram, em todos os tempos, repercussões extremamente poderosas sobre o planeta.
Então, essa astronomia – esses dados astronômicos e não astrológicos – sempre revestiram uma experiência capital para todos os povos que estiveram presentes na superfície da Terra.
Quiseram transformar isso em astrologia aconselhadora e preditiva para o ser humano.
Ora, isso não pode funcionar para o ser humano.
As previsões funcionam para o planeta inteiro, porque ele é colocado sob a influência de irradiações perfeitamente reais, vibratórias que podem, em alguns casos e em algumas condições de configurações planetárias, conduzir a modificações, igualmente, climáticas, mas, sobretudo, dos elementos.
Eu sempre disse que os elementos que se manifestavam sobre o planeta eram o reflexo da vontade divina.
O que se manifestava ao nível planetário manifestava-se, também, ao nível de seus corpos físicos.
Então, é preciso, efetivamente, compreender que os dados astronômicos concernem, em primeiro lugar, ao planeta, mas que as predições astrológicas não podem ser aplicadas ao ser humano, porque há interferências que podem vir interferir ou mesmo, diretamente, opor-se, a título individual, às influências astronômicas ou astrológicas, ao nível de um ser humano.
É possível escapar do que se chama o carma individual, através da compaixão (através do amor, vocês podem transcender seu carma individual).
Em contrapartida, o carma coletivo é ligado a ciclos muito mais importantes do que o ciclo de um humano na encarnação.
Eles são totalmente irredutíveis, ou seja, há etapas pelas quais esse planeta deve passar, e essas etapas são inscritas desde sempre.
Do mesmo modo que houve criação de uma civilização, a um dado momento da história da humanidade, ela chegou ao seu termo.
E vocês acreditam, realmente, que os termos das civilizações não tenham sido antecipados por aqueles que tinham o conhecimento de objetivos, apogeu e fim de civilização?
É evidente que, hoje, é exatamente a mesma coisa.
Há seres iniciados que estão a par.
Os iniciados que estão a par nem sempre estão, necessariamente, do bom lado da barreira em relação à sombra e à Luz.
No tempo da destruição de Atlântida, inúmeros grandes sacerdotes estavam a par do que ia acontecer, mas em momento algum eles tiveram o direito, eu diria, e o dever, ainda menos, de prevenir o conjunto de seres humanos encarnados do que ia acontecer.
Hoje, as circunstâncias são diferentes, porque se pode dizer que inúmeros seres estão a par e esperam eventos, coisa que não era o caso, por exemplo, para Atlântida ou para outras civilizações anteriores, como a Lemúria ou como o reino dos Gigantes ou como civilizações que existiram de maneira bem anterior.
A diferença essencial está aí, ou seja, hoje (já, do tempo dos profetas bíblicos, quer eles sejam do antigo ou do novo testamento), foi dado certo número de informações que deviam chegar no dia do que foi chamado o Julgamento Final, ou seja, não o fim do mundo, mas a transformação de consciências do planeta e dos seres humanos.
Então, essa transformação foi anunciada há extremamente muito tempo.
Foi dito, também, na bíblia, que «ninguém conhece a data e ninguém conhece o momento» ao nível individual, mas ao nível coletivo, o momento é conhecido de toda a eternidade, e estende-se em um período que corresponde a 52.000 e alguns anos, quase 53.000.
Esses ciclos são extremamente precisos.
Eles não sofrem qualquer derrogação, porque correspondem a ciclos astronômicos de revolução do conjunto da galáxia em torno do Sol Central, que corresponde a uma revolução total.
Em 27 de dezembro próximo vocês terão uma modificação extremamente importante do que se chamam as forças gravitacionais que vão induzir tensões extremas na crosta terrestre e, portanto, introduzir modificações extremamente importantes que vão tocar, como eu já disse em numerosas reprises, o conjunto de elementos, ou seja, não unicamente os sismos, mas, também, as modificações ligadas ao ar.
As modificações ligadas ao ar são tanto os tornados como os ventos violentos, mas, também, todas as modificações que podem sobrevir ao nível do que é transportado pelo ar e, em especial, os vírus.
Então, ao nível da água, é, também, a modificação de conformações da água na superfície do planeta.
O que era forma gasosa vai tornar-se sob a forma líquida; o que era sob a forma glacial vai tornar-se sob a forma água, diretamente.
Isso é a modificação dos elementos.
No que concerne ao fogo, vocês podem ver, através da manifestação dos vulcões, períodos de purificação no interior das montanhas.
Inúmeros períodos de escolha foram abertos há agora numerosos anos, mas, para o período de julho, a escolha é definitiva.
Mas, aí, uma etapa suplementar é que será necessário engajar-se, realmente, nos processos ascensionais, não do corpo físico, mas do processo ascensional dos corpos astral, mental e etéreo.
O que, ainda, jamais se produziu.
Isso será profundamente diferente, de acordo com cada ser humano, então, não há regra absoluta.
A aspiração energética será extremamente potente e cria, assim, um choque de civilização ao nível coletivo.
Ao nível individual, em contrapartida, a resposta de cada ser humano será profundamente diferente.
Questão: é exato que dados astronômicos seriam gravados, simbolicamente, na arquitetura da capital americana?
É preciso saber, cara amiga, que todas as civilizações que se sucederam nesse planeta, há muito tempo, procuraram inscrever, na pedra, mensagens.
Essas mensagens não são mensagens proféticas, mas têm sido, todas, mensagens astronômicas, e eu não vejo porque os seres a par, os iniciados – bons ou maus, como se diz – não seriam permitidos de fazer exatamente a mesma coisa na previsão do fim dessa humanidade.
Então, talvez isso tenha sido feito, efetivamente, nessa cidade, mas, também, em outros lugares do planeta, obviamente.
Por exemplo, as diferentes capitais, tanto na Ásia como capitais europeias, possuem esses alinhamentos específicos que são conversões de propriedades métricas em anos.
Eles converteram, por exemplo, certo comprimento que corresponde a um ano.
Isso está presente em inúmeros monumentos e inúmeros conjuntos arquitetônicos na superfície do planeta.
Mas, em todo caso, a realidade do que está inscrito na pedra, seja para as pirâmides egípcias ou para as pirâmides presentes na Meso-América ou em outros países do mundo, sempre tiveram significados extremamente precisos ao nível astronômico, porque o mais importante, na referência das humanidades, das diferentes sociedades presentes sobre a Terra naqueles momentos é apenas o reflexo de leis astronômicas e divinas.
Questão: poderia falar-nos de arquétipos ligados ao corpo humano?
Então, efetivamente, em todos os sistemas de medicina tradicional, vocês viram que foram atribuídas aos órgãos funções que ultrapassam, amplamente, a fisiologia, tal como ela foi descoberta a partir do século XX neste planeta.
Junto aos Egípcios, havia o peso da alma através do peso do coração.
Junto aos Chineses, havia uma fraseologia de tipo administrativo. Que corresponde aos órgãos do corpo.
Por exemplo, a bexiga era encarregada da organização, por exemplo, o fígado era o ministro encarregado da guerra etc. etc., porque os antigos sempre privilegiaram a visão global, a função integrada nas leis do universo, para cada parte do corpo.
Então, obviamente, não é questão de desenvolver, para cada órgão, a função arquetípica precisa.
Isso existe e foi muito bem descrito em diferentes manuais antigos e em diferentes sistemas de medicina, em especial na medicina chinesa, porque os Atlantes que partiram quando da destruição de Atlântida, alguns deles que eram médicos, voltaram-se, mais especificamente, para a China e deram, portanto, os mecanismos fisiopsicológicos que correspondem aos órgãos, tais como vocês os têm, ainda hoje, e tais como eles existem há mais de 50.000 anos.
Cada órgão é assim definido, eu diria, por uma função de administração do corpo e, também, do espírito, ou seja, não há limitação para uma função orgânica ou metabólica de um órgão.
Cada órgão vai, também, ter uma função de administração psicológica.
Essa é toda a cartografia que foi dada pela medicina chinesa e isso vocês têm em todos os textos.
Por exemplo, a vesícula biliar é o órgão que permite a decisão, decisão de início da digestão, mas, também, decisão no sentido de escolha, no sentido de decidir para comprar, por exemplo, algo ou para escolher entre dois homens ou duas mulheres.
Isso é a vesícula biliar que decide, e essa função não é, eu diria, apenas uma visão simbólica, é a função real, ou seja, a função arquetípica que precede a precipitação do órgão na terceira dimensão.
É preciso compreender que, para cada órgão, há uma função psicofisiológica, mas, além da função psicofisiológica, há o que se chamam os gênios criadores que prefiguraram a criação do órgão correspondente, ao nível arquetípico, antes de encontrar esse órgão nos princípios de encarnação.
Então, isso vai muito mais longe.
Por exemplo, para a vesícula biliar, há um gênio que prefigurou na construção psicológica, espiritual e orgânica do que se chama, hoje, a vesícula biliar.
Então, não por meu intermédio, mas por intermédio, já, dos Hayoth Ha Kodesh, por exemplo, a vesícula biliar chama-se Shamah.
Shamah porque, dentro, há o Shin.
O Shiné a letra hebraica que tem valor de cristalização da vida como Yeshua de Jesus.
Em seguida, há o Mem, cujo valor numerológico é o 200, que corresponde à manifestação da escolha da encarnação e, portanto, o gênio da vesícula biliar Shamah ou grande príncipe de escolha de encarnação.
É por isso que os chineses, também, chamaram essa entranha, a entranha do talento mediano, a entranha que permite decidir a encarnação.
Então, Shamah permite decidir.
Para outros órgãos há, a cada vez, gênios, mas conhecer os nomes dos gênios pode ter certa importância.
Por exemplo, quando vocês pronunciam, vibratoriamente, o nome do gênio que prefigura um órgão, há um efeito vibratório que se faz sentir.
O efeito vibratório pode manifestar-se, é claro, no plano arquetípico, mas, também, voltar a descer ao plano psicológico ou mesmo físico.
Ora, os gênios não gostam muito de ser perturbados pelo comum dos mortais, então, é preciso ser extremamente prudente em relação à utilização desses nomes de poder vibratório.
É preciso compreender que cada órgão, cada osso existente no interior do corpo humano possui, também, um gênio.
A posição pôde ser dada a um osso no corpo em função de sua simbologia.
Se há uma parte do corpo que é o pescoço, o pescoço é uma zona que corresponde a uma zona de passagem.
A zona que abre o pescoço é a clavícula.
Clavícula, isso vem do latim, isso quer dizer pequena chave.
É o que permite passar do estágio torácico ao estágio cefálico.
É a chave que abre a porta da garganta.
Então, obviamente, há de imediato o simbolismo que decorre daí, ou seja, aquele que se fraturaria a clavícula é alguém que não conseguiria abrir a porta para passar a outro estágio, por exemplo.
Então, esse simbolismo é extremamente prolixo, também.
Não é questão de dar todas as equivalências que possam existir, isso seria extremamente complexo.
Em contrapartida, vocês podem reter, e essa é a coisa a mais importante, que há, efetivamente, uma correspondência a partir dos planos os mais físicos, encarnados, nos quais vocês vivem, até dimensões as mais altas que correspondem à equivalência desses órgãos.
Há, também, órgãos que não existem, ainda, na terceira dimensão, e que aparecerão na quinta dimensão.
Um exemplo que eu já posso dar: o timo que, no ser humano, apresenta-se de maneira atrofiada na idade adulta.
Ora, o timo tem um papel extremamente importante no estabelecimento de uma imunidade, como vocês dizem, perfeita, quando seu corpo passa à quinta dimensão.
Ora, o timo tem um papel extremamente importante no estabelecimento de uma imunidade, como vocês dizem, perfeita, quando seu corpo passa à quinta dimensão.
Naquele momento, como vocês sabem, na quinta dimensão não há sombra, o que quer dizer que não há doença.
A ausência de doença está em correspondência com o corpo tímico.
Com o timo que se desenvolve há, também, glândulas endócrinas que estão no estado atrofiado junto ao ser humano de terceira dimensão: uma, por exemplo, que está atrás da carótida, que se chama a glândula Alta Maior, que é uma glândula assimilada ao seio carotidiano que regula, eu diria, a tensão arterial.
Nessa região, quando essa glândula vai desenvolver-se, ela vai permitir uma irrigação muito mais rica de sua zona cerebral, em detrimento de outras zonas que não servirão mais como, por exemplo, a zona digestiva ou a zona sexual, que não terão mais qualquer importância na quinta dimensão.
Haverá uma redistribuição vascular para o cérebro, obviamente, e para o coração.
Em minha vida, eu já falei de tudo isso, de órgãos e de vísceras, a cada vez em relação à língua simbólica, tanto ligada à astrologia como ligada aos arquétipos.
Questão: o que é da correspondência entre órgãos e vogais?
É uma correspondência que foi dada, que os chineses chamaram os cinco movimentos, ou seja, os grandes elementos e movimentos que governam a vida.
Então, aí, vocês permanecem em uma noção fisiológica, energética, se preferem, mas absolutamente não espiritual.
O primeiro passo é a vibração e a vibração não é aquela das vogais.
É a vibração da pronúncia dos gênios que correspondem aos órgãos, uma vez que o gênio sacrificou-se, ele também, através do arquétipo, para a criação do corpo.
Questão: se não se fala o hebraico, pronuncia-se os nomes hebraicos com uma conotação específica, isso pode influenciar o processo?
É preciso compreender que a língua hebraica, que é uma língua sagrada, não é uma língua de natureza humana, é uma língua vibratória porque, em outras dimensões, não há necessidade da língua, vocês se exprimem vibratoriamente.
Ora, a vibração a mais correta é a vibração hebraica.
Em seu mundo manifestado, a sonoridade é importante, porque o som deve criar-se na matéria, mas em outras dimensões não há necessidade de som, há necessidade da vibração, simplesmente, uma vez que não há som.
Seria falso dizer que, em alguns planos, há um ruído sonoro.
No plano dos Arcanjos há os coros celestes dos Anjos.
É o ruído de fundo.
Do mesmo modo, o ruído de fundo da água: quando vocês estão à beira mar. dizem «é o ruído da água», mas a água não é o ruído, assim como os anjos não são o som deles.
É preciso, efetivamente, compreender que o som audível corresponde, já, a uma exteriorização da vibração.
Então, quando vocês pronunciam, por exemplo, Shamah, gênio da vesícula biliar ou, ainda, Izrebatel, Belkabalel, e outros, vocês vão gerar, pela vibração que pronunciam, a implementação vibratória, por afinidade de ressonância, com os planos os mais altos.
Então, pouco importa que vocês sejam hindus, cristãos, muçulmanos. Isso não tem qualquer espécie de importância.
Então, depois, vocês podem inclinar-se sobre o significado e, quando pronunciam Shamah, eu expliquei, há pouco, que era feito da letra Shin e da letra Mem.
Do mesmo modo, para tudo o que é pronunciado vibratoriamente, pode-se remontar à etimologia precisa da letra hebraica.
Então, a letra hebraica remonta a ainda algo que é anterior ao gênio cabalístico, que prefigura a criação de diferentes constituintes do corpo.
Quando vocês entram na letra hebraica, entram na constituição de sistemas solares, diretamente, porque cada letra hebraica corresponde a uma constelação e a uma harmônica desempenhada por um conjunto de constelações.
Há um exemplo que vou dar: a letra Lamed no hebraico, a configuração corresponde a uma estrela que é próxima das Plêiades, a vibração dessa estrela com a estrela das Plêiades gera o Lamed.
Todas as letras hebraicas estão em relação com a vibração de correlações existentes entre diferentes constelações, e é esse estado harmônico que é reproduzido pelas letras hebraicas, de onde a potência vibratória e a ferramenta extraordinária que representam essas configurações astronômicas e constelatórias em relação a não uma pronúncia em sua sonoridade de terceira dimensão, mas pela harmônica vibratória gerada pelas posições das constelações.
Questão: você havia dito que toda anomalia que porta sobre um órgão reflete um desequilíbrio do arquétipo. Portanto, a doença, na terceira dimensão, engendra uma modificação do arquétipo?
Isso quer dizer que a representação que vocês têm, em seus órgãos, do arquétipo está, efetivamente, perturbada.
Vai-se retomar o exemplo da vesícula biliar: Shamah, o gênio da vesícula biliar, eu disse que ele corresponde à noção de escolha, no sentido arquétipo, é a entranha, como dizem os chineses, do talento mediano.
Essa noção de escolha é exprimida, também, nos níveis arquetípicos, se seu caminho cármico, seu caminho pessoal, seu caminho transgeracional evoca em sua vida, ou nas vidas passadas, uma zona de sombra em relação ao fato de não ter sabido escolher, de não ter querido escolher.
Obviamente, o arquétipo vai encontrar-se deformado no interior de vocês e vai provocar uma doença.
Obviamente, a representação do arquétipo em seu corpo tornou-se, portanto, falso, a doença está aí.
Similar para as emoções: existem, também, gênios para todas as emoções.
Similar para os funcionamentos do mental: o que vocês chamam formas-pensamentos corresponde, também, a criações ligadas não a gênios cabalísticos, desta vez, contrariamente às emoções e aos órgãos, mas, aí, vocês estão em relação com esferas que se aproximariam de esferas Serafínicas que estão além, obviamente, dos gênios cabalísticos.
Então, cada perturbação que se manifesta em sua terceira dimensão corporal ou psicológica corresponde a um defeito em relação ao arquétipo, obviamente.
Se vocês manifestam uma doença no corpo orgânico, isso corresponde a um déficit que existe, também, nos planos espirituais.
Questão: as doenças de terceira dimensão têm, portanto, um impacto no universo?
Completamente, é por isso que, em inúmeras mensagens extraterrestres, é referido o estado degradado, vibratório desse planeta que ainda não ascensionou e que pode ocasionar desgastes nas outras partes do universo pela alteração, justamente, dessas frequências vibratórias de ressonância entre sol a sol, constelação a constelação, se preferem.
Questão: o que é que gera essas doenças, essas distorções de expressão de arquétipos?
Uma não conformidade em relação às leis espirituais, e a primeira das não conformidades é diretamente ligada à sua encarnação, ou seja, ao medo.
Tudo vem daí.
O medo arquetípico.
O medo é energia de retração.
O medo é algo que os fecha, que os faz descer ainda mais ao nível vibratório, qualquer que seja o medo: o medo de um objeto, o medo de uma situação, o medo ao nível mental, o medo ao nível do corpo.
Todo processo chamado medo vai gerar um fenômeno de contração, esse fenômeno de contração vai amplificar o processo da encarnação para fazê-lo precipitar a um nível patológico.
O medo é, portanto, a origem primeira das doenças nessa terceira dimensão.
Todas as outras causas são apenas derivadas do medo.
Questão: qual é o gênio que gera o arquétipo ligado a isso?
O medo é uma emoção.
A emoção medo é ligada a Izrebatel.
O gênio que é ligado ao medo não é o gênio do medo, é o gênio que é ligado, justamente, ao que se poderia chamar a ausência total de medo.
O aspecto negativo na encarnação é a negação dessa expansão total, ou seja, a negação da Divindade e, portanto, vocês compreenderam, com isso, que a negação da Divindade é o medo.
Questão: na organização de todos esses arquétipos, há uma espécie de «mega-arquétipo» que guia todos esses arquétipos?
Sim.
Ele tem por nome Amor.
O fígado não poderia estar ao lado dos intestinos se ele não o amasse; a vesícula não poderia esconder-se sob o fígado se não o amasse.
A força de atração que permite a coesão do Todo tem por nome Amor.
Amor como lei de atração e de liberdade.
Questão: então, qual é o gênio a quem se pode recorrer para esse Amor?
Então, aí, não é um processo ligado a um gênio.
O Amor não é uma emoção, não é um órgão, mesmo se se tenha tendência a querer dizer que o Amor é o coração.
O Amor está no coração, irradia no coração, mas o Amor não é o coração.
O Amor são as forças gravitacionais, é a atração de um planeta para seu Sol, é a atração do elétron para seu núcleo.
Essa força não é ligada a um gênio cabalístico porque, aí, vocês estão na consciência pura.
Vocês são Amor e, se não manifestam o Amor que são, vocês entram no medo.
É tão simples assim.
Questão: qual é o meio, então, de recentrar-se nesse Amor?
Não há meio, porque vocês são, ao mesmo tempo, o meio, o objetivo, a Fonte e a origem e a finalidade dessa energia.
É um processo chamado revelação.
Não é um processo dinâmico externo a vocês.
Não há fonte exterior, uma vez que vocês são a Fonte.
Vocês são, ao mesmo tempo, o objetivo e a origem.
É uma tomada de consciência que pode conduzir a isso, não é uma técnica, não é um gênio exterior, não é um Deus exterior.
É um processo de revelação que necessita de abrir-se, descascar-se, cada vez mais, para aterrissar no núcleo, ou seja, retirar as camadas de medo que prefiguraram a encarnação.
Questão: qual é a relação entre os arquétipos e a alma?
O arquétipo não é responsável da encarnação.
O arquétipo existe independentemente da encarnação.
Simplesmente, o processo de autentificação na encarnação necessita de modelar-se em algo que é um arquétipo, não é a mesma coisa.
Agora, o que se chama a alma é a parte, se querem, que nos segue de vida em vida.
Mas a alma é, de algum modo, ela também, um pouco carnal, porque é ela que impulsionou a noção de medo, apenas o Espírito é que não tem medo.
Hoje, é-lhes solicitado revelar seu espírito para descobrir o Amor.
A alma é, ainda, por definição, polarizada, ou seja, orientada para um sentido ou o outro, ou seja, para a descida na encarnação ou, então, para a ascensão, mas o Espírito não se importa com isso, o Espírito não é mais polarizado.
Então, reencontrar o Amor é não, unicamente, reencontrar a alma, a vontade da alma, é, também, reencontrar o Espírito, ou seja, reencontrar a ausência de polaridade; é por isso que se diz que o Amor é um estado de ser.
A alma pode ser muito mais rica em amor do que a personalidade, obviamente, mas isso não é o Amor, ainda.
O Amor é apenas o Espírito de verdade, o Espírito de Luz, o Espírito de Unidade no qual não há mais dualidade possível.
Questão: pode-se dizer que existe uma consciência celular?
Então, é preciso, efetivamente, compreender que a consciência está por toda a parte, ela não é localizada em um chacra.
A consciência está no DNA.
Sua consciência está em seu DNA.
Vocês não têm consciência disso, mas ela ali está.
Eu lhes asseguro que ela ali está.
Olhem os rituais xamânicos, os rituais da serpente cósmica, que corresponde à visão de seu próprio DNA.
Então há, obviamente, também, uma consciência na célula, mas é uma heresia querer crer que a consciência celular possa tratar, ela mesma, uma doença.
A consciência está presente em cada átomo que os constitui e a consciência vibra.
Ela vibra de maneira anormal quando há uma doença.
Então, há muitas pessoas que dirão: é preciso limpar a consciência celular, a consciência dos órgãos.
Há os que vão dizer: é preciso limpar os órgãos, diretamente, é preciso purificar os órgãos, mas eu creio que o mais importante seja encontrar a consciência do Amor porque, a partir desse momento, a limpeza faz-se, diretamente, tanto ao nível mental como ao nível celular como ao nível do DNA.
Como vocês sabem, também, vocês são constituídos de uma dupla hélice de DNA, mas na nova vibração, na emergência do corpo ascensionado, vocês vão passar para seis vezes dois, doze fitas de DNA, o que é profundamente diferente ao nível consciência.
Então, sim, obviamente, a consciência está, também, na célula.
Há memória celular, mas o importante não é inclinar-se sobre as memórias.
Lembrem-se do que eu dizia na outra vez em relação à doença: é importante inclinar-se no Amor e na Luz.
Como dizia Cristo: «busquem o Reino dos Céus, e o resto ser-lhes-á dado em acréscimo».
Por que vocês querem ocupar-se do que está doente, do que é chamado a desaparecer, se vocês encontram a Luz?
Então, quando se é jovem, tem-se tendência a querer fazer desaparecer tal ou tal sintoma, tal ou tal problema, e chega-se ali tomando consciência de que é porque se fuma, porque se pensa mal, porque se tem más emoções que se tem tal doença e, depois, fica-se contente, faz-se desaparecer uma doença e, depois, apercebe-se de que há outra que aparece e, depois, dez anos depois, ainda outra, e é um ciclo sem fim porque, a partir do momento em que vocês estão na encarnação, ou seja, no medo, vocês serão confrontados à doença e à morte.
Apenas na quinta dimensão é que vocês não serão mais confrontados à doença e à morte.
Então, para nada serve querer encontrar a origem precisa para tal ou tal doença.
O importante é encontrar o Amor.
Questão: essa consciência celular da qual não se está consciente pode criar pensamentos?
Então, isso vai muito longe porque vocês têm, por exemplo, em seus intestinos, parasitas, todo mundo, vocês têm fungos, têm bactérias, têm vírus.
Existe, também, uma consciência de vírus e o organismo viral pode, também, induzi-los a ir para tal comportamento.
Vou tomar um exemplo muito simples, vocês vão compreender.
Há um fungo que se chama candida albicans, que se nutre de leite, então, o que vai fazer esse fungo?
Bem, ele vai fazê-los crer que vocês tomam muito leite para proliferar em seu ventre, e vocês vão pensar que são vocês que gostam de leite.
Bem, absolutamente, é a candida albicans que gosta do leite.
Do mesmo modo, para algumas de suas células, há as que são desordenadas, então, elas vão dizer-lhes que você gosta de tal coisa, então, vocês vão comer tal coisa.
É o que disseram, também, os chineses, em relação ao gosto, aos alimentos.
Então, nesse sentido, sim, as células ou grupos celulares podem emitir pensamentos, mas, também, seus próprios parasitas podem emitir pensamentos e induzi-los a adotar tal ou tal outro comportamento, mas para nada serve querer dirigir-se a eles.
Busquem o Amor, é tudo.
Em relação à saúde e ao corpo físico que vocês têm hoje, frequentemente foi dito que seu corpo é seu templo interior, que ele reflete a perfeição do Divino.
Não se esqueçam, jamais, que o Pai criou o homem à sua imagem, mas a imagem do Pai é múltipla, caso contrário, como explicar as diferenças raças Extraterrestres ou Intraterrestres existentes?
O que quer dizer que sua forma não é uma forma perfeita, mas que ela é uma das numerosas imagens do Pai, que vocês construíram à imagem do Pai, porque há, em vocês, o conjunto de elementos, o conjunto de constelações, o conjunto de constituintes potenciais em evolução e atuais, que refletem o conjunto da criação, desde seu nível o mais covarde até seu nível o mais Amor, da primeira dimensão às dimensões as mais elevadas.
Isso é muito importante a compreender, porque há apenas duas forças que governam os mundos: as forças de atração e as forças de repulsão.
As forças de repulsão conduzem-nos ao medo, à encarnação, ao erro, à matéria, mas, também, à experiência.
Em contrapartida, as forças de atração são forças que irão contra o medo para criar a harmonia, a unidade e o amor, no sentido o mais nobre do termo.
Então, em sua vida, obviamente, sempre lhes ensinaram a discernir e a compreender o que não ia para vocês ao nível do corpo, ao nível da cabeça.
Em seguida vocês precisaram estabelecer correlações – sejam psicológicas ou fisiológicas – entre tal perturbação e tal órgão ou tal função fisiológica ou psicológica.
É-lhes solicitado, agora, ir bem além de tudo isso, ir bem além do que se chamam as memórias celulares ou ir bem além da compreensão de porque vocês têm tal sintoma porque, enquanto vocês permanecem nesses níveis, vocês se farão prender nas armadilhas da compreensão mental, mesmo se isso seja resolutório (e está ótimo, para a primeira doença que se consegue resolver desse modo), mas a doença, retenham, efetivamente, ela faz parte do processo encarnante ligado ao medo.
E, hoje, mais do que nunca, é-lhes solicitado passar ao Amor.
Ora, passar ao Amor necessita de fazer abstração do medo, portar toda sua consciência para o Amor.
A partir do momento em que vocês exprimem um medo para seu corpo, para sua vida, para suas finanças, para sua mulher, vocês exprimem a distância em relação à Divindade e, ao nível do corpo, é exatamente a mesma coisa.
Então, obviamente, há vezes, vocês vão dizer-me, é importante saber que, se se tem dor no ventre, é porque não se suporta tal produto e é preciso ir mais longe no raciocínio: «por que eu não suporto tal produto?», mas isso é, ainda, o medo.
E, depois, há uma diligência que é muito mais real, que consiste em cultivar, cada vez mais, o Amor, porque quanto mais o Amor nascer, menos o medo poderá manifestar-se e, naquele momento, as doenças ligadas à encarnação poderão desaparecer, sobretudo hoje, o que não era o caso há quarenta ou cinquenta anos, obviamente.
Mas, hoje, vocês estão no fim de ciclo.
É-lhes solicitado, hoje, passar no exame final para ascensionar, e vocês não poderão ascensionar com seus medos, vocês apenas poderão ascensionar com o Amor.
É por isso que lhes é solicitado, em todos os ensinamentos que vocês recebem, hoje, para dirigir-se para esse Amor e não procurar desvendar os emaranhados de seus carmas, de suas transgerações, de seus medos.
Não procurem apontar com o dedo o medo, porque não é vendo-o que ele vai desaparecer, é apenas inundando-o de Amor.
Portanto, a única coisa que vocês têm a desenvolver é a consciência de si mesmos, porque o Amor não é uma força, mesmo se ele represente atração, não é uma emoção, é algo que se descobre no interior de si, porque ele está aí, de toda a eternidade.
Bem, caros amigos, eu lhes agradeço e eu lhes digo, talvez, até breve.
Obrigado a vocês, e recebam todo o meu Amor e a minha bênção e até breve.
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Traduzida para o Português por Célia G.
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