O.M. AÏVANHOV - 16 de julho de 2006 - Autres Dimensions

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 - E BEM, CAROS AMIGOS... -




Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.
Então, estou entre vocês para tentar caminharmos um pouco juntos, como de hábito, sobretudo, em relação à sua evolução espiritual e em relação ao que se convencionou chamar o desenvolvimento para a quinta dimensão.

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Questão: é interessante fazer passar frequências «colocadas» na água sobre os outros?

Cara amiga, eu lhe responderei que, para agir na água, é preciso, você mesma, controlar a água em si.
A água é o elemento que corresponde a certa forma de feminilidade, é um elemento feminino em relação com o mundo lunar, ou seja, também, com o mundo astral.
Convém, nisso, controlar sua própria água, antes de querer controlar a água dos outros porque, transferir uma frequência na água é algo perfeitamente possível, mas controlar a água das pessoas é algo que me parece muito profundo e controlar a água das pessoas é controlar a vida.
Ora, para controlar a água dos outros é preciso controlar sua própria água, isso eu já disse, mas, também, é preciso pedir a permissão ao Mestre da água.
Não basta querer ou decidir para agir.

Trata-se de gênios que presidiram a criação dos elementos.
O Mestre da água, ao nível o mais elevado, é, já, o que eu chamei o Hayot Ha Kodesh, ou seja, aquele que vai conferir a possibilidade de tornar-se o Mestre da água.
Ser o Mestre da água é, também, ser o Mestre dos Agni Devas.
Isso necessita de um nível de consciência extremamente elevado, que se traduz por certo número, eu diria, de sinais do nível do corpo, como o despertar do Kundalini, como a revelação de todos os sidhis.
Será que é seu caso?

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Resposta: «médio».

Não sei bem o que isso quer dizer, esse termo.
É sim ou não?

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Resposta: mais não.

Então, é extremamente perigoso trabalhar com a água, porque a frequência que é emitida na água, por si mesma, eu digo, efetivamente, por si mesma, é extremamente poluída pela própria água interior.
Em contrapartida, se você toma um apoio exterior a si, ou seja, vibratório, como uma planta, como um cristal que você coloca na vibração da água, não há mais problema.

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Questão: como superar o sentimento de dúvida?

Então, cara amiga, a dúvida é algo de extremamente importante, porque é, ao mesmo tempo, um guard-rail, mas, por vezes, torna-se, de algum modo, invasora e vai, eu diria, opor-se ao desabrochar do ser.
Então, desenvolve-se o oposto da dúvida, que não é a confiança, que é a fé, e a fé torna-se grande, muito grande.
A fé em sua própria Divindade, eu falo, a fé no Pai, a fé na Luz e, naquele momento, os episódios de dúvidas serão apagados pela Luz.

Então, isso pode tomar muito tempo, e é um trabalho, eu diria, permanente.

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Questão: por que a descida da energia de quinta dimensão coloca tanto problema à humanidade?

Caro amigo, não são muitos problemas, é um problema essencial.
É preciso, efetivamente, compreender que, quando você diz que a humanidade não está pronta, é que ela não está pronta de tudo, há, unicamente, eu diria, no máximo, dois a três por cento da humanidade que está pronta para aceder a esse estado de consciência novo.
Então, obviamente, como vocês já sabem, aqueles que não poderão ascensionar (como vocês dizem, eu creio), aceder a esse novo nível de consciência, serão profundamente atingidos, porque esse nível de consciência não conhece a sombra, não conhece o sofrimento, não conhece a divisão e não conhece a falta de harmonia.

Ora, todos os seres humanos que não estiverem suficientemente preparados e que acederem a essa passagem específica estarão em estados de divisões extremas.
Eles serão, necessariamente, desconectados, se se pode dizer, ou seja, serão diretamente transferidos a outro mundo de terceira dimensão ou passarão pela etapa da morte.

Então, obviamente, noventa e sete a noventa e oito por cento da humanidade é aterrorizada muito mais, entretanto, em cada ciclo, aliás, que vê a purificação da terceira à quinta dimensão – quando a terceira dimensão existe – isso se traduz, sempre, por uma espécie de desnatação importante, na qual mais de noventa por cento das humanidades em curso devem voltar a partir em um novo ciclo.
É uma constante, eu diria, quase universal.
Não há que eternizar-se nisso ou ter remorsos, há, unicamente, que tentar subir mais o nível vibratório de si mesmo e daqueles que estão ao redor de nós.

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Questão: por que as pessoas perderam o significado do privilégio que é a encarnação?

É uma verdade essencial, mas é ligado à organização de sua sociedade e do que vocês chamam a rede social e a rede afetiva que vocês construíram no curso de milênios e que se afastou dos modelos sinárquicos e dos modelos teocráticos e dos modelos da Luz.
Progressivamente, essa sociedade que vocês chamam «em seu apogeu» entrou, de fato, em uma decadência.

Desde a época do Cristo, cada geração viu afundar-se, ou seja, afastar-se do polo de Luz, cada vez mais, a sociedade e os indivíduos, a tal ponto que, hoje, noventa por cento da humanidade atingiu um ponto de não retorno, ou seja, realmente, seres totalmente, quase totalmente cortados da Divindade.
Eles permanecem na vida apenas pelo fragmento de Luz que os anima ainda, e que vem de planos superiores.
Tudo é feito ao nível social, ao nível afetivo, para impedi-los de encontrar essa verdade essencial.

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Questão: o dinheiro está ao serviço da sombra?

Primeiro, não se pode dizer que o dinheiro esteja ao serviço da sombra, o dinheiro é uma energia neutra; em contrapartida, a sombra lançou sua posse sobre o dinheiro, como energia de manipulação de multidões e de controle e de poder, isso é evidente, obviamente.
Tudo foi feito de forma, já há mais de duzentos a trezentos anos, para que vocês tenham chegado aí, onde vocês estão.

Efetivamente, o dinheiro, nesse mundo, é o fator o mais corrompido e o mais corruptor em relação à Divindade e à espiritualidade.
O que não quer dizer que o dinheiro seja sujo, mas a utilização que é feita dele, mas a tradução que é feita dele, ao nível social, corresponde a algo de profundamente negro, como você diz.

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Questão: como espiritualizar o que se faz todos os dias?

Eis um problema que coloca um cruel dilema, caro amigo, porque, quanto mais você vai subir na vibração, mais a vida quotidiana, como você diz, vai parecer-lhe pesada e difícil.

Obviamente, o dinheiro não existe na quinta dimensão, os laços afetivos – tais como vocês os conhecem – não existem, tampouco, na quinta dimensão e, obviamente, os problemas quotidianos – tais como vocês falam disso – não existem, absolutamente, na quinta dimensão.

Então, efetivamente, quanto mais a quinta dimensão aproxima-se, e mais vocês estão prontos para serem aspirados nessa quinta dimensão, e mais vocês acham o quotidiano muito afastado da Divindade e de seu ser autêntico.
Não pode ser de outro modo porque, se vocês estivessem na aceitação total de seu quotidiano com o nível de vibração que é o seu, isso seria mais inquietante.

Obviamente, em minha vida – e numerosos Mestres, também, disseram isso, antes de mim – era preciso fazer cada coisa a cada instante de sua vida com amor e ser feliz no quotidiano.
Mas isso era outra época, era antes que o dinheiro tivesse se tornado o servidor da sombra, era antes dessa escuridão na qual vocês vivem.

Então, efetivamente, sim, a vida é bela, sim, o quotidiano, em contrapartida, é cada vez mais duro e sê-lo-á.
Não creiam que, quanto mais vocês subirem na vibração, mais será fácil viver a vida que vocês vivem.
É, infelizmente, perfeitamente lógico e é um dilema que não pode ser resolvido, mas é uma constatação que irá amplificando-se, a tal ponto, eu diria, que, se a efusão da quinta dimensão atingisse-os, totalmente, a título individual, quem quer que vocês sejam, vocês não poderiam mais, de modo algum, viver nas condições nas quais vocês vivem.

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Questão: é exato que não há mais emoção na quinta dimensão?

Felizmente.
E, efetivamente, aqueles que estiverem desestabilizados, de qualquer forma, serão obrigados a deixar o corpo, para entrar na morte.
Obviamente, a quinta dimensão não é um mundo de emoção, é um mundo de alegria, mas de alegria no sentido do coração e não, absolutamente, de prazer, a alegria é bem mais elevada do que o prazer.
Em contrapartida, efetivamente, a noção de medo é totalmente ausente, uma vez que, naquele momento, a relação à Divindade é onipresente.

Na relação à Divindade não pode haver medo, não pode haver aborrecimento, não pode haver tristeza (a tristeza é, sempre, ligada à reminiscência de um passado), não pode haver, tampouco, buscas ilusórias de alguns prazeres, porque a alegria permanente, imanente, é instalada, de maneira definitiva.

Os modos de vida na quinta, estritamente, nada têm a ver com o que vocês conhecem aqui.
Vocês serão os mesmos, em sua essência, mas não serão mais, de modo algum, os mesmos ao nível do que farão, em especial o que vocês chamam o papel social de que os ocidentais são tão orgulhosos (suas profissões, seus status, casamentos, filhos, seus papeis de relação de ajuda), através do status, não existirão, absolutamente, mais.

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Questão: a quinta dimensão corresponde à realização do não si?

Perfeitamente, caro amigo, mas a realização do não si a título individual – como o viveram alguns Mestres e como eu o vivi em minha vida – nada mais tem a ver com a realização do não si do planeta, uma vez que aí, os campos vibratórios não são aqueles de um indivíduo, mas do conjunto de sistemas solares.
As modificações são diferentemente mais extensíveis, importantes do que na realização do não si de um ser que desperta porque, aí, é todo um Sistema Solar que desperta.
Mas a analogia é lógica e concebível.

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Questão: por que se sente uma defasagem entre o que se vive à noite e de dia?

Meu caro amigo, é preciso saber que a quinta dimensão não conhece o tempo passado, presente, futuro – tal como vocês o conhecem na terceira dimensão – o que quer dizer que, quando vocês acederem à quinta dimensão (quando do processo coletivo da ascensão ou de diferentes ondas de ascensão), naquele momento, vocês vão se encontrar confrontados a algo de importante.
Independentemente da vibração e do estado de alegria, é que vocês vão se aperceber que acreditavam – quando estavam na terceira dimensão – vir de um passado e ir para um futuro.
O problema é que, quando penetram a quinta dimensão – como você o faz em algumas viagens noturnas – você tem a impressão, voltando a viver coisas, porque, simplesmente, quando de processos de expansão temporária, na quinta dimensão, você é confrontado à noção de que seu futuro, de fato, é seu passado.

Eu me explico: dado que a quinta dimensão não tem tempo dimensional, o que é vivido ali é vivido de modo instantâneo.
Mas, tendo acesso, também, a uma vida comum na terceira dimensão, acontece que a consciência guarda a impressão de déjà vu, de já vivido, em relação à própria vida, simplesmente, porque você se aperceberá – quando passar, totalmente, à quinta dimensão – que, de fato, você não vinha de seu passado, mas de seu futuro.
É, de fato, o futuro que vem a você, ao ponto de reencontro que se chama a ascensão.

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Questão: como manter consciência mais nitidamente, no dia, do que se vive à noite?

Melhor não porque, senão, o processo de dissociação entre a terceira e a quinta seria, ainda, um maior dilema.
Quanto mais imersão houver na quinta dimensão, mais a vida na terceira dimensão – tanto ao nível social, profissional, afetivo, relacional – será, eu diria, difícil.
Tornar o mais perfeito possível cada instante de sua vida é o melhor modo, efetivamente, de não desprender.
Não permitir ao que acontece à noite, de momento, tomar demasiada importância na vida consciente.

Em função do grau de desabrochar de sua Divindade, tudo é possível.
Pode-se chegar, em função do grau de Luz que nos inunda, totalmente, a rejeitar tudo o que fez a vida até o presente e, isso, em todos os domínios, mas, isso, é algo que você sozinho decide, com sua Luz que você é.

É preciso, efetivamente, compreender que a imersão total na quinta dimensão é a revelação total da Divindade.
O que você chamava, há pouco, a realização do não si corresponde a um desaparecimento total das máscaras da personalidade.

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Questão: como fazer para ter mais sentir ao nível celular?

Basta subir a vibração.
Há milhares de técnicas, mas não há técnica.
Basta, simplesmente, entrar em sincronização, em sincronia com o corpo, pela respiração, por exemplo, e, naquele momento, pedir às estruturas celulares para vibrarem, até sentir a vibração ao nível do corpo físico.
Depois, essa vibração vai subir e invadir os diferentes casulos (isso é uma subida em vibração).

A própria consciência intervém em sua própria subida na vibração.
Isso corresponde, totalmente, ao que vocês vivem (nem sempre quando de minhas canalizações, isso depende do público), sobretudo, no momento em que vocês trabalham nas curas espirituais e em que se faz esse trabalho vibratório que vocês chamam «coluna».
Aí, eu tenho visto, efetivamente, que, por internédio de meu canal e, também, do canal de outras entidades, há uma subida vibratória à quinta dimensão.
É isso a vibração: essa espécie de peso que invade, de repente, todo o corpo e que, após, faz como um reforço de energia ao redor de si.
Isso é a subida na vibração.

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Questão: como defender-se contra uma espécie de «ingenuidade» da qual as pessoas, por vezes, aproveitam?

Mas, absolutamente, não é preciso defender-se disso, é o objetivo da transformação.
Lembrem-se das palavras de seu maior neófito: «ninguém pode penetrar o reino dos céus se não volta a tornar-se como uma criança».
Então, a ingenuidade faz parte da quinta dimensão, obviamente.

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Questão: o que você pensa de máquinas utilizadas em algumas práticas de despertar espiritual?

Caro amigo, no tempo da Atlântida, não se colocava a questão de saber se uma máquina era responsável pela cura.
Sim, as máquinas podem curar, as máquinas não são robôs, as máquinas não são forças demoníacas, a máquina pode servir à Luz, obviamente.
Então, as tecnologias da Luz são perfeitamente capazes de realizar o que você chama o despertar espiritual.
Obviamente, o despertar não é a realização, mas é uma primeira etapa, e esse gênero de máquina é perfeitamente capaz de realizar isso.
O instrumento de música que emite um som, que desperta o kundalini é, também, uma máquina.

Bem, caros amigos, eu lhes agradeço, a todos aqui presentes, e eu lhes aporto toda a minha bênção, todo o meu amor e espero reencontrá-los muito em breve.
Até muito em breve.


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Mensagem do Venerável OMRAAM (Aïvanhov) no site francês:

https://issuu.com/ultimasleituras/docs/228-om_aivanhov-16_juillet_2006-art

16 de julho de 2006

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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

Postado por Célia G.

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Transcrição e edição: Zulma Peixinho

http://portaldosanjos.ning.com

 www.portaldosanjos.net

 

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