O.M. AÏVANHOV – 23 de abril de 2006

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DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Bem, caros amigos, boa noite.
Estou extremamente contente por reencontrá-los neste lugar.
Temos muitas coisas a dizer-nos esta noite, muitas questões, espero, para nossas conversas, mas, também, coisas importantes que temos a falar.

Primeiramente, eu lhes desejo as boas vindas e dou-lhes, de imediato, a palavra, para que vocês possam exprimir o que têm vontade de exprimir e para que possamos trocar, em um primeiro tempo.

Eu os escuto.

Questão: como atingir a harmonia em nossos corpos sutis?

Caro amigo, nós podemos conceber a harmonia como dois princípios que estão separados, mas que participam, ambos, do que você chama a harmonia.
Há, primeiro, um estado de equilíbrio, que corresponde a certa forma de harmonia.
A partir do momento em que há um equilíbrio interior entre os diferentes constituintes de casulos de Luz, pode-se falar, nesse nível, de um equilíbrio e, portanto, de uma harmonia.
Há, também, uma segunda parte de harmonia, que é a harmonia com o universo, com os elementos, com as entidades, com as relações.
Há, portanto, uma harmonia interior e uma harmonia exterior.

A harmonia interior corresponde a um estado, de algum modo, de equilíbrio, de recentramento, de recentragem, de equilíbrio entre os diferentes componentes de casulos de Luz e do corpo físico, nesse caso, há uma harmonia interior.
Agora, há uma harmonia que se poderia chamar harmonia exterior: a harmonia exterior é o momento no qual os movimentos de energias entre o que vem do exterior e o que é emitido no exterior encontram certa forma de equilíbrio, aí também, mas um equilíbrio, eu diria, um pouco mais dinâmico, um pouco mais no movimento.
Essa harmonia é a que se pode qualificar de ambiental.

Entre harmonia interior – nos diferentes casulos de Luz, de recentragem em si, entre a parte superior e a inferior, a inferior e a superior – mas, também, harmonia, segunda parte, ligada à interação dinâmica entre o que está ao redor de si (no centro o mais profundo) e o que está no interior de si, essa harmonia, como você compreende, é uma harmonia dificilmente acessível em um estado permanente, porque há, sempre, desequilíbrios de uma ou da outra harmonia, porque isso faz parte das próprias condições da vida.

Mas existe uma terceira harmonia que é espiritual, que é a harmonia da Luz, que é independente, eu diria, das imposições da vida, das imposições de seus pensamentos, portanto, independente, eu diria, das duas outras harmonias.
Essa harmonia é propiciada apenas pela Luz, é um estado de contentamento, um estado no qual nada mais tem importância do que o próprio estado.
É um estado para experimentar, em momentos privilegiados, alguns monges yogi, alguns meditadores, alguns Santos, alguns Mestres.
Mas é preciso, efetivamente, compreender que é um estado dificilmente estabilizado.

É possível experimentar essa harmonia espiritual em alguns momentos, em alguns ciclos de sua vida; é, efetivamente, possível entrar nesses estados de harmonia profunda.
Pode chamá-la a alegria interior, se prefere, que é independente do que pode acontecer no exterior, mas, também, do que pode acontecer no interior dos diferentes casulos de Luz, que estão em interação.
Essa harmonia é a harmonia do reencontro e da fusão com a Luz na encarnação.
Ela é extremamente difícil, mesmo se seja o objetivo da transcendência espiritual.
Agora, as condições da evolução da alma fazem com que alguns seres tenham que viver essa harmonia durante tempos mais ou menos longos.

Agora, se vocês devessem viver nesse estado de harmonia espiritual em estado permanente, poderiam, dificilmente, estar em acordo com a vida material de todos os dias, dificilmente, estar em harmonia, eu diria, desta vez, com as pessoas que estão ao seu redor.

A harmonia é um estado ao nível espiritual, é um estado extremamente elevado ao nível vibratório, mas que não pode acumular-se de vibrações da harmonia interior em relação aos diferentes casulos, mas, também, da harmonia ligada ao ambiente.
Isso é importante a compreender, portanto, é, também, uma experiência, um estado de experiência específico, que pode ser proposto ou procurado, em função de circunstâncias da vida, em função de circunstâncias do que é empreendido pelo caminho da alma.

Portanto, seria ilusório crer que a evolução espiritual, que a mestria espiritual acompanhasse-se de um estado de harmonia permanente, exceto se você se retira, completamente, da vida das duas outras harmonias.
Naquele momento, não há mais possibilidade, eu diria, de ação, tal como ela é solicitada nesse plano, na terceira dimensão, para aceder à quinta dimensão.

A diligência de acesso da terceira para a quinta dimensão é uma diligência profundamente ativa, que nada tem a ver com o que se chama a meditação feliz, a meditação que é completamente estática.
A ação é, certamente, a coisa a mais importante, mesmo se isso gere, aparentemente, uma desarmonia.

Não convém procurar a harmonia, convém procurar a plenitude, o que não é, de modo algum, a mesma coisa, caro amigo.

Aí está o que se pode dizer sobre a harmonia.
Se isso reflete, já, nos cérebros, não terminaremos esta noite, logo na primeira questão.

Questão: uma cadela, recentemente, atacou nosso gato.
Qual é o ensinamento a tirar daí?

Cara amiga, todo ato, qualquer que seja, é, sempre, um ensinamento, porque ele participa da experiência da vida.

Agora, a que remete o evento que se produziu?
Para alguns, certamente, a um sofrimento, o sofrimento da perda; para outros, o sofrimento da experiência vivida diretamente; para outros, um evento totalmente insignificante e, no entanto, é o mesmo evento.

Vai assim, em todo fenômeno vital que se produz.
Mas o importante é compreender que vocês não são esse traumatismo, que não há que ser, eu diria, concernido.
Não é a indiferença, no sentido no qual vocês a chamam, é, simplesmente, manter – quaisquer que sejam as circunstâncias da vida – uma total mestria interior.

A harmonia, quando ela vem do exterior, pode ser quebrada por não importa o quê.
Lembrem-se deste inverno, lembrem-se dos elementos que não chegaram até vocês, mas olhem o que acontece para as pessoas que, de um dia para o outro, perdem uma casa, perdem um parente, perdem não importa o quê.
Há ruptura.
É na adversidade que se vê a mestria, não é na facilidade.

A espiritualidade não é algo que vai desembaraçá-los como por milagre dos eventos exteriores.
Todos os Mestres, aliás, em sua vida, foram confrontados a períodos extremamente difíceis.
Não há desapego propiciado pela espiritualidade, mesmo pela mestria a mais total, há um soltar, que é importante.

O soltar não é o desapego, eu diria, da fachada daquele que se diz desapegado de tudo, porque o humano vive a experiência, cada um com uma coloração específica, de acordo com seu filtro mental, seu filtro emocional.
Mas, obviamente, essa coloração que vai fazer apreciar o evento de diferentes modos não vai provocar as mesmas consequências em todos os seres.

O ser espiritual, que está na diligência espiritual, que começou, eu diria, certa diligência de evolução, vai ter as capacidades, devido aos seus casulos de Luz, de poder apagar, de não ser afetado, profundamente, pelo evento, qualquer que seja.

É preciso considerar o evento como algo de exterior, porque nada pode acontecer ao nível interior.
Eu sei que é algo que parece extremamente difícil para levar a efeito, é, no entanto, muito mais fácil do que quando isso concerne, diretamente, a si mesmo.
Aí, é ainda diferente.

Um ser que vive uma experiência que lhe é proposta como algo de exterior, não é a mesma coisa do que viver uma experiência que é proposta, diretamente, no interior, que põe, diretamente, em causa, a liberdade, por exemplo, como eu o vivi em minha vida, quando se encontra injustamente, e de maneira arbitrária, posto na prisão, privado de liberdade.
E pensem em todos esses seres que são capazes – após terem perdido pai, mãe, filho, casa, o que vocês podem imaginar de terrível para vocês – para recomeçar a vida.
A mestria situa-se, também, nesse nível.

Não há noção de harmonia que se tenha na experiência da vida.
Isso é importante a compreender.
Agora, quando se vive um evento que se considere como traumático, a que é que isso remete, no interior de si?
É a emoção raiva, é a emoção tristeza, é a emoção visual, é a emoção olfativa ou não sei o que mais, mas o importante é dizê-lo, aceitar vivê-lo, no momento em que isso se produz, mas não permanecer confinado em esquemas em relação a uma experiência traumática.

A experiência vive-se no presente, não se pode fazer dela uma projeção no futuro ou que dure além de um tempo razoável, além do presente no qual, realmente, vocês vivem.
A partir do momento em que a experiência vai provocar um sofrimento que se reproduz em seus casulos de Luz, isso é extremamente prejudicial, é por isso que convém, realmente, no momento em que vocês vivem a experiência traumática, e de acordo com o grau do que é vivido, imediatamente, entrar em introspecção e ver o que isso desperta em vocês que justifique esse estado e a duração do estado.

De fato, o evento o mais traumático que seja deveria ser transcendido, transformado, instantaneamente.
Quando vocês vivem a perda da casa, a casa é perdida no momento em que vocês vivem isso, mas no dia seguinte, ela pertence, já, ao passado, não faz mais parte da vivência.
A privação é a mesma coisa, a riqueza é a mesma coisa.

Não é preciso estar apegado, qualquer que seja o evento que sobrevenha.
A mestria encontra-se nesse nível.
O que não quer dizer desapegar-se, porque há seres, também, que se dizem desapegados, que estão, de algum modo, em um pedestal, mas que é completamente artificial, eles colocaram barreiras ao redor deles, para não sentir, para proteger-se, não é a mesma coisa do que sentir e transcender.
Isso é importante a compreender.

Creio que as crianças sejam muito mais móveis e flexíveis, mesmo se exprimam mais fortemente no momento.
A partir do momento em que a emoção é exprimida, ela não tem mais que fazer parte dos casulos de Luz, e as crianças têm essa capacidade de eliminar, com extrema facilidade.

Questão: poderia falar-nos dos vegalianos?

Perfeitamente.
Os vegalianos intervêm, frequentemente, com os povos do Intraterra, em relação aos reajustes das redes magnéticas terrestres, em relação a tudo o que foi vivido pela Terra, em relação ao despertar dos vulcões do cinturão de fogo do Pacífico.
Há reajustes extremamente importantes a fazer na crosta terrestre, por intermédio do Intraterra, dos quais os vegalianos participaram.
Há, também, uma manutenção, eu diria, da coesão, que está, diretamente, em relação com eventos extremamente nocivos, que poderiam ser desencadeados nas semanas que vêm, não de nossa parte, não da parte dos elementos, desta vez, mas da parte da loucura humana em algumas regiões do mundo.
A Terra inteira é concernida.

Há dois riscos importantes: lembrem-se de que nós havíamos falado dos elementos que se desencadeavam, o que é o caso, como vocês podem ver nas informações, um pouco por toda a parte, o elemento ar, o elemento água, o elemento fogo, o elemento terra, também, obviamente.
Nisso, a loucura dos homens está entrando em um maquiavelismo extremamente perverso, desencadeado pelos povos do outro lado do Atlântico, em relação, em especial, às guerras que se envolvem em níveis, de momento, sutis, para a dominação dos meios de transporte ligados ao petróleo.
Há, aqui, eventos extremamente perturbadores, que nós tentamos, não eu, em todo caso, mas os planos outros, como os seres que estão em relação com as redes magnéticas terrestres, evitar, a todo custo, para o momento de chegar a esse extremo.
Há um período extremamente perturbado, eu diria, no qual devemos, a todo custo, evitar entrar nessa espécie de abrasamento da loucura humana, um período extremamente perturbado entre os dois meses de maio e junho.
Para isso, todas as vontades espirituais, todos os planos dimensionais outros tentam despolarizar essas energias elementares na partida, que são colocadas no espírito humano.

E lembrem-se de que o que acontece no exterior é o que acontece no interior.
Então, o que aconteceu nesses últimos tempos?
Como vocês viram, há inundações extremamente importantes em toda a Europa, não vocês, mas mais do outro lado.
Houve elementos ao nível da vida da Indonésia, do que se chama o cinturão de fogo do Pacífico, com os vulcões que fizeram a volta e que despertaram, uns após os outros.
E, do outro lado, no outro lado do Atlântico, há os tornados e as tempestades colossais, que se desencadeiam em plena terra.

Esses elementos são elementos desencadeados pelas lutas entre as forças espirituais em presença, mas concernem aos elementos.
Mas o problema é que esses elementos manifestam-se, também, no interior do homem e, no que concerne aos povos do outro lado do Atlântico, em especial americanos, há essa espécie de ar de loucura que sopra e que vem reforçar (em lugar de tentar compreender e acalmar o jogo), tentar provocar algo de bastante desagradável e nocivo, que nós tentamos, por nossa vez, nós também, evitar, a todo custo.

Aí está a coisa importante.
Se se viesse, agora, a esse extremo de massacre nos países que estão situados no Meio-Oriente, haveria, obviamente, uma espécie de conjunção, também, de coisas observáveis ao nível dos elementos, mas tranquilizem-se, é uma eventualidade que nós tentamos prevenir, que tentamos retardar, em todo caso, ao máximo.

Questão: a que correspondem sons específicos que eu ouço, como um canto?

A partir do momento em que há o afinamento vibratório, a partir do momento em que os casulos de Luz expandem-se, há, efetivamente, certo número de sons profundamente diferentes, que são ouvidos nos ouvidos, acima da cabeça ou em qualquer outra parte do corpo, mas que, entretanto, correspondem à ativação de funções superiores da consciência.
Som cristalino, música de violino e, enfim, os coros angélicos, esses sons extremamente específicos reproduzem-se em função de alguns estados específicos de consciência ligados a leituras, ligados a meditações, ligados a lugares ou não importa ao que mais.

Não é questão de querer reproduzir esses sons, mas, em contrapartida, saibam que, efetivamente, os problemas de vibrações extremamente intensas geram, efetivamente, sons e, às vezes, mesmo, dificuldades para perceber os sons materiais em relação aos sons espirituais.
Há, aí, um processo perfeitamente normal, lógico, que corresponde a isso, mas não se pode reproduzir isso à vontade.

A meditação no silêncio, efetivamente, é um meio de encontrar esse famoso som cristalino, que é o som interior, que é o som da fonte de cristal, que é ligado à emergência, através da meditação do silêncio, tal como eu descrevi em minhas conferências da época de minha vida.
A partir do momento em que se entra no silêncio, o som interior pode emergir, quando se faz calar os pensamentos, quando se faz calar as emoções, quando se consegue encontrar essa famosa harmonia interior, e evitando a desarmonia exterior, dirige-se para a harmonia espiritual e, antes de entrar nas plenitudes da harmonia, o primeiro sinal que aparece é, efetivamente, o som cristalino e, eventualmente, o som dos coros angélicos, que aparece ao nível da cabeça ou acima da orelha esquerda.
Isso é algo que é ligado à ativação do Si interior, é, aliás, um sinal característico do contato com o Si interior.

Questão: poderia falar-nos dos «crop circles», dos círculos de cereais?

Pode-se, simplesmente, dizer que a inteligência que presidiu a elaboração do que você chama esses círculos nas culturas é ligada, efetivamente, a civilizações não humanas, não necessariamente extraterrestres, mas, por vezes, também, Intraterrestres.

Isso está em relação, diretamente, com a tomada de consciência, isso não é, diretamente, exclusivamente, feito para ser visto por vocês, mas são, também, ondas de formas que são depositadas em lugares precisos do planeta para energizar os lugares.

É a concretização, na forma, da emergência de algumas energias que são colocadas nesses lugares.
Não há um aspecto apenas de sinalização para vocês, mas um aspecto diferentemente mais importante para o planeta.
Em alguns casos, obviamente, há uma fase, eu diria, um pouco codificada de informações para a raça humana, sob forma matemática, geométrica.
Mas o papel primordial deles é, antes de tudo, um papel energético em relação aos lugares onde eles aparecem.

Questão: é interessante subir a própria taxa vibratória antes de adormecer?

Há mais interesse em fazer isso ao despertar, porque, se você quer passar uma má noite, você não tem que fazer isso.
A subida vibratória produz-se pela manhã, certamente, não à noite.

A noite é um momento de interiorização da energia, no qual não se tem necessidade de subir na vibração, como você diz, no sentido que você entende.
É um processo que deve aparecer, sobretudo, pela manhã.

Bem, caros amigos, eu lhes desejo uma boa noite, eu lhes digo até breve.
Recebam todo o meu amor, toda a minha bênção.
Eu os saúdo.
Eu lhes digo até breve.
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Traduzida para o Português por Célia G.

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