- E BEM, CAROS AMIGOS... -
Bem, caros amigos, eis-me extremamente contente por
reencontrá-los de novo.
Eu lhes desejo boas vindas e eu me desejo, pela mesma ocasião,
uma boa vinda.
Vamos continuar nossa série de conversas.
Eu não duvido que tenhamos que discutir e dialogar sobre uma
série de coisas que os preocupam nesse momento e, sobretudo, que preocupa o
futuro dessa boa velha Terra, antes de sua sacralização definitiva.
Esse período de transição é extremamente importante, como vocês
já sabem.
Aí está.
Então, eu lhes passo, agora mesmo, a palavra.
Eu terei algumas recomendações a fazer-lhes, mas eu as farei, se
efetivamente quiserem, ao final dessa conversa.
Questão: poderia dar informações sobre a evolução do clima?
O clima está completamente destruído.
Os controles de temperaturas, o controle da água, o controle do
ar e do fogo estão completamente arruinados sobre este planeta.
Agora, eu lhes disse que faria muito frio.
Esse frio, efetivamente, chega.
Ele não é tão intenso, mas entretanto será muito forte.
E isso corresponderá ao que eu lhes dizia em relação aos
problemas de comunicação (em todo caso, na França), aos problemas de transporte
e, também, aos problemas de vírus que estão chegando a toda velocidade dos
quais vocês nem mesmo estão cientes, extremamente graves.
Tudo isso se fará de maneira conjunta, aí, dentro de poucas
semanas.
***
Questão: poderia dar informações sobre os novos vírus?
Os vírus são, efetivamente, a manifestação do ar viciado e corrompido que existe nesse planeta pela ausência de Luz.
Esses vírus atuam no sistema imunológico.
Eles são de muitas variedades.
Alguns, no momento, são desconhecidos.
A maior parte ataca o sistema respiratório, ou seja, o sistema
aéreo.
Outros atacam o sistema articular e, portanto, estão ligados aos
ossos, à sustentabilidade, à sobrevivência do ser humano.
Enfim, um terceiro tipo de vírus vai atacar diretamente o sangue
e vai, portanto, atuar na alma dos seres humanos, seja para fazê-lo tomar
consciência de sua ausência de Luz manifestada na encarnação ou, ao contrário,
para permitir seu acesso a um estado dimensional superior, por meio da morte.
Isso é extremamente importante para chegar a um
contingente de almas extremamente grande no nível da 5ª Dimensão, capaz de
sobreviver à sacralização da Terra.
***
Questão: o que você pode dizer sobre a reunião dos crânios de
cristal?
Há alguns seres que se chamavam os abençoados Elohim, que são os
seres que se sacrificaram na encarnação para o advento da 3ª Dimensão, sob a
influência de meu Mestre venerado, ORIONIS.
No momento da primeira morte como abençoados Elohim, e antes de
fazer o sacrifício de reencarnações sucessivas, até a época atual, houve uma
cristalização do conjunto do banco memorial deles.
Esses doze seres abençoados Elohim vinham da 18ª Dimensão.
No momento de sua primeira morte, como seres sacrificados sobre
o altar da evolução, eles cristalizaram seus crânios, de sua cabeça.
É o que vocês chamam de «crânios de cristal» que, absolutamente,
não têm uma origem humana, mas espiritual, que é a concretização da Luz no
nível mais denso.
Se vocês tiverem a chance de se aproximar de um desses crânios
de cristal, vocês irão se aperceber de que eles contêm a totalidade da
Divindade.
Há vários deles, que estão expostos em museus.
Há os que estão nas mãos de pessoas específicas.
Entretanto, esses crânios de cristal, pelo juramento que foi
feito durante a criação de Atlântida (os doze Elohim, mesmo se alguns deles se
perderam no caminho, restam alguns), deviam estar reunidos no mesmo momento em
que houve o que se chamou de criação da 3ª Dimensão, por intermédio da
intercessão de ORIONIS.
Do mesmo modo, exatamente antes da sacralização do planeta e
antes da subida à 5ª Dimensão, os crânios devem ser reunidos.
Eles o serão.
E, naquele momento, a energia será reunificada e permitirá o
salto quântico de energia da Terra da 3ª para a 5ª Dimensão.
Aí está o papel dos crânios de cristal hoje.
Independentemente de ser um banco memorial extremamente
importante, contêm a história dos abençoados Elohim e, portanto, a história dos
planos mais altos.
***
Questão: e sobre o décimo terceiro crânio de cristal?
O décimo terceiro crânio de cristal é um crânio que foi
materializado sem sacrifício de encarnação por ORIONIS.
Esse décimo terceiro crânio de cristal existe, mas ele não tem
necessidade de ser reunido.
Era o marcador do acesso à 3ª Dimensão, assim como o cristal
azul, que foi trazido pelos abençoados Elohim, encontra-se ainda, obviamente,
na superfície da Terra.
E, no momento da sacralização, ele deverá descer à Intraterra, a
fim de ativar as matrizes.
Mas, se efetivamente quiserem, voltaremos a falar disso em outro
momento.
É muito complexo.
***
Questão: poderia dar preconizações sobre a maneira de fazer o
vazio?
A primeira, que é a mais rápida, é dar-se uma dezena de tapas,
para parar de pensar.
Agora, se quisermos um método um pouco mais suave, basta estar
centrado no instante.
Estar centrado no instante quer dizer que, no instante, não há
pensamento.
Se houver um pensamento, significa que você foge do instante,
caro amigo.
Isso quer dizer que, estar no instante, é fazer abstração de
todo pensamento que se refira ao passado, que se refira ao futuro, que se
refira, até mesmo, à profecia.
Estar, si mesmo, no instante.
Reencontrar o próprio alinhamento.
Isso necessita de fazer calar todos os pensamentos.
Obviamente, se você encara isso como uma técnica, há, já,
pensamentos.
A ausência de pensamento corresponde a um processo de
neutralidade benevolente, de alinhamento com sua FONTE.
Não há técnica na qual se deva fazer isso ou aquilo, e isso
porque se estaria, ainda, no processo mental do pensamento.
Assim que um pensamento chega, é preciso expulsá-lo.
Observar os pensamentos que chegam.
Ser como a superfície de um lago, que observaria uma folha que
vem pousar.
Estar consciente da folha que pousa, ou seja, estar consciente
do pensamento que chega, e rejeitar esse pensamento.
Você irá se aperceber, no final, que não é você que pensa, mas
que você é manipulado por seus próprios pensamentos, que não são seus.
Quando você conseguir fazer o vazio suficientemente por longo
tempo, digamos, durante alguns minutos, mas depois de dezenas de minutos, você irá
se aperceber, naquele momento, de que sua mente está totalmente livre para ir aonde
ele quiser, não para pensar, mas para ver, para ter acesso à fonte de
conhecimento final da profecia.
E, naquele momento, parando o tempo no presente, você poderá se
beneficiar de uma visão que vocês chamam, eu creio, de visão etérea,
holotrópica, que permite ver as três dimensões do tempo.
Isso é extremamente importante.
Mas a primeira coisa a fazer é parar de pensar.
Não há técnica para isso.
Basta, simplesmente, observar os pensamentos que chegam e
rejeitá-los para longe.
É tudo o que há para fazer, até o momento em que não houver mais
pensamentos e a superfície do lago estará perfeitamente plana, não agitada pelo
vento, completamente sem agitação.
***
Questão: os ensinamentos atuais sobre as almas irmãs/gêmeas são
confiáveis?
Eles são confiáveis, mas tudo o que eu posso dizer,
simplesmente, é que vocês sobrecarregam a mente com coisas que não têm
importância alguma.
O importante é sua alma, sua mestria, sua realização.
Não vão procurar, no nível da alma, contratos e relações
extremamente potentes, que vão, ainda mais, entravá-los na terceira.
Essas realidades são completamente verdadeiras, elas existem,
mas não é o caminho, nem o trabalho que lhes é solicitado hoje.
Se vocês se apegam - estando ainda demasiado na terceira - para
tentar encontrar outras relações, outros contratos, outras prioridades no nível
da alma, vocês se desviam do caminho original espiritual.
Isso não é o que é solicitado.
E eu sei que muitos autores têm obras ligadas a isso.
Efetivamente, é algo que faz vender, é algo que pode parecer
importante no nível espiritual.
Isso está no nível da alma, mas não no trabalho que vocês têm
que fazer, hoje, aqui embaixo.
Isso vai desviá-los de seu caminho.
***
Questão: isso significa que é melhor evitar os rituais de fusões
de pontes de almas?
Completamente, é uma heresia esse truque!
É o que, ainda, essa história?
Vocês não têm relações suficientes na 3ª Dimensão para se
agarrar a relações de almas na terceira?
Vocês vão acreditar, estupidamente, que um ritual de fusão, de
ponte ou de contrato de alma, aqui, sobre a Terra, na terceira, vai agir nos
planos espirituais?
Vocês vão criar coisas que não têm sentido, que vão contra a
evolução para a 5ª Dimensão.
Há, aí, uma grande armadilha que se formou.
Não é porque se dá uma informação, que é real, que vocês devem,
imediatamente, tomá-la, para fazer algo na terceira.
Contentem-se em receber informações que são reais.
É dado a título informativo.
Não é dado a título transformador e, ainda menos, como um ritual
e um processo que vai prendê-los, ainda mais, na 3ª Dimensão.
Esse trabalho de aqui e agora consiste em fazer abstração de seu
passado (quer ele seja cármico, relacional, familiar), fazer abstração de
qualquer antecipação no futuro, de projeções no futuro, mas estar totalmente
alinhado a si mesmo, no instante presente.
Estar presente no instante é algo essencial.
Todos os rituais, mesmo os rituais que eu empreguei em minha
vida (sejam os rituais com o Sol ou, também, outros rituais ligados à cabala,
que eu implementei), tinham apenas um único objetivo: é o de desviar os seres
de seus pensamentos, de seu mental, de suas preocupações, para centrá-los no
instante.
Estar centrado no instante não é uma técnica, é um trabalho que
consiste em expulsar tudo o que não é do instante.
A partir do momento em que vocês começam a pensar no passado ou
no futuro, vocês não estão mais no instante.
A partir do momento em que a emoção os arrasta para uma ação que
não é controlada pelo instante, vocês não estão mais no instante.
Estar no instante é algo essencial.
A Luz autêntica encontra-se, unicamente, no instante, nem no
passado - qualquer que seja -, nem no futuro - qualquer que seja.
A partir do momento em que vocês derivam para o futuro ou o
passado, vocês saem do que é chamado de instante presente ou realização, tão seguramente
como um mais um são dois.
Portanto, tudo o que é destinado a despolarizá-los da
preocupação do instante que vocês vivem vai desviá-los do objetivo final.
Quanto mais o tempo avançar, mais isso será verdadeiro.
Somente terão acesso à 5ª Dimensão aqueles que forem capazes de
estar centrados no instante.
Isso não os impede de viver, de fazer projeções no futuro, mas,
assim que vocês abordam o domínio da interioridade, da espiritualidade, se
vocês não estiverem no instante, vocês estão no erro.
A Unidade não conhece multiplicidade.
Ser igual aos deuses, retornar à Divindade necessita de
compreender, de aceitar e de viver essa verdade essencial.
Eu posso, até mesmo, dar-lhes o exemplo de meu caso.
Quando eu voltei de minha viagem em país estrangeiro, eu não
conseguia encontrar essa Unidade magnífica que eu havia encontrado nessa
viagem.
O único modo que eles encontraram, ORIONIS e meus Mestres, foi o
de pôr-me no instante, pôr-me na prisão.
Por quê?
Porque, na prisão, eu nada mais tinha que pensar senão no
instante no qual eu vivia, que era a prisão.
«Eu estou na prisão, eu estou na prisão, eu estou na prisão».
Ah, sim, mas eu sou eu.
Os planos espirituais sempre encontrarão o momento, para aquele
que se aproxima desse instante fatídico da Unidade, de retorno à Divindade, de
cura na FONTE, de fazê-lo compreender que, quanto mais ele para o tempo, mais
ele vai se encontrar frente a si mesmo em sua Unidade primordial e essencial.
O Pai encontra-se apenas aí, não em outros lugares.
***
Questão: como viver e respirar no coração?
Isso é perfeitamente possível.
Convém, primeiro, adotar uma respiração.
Eram as técnicas que eu ensinava na ‘paneuritmia’, que consiste
em respirar, primeiro, com um ritmo em dois tempos, três tempos: inspirar dois
tempos, expirar três tempos, com um repouso de um tempo entre os dois.
Dois tempos, um tempo, três tempos, um tempo, dois tempos...
É a respiração ventral.
A partir do momento em que a consciência focar na respiração
ventral, vocês podem, suavemente, dirigir sua consciência ao coração e tomar
consciência da respiração cardíaca, que é um ritmo diferente.
A partir do momento em que a consciência estiver completamente
centrada no coração, vocês vão começar a sentir as vibrações que sentem nesse
momento na coroa.
Vocês vão sentir o chacra do coração.
A partir do momento em que a consciência entrar no chacra do
coração, durante um tempo suficientemente longo, sem pensamentos parasitas, ao
mesmo tempo estando nessa respiração ventral, naquele momento, o coração vai
pôr-se a respirar.
Os canais sutis vão se abrir no nível da cabeça.
O som no nível do ouvido esquerdo vai se tornar cada vez mais
fino.
A vibração do coração vai se tornar cada vez mais intensa.
Aí, vocês vão se abrir à Divindade, que é o Êxtase, ou, de
preferência, a Íntase interior, o Samadhi,
como dizem os orientais.
Ao final de algumas repetições do exercício, vocês conseguirão
estabilizar a energia no coração.
E, naquele momento, vocês irão se tornar esse Coração, vocês irão
se tornar A FONTE.
E vocês realmente terão que afirmar «Eu sou Um», a partir do
momento em que sua consciência estiver permanentemente centrada no coração.
Há aqueles que fizeram isso e que nada compreenderam, e que falam
de amor.
E eles põem isso na emoção, enquanto vivem uma emoção de amor e
são persuadidos de que é o amor.
Existe isso, por exemplo, na religião islâmica, na qual eles
estão no coração, mas é um coração emocional.
Não é o Coração espiritual.
E há os que vivem isso no coração relacional, físico, na relação
sexual.
Não é o Coração, é o coração físico.
E há os que vivem isso no plano mental.
Não é o Coração, é a divisão de três corações.
Agora, a fusão dos três corações permite a integração da
dimensão Divina.
Aí, naquele momento, quando vocês respiram pelo coração toda a
sua vida, quando eu digo toda a sua vida é quando vocês conseguem se manter -
no espaço de quarenta dias, é extremamente preciso - nesse estado, naquele
momento, vocês se tornam UM, vocês mesmos.
É um trabalho que lhes é pedido para fazer.
É o trabalho essencial.
É isso encontrar a Unidade, e nada mais.
Não é a ativação dos chacras.
Não é ver as vidas passadas.
Não é ver o futuro, tampouco.
Isso, são truques que lhes são dados a mais.
Mas sua realização passa por isso e por nada mais.
***
Questão: como receber a iniciação que você dava em sua vida?
A iniciação não se transmite por um ato voluntário.
A iniciação essencial do Mestre, a partir do momento em que ele
reencontrou sua mestria espiritual, é a irradiação do ser dele que vai permitir
ao outro ficar frente a si mesmo, mostrar-se, não uma técnica, não dar rituais
complicados, mesmo se ele se utiliza deles para desviar o mental, como eu
dizia, dos discípulos.
O papel do Mestre é pôr o discípulo frente a ele mesmo, ou seja,
o exemplo do mestre não é um exemplo verbal, mas é, simplesmente, o exemplo
daquele que se colocou no coração, que conseguiu estabilizar, durante quarenta
dias, a energia do coração.
Naquele momento, o discípulo que chega não tem necessidade nem
de discursos, nem de rituais, nem de processos de adoração.
Há um processo de ressonância, que se implementa, que permite ao
discípulo receber, inconscientemente, eu diria, sem vontade própria do Mestre,
essa dimensão do coração, provar, ainda que apenas por um segundo, o que é esse
Estado de Graça, de maneira que, depois, ele possa, ele mesmo, empreender o
próprio trabalho da Graça, permanentemente.
Aí está a iniciação.
Todo o resto é apenas blá-blá-blá e charlatanice!
Enquanto vocês esperarem encontrar uma solução para sua
Divindade fora de si, vocês estão no erro.
Quando CRISTO, nosso grande Mestre, de todos nós, dizia «Eu sou
o Caminho, a Verdade e a Vida», «Ninguém pode penetrar no Reino dos Céus se não
voltar a ser como uma criança», «Ninguém pode penetrar no Reino dos Céus se não
passar por mim», por mim, não como ser, mas como Luz dele, ou seja, imitando-o.
O que foi mal compreendido pela igreja católica, é claro.
Imitar CRISTO, há um que compreendeu isso, no tempo antigo, foi
São Francisco de Assis.
Houve outros, depois.
Há outros que conseguiram também, mas por vias desviadas,
completamente - eu diria - completamente absurdas, completamente ridículas.
É isso que os induz ao erro, há milhares de anos, ao passo que
vocês tinham sob seu nariz a solução.
A solução é seu corpo, é sua interioridade, é você.
Não são os mestres, não são os modelos, não são as religiões.
Tudo isso são tolices, besteiras monumentais.
***
Questão: por que podemos viver, de modo emocional, a presença de
CRISTO?
Porque, para todos os seres que reencontraram, em suas vidas
passadas - ou na era da época de CRISTO ou em outras vidas - a energia espiritual
de CRISTO, isso cria como um reconhecimento, uma reconexão que provoca uma
emoção do coração.
Mas porque vocês consideram, ainda, CRISTO como um modelo
exterior.
É preciso matar o modelo para se tornar ele mesmo.
É preciso se apropriar dele.
É preciso imitar, tornar-se ele.
E não considerá-lo como um personagem exterior, mesmo se foi
real.
CRISTO nos mostrou o caminho e a vida que vocês deviam imitar,
tomar, para tornar-se como ele, para tornar-se seu próprio filho, seu próprio
salvador.
Mas qualquer reconexão com a energia histórica de Jesus ou de
Maria ou de outros personagens, se vocês estiveram, a um dado momento em suas
vidas passadas, extremamente ligados, vai desencadear essa emoção do coração.
Mas isso, como você diz, é a emoção do coração, é o coração
emocional.
Não é o coração espiritual.
É uma primícia do coração espiritual.
Mas isso não é o coração espiritual, o Samadhi.
A partir do momento em que vocês ativam sua interioridade, vocês
se tornam vocês mesmos, vocês entram na mestria, vocês irradiam permanentemente
a Divindade, mas vocês não têm a emoção da Divindade.
Vocês são a totalidade da Divindade.
Vocês fundiram, lembrem-se, as três dimensões do coração, para
chegar ao coração espiritual, para ter acesso ao quarto coração, que é o
coração espiritual.
E no coração espiritual não há lugar para outra coisa senão o
Pai, nem emoção, nem mental, nem atração pelo corpo físico, pela materialidade,
pela sexualidade.
Há atração pelo que vocês são, ou seja, um ser Divino e único.
Portanto, a emoção espiritual ligada ao reencontro com Jesus,
mesmo se isso se refletir no nível do coração, é um marcador do caminho, mas
não é o caminho.
Pode-se ficar milhares de anos a viver a emoção do coração
ligada a Jesus ou a Buda ou ao que se quiser, sem, contudo, estar, si mesmo, no
coração.
Finalmente, eu lhes disse no preâmbulo que eu gostaria de
dar-lhes, no final, o que eu tinha que dizer como informações, em especial
sobre esse caminho extremamente importante em relação à via do coração.
Eu lhes falo, frequentemente, do exterior.
Não é uma razão para se deslocarem em relação ao seu centro.
É para ajudá-los, ainda mais facilmente, a contatar seu centro.
Não se esqueçam de que a raça humana, daqui a muito pouco tempo,
não terá mais qualquer lugar para onde se voltar, principalmente não para o
Estado, principalmente não para o dinheiro, mas, unicamente, para ela mesma.
E aqueles que forem incapazes de fazer esse retorno ao centro,
esse retorno para eles mesmos, estarão no caminho errado.
Eu os engajo, vocês, que têm a chance de estar a par, a fazer
esse caminho de retorno para si mesmos o mais cedo possível.
Aí está o essencial do que eu tinha que dizer a vocês.
Agora, eu lhes dou todas as minhas Bênção e todo o meu Amor.
Eu estou entre vocês, cada vez mais presente, cada vez mais
potente.
Não se esqueçam de que eu mesmo sou apenas o intermediário em
relação à energia que vem, que é a energia de MARIA, em relação ao trabalho no
coração.
Eu posso apenas dar indicações verbais, palavras que vão ajudá-los
a ir para esse centro.
E que MARIA vem oficiar, diretamente, na fusão dos três corações
para permitir-lhes ter acesso ao verdadeiro Coração, que não é a soma e o
resultado dos três primeiros, mas que é, efetivamente, algo profundamente
diferente.
Não se esqueçam disso.
Agora, eu lhes dou todas as minhas Bênção e eu lhes desejo uma
boa caminhada.
E eu lhes digo até muito em breve, com todo o meu Amor.
Obrigado a vocês.
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Mensagem do Venerável OMRAAM (Aïvanhov) no site francês:
26 de fevereiro de 2006
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Versão do francês: Célia G.
***
Transcrição e edição: Andréa Cortiano e Zulma Peixinho
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