MARIA – 2 de setembro de 2005

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DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Bem vindos a vocês, caros filhos.

Eu os saúdo, eu lhes trago a minha bênção.
E, inicialmente, se vocês o permitem, vou responder aos seus questionamentos e interrogações, antes de dar-lhes algumas informações de ordem geral e terminar esse trabalho tão querido ao meu coração, de abertura de seus corações e de comunhão ao meu coração.

Questão: como saber o que convém abandonar para encontrar a «precisão»?

Você deve abandonar tudo o que o põe na confusão.
Você deve abandonar tudo o que o põe na dúvida.
Apenas deve permanecer, apenas deve amplificar-se a ação precisa.
A ação precisa, que é definida como aquela que vai permitir-lhe centrar-se em seu coração, aquela que vai permitir-lhe aproximar-se desse estado de Unidade, desse estado de alinhamento, desse estado no qual não há lugar para a dúvida, desse estado no qual o trabalho, efetivamente, feito ao nível da consciência, é uma certeza.

A vontade de Bem que o anima não deve deixar-se perturbar por técnicas ou meios contrários a essa vontade de Bem.
Mas a vontade de Bem não deve ignorar que há elementos que, por vezes, mesmo que eles se assemelhem a coisas que possam ir ao sentido da Divindade, não vão ao sentido da Divindade, mas ao sentido da divisão.

É essencial que você faça, você mesmo, as escolhas que são necessárias ao seu ajustamento.
A melhor prova do ajustamento está na unicidade, na fluidez da Unidade e compreender que, a partir do momento em que o trabalho é bem feito, há uma pacificação do coração, pacificação das emoções e sentimento de precisão na consciência.
Aí se situam suas escolhas entre o que você deve abandonar e o que deve privilegiar.

Questão: poderia falar-nos de uma ferramenta que se chama «constelações familiares»?

A partir do momento em que, num trabalho, qualquer que seja, mesmo que não seja um trabalho, mas uma simples discussão, vocês façam aparecer uma emoção que pertence, necessariamente, ao passado; há ressurgência desse passado na estrutura viva.
Essa ressurgência do passado, que já estava cristalizado em algum lugar, vai mobilizar-se, vai expandir-se ao nível da consciência, para permitir a tomada de consciência total, se não era o caso.

O único problema inerente a esse gênero de trabalho é que a cristalização que se descristaliza vai, num terceiro tempo, voltar a cristalizar-se, ainda mais profundamente, e voltar a descer.

Há um erro fundamental de todas as correntes psicológicas, desde mais de cem anos, sobre este bom planeta, que é crer que basta puxar um evento do passado à consciência para transcendê-lo.
Ora, é necessário eliminar esse problema.

A única coisa que vocês têm a puxar à memória é a lembrança de sua Divindade e a lembrança de sua centelha primordial e da Fonte que vocês são e do Amor que vocês são.
Qualquer caminho que puxar à consciência outra coisa que não a consciência do Amor que vocês são é uma heresia, no sentido espiritual.

A única coisa que pertence ao passado, mas que deve manifestar-se em seu presente, é sua essência original Divina, a realidade do que vocês são.
Porque vocês são Amor, não duvidem, e de toda eternidade, e tudo o que quiser fazê-los lembrar, voltar à sua consciência, que não seja essa autenticidade do Amor que vocês são, é um erro.

Agora, é evidente que nós podemos conceber que alguns seres estão tão rigidificados, solidificados em seu passado que, efetivamente, descristalizar, aparentemente, esse passado, vai permitir a eles poder avançar, liberar-se, como vocês dizem, e avançar para algo de mais luminoso.
Entretanto, não é nada disso.
Vocês deveriam aproveitar-se desse momento em que há abertura de consciência para sofrimentos do passado para reconduzir esses seres à sua Divindade essencial do instante presente.

Não se libera o peso, puxando-o no presente.
Libera-se o peso encontrando a coisa que alivia.
O peso e a gravidade fazem parte do passado.
A leveza faz parte de seu futuro, assim como a lembrança a mais antiga que está em vocês, da origem de sua alma e da essência que vocês são, que é Amor.

A partir do momento em que há abertura de consciência, mesmo se é em relação a um fenômeno que pertence ao passado e a um sofrimento, no momento preciso em que há abertura de consciência, através da manifestação da emoção, há a possibilidade, nesse instante, e unicamente nesse instante, de fazer passar a Divindade do homem.

E, aí, há um elemento essencial, que é como um clique, que consiste em trabalhar numa zona «gatilho», de maneira a derivar essa manifestação emocional, que é uma tomada de consciência de um passado que havia sido ocultado, para evitar que ele volte a cristalizar-se num terceiro tempo, ao nível do corpo físico e favoreça o aparecimento, infelizmente, de doença muito grave.

Convém, para isso, nesse momento preciso em que há revelação da consciência, revelação da emoção na consciência, em relação a esse sofrimento do passado, transformar essa tomada de consciência da emoção passada pelo Amor.
Isso necessita de uma técnica energética extremamente precisa, que vai consistir em conectar seu próprio coração com o coração daquele ou daquela que vive isso e, também, com aquele ou aquela que recebe isso (que é o terceiro termo da constelação, que não é aquele que é submetido à constelação, mas aquele que é o revelador da constelação).
Convém, a ele também, colocar-se em contato com o coração, de maneira a que compreenda que a emoção que ele permitiu revelar não é a dele e não possa cristalizar-se, nele, em níveis mais profundos.
Convém, no momento em que essa consciência é aberta, colocá-la ao nível do coração.
E isso é muito fácil: basta pensar ali e basta estar, si mesmo, como animador, na dimensão do coração e transmitir essa dimensão do coração àqueles que participam.
E, nesse caso presente, que é tornado possível de acordo com a qualidade do animador de poder, nesse momento preciso e não num tempo diluído e não num futuro e não em outro momento, poder derivar essa energia emocional para a energia do coração.

Questão: no contato do coração, há precauções a tomar?

A precaução essencial consiste, antes de começar esse exercício, como começar qualquer ato em sua vida, em aportar um gesto de bênção, de agradecimento ao Céu e à Terra, o que se poderia chamar, também, uma conexão ao Céu e uma conexão à Terra.

É necessário conectar-se, conscientemente, à sua Fonte Pai/Sol e à sua Fonte Mãe/Terra, de maneira a estar alinhado, de maneira a favorecer a fluidez da Unidade e a hiper sincronia que sobrevêm nesses momentos em que vocês estão alinhados com suas Fontes.

Lembrem-se de que vocês são Amor e de que vocês são Fonte, assim como a Fonte Sol e a Fonte Mãe.
E, se no momento desse trabalho de constelações, ou em qualquer outro momento do dia, vocês cuidam e tomam consciência de sua ligação ao Céu/Pai e à Mãe/Terra, às suas próprias Fontes desdobradas, certamente, mas que vocês estão, como terceiro termo, naquele momento, não pode haver efeitos nefastos nas estruturas.
Convém, portanto, para todas essas pessoas que queiram trabalhar na consciência e fazer liberar – mesmo que seja um erro, vocês compreenderam agora – o que está enquistado nesse passado e que dá a impressão de ser freios potentes à liberação (não da alma, infelizmente, mas do ego, unicamente), estarem alinhadas, estarem, perfeitamente, nessa verticalidade de conexão à Fonte Sol e à Fonte Terra.

Nessas condições, o trabalho de coração a coração torna-se fácil.
Não pode haver impacto e impregnação de energia de cristalização, tanto no animador como no constelado, como no revelador.

Questão: como saber se algo é «preciso» ou não?

Cara alma, tudo o que lhe aporta alegria e contentamento, tudo o que permite aproximar-se de sua dimensão essencial e de sua compreensão de Fonte amorosa e precisa, deve ser continuado.
Entretanto, se há uma interrogação que vem ou parece-lhe ser um freio ao que você é, ao que você exprime e ao que sente, no mais profundo de seu ser (que nem sempre sai ao exterior, porque há freios, efetivamente, naquele momento), essa atividade, qualquer que seja, deve ser abandonada.
Agora, se uma atividade, qualquer que seja, se um encontro, qualquer que seja, põe-no nesse estado que parece aproximá-lo de seu coração e de sua essência, esse encontro, essa atividade deve prosseguir, obviamente.

Tudo é questão de ressonância, de ressonância e de afinidade.
O que você sente, quando faz isso ou aquilo?
O que você sente, quando participa disso ou daquilo?
O que você sente, quando encontra tal pessoa ou tal outra pessoa?
Se isso o aproxima de seu coração, naquele momento, isso é exato.
Se isso o afasta, de uma maneira ou de outra, através da manifestação de um desconforto, isso não é exato e deve ser abandonado.

Você tem, em si, todos os elementos chaves para perceber, sentir e compreender isso.

Questão: como gerir os próprios medos?

Cara alma, o que você exprime como medo corresponde a uma falta.
Tudo o que exprime a falta e o medo induz, automaticamente, a manifestação da falta.

Convém, nessa atitude mental, pôr todo o seu coração para funcionar e decidir, em função das ideias, em função da realidade e da verdade, eventos que sobrevenham em sua vida, o que você quer e deve fazer, em função do que querem sua alma e seu coração.
Nesse caso, o medo e a falta estarão, totalmente, ausentes, porque você estará na precisão.
E, a partir do momento em que há precisão, há justiça de retribuição.

Em nenhum caso, a partir do momento em que o caminho escolhido é o caminho preciso, pode haver medo ou falta, porque você é Amor e o Amor é abundância e o Amor é expansão, o Amor é alegria e não prazer.

Questão: como atingir esse estado de alegria, esse estado de Amor?

Caras almas, o que vou propor-lhes fazer, ao final de nossa reunião, é facilitar o acesso à dimensão da Fonte Coração, a fim de fazer viver, em vocês, essa experiência, e poder reproduzir essa experiência, em vocês, a cada momento que faça seu sopro de vida.
Isso não se pode fazer através de palavras.
Isso não se pode fazer através de uma linguagem, porque está além das palavras e da linguagem, mas, efetivamente, no aspecto vibração, no aspecto consciência pura, destituída de qualquer apego aos referenciais passados e destituída de qualquer apego a qualquer julgamento ou apreciação, mas, simplesmente, na vivência do instante.

Questão: como fazer para conectar-se coração a coração com o outro, sem resistências?
Cara alma, as resistências que você sente não são de responsabilidade de sua alma, obviamente, mas de seu ego, de sua personalidade, que tem medo de soltar, totalmente, que tem medo de deixar fazer.
Ora, a dimensão do coração necessita, necessariamente, do que vocês chamam um abandono, um soltar, ou, ainda melhor, um deixar fazer.

É necessário, efetivamente, ser derrotado, para deixar o Amor sair de si.
Ser derrotado necessita depositar as armas, ou seja, depositar o ego e lançar-se, corpo e alma, nessa dimensão na qual não há mais lugar para o medo, nem para a falta, nem para a personalidade.
São palavras, mas é um ato energético de abertura total: o que nós faremos, se vocês, efetivamente, quiserem, no fim da sessão.

Não há técnica, propriamente dita, para chegar a isso, há apenas a experiência da consciência, a um dado momento, que libera, totalmente, em relação aos seus medos, em relação às suas faltas e em relação ao ego.
É necessário, não vencer o ego, o que seria, ainda, uma manifestação do ego, mas é questão de que a vibração da alma impregne, totalmente, a totalidade do que você é.

Questão: posso recorrer aos meus «Guia», durante os tratamentos que dou?

Há, obviamente, um momento em que você entra em contato, aproxima-se da Fonte que você é.
Há uma ressonância, obviamente, com algumas entidades de Luz autêntica, que estão presentes, unicamente, nesses momentos.

É, mesmo, solicitado a você, cara alma, para estar assim, o mais frequentemente possível em sua vida de todos os dias e a cada minuto que faz sua vida nessa dimensão.
O que você chama seu «trabalho» é, de fato, uma condição de serviço, e não se esqueça de que esse serviço deve, também, e em prioridade, servir a você mesmo.
Convém a você, a cada minuto de sua vida, colocar-se nesse estado vibratório propício ao encontro.

No momento em que você trabalha na terapia, convém pôr-se ao seu serviço, de maneira que essas presenças manifestem-se porque, a partir do momento em que você entrar em contato com esses seres de Luz autêntica que o acompanham, independentemente dos períodos de tratamento, você vai compreender que não pode haver lugar para o vazio, para o medo e para a falta em você.

Por que, simplesmente, agir ou colocar-se em conexão ou aproximar-se, em todo caso, de sua Fonte, unicamente no momento de servir aos outros?
Por que não estar nessas condições a cada instante de sua vida, para servir-se a si mesmo, a cada instante de sua vida?

É importante estar nessa dimensão para si mesmo, antes de estar para os outros.
E, isso, você pode fazer a cada minuto, a cada sopro, instantaneamente, mesmo fora de seu local de trabalho.

Tudo isso é apenas um condicionamento que você colocou, um condicionamento a mais, que faz com que você aceite ou julgue-se digna de receber essas presenças de Luz autêntica, unicamente, no momento em que pratica seus tratamentos.

Mas é-lhe solicitado, obviamente, para aceitar e reconhecer que você está na gratidão, a cada minuto de sua vida, e que você tem o direito, e o dever mesmo, de estabelecer esse contato fora de seu trabalho, ainda que seja apenas para si mesmo, e para sua vida afetiva e para sua vida social.


Agradeço a vocês, queridas almas.
E gostaria, antes de começar o trabalho, de fazer um pequeno aparte, agora, sobre o que se revela, progressivamente e à medida dos dias que passam sobre este planeta.

Desde numerosos meses, nós temos falado, longamente, da Mãe da água.
A água é, efetivamente, um elemento essencial, que é o apoio da vida.
Como mãe das águas, eu já lhes anunciei, há vários meses, eventos que devem sobrevir, a título de compreensão, para o ser humano, mas que são, também, o resultado de erros ligados à água, que foram cometidos um pouco por toda a parte sobre este planeta: a negação da potência da água, através de seu papel fecundante e fecundador.

Convém, hoje, tomar toda a medida do que está acontecendo, a fim de compreender que o que vocês veem como exterior a vocês, como distante de vocês, como se não lhes concirna, como se não os toque, sobrevém, também, obviamente, no interior de vocês.

Há uma revolta da água.
Há uma reorganização ou um ensaio de reorganização da água interior, de sua fluidez interior.

Não se esqueçam de que a água representa a memória de vidas, da vida.
Há, em vocês, essa agitação de água, portanto, de memórias.
O que vocês veem no exterior, aparentemente distante, esse excesso de água, associado ao elemento ar, acontece, exatamente do mesmo modo e de maneira sincrônica em vocês, obviamente.
E as subidas emocionais que são ligadas aos medos e à tristeza, que são ligadas à água e ao ar, e, para a França, ao fogo (ou seja, de algum modo, o elemento cólera), que se vê exteriormente, são, também, manifestações interiores.

A falta de água corresponde à insuficiência, não de medo, mas à insuficiência de estabilidade da França.
Tudo o que vocês observam no exterior pode ser reportado ao seu interior.
E, hoje, através das manifestações de elementos exteriores, vocês compreendem os elementos interiores que se manifestam em sua vida, em função do que vocês são, em seu esquema evolutivo.

É extremamente importante, extremamente útil compreender o que acontece no exterior, mesmo de maneira extremamente distante, como sendo o reflexo do que acontece em seu interior e compreender o que se manifesta em sua vida, à Luz do que acontece no exterior e que, aparentemente, não parece concernir-lhes e que, no entanto, concerne-lhes, no mais alto plano.

Aí se encontra um caminho de compreensão, certamente, mental, mas de assimilação do que vocês são e de para que vocês se inclinam e devem ir, em função das manifestações, certamente desagradáveis e certamente trágicas, que começaram nessas últimas semanas, com um pouco de atraso em relação ao que havia sido dito por Miguel e, entretanto, bem presentes, infelizmente, em seu planeta, mas, infelizmente para sua maior felicidade e sua maior abertura e para seu maior aprendizado de Luz.


Se, efetivamente, quiserem, agora, vamos passar a esse trabalho, eminentemente prático, no silêncio do coração.

Eu lhes peço, simplesmente, conscientemente, que se inclinem para o Sol e pensem nesse Sol como Fonte de Luz, e estabeleçam um contato pela cimeira de sua cabeça a essa Fonte magnífica, que é seu Sol físico.

Do mesmo modo, pensem em suas plantas dos pés e imaginem o núcleo de nossa querida Mãe Terra, esse cristal Fonte que está ao centro do planeta, um imenso cristal que vibra e palpita.

E, sob suas plantas dos pés, vocês estarão em contato com essa Fonte que vibra e palpita, a Fonte Mãe e a Fonte Pai, lá em cima.

E, agora, vamos revelar o Amor de que vocês são.
E sua consciência leva-se ao seu coração, no meio do peito, não o coração físico, mas o coração espiritual, o coração Divino.

E vocês deixam essa energia, essa consciência que ganha seu peito crescer, como uma sombra que se propaga.

Assim, meus queridos filhos bem amados, eu lhes agradeço por serem o que vocês são, e eu lhes agradeço por terem me permitido manifestar com vocês.

Eu os amo e eu lhes aporto a minha bênção, a fim de que vocês continuem a ser a Fonte que vocês são.

Estejam certos de meu amor e do amor do Pai, porque vocês são Amor.

Eu os abençôo.
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